quarta-feira, 30 de junho de 2010

Imóvel vazio no centro pagará mais IPTU

Se em cinco anos o dono não resolver a situação, além do imposto até 15% maior, poderá ter a casa ou o apartamento desapropriado

30 de junho de 2010
Diego Zanchetta, Rodrigo Brancatelli -
Jornal O Estado de S.Paulo

Após nove anos de discussões, a Câmara Municipal de São Paulo aprovou, por 45 votos - e nenhum contra -, em segunda discussão, uma lei que estabelece o Imposto Predial e Territorial Urbano (IPTU) progressivo para imóveis ociosos. Pela proposta, o proprietário terá de comprovar o uso de seu apartamento ou casa na região central. Caso contrário, vai pagar um aumento sucessivo de até 15% do IPTU e ainda poderá ser desapropriado.
Apontado como um grande avanço para minorar o déficit habitacional de São Paulo e frear a especulação imobiliária, o projeto vale para todos os imóveis e terrenos localizados em zonas centrais voltadas para habitação social. Essas áreas, chamadas de Zona Especial de Interesse Social (Zeis 2 e 3) pelo Plano Diretor de 2002, estão espalhadas pela Sé, República, Santa Cecília, Barra Funda, Cambuci e Mooca. Segundo estudo da Companhia de Desenvolvimento Habitacional e Urbano (CDHU), 420.327 casas e apartamentos do centro estão atualmente ociosos.
Líder do governo na Câmara e autor da proposta, o vereador José Police Neto (PSDB) considera que a progressão do imposto sobre terrenos ociosos é um instrumento que pode ajudar a frear a explosão dos preços dos imóveis na capital, aumentar a oferta de residenciais no centro e melhorar a mobilidade - uma vez que os imóveis ociosos no centro estão em uma área com grande infraestrutura, servida por quatro estações do Metrô e quatro terminais de ônibus. "Com maior oferta de terrenos, a tendência daqui a dois ou três anos é o preço dos apartamentos diminuírem", diz o vereador.
A partir do momento em que o prefeito Gilberto Kassab (DEM) sancionar a lei, o que deve ocorrer nos próximos 15 dias, os proprietários dos imóveis atingidos serão notificados pela Prefeitura para promover o adequado aproveitamento dos imóveis. Esses proprietários então terão um ano para comprovar o uso do terreno ou protocolar um alvará de aprovação de um novo imóvel - obras de parcelamento do solo ou de novas edificações podem durar no máximo cinco anos.
Em caso de descumprimento das condições e dos prazos impostos pela nova lei, será aplicado o IPTU progressivo, mediante o aumento anual e consecutivo da alíquota pelo prazo de 5 anos, até o limite máximo de 15%. Por fim, a Prefeitura poderá desapropriar o imóvel com o pagamento em títulos da dívida pública, que serão resgatados no prazo de até dez anos.
Na prática, o IPTU progressivo pressiona aquele proprietário que aguardava, por exemplo, uma mudança de zoneamento. "O tributo faz acelerar aquelas parcerias entre empreiteiras e construtoras que estavam em stand by, esperando um melhor momento de determinada região", afirmou o vereador Milton Leite (DEM).

PERGUNTAS & RESPOSTAS
Imposto progressivo
1.
Quais imóveis poderão pagar mais IPTU?
Serão atingidos os imóveis e terrenos localizados em áreas da região central destinadas à moradia popular ou social. Essas regiões, chamadas de Zeis 2 e 3, estão previstas no Plano Diretor de 2002. Todos os proprietários serão notificados por carta ou por edital.
2.
Como o proprietário vai provar o uso do imóvel?
Ele poderá apresentar contrato de aluguel, contas de serviço público, como água ou luz, ou dar entrada com um projeto de aprovação e execução de nova edificação.
3.
Em caso de espólio, o IPTU progressivo vale?
A lei também prevê a aplicação do novo imposto sobre imóveis que estão na Justiça por brigas. Esses imóveis podem ser alugados para evitar a ociosidade.
4.
Em que caso o imóvel será desapropriado?
Se o proprietário não cumprir as determinações da nova lei, ele passará a ter aumentos progressivos do IPTU em um prazo de cinco anos, até o máximo de 15%. Se o terreno ou imóvel continuar ocioso, a Prefeitura poderá desapropriar o imóvel com pagamento em títulos da dívida pública. Esses títulos serão resgatados no prazo de até dez anos.

terça-feira, 29 de junho de 2010

Índice que reajusta aluguel já acumula variação de 5,68% em 2010

Por: Gladys Ferraz Magalhães
29/06/10 - InfoMoney

SÃO PAULO - A FGV (Fundação Getulio Vargas) divulgou, nesta terça-feira (29), a variação do IGP-M (Índice Geral de Preços - Mercado) referente ao mês de junho (medido entre os dias 21 do mês anterior e 20 do mês atual). O índice, que é o principal balizador para o reajuste de aluguéis, já acumula este ano variação de 5,68%. No sexto mês do ano, a inflação é de 0,85%, menor que a apurada em maio, quando o índice variou 1,19%.

Em junho, o IPA (Índice de Preços por Atacado) registrou desaceleração, passando de 1,49% para 1,09%, enquanto o INCC (Índice Nacional da Construção Civil) apresentou aumento de 0,93% para 1,77%. A categoria de mão-de-obra chegou a 2,59% na medição atual, enquanto o índice que capta o custo de materiais, equipamentos e serviços registrou variação de 1,02%.

Altas e baixas
No que diz respeito ao IPC (Índice de Preços ao Consumidor), que também integra o IGP-M, este apresentou deflação no período estudado, ficando em -0,18%, contra 0,49% um mês antes.

A principal contribuição puxando o índice para baixo veio do grupo Alimentação (0,56% para -1,36%).

Os grupos Habitação (0,60% para 0,40%), Saúde e Cuidados Pessoais (0,80% para 0,46%), Educação, Leitura e Recreação (0,24% para 0,10) e Transportes (-0,11% para -0,17%)também apresentaram recuos, contribuindo para o resultado do índice.

Por outro lado, Vestuário (0,81% para 0,93%) e Despesas Diversas (0,10% para 0,39%) registraram avanços no sexto mês do ano.

IGP-M
O cálculo do IGP-M é composto pelo IPA, IPC e INCC. Os indicadores medem itens como bens de consumo (alimentos) e bens de produção (matérias-primas, materiais de construção), além dos preços de aluguéis, condomínios, transportes, dentre outros.

O IGP-M mede os níveis de inflação para toda a população, envolvendo todos os níveis de renda. Esse índice é utilizado para reajustes de contratos de aluguel, tarifas públicas e planos de saúde (no caso dos contratos mais antigos).

segunda-feira, 28 de junho de 2010

Programação de Inserção Cultural

Os meses de junho e julho ganharam caráter especial para o Programa Sciesp Inserção Cultural. Durante os meses de férias escolares, o sindicato organizou uma agenda cultural direcionada aos filhos e netos dos corretores de imóveis. A ação favorece a aproximação do corretor de imóveis com seus familiares, no mesmo tempo em que agrega conhecimento e amplia suas oportunidades de negócios.
Confira a programação:
30/06 – às 13h - Cidade das Abelhas - conhecer a anatomia das abelhas, suas movimentações dentro de uma colméia de vidro e também, a Casa do Mel, onde são expostos pratos, meleiras e canecas.
14/07 – às 12h30 - Estação Ciência - exposições e atividades nas áreas de Astronomia, Meteorologia, Física, Geologia, Geografia, Biologia, História, Informática, Tecnologia, Matemática e Humanidades.
21/07 – às 14h - Museu do Catavento – Apresentar a ciência, a história do Brasil e os problemas sociais através de uma metodologia atraente e participativa.
30/07 – às 12h30 - Zoológico de São Paulo - uma viagem fascinante com visitas ao Núcleo de Educação Ambiental, setor de alimentação animal, trilha ecológica cercada pela Mata Atlântica e visita a alguns animais.
Participe! Informações e inscrições através do telefone (11)3889-5899, ramal 578 ou pelo e-mail agendacultural@sciesp.com.br - Vagas limitadas.


Corretores aptos a negociar imóveis no exterior





Da esq. Para dir. Laerte Temple, superintendente do Secovi/SP; Joaquim Ribeiro; Thijs Stoffer; Alexandre Tirelli; Joaquín Sánchez, Diretor de Relações Institucionais da Hedima e, Angel Munhoz.


A UNISciesp realizou com sucesso o curso TRC - Transnational Referral Certification, dia 19 de junho, na agência regional de São José do Rio Preto. Os corretores participantes já estão aptos a negociar imóveis no exterior, bem como, encontrar parceiros de indicação, combinar remunerações, ampliar normas de atendimento ao cliente, recorrer a processos de arbitragem para resolver questões em litígio judicial e também, incluir as indicações internacionais em um plano de negócios.
O presidente em exercício da Fenaci, Joaquim Ribeiro, abriu o curso avaliando a relevância da capacitação do profissional nas atividades internacionais: “é extremamente importante que o corretor desenvolva novas habilidades e amplie seus horizontes. O Brasil é a bola da vez e o corretor brasileiro, por ter características peculiares está à frente dos profissionais que desenvolvem a mesma atividade no exterior e por isso, serão muito procurados para prestar assessoria imobiliária.”
Durante todo o dia, os corretores de imóveis debateram assuntos relevantes ao exercício da profissão e receberam informações para acessar e consultar, diariamente, os colegas dos países participantes do Icrea, sigla em inglês para Consórcio Internacional de Associações Imobiliárias.
O TRC ministrado por Thijs Stoffer, CEO do Icrea e Angel Munhoz, diretor para as relações com o Brasil da Aegi - Associação Empresarial de Gestão Imobiliária da Espanha, contou com a participação de mais de cinqüenta corretores, o que representa um recorde de público em todo o país.
Ao finalizar as atividades, Alexandre Tirelli, vice-presidente do Sciesp, destacou que “o mercado imobiliário internacional vive um momento único, afinal alguns imóveis no exterior, estão incrivelmente baratos o que atrai investidores. Os corretores necessitam estar preparados para, quando acionados tenham todas as ferramentas e conhecimentos necessários para realizar todas as facetas que a atividade requer.”



Encontro Executivo ECI - “Fatores que influenciam para a evolução na carreira de corretor”

A UNISciesp convida todos os participantes da XIII edição e das turmas anteriores do curso Especialista em Consultoria Imobiliária para participar do Encontro Executivo, dia 13 de junho, às 19h, na sede social do sindicato.
“Fatores que influenciam para a evolução na carreira de corretor” será o tema abordado por Luiz Fernando Gambi, corretor de imóveis e diretor do Secovi/SP. Os corretores que não assistiram o curso e têm interesse em participar, devem entrar em contato com o sindicato e assegurar sua presença através do telefone (11)38895899, ramal 589.




Corretor Cidadão
O sindicato desenvolve trabalhos voltados à responsabilidade social. No mês de junho, o Programa Corretor Cidadão está voltado a arrecadação de leite em pó a ser distribuído ao Amparo Maternal, uma entidade que presta assistência materno infantil (Atestado de Utilidade Pública Federal).
Durante a fase de gestação e amamentação, as mamães e os bebês ficam alojados no Amparo Maternal e recebem toda estrutura necessária para garantir o bom desenvolvimento e um futuro de qualidade.
Corretor, a sua participação é muito importante! Mobilize seus amigos e familiares e traga sua doação aos postos de arrecadação no sindicato, na UNISciesp e na Agência Regional da sua cidade.

sexta-feira, 25 de junho de 2010

Financiamento de imóveis já supera R$ 100 bi

Fernando Teixeira
Jornal DCI


SÃO PAULO - O saldo de crédito direcionado para financiamento de imóveis, segundo dados do Banco Central (BC), já ultrapassou R$ 100 bilhões, e cresceu 3,5% somente em maio. Em 12 meses, os recursos direcionados a habitação cresceram 51,1%. O panorama divide a opinião de especialistas. Uma parte acredita em bolha no longo prazo; a outra, não.

Um terceiro ingrediente para apimentar as discussões fica com os bancos. As instituições olham com carinho para este público porque em praticamente todos bancos grandes o crédito imobiliário é o que mais cresce.

Um exemplo é o banco Bradesco, que somente na comparação entre o primeiro trimestre de 2010 contra o de 2009 cresceu 180%. A projeção é romper a barreira dos R$ 7 bilhões em dezembro. No concorrente Itaú Unibanco, a comparação entre 31 de março de um ano e do outro revelou o crescimento de 41,7% da carteira imobiliária. A instituição projeta chegar a R$ 10 bilhões no final de 2010.

Um dos motivos de os bancos abrirem os cofres para financiar imóveis é o loan-to-value (LTV). A sigla mede a relação do saldo devedor contra o valor de avaliação do imóvel financiado. Segundo o superintendente executivo de crédito imobiliário do Bradesco, Cláudio Borges, além de não financiar o valor total do imóvel, o saldo devedor sempre fica abaixo do valor avaliado do imóvel. "É uma relação de 60 para 100, na maioria dos casos."

Borges explicou que nos EUA o LTV estava abaixo de 1 e, por isto, houve devolução de imóveis e o início da crise. "Hoje os contratos são fechados em 20 dias. Há 10 anos era acima de 90 dias."

Em 2005, o banco emprestou R$ 700 milhões. "Em um mês deste ano, emprestamos R$ 800 milhões. O Brasil vive um momento ímpar na história de crédito imobiliário", define o executivo. Para ele, a justificativa são prazos mais flexíveis, taxas de juros mais baixas e emprego e renda em alta.

Segundo ele, a garantia dos bancos é a alienação fiduciária. "Quando havia a hipoteca, a inadimplência era de 10%; hoje é de

1,5%. O risco é menor." Borges descarta falta de crédito. "O funding da poupança é o suficiente."

Contudo, o presidente da Associação Brasileira das Entidades de Crédito Imobiliário e Poupança (Abecip), Luiz Antônio França, acredita que em um prazo de três anos a poupança não consiga mais atender toda a demanda por crédito imobiliário. "Haverá déficit de R$ 20 bilhões, pois o País necessita de R$ 50 bilhões. Temos captação de R$ 30 bilhões na poupança", afirmou.

França disse que as famílias preferem comprar imóveis com financiamento. "Antes, os consumidores preferiam poupar a maior parte dos recursos para adquirir uma casa. Agora, financiam cerca de 60% do valor."

Bolha

Os especialistas consultados pelo DCI não acreditam em "bolha" similar ao que aconteceu nos EUA. Para eles, o perigo está nos preços.

Um dos que defendem que não há comportamento de bolha é Alcides Leite, economista da Trevisan Escola de Negócios. Ele não se assusta com o fato de o balanço do BC apontar aumento de R$ 60, 877 bilhões em 2009 para R$ 102, 4 bilhões destinados ao financiamento de imóveis. "Não faz sentido falar em bolha quando se empresta tão pouco em relação ao PIB. Não ultrapassamos a barreira de 10%."

Para o economista há uma demanda reprimida por causa dos problemas históricos do Brasil, como inflação alta. "Existe muito espaço para crescer."

Contudo, ele não descarta uma "microbolha instantânea" nos preços. "Pode-se falar em bolha quando 80% do PIB está comprometido. Temos apenas 5%." Segundo Leite, mesmo que haja uma disparada de preços por falta de imóveis, as empresas acabam respondendo no médio e longo prazo. "Os preços vão se equilibrar. O mercado está aquecido, temos até falta de mão de obra".

O economista-chefe da Korus Investimentos, Marcelo de Faro, vê uma pequena bolha no preço dos imóveis. Para isto, relata o que acontece no Rio de Janeiro. Segundo ele, em alguns lugares da capital fluminense, os preços inflacionaram 200% em apenas 2 anos. "Copa, Olimpíadas e obras como o trem-bala valorizaram os imóveis, acima da média nacional."

Mesmo com esse panorama, o economista acredita em equilíbrio de preços no médio prazo. Faro também não acredita em desabastecimento de crédito nos bancos. "São instituições criativas. Podem recorrer à recapitalização e venda de dívida."

Segundo ele, o Brasil sofre um represamento de 30 anos na demanda de venda de imóveis. Com o preço dos aluguéis mais barato, o tomador de crédito paga por um imóvel próprio. "Os aluguéis eram cerca de 3% do valor do imóvel. Hoje são de 0,5%. Há substituição."

quinta-feira, 24 de junho de 2010

Participação do gasto com imóveis subiu de 4,8% para 5,8%

Elevação da aquisição, ampliação e reforma foi provocada pelo aumento da oferta de crédito ao setor, diz economista

24 de junho de 2010 - O Estado de S.Paulo
RIO

A participação dos gastos com aquisição, ampliação e reforma de imóveis no orçamento das famílias cresceu entre 2003 e 2009. Denominado "aumento do ativo", esse item representava 4,8% dos gastos das famílias em 2002/2003 e passou para 5,8% no ano passado, segundo a Pesquisa de Orçamentos Familiares (POF), do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE).
Para o economista José Márcio Camargo, da PUC-RJ, a elevação da participação da aquisição de imóveis se deve ao aumento da oferta de crédito para o setor. "A expansão do crédito para o setor imobiliário começou no início dos anos 2000, quando se criou a figura da alienação fiduciária. A partir daí, houve um aumento sistemático da oferta de crédito, relacionado principalmente a grupos de renda média", explica.
Entre as famílias que adquiriram imóveis no período em que a última POF foi realizada está a arquiteta Letícia Medeiros, 29. A aprovação em um concurso público foi o impulso que faltava para ela e o marido comprarem um apartamento de dois quartos na zona sul do Rio em abril de 2009. "Juntamos nossas economias, demos uma entrada e parcelamos o resto em 20 anos", conta. A família espera, no entanto, quitar o imóvel até o ano que vem com recursos do FGTS e do 13.º salário.
A compra do apartamento, porém, não acabou com as preocupações da família com a casa própria. Letícia teve gêmeos no ano passado e o imóvel ficou pequeno. "Vamos terminar de pagar este apartamento e já começaremos a procurar outro maior", diz. O financiamento e a chegada dos bebês fizeram com que a família revisse seu orçamento. "Gastamos menos com lazer e com viagens e cancelamos planos de reforma no apartamento", explica Letícia.
Embora o aumento do ativo tenha crescido de 2003 para 2009, a participação desse item no orçamento das famílias brasileiras ainda é inferior ao verificado em 1975. Naquele período, as famílias designavam 16,5% das suas despesas para aquisição e reforma de imóveis.
Ofertas de serviços. Segundo o gerente da POF, Edilson Nascimento Silva, a queda dos gastos com o aumento de ativos da década de 70 para cá está "provavelmente" relacionada ao forte aumento na disponibilidade de serviços para as famílias desde a década de 70. "Houve muitas mudanças de ofertas de serviços, como disponibilidade de telefonia, celular, internet, TV a cabo", exemplificou.
Para o presidente do IBGE, Eduardo Nunes, o crescimento da participação do aumento de ativos é reflexo de um melhor padrão de renda da população. "Isso porque ela já foi capaz de com sua renda consumir todos os bens de consumo correntes ? e ainda tem um saldo que é a sua poupança ? que ela pode adquirir na compra de ativos ou recorrer a créditos para ampliar ativos", disse Nunes. / G.G. e J.F.

quarta-feira, 23 de junho de 2010

Crédito da casa própria vai sair em 2 dias

publicado em 23/06/2010
por Gisele Tamamar Fonte: Jornal da Tarde
De 20 dias para até 48 horas. Essa é a agilidade que a Caixa Econômica Federal pretende ganhar no processo de aprovação de crédito com a implantação de um novo modelo de correspondente imobiliário feito em parceria com as imobiliárias. Com a estratégia, a oferta dos empréstimos ocorrerá além dos horários dos bancos, inclusive nos finais de semana.
O projeto piloto foi concluído recentemente em oito Estados, incluindo São Paulo, e será avaliado pela Caixa. A expectativa é que o novo modelo seja implantado até o final do ano.
Nesse sistema, o comprador encontra o imóvel desejado e vai até a imobiliária parceria da Caixa, que faz o atendimento, montagem do processo e inserção dos dados no sistema via web para dar entrada no processo de aprovação de crédito e confecção do contrato. As informações são enviadas para a Caixa. Após as análises cadastral, de risco de crédito e de capacidade de pagamento, o crédito é aprovado em até 48 horas.
O 6º Feirão da Casa Própria da Caixa, realizado em maio na capital, já registrou contratos de financiamento por meio do novo modelo. O evento contabilizou movimento recorde de negócios: R$ 1,862 bilhão. O valor é 24,1% maior do que de 2009, quando o Feirão totalizou R$ 1,5 bilhão.
Os números nacionais também mostram o aquecimento do mercado imobiliário: 4,3 mil contratos são fechados por dia. Só até 11 de junho, a Caixa atingiu R$ 29 bilhões de volume contratado, com expectativa de fechar o ano na casa dos R$ 60 bilhões.
Com a nova estratégia, a Caixa pretende melhorar e acelerar o processo de atendimento aos clientes, ampliar os canais de negócios e reduzir custos que possibilitem a oferta de menores taxas de juros.
O correspondente imobiliário executará exclusivamente atividades operacionais e não terá nenhuma interferência sobre os aspectos que impactam na concessão do crédito, como as análises de risco de crédito e de capacidade de pagamento.
Inicialmente, o modelo contemplará apenas os processos envolvendo imóveis de até R$ 130 mil que se enquadram no ?Minha Casa, Minha Vida?. Como os imóveis do programa do governo federal já foram avaliados pela Caixa, a situação facilita o processo de análise.

terça-feira, 22 de junho de 2010

Especialista explica como usar o FGTS no financiamento imobiliário

Por: Evelin Ribeiro
21/06/10 - InfoMoney

SÃO PAULO – FGTS é uma sigla que muitos se lembram apenas quando se desligam da empresa onde trabalham. Ou quando resolvem adquirir a casa própria. Mas será que todos conhecem as regras para usar esse dinheiro no financiamento imobiliário?
Criado na década de 1960, o Fundo de Garantia do Tempo de Serviço equivale a 8% do salário do trabalhador. A taxa não é descontada do pagamento, apenas depositada pelo empregador. Rendendo juros de 3% ao ano mais atualização monetária mensal, o FGTS é praticamente uma poupança compulsória, que acaba sendo útil no momento da compra do imóvel.

Os recursos do FGTS não podem ser utilizados no financiamento imobiliário se o proponente for dono de um imóvel já financiado pelo SFH (Sistema Financeiro da Habitação) em qualquer lugar do Brasil. Também está impedido de usar o fundo o proprietário de imóvel em construção ou concluído no município de residência ou de trabalho, ou nas cidades vizinhas, quando não financiado pelo SFH.

O diretor da ABMH (Associação Brasileira de Mutuários da Habitação), Lúcio de Queiroz Delfino, explica que há três possibilidades de uso do fundo para a compra da casa própria. A primeira delas é na compra integral ou no valor de entrada do imóvel, bem como ajuda no pagamento do lance, em caso de consórcio imobiliário. Lembrando que o valor do imóvel não pode ultrapassar R$ 500 mil.

Amortização
“Depois que o imóvel foi financiado, ele pode usar o FGTS para quitar a dívida ou amortizar as prestações. No primeiro caso, ele liquida todo o saldo devedor do financiamento. No segundo, ele pode optar por usar o FGTS como auxílio na quitação de algumas prestações ou para fazer a chamada amortização extraordinária”, afirma Delfino.

O especialista alerta que, para quitar as parcelas, há duas exigências. Uma delas é o limite de 80% do valor da parcela com o FGTS – o restante precisa sair do bolso do mutuário. A outra exigência é que o número de parcelas beneficiadas pelo FGTS seja mais de 12. “Não dá para solicitar o FGTS para pagar a prestação do mês que vem apenas. Precisa ser por pelo menos 12 prestações”.

No caso de amortização do saldo devedor, o cliente também terá duas alternativas: ou reduzir o valor das parcelas mensais ou diminuir o número de parcelas e, assim, o tempo restante de financiamento.

“Nossa recomendação é, desde que não esteja com nenhum problema financeiro no momento, sempre dê preferência para reduzir o número de parcelas. Assim, ele paga boa parte dos juros”, aconselhou Delfino.

Construção e outras regras
Mas o FGTS não financia apenas o imóvel pronto. Se o seu sonho é construir sua casa do jeito que quer, o fundo pode ser usado na construção, desde que ela seja feita em regime de cooperativa ou consórcio ou então haja financiamento específico com algum agente financeiro ou com o construtor que apresente o cronograma da obra.

Em geral, o imóvel que será financiado com ajuda do FGTS deve estar no município ou vizinhanças onde o requerente exerça a ocupação principal ou já resida há mais de um ano. Ele precisará comprovar o trabalho ou residência por meio de pelo menos dois documentos diferentes (por exemplo, a conta de água e de telefone).

A cada dois anos
Uma vez feito o financiamento imobiliário, é recomendável sacar periodicamente o saldo do FGTS para amortizar parte da dívida aos poucos. Pelas regras, só é permitido o saque a cada dois anos – contados a partir do último uso. Se o FGTS foi usado para ajudar no pagamento de 12 parcelas, por exemplo, os dois anos começam a partir do último mês em que os recursos foram usados.

O presidente da ABMH lembra ainda uma terceira opção de uso do FGTS. Embora não esteja previsto nas regras do fundo, se o mutuário tem parcelas em atraso, os recursos aplicados no FGTS podem ajudá-lo a colocar a dívida em dia.

“Nesse caso, ele precisará recorrer à Justiça para conseguir a permissão de uso do FGTS para pagar prestações atrasadas, pela agência ele não vai conseguir. Porém, em praticamente 100% dos casos, os mutuários conseguem judicialmente a autorização”, destaca.
Sempre que puder
Delfino salienta que a dica mais importante dada pelas associações de mutuários é que se utilize o FGTS o máximo de vezes que puder. “Aplicado, o FGTS rende apenas 3% ao ano mais TR. Já a taxa de juros do financiamento imobiliário dele, na melhor das hipóteses, é de 6% ao ano mais TR, podendo chegar a 12% a.a. Ou seja, ele está pagando no mínimo o dobro de juros e ganhando muito pouco de rendimento no dinheiro que está no FGTS”, finaliza.

segunda-feira, 21 de junho de 2010

Programa Corretor Cidadão faz gol de placa

Junho mês de festa junina e Copa do Mundo, os corretores de imóveis não poderiam ficar de fora. O Programa Corretor Cidadão entrou em campo, não para jogar futebol, mas para alegrar as crianças e adolescentes carentes que residem na Associação Maria Helen Drexel.
O Mundial de futebol na África ficou em segundo plano. Vestidos a caráter, as crianças que já passaram por dificuldades na vida, tiveram um dia de muita alegria, brincadeira e descontração.
Ao som de música caipira, a quadrilha foi à grande atração do evento junto com farta comida típica e jogos de pescaria, argola, entre outros. O Corretor Cidadão enriqueceu ainda mais o evento colocando a disposição além do calor humano transmitido pelos colegas participantes, um carrinho de pipocas, o que foi muito apreciado pelas crianças, e ainda, muita mão de obra para auxiliar nas diversas atividades realizadas. Os corretores de imóveis foram verdadeiros exemplos de solidariedade.
A ação voluntária envolveu, além dos profissionais da intermediação imobiliária, colaboradores e diretores do sindicato. “Ajudamos na montagem das barraquinhas e também durante todo o desenrolar da festa. É extremamente gratificante ver o sorriso no rosto dessas crianças. O sentimento é de missão cumprida, mas a vontade é de colaborar cada vez mais,” afirmou Pimentel, diretor do Sciesp e assíduo freqüentador das ações promovidas pelo Programa Corretor Cidadão.
Aproximadamente 200 pessoas participaram do evento que ocorreu no último dia 12.


Corretor de Imóveis, profissão de sucesso



O desenvolvimento do mercado imobiliário atrelado aos incentivos ao segmento habitacional coloca em alta a profissão de corretor de imóveis, porém faltam profissionais para atender a demanda do mercado.
A profissão é vantajosa por oferecer oportunidades de realização profissional. Segundo a tabela vigente no mercado, o corretor recebe comissões entre 6 e 8% (por cento) do valor de venda para imóveis urbanos. Para ingressar na profissão, no entanto, é indispensável habilitação de Técnico em Transações Imobiliárias, curso que garante o exercício legal da profissão perante ao Creci.
A Escola Técnica Ebrae, referência nacional e internacional, assegura formação de qualidade através do método de ensino a distância com grande flexibilidade de horários. A escola ainda oferece a formação integral do aluno ao possibilitar a participação no programa Banco de Talentos com o intuito de aproximar os estudantes à prática imobiliária e ampliar suas chances de ingressar no mercado.
O presidente do sindicato, Odil de Sá afirmou que “o sucesso para aqueles que ingressarem na intermediação imobiliária é garantido, mas está diretamente relacionado à dedicação de cada profissional e a uma boa formação”.
Informações e matrícula através dos telefones abaixo ramal 589.


UNISciesp - Encontro Imobiliário



22/06 – Sorocaba –
“Planejamento estratégico para corretores de imóveis”, com Felippe Neto 23/06 – Osasco – "Marketing e Comunicação para Lançamentos Imobiliários”, com Edson Simões
24/06 – ABCD – “Marketing e Comunicação para Lançamentos Imobiliários”, com Edson Simões
28/06 – Campinas – "Marketing e Comunicação para Lançamentos Imobiliários”, com Edson Simões
30/06 – Santos – "Marketing e Comunicação para Lançamentos Imobiliários”, com Edson Simões
Participe! Os encontros ocorrem sempre às 19h00 e a participação é garantida mediante a doação de 2 latas de leite em pó.
As inscrições podem ser feitas através dos telefones abaixo, ramal 589 – Vagas Limitadas.

Corretor Cidadão
O sindicato desenvolve trabalhos voltados à responsabilidade social. No mês de junho, o Programa Corretor Cidadão está voltado a arrecadação de leite em pó a ser distribuído ao Amparo Maternal, uma entidade que presta assistência materno infantil (Atestado de Utilidade Pública Federal).
Durante a fase de gestação e amamentação, as mamães e os bebês ficam alojados no Amparo Maternal e recebem toda estrutura necessária para garantir o bom desenvolvimento e um futuro de qualidade.
Corretor, a sua participação é muito importante! Mobilize seus amigos e familiares e traga sua doação aos postos de arrecadação no sindicato, na UNISciesp e na Agência Regional da sua cidade.

sexta-feira, 18 de junho de 2010

'Eu nunca vi nada igual'

Léa Videira. corretora de imóveis, chegou a vender 200 imóveis num único fim de semana

18 de junho de 2010
Naiana Oscar - O Estado de S.Paulo

Corretora de imóveis desde a década de 80, Léa Videira, de 61 anos, diz nunca ter visto movimentação igual no mercado imobiliário paulistano. Até ela se arrependeu de não ter investido num apartamento na capital no último ano. Em agosto de 2009, com uma equipe de corretores, chegou a vender 200 imóveis na planta num único fim de semana, antes até de o material de divulgação ficar pronto. Na época, custavam R$ 140 mil. Todos os apartamentos são de dois dormitórios, com garagem e equipamentos de lazer, no centro de São Paulo, perto da Praça da República.
Embora o lugar não seja tão atrativo, foi um sucesso de vendas. E está sendo também de valorização. Dez meses depois, Léa já tem clientes vendendo o imóvel por R$ 270 mil. "Isso porque o prédio ainda está na fundação, nem saiu do chão", conta. "Hoje vejo que faria um ótimo negócio se tivesse comprado algum imóvel ali. Tenho visto valorizações em torno de 70% nos últimos meses."
Esse prédio residencial lançado no ano passado é um empreendimento da construtora TPA. Está entre os quatro edifícios lançados recentemente no centro de São Paulo, depois de quatro décadas sem nenhuma novidade de imóveis residenciais na região.
A comerciante Maria José da Silva Pereira, de 38 anos, comprou duas unidades em um outro empreendimento também no centro da cidade. Um dos imóveis era para investimento, mas ela acabou precisando do dinheiro antes da entrega das chaves. Comprou por R$ 119 mil e vendeu por R$ 175 mil, em menos de um ano. "Compensa muito mais comprar um imóvel do que deixar na poupança", diz. "Só dá lucro e não tem erro." Neste mês, algumas unidades estão sendo vendidas por R$ 250 mil.
Clientes como Maria José, que compram imóveis como investimento, são cada vez mais frequentes no portfólio da corretora Léa Videira. "São médicos, comissários de bordo, gente de classe média que está comprando para vender", conta. "Eles só esperam o término da obra e passam o imóvel para frente."
Gerente de uma loja de roupas, Selma Regina Nascimento, de 42 anos, aproveitou a oportunidade para comprar um apartamento para ela e outro para os pais, com a intenção de morar mais perto do trabalho. Depois de muito procurar, encontrou as unidades que cabiam no seu bolso. Pagou R$ 146 mil por imóvel. Em dez meses, eles passaram a custar R$ 220 mil. As prestações estão hoje em R$ 1.018. "Não tenho dúvida de que, se eu tivesse esperado mais um pouco, meses mesmo, não teria conseguido comprar", afirma. "É um alívio ver os valores atuais e saber que fiz um ótimo negócio, no momento mais oportuno." Com um imóvel na Grande São Paulo, Selma pensa agora em fazer investimentos fora da cidade, onde ainda é possível encontrar preços mais baixos

quinta-feira, 17 de junho de 2010

Imóveis de até R$ 250 mil representaram 60% dos lançamentos da Grande SP

Por: Gladys Ferraz Magalhães
17/06/10 - InfoMoney

SÃO PAULO – Os imóveis residenciais de até R$ 250 mil representaram 60% dos lançamentos da região metropolitana de São Paulo no ano passado.
O número, segundo levantamento da Inteligência de Mercado Lopes, é dez pontos percentuais maior ao verificado em 2008, quando 50% dos lançamentos se encontravam nesta faixa de preço. Assim, conforme conclusões do estudo, a variação indica expansão do mercado de baixa de renda.
Perfil do comprador
Ainda de acordo com a pesquisa, a renda familiar das pessoas que buscam imóveis entre R$ 75 mil e R$ 250 mil varia entre R$ 3.240 e R$ 5.930, sendo que, em geral, estes compradores são solteiros, não possuem filhos e têm idade média de 30 anos; ou são jovens casais sem filhos (36%).
Dentre as propriedades mais desejadas estão os imóveis de dois dormitórios, sem suíte e uma vaga na garagem, procurados, especialmente, por aqueles que desejam gastar até R$ 179 mil na casa ou apartamento. Já os mais desejados para os que gastariam de R$ 180 a R$ 250 mil são os imóveis de dois ou três dormitórios, com suíte e uma ou duas vagas de garagem.
Quanto a localização, as zonas Sul e Leste de São Paulo são as mais procuradas por este público, 33% cada. Por bairro, a configuração é a seguinte:
  • Sul: Vila Mariana, Ipiranga, Saúde, Morumbi, Interlagos e Santo Amaro;
  • Leste: Mooca, Tatuapé, Vila Prudente, Belém, Vila Carrão e Penha;
  • Oeste: Butantã, Lapa, Perdizes, Pinheiros, Vila leopoldina, Barra Funda e Vila Sônia;
  • Norte: Santana, Tremembé, Vila Maria, Freguesia do Ó, Vila Guilherme e Pirituba;
  • Centro: Brás, Centro, Bela Vista e Higienópolis.

quarta-feira, 16 de junho de 2010

"Minha Casa" dobra valor de terrenos em periferias

Construções ganham impulso com programa e alta da renda e do crédito

Para se adequarem aos valores do Minha Casa, construtoras procuram áreas afastadas e de grandes proporções


PEDRO SOARES
DO RIO - Folha SP


Programa federal de habitação popular, o Minha Casa, Minha Vida acirrou a disputa de construtoras por terrenos em periferias e fez até dobrar os preços em áreas no entorno de cidades como São Paulo, Rio de Janeiro, Salvador, Brasília e Fortaleza.
Segundo Daniel Ruman, presidente da construtora Bairro Novo (braço popular da Odebrecht), há três anos a empreiteira comprava terrenos nessas regiões a R$ 10 o metro quadrado. Hoje, não saem por menos de R$ 20.
"Não havia concorrência nem interesse por esses terrenos. Agora, existe", afirma.
Outras regiões se valorizaram ainda mais, diz, mas elas nem sequer são olhadas pela Bairro Novo. É o caso de São Paulo, onde Ruman diz ser impossível comprar terrenos por menos de R$ 20 o m2.
"Nosso modelo de negócio só é rentável até esse limite."
A Bairro Novo é a maior empreendedora do Minha Casa, Minha Vida, programa que concede subsídios para compra de imóvel à baixa renda (até seis salários mínimos) e condições facilitadas de financiamento pela Caixa Econômica Federal.
A construtora só incorpora terrenos com ao menos 200 mil metros quadrados para a construção de 2.500 unidades, em média.
"Por isso temos de ir para regiões mais afastadas. Mesmo nas periferias do Rio e de São Paulo, não achamos nada desse tamanho nem pelo preço que queremos."
Segundo Rogério Chor, presidente da Ademi (Associação dos Dirigentes de Empresas do Mercado Imobiliário), os terrenos no subúrbio carioca já valorizaram 20% desde 2006, quando começou a retomada das construções na região.
Em São Paulo, o preço dos imóveis prontos subiu, em média, 27% em dois anos.

RENDA
As construções nas periferias e nas cidades do entorno das capitais, diz Chor, tiveram um primeiro impulso com a alta da renda -que fez renascer uma classe média baixa emergente- e a ampliação do crédito imobiliário dos bancos privados.
A tendência, porém, ganhou ainda mais fôlego com o Minha Casa, Minha Vida.
A julgar pelo avanço de 51% na concessão de crédito à habitação em abril, ainda há muito espaço para a expansão de lançamentos imobiliários e a consequente valorização dos terrenos.
Para Marco Adnet, diretor da Rossi, há "uma clara valorização" de áreas nos subúrbios, movimento que ganhou força com o programa federal de habitação.

PADRONIZAÇÃO
Segundo Alexandre Calazans, da Living (braço popular da Cyrela), os empreendimentos do programa só são viáveis com construções de edifícios padronizados (o que permite custo menor) e em grandes terrenos.
"O retorno nessas construções é menor, por isso é preciso ter volume", diz Chor.
Para Romário Fonseca, gerente da corretora Lopes, o programa federal atrai moradores de áreas invadidas e com posse irregular da terra.
"Começam a surgir grandes empreendimentos às margens de favelas. Com o subsídio do programa, elas podem sonhar em sair das comunidades."

terça-feira, 15 de junho de 2010

Cuidados ao alugar um imóvel para temporada

publicado em 15/06/2010
por O Globo

Você planejou as férias de julho com a família e decidiu alugar uma casa num lugar aconchegante - uma cidade que é point de inverno, como Petrópolis, na Região Serrana do Rio, ou Campos do Jordão, em São Paulo. Chegando ao imóvel, vai tomar um belo banho para relaxar e tem uma péssima surpresa: o chuveiro elétrico convencional não dá conta do frio de zero grau que faz lá fora. Para o descanso e o lazer não virarem pesadelo, é preciso tomar alguns cuidados na hora de alugar um imóvel para temporada.
Segundo o engenheiro civil Flavio Figueiredo, especialista em avaliações de imóveis, muitos problemas ocorrem quando a pessoa só vê o imóvel pela internet, sem visitá-lo pessoalmente:
“As fotos que se vê na internet podem mascarar uma série de problemas. O ideal é visitar o imóvel pessoalmente ou pedir que alguma pessoa de confiança o faça, cercando-se de cuidados para ter certeza de que o que se está alugando faz juz àquilo que está sendo mostrado nas fotos.”
Para a temporada de inverno, alguns itens básicos devem ser verificados. O chuveiro é um deles.
“Em locais muito frios, é importante ter um sistema de aquecimento de água eficiente. Chuveiro elétrico convencional em muitos casos não é suficiente. São detalhes que nem sempre são observados, mas que na hora fazem muita diferença”, diz Figueiredo. ”É preciso saber se o imóvel tem as instalações que a pessoa considera imprescindíveis.”
Outro ponto importante, segundo ele, é a localização do imóvel. Locais aparentemente tranquilos podem ganhar vizinhos desagradáveis em determinadas épocas do ano:
“É preciso verificar se nas férias não abrirá uma boate perto da casa, por exemplo. Mesmo que seja a uma certa distância do imóvel, um bar ou danceteria pode causar engarrafamentos na região, gerando transtornos.”
Figueiredo ressalta que buscar informações com vizinhos e comerciantes do entorno do imóvel é sempre uma boa opção:
“É fundamental também que o contrato reflita exatamente a transação que está sendo feita. No caso dos itens que a casa contêm, se a pessoa chega e vê que um dos objetos relacionados não está na casa ou está quebrado, deve-se imediatamente relatar, para não haver nenhum tipo de mal-estar.”
O advogado Hamilton Quirino frisa que um contrato de aluguel para temporada pode ter duração máxima de três meses e permite o pagamento adiantado. E que deve conter uma descrição minuciosa (inventário) de móveis, eletrodomésticos, roupas de cama, utensílios de cozinha e de tudo mais que consta na casa.
E caso a pessoa chegue ao imóvel e não encontre eletrodomésticos ou outras coisas combinadas com o proprietário, qual o procedimento se deve adotar? O advogado afirma que, se já tiver sido feito o pagamento, só se deve receber o imóvel e dar o recibo das chaves se for colocado nele tudo o que fora estipulado. Se for impossível, deve-se pedir o dinheiro de volta e procurar outro imóvel. Por isso, diz ele, o aconselhável é só efetuar o pagamento, para receber as chaves, depois de checar se o imóvel estiver nas condições anunciadas.
Para segurança dos proprietários, é recomendável que se especifique no contrato a cobrança de uma caução para garantir a reparação de eventuais estragos dos aparelhos e equipamentos que ocorram por culpa do locatário, além de outra caução para o caso de ligações telefônicas, no caso de o imóvel possuir telefone com ligações para fora e tarifador automático.

segunda-feira, 14 de junho de 2010

ACSP homenageia reitor da UNISciesp

O professor doutor Paulo Nathanael Pereira de Souza, Reitor da UNISciesp, será homenageado pela Associação Comercial de São Paulo –ACSP - com o tradicional Colar “Carlos de Souza Nazareth”, no próximo dia 7 de julho, no Salão Nobre da Faculdade de Direito de São Paulo.
O colar já foi conferido a personalidades como os ex-governadores do Estado de São Paulo, Geraldo Alkmin e José Serra e o atual prefeito da capital e corretor de imóveis, Gilberto Kassab, todos indicados e eleitos pelo Conselho Cívico e Cultural da ACSP.
A diretoria convida todos os colegas que tenham disponibilidade para comparecer ao Largo São Francisco, 95 e prestigiar esta merecida homenagem a um dos principais responsáveis pela elaboração do currículo (TTI) que até hoje lastreia a profissão de corretor de imóveis.



Seja um Corretor de Imóveis de Sucesso
A Escola Técnica mantida pelo sindicato oferece o curso de TTI com professores qualificados e especializados no método de ensino a distância, o que garante formação de qualidade com a vantagem da flexibilidade de horários. O aluno da Ebrae ainda desfruta do aproveitamento de estudos anteriores.
Para a matrícula, são necessários 18 anos completos e cópia dos seguintes documentos:
- 1 do RG
- 1 do CPF
- 1 do Título de eleitor
- 1 da certidão de nascimento ou casamento
- 1 do comprovante de endereço
- 1 foto 3x4
- 1 autenticada do Certificado de Conclusão e Histórico do Ensino Médio ou Diploma e histórico do Superior.
- Reservista se menor de 45 anos.
Maiores informações pelos telefones abaixo ramal 589.



Campeonato Estadual de Futsal "Corretores de Imóveis-2010"


Em ritmo de Copa do Mundo, o sindicato organiza o IV Campeonato Estadual de Futsal "Corretores de Imóveis - 2010" e abre inscrições para os interessados em concorrer com suas equipes e estreitar os laços de amizade, companheirismo e, porque não, fomentar negócios por intermédio do esporte.
Nas edições anteriores, a participação das equipes foi marcada pelo equilíbrio e “fair play” dos atletas durante os jogos. A iniciativa em promover um campeonato de futsal vem ao encontro do objetivo do Sciesp de unir a categoria, incentivar a cultura e o esporte, entre os corretores de imóveis e alunos de TTI.
A participação no campeonato estadual é totalmente gratuita e conta com a presença de equipes representantes da sede e das agências regionais do ABCD, Campinas, Guarulhos, Jundiaí, Osasco, Praia Grande, Santos, São José do Rio Preto, Sorocaba e Vale do Paraíba.
As inscrições para o campeonato vão até o dia 31 de julho e podem ser realizadas através dos telefones abaixo ramal 548 e pessoalmente na sede social ou na agência regional mais próxima.

Corretor de Imóveis Internacional - TRC
O Transnational Referral Certification será realizado pela UNISciesp para que os Corretores de Imóveis que passarem pelo curso tenham seus nomes incluídos no diretório de profissionais certificados a realizar transações internacionais, consultado diariamente por colegas dos 30 países participantes do Icrea - Consórcio Internacional de Associações Imobiliárias.
O sindicato oferece dia 19 de junho, às 9h, em São José do Rio Preto o curso preparatório para profissionais interessados em ingressar no mercado imobiliário internacional.
As inscrições estão abertas e podem ser feitas através do telefone (17)3227-4165 ou pessoalmente na agência regional, localizada na Rua Nelson F. Bucater, 145 - Jd. Sta Maria.

Corretor Cidadão
O sindicato desenvolve trabalhos voltados à responsabilidade social. No mês de junho, a campanha Corretor Cidadão está voltada a arrecadação de leite em pó a ser distribuído ao Amparo Maternal, uma entidade que presta assistência materno infantil (Atestado de Utilidade Pública Federal).
Durante os processos de gestação e amamentação, as mamães e os bebês ficam instalados no Amparo Maternal e recebem toda estrutura necessária para que garantam um bom desenvolvimento e um futuro de qualidade.
Corretor, a sua participação é muito importante! Mobilize seus amigos e familiares e traga sua doação aos postos de arrecadação no sindicato, na UNISciesp e na Agência Regional da sua cidade.


Telefones: 0800-176817 ou (11)3889-5899

sexta-feira, 11 de junho de 2010

Pacote de personalização é boa opção para quem compra imóvel na planta

Por: Gladys Ferraz Magalhães
10/06/10 - InfoMoney

SÃO PAULO – Os pacotes de personalização podem ser uma boa opção para quem vai comprar imóvel na planta e deseja economizar.
Isso porque, segundo explica a arquiteta Renata Marques, ao realizar este tipo de compra, o cliente não precisará pagar duas vezes pelo mesmo serviço, já que poderá optar ainda na fase de projeto pelo tipo de acabamento, por exemplo, que irá querer quando a obra estiver terminada.
“No processo anterior, o cliente precisava aguardar a entrega do imóvel para modificá-lo através de reforma, era necessário quebrar os acabamentos e, muitas vezes, mexer até na estrutura do imóvel para transformá-lo de acordo com o desejo do proprietário”, diz.
Garantia
Outra grande vantagem da personalização apontada pela arquiteta é a continuidade da garantia do imóvel. Segundo ela, atualmente, o cliente que compra um imóvel na planta e, depois, decide reformá-lo para adequá-lo ao gosto e às necessidades de sua família, acaba perdendo a garantia por serviços como a impermeabilização do piso, encanamentos, instalação elétrica, entre outros.
“É sem dúvida uma situação interessante para o comprador que recebe o imóvel pronto, com todos os opcionais escolhidos e ainda conta com a garantia da construtora”, ressalta.
Fique de olho
A personalização de plantas ou customização de ambientes costuma ser oferecida em kits ao consumidor. Assim, antes mesmo do início da construção do imóvel, o proprietário pode escolher entre diferentes opções pré-selecionadas pela responsável pela obra.
No caso de empreendimentos de alto padrão, a personalização pode ser completa, com o cliente escolhendo todos os detalhes da obra.
Entretanto, alerta a especialista, para que o consumidor não tenha dores de cabeça futuras, é necessário observar com atenção as especificações básicas do memorial descritivo da venda, pois, se houver algum problema, o documento serve como garantia ao cliente.

quinta-feira, 10 de junho de 2010

Prefeitura de Praia Grande doa terreno para construção de 150 apartamentos populares

De A Tribuna On-line
A Prefeitura de Praia Grande oficializa a doação de três terrenos e a entrega das escrituras ao Sindicato dos Trabalhadores Municipais do Município, para a construção de moradias populares, por meio do programa Minha Casa, Minha Vida, na próxima segunda-feira. O evento ocorre a partir das 17 horas, no Auditório Jornalista Roberto Marinho, localizado na Rua José Borges Neto, 50, no bairro Mirim.
No local serão construídos 150 apartamentos, que terão como público-alvo funcionários públicos da Cidade. Para se candidatar, o servidor deverá ter renda familiar de um a três salários mínimos (R$ 510,00 a R$ 1.530,00). Os terrenos doados ficam nos bairros: Vila Sônia (114 apartamentos); no loteamento Maxiland, no Antártica (14 unidades) e no loteamento Tude Bastos, no Sítio do Campo (20 imóveis).

De acordo com informações da Administração Municipal, as unidades erguidas seguirão o molde dos prédios do Programa de Arrendamento Residencial (PAR), construídos pela Caixa Econômica Federal (CEF). As unidades terão área de lazer, salão de festas e estacionamento para um carro por imóvel. Cada apartamento terão dois dormitórios, sala, cozinha, banheiro e área de serviço.

quarta-feira, 9 de junho de 2010

Sudeste ainda é a região mais cara para construir: R$ 787,56 por metro quadrado

Por: Equipe InfoMoney
09/06/10

SÃO PAULO - Moradores da região Sudeste foram os que mais desembolsaram na hora de construir um imóvel no mês passado. Pesquisa do IBGE (Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística), divulgada nesta quarta-feira (9), revela que o custo do metro quadrado na região chegou a R$ 787,56, incluindo materiais e mão-de-obra, enquanto que o custo médio nacional atingiu R$ 742,44 no quinto mês do ano.
Em seguida estão as regiões Norte, com valor de R$ 743,87; Sul, com metro quadrado a R$ 717,59; e Centro-Oeste, com R$ 716,63. Os moradores do Nordeste, por sua vez, foram os que pagaram menos na hora de construir no mês passado: R$ 696,77.
Altas
A região Sudeste, além de apresentar o maior custo, ainda registrou a maior alta em relação a abril. No mês passado, os moradores da região gastaram com a construção 2,34% a mais do que no mês anterior. Os moradores da região Centro-Oeste também sentiram a alta dos custos que, em maio, variaram 2,26%.
Já os residentes da região Norte obtiveram a menor taxa mensal (0,40%). O Nordeste (0,86%) e o Sul (1,12%) vieram em seguida. A média nacional foi de 1,61%.
Por estado
Ao analisar os dados por estado, Goiás registrou a maior variação mensal, de 4,44%, devido aos reajustes salariais. Na outra ponta, as menores elevações ficaram com Maranhão, onde os custos registraram alta de 0,04%, e Roraima, com alta de 0,07%.
No acumulado do ano, Roraima (0,51%), Pernambuco (0,59%), Paraná (0,61%) e Mato Grosso (0,91%) apresentaram os menores índices.
Índice
O Índice Nacional da Construção Civil engloba o preço dos materiais, que ficaram 0,41% mais caros em maio, e da mão-de-obra que, por sua vez, apresentou variação de 3,22% no período analisado.

terça-feira, 8 de junho de 2010

Bolsas da Ásia se recuperam e fecham em alta

Hong Kong (0,6%) Tóquio (0,2%) e Xangai (0,1%) avançam após terem registrado fortes quedas na véspera

Ricardo Criez e Hélio Barboza, da Agência Estado

TÓQUIO - A presença de investidores em busca de ofertas de ocasião fez com que a maioria das bolsas asiáticas fechasse no campo positivo nesta terça-feira, após as fortes quedas registradas na véspera.
Essa foi a reação na Bolsa de Hong Kong, onde os investidores buscaram pechinchas no peso pesado HSBC e no setor imobiliário. O índice Hang Seng subiu 109,33 pontos, ou 0,6%, e terminou aos 19.487,48 pontos.
A Bolsa de Tóquio fechou em leve alta, com a cobertura de posições vendidas e a seletiva caça às pechinchas em ações que amargaram perdas recentemente, como as da TDK e da Mazda. As ações financeiras, porém, fecharam em queda com as novas preocupações acerca de uma regulamentação mais dura para o setor. O índice Nikkei 225 avançou 17,14 pontos, ou 0,2%, e fechou aos 9.537,94 pontos, depois de ter sofrido na segunda-feira a maior queda do ano, de 3,8%.
As Bolsas da China tiveram ligeira alta, lideradas pelas empresas de mídia e de fabricantes de veículos. O índice Xangai Composto subiu 0,1% e encerrou aos 2.513,95 pontos. O índice Shenzhen Composto ganhou 0,8% e terminou aos 1.041,09 pontos.
O yuan fechou em alta ante o dólar por causa de um aperto de liquidez relacionado a uma enorme levantamento de fundos por bancos, mas a demanda corporativa por dólares encobriu os ganhos da divisa chinesa. No mercado de balcão, o dólar fechou cotado em 6,8295 yuans, de 6,8322 yuans do fechamento de ontem.
Em sessão oscilante, a Bolsa de Taipé, em Taiwan, apresentou queda. O índice Taiwan Weighted caiu 0,1% e fechou aos 7.151,99 pontos.
Na Coreia do Sul, as ações da Hyundai Motor e dos bancos foram alvo da caça às pechinchas e lideraram a alta da Bolsa de Seul, onde o índice Kospi terminou com elevação de 0,8%, fechando aos 1.651,48 pontos.
Na Austrália, o índice S&P/ASX 200 da Bolsa de Sydney avançou 1,3% e fechou aos 4.381,2 pontos.
Na Bolsa de Manila, nas Filipinas, o índice PSE ganhou 0,2% e fechou aos 3.274,26 pontos.
A Bolsa de Cingapura fechou em baixa em linha com a queda em Wall Street uma vez que os investidores permaneceram preocupados com a crise das dívidas europeias e seu impacto na recuperação econômica global. O índice Straits Times teve queda de 0,2% e fechou aos 1.746,61 pontos devido a um movimento de vendas nos últimos minutos do pregão.
O índice composto da Bolsa de Jacarta, na Indonésia, subiu 1,1% e fechou aos 2.779,98 pontos, uma vez que os investidores avançaram sobre ações de mineradoras recentemente em baixa. A estabilidade da moeda rupia e a retomada da maioria dos mercados asiáticos também inspiraram a compra de ofertas depois de recentes fortes quedas.
O índice SET da Bolsa de Bangcoc recuou 0,3% e fechou aos 757,41 pontos, com a abertura dos mercados europeus em baixa influenciando. "Com a crise dos débitos na Europa ainda presente, está difícil ver os fundos de ações fluírem", disse um analista.
O índice composto de cem blue chips da Bolsa de Kuala Lumpur, na Malásia, subiu 0,1% e fechou aos 1.288,18 pontos, com procuras por ofertas depois de recentes movimentos de vendas, mas os investidores não estão ainda convencidos de que a alta é sustentável, disse um dealer. As informações são da Dow Jones.

segunda-feira, 7 de junho de 2010



Sciesp Saúde O sindicato oferece aos corretores e seus dependentes, uma extensa gama de benefícios ligados a área da Saúde. Os serviços prestados pelo programa Sciesp Saúde compreendem as parcerias com hospitais, laboratórios e profissionais de todas as especialidades médicas, além de planos de saúde de primeira linha, oferecidos com descontos que chegam a 30% dos valores praticados pelo mercado.
Os interessados em usufruir desses benefícios devem entrar em contato com o sindicato na Secretaria Social ou na Agência Regional mais próxima.
“O sindicato se preocupa com a qualidade de vida do corretor de imóveis. Acreditamos que ter uma vida saudável tranqüiliza e favorece o corretor no exercício da sua profissão,” afirmou Odil de Sá, presidente do Sciesp.

Mooca e Tatuapé valorizados
A região leste da cidade de São Paulo é uma das mais heterogêneas do município, segundo avaliou pesquisa elaborada pela UNISciesp, que seguiu o critério comparativo, através de dados oferecidos pelos corretores de imóveis, para chegar aos valores de metros quadrados aproximados.
O IPLI* apurado demonstra que alguns bairros da Zona Leste oferecem imóveis com valores abaixo de R$ 100,00 o metro quadrado. Porém, na mesma região, alguns imóveis chegam a superar R$ 2500,00 o metro quadrado. “Essa variação remete às diferentes características de ocupação de cada bairro,” concluiu Wellington Sendas, responsável pelo departamento de Pesquisa e Estatística da UNISciesp.
Dos 36 distritos analisados pela pesquisa, destaque para Mooca e Tatuapé, tidos como alvos preferenciais do mercado imobiliário atual. Anália Franco/Tatuapé, segue uma tendência mundial das megacidades ao desenvolver pólos regionalizados de urbanização. “A região dispõe de comércios, trabalho e moradia, o que evita grandes deslocamentos e garante melhor qualidade de vida,” afirmou Sendas. Já o distrito da Mooca desponta por sua urbanização consolidada. “Fácil acesso aos meios de transportes e equipamentos de serviços públicos em abundância como centros culturais e educacionais, além de áreas de lazer que valorizam muito esta região,” acrescentou.
*Índice de Preço Local Imobiliário - UNISciesp


Comunicado importante
Alertamos a todos os colegas sobre a importância de se manter em dia com as obrigações destinadas à sua entidade sindical, seja por força de Lei (contribuição sindical) ou ainda, aos associados, àquelas definidas pelas Assembléias Gerais (contribuição social e/ou confederativa). O não pagamento, nos respectivos vencimentos acarretará sanções previstas em lei, bem como a eliminação do quadro associativo do Sciesp, perdendo assim, os direitos e benefícios de associado. Informações no 3º andar da sede social ou pelos telefones abaixo, ramal 31.


Corretor Cidadão
O sindicato também desenvolve trabalhos voltados à responsabilidade social. No mês de junho, a campanha Corretor Cidadão está voltada a arrecadação de leite em pó a ser distribuído ao Amparo Maternal, uma entidade que presta assistência materno infantil (Atestado de Utilidade Pública Federal).
Durante os processos de gestação e amamentação, as mamães e os bebês ficam instalados no Amparo Maternal e recebem toda estrutura necessária para que garantam um bom desenvolvimento e um futuro de qualidade.
Corretor, a sua participação é muito importante! Mobilize seus amigos e familiares e traga sua doação aos postos de arrecadação no sindicato, na UNISciesp e na Agência Regional da sua cidade.

quarta-feira, 2 de junho de 2010

Lotéricas vão oferecer crédito para casa própria

Por enquanto, 250 unidades no país estão credenciadas pela Caixa

Quem pretende transformar o sonho de ter uma casa própria em realidade agora pode recorrer diretamente às casas lotéricas. Mas não são com jogos na Mega Sena ou em outras loterias, que dão grandes
quantias em dinheiro como prêmios. Nesse caso, as apostas ficam de lado porque agora esses estabelecimentos também oferecem acesso mais fácil ao crédito imobiliário da Caixa Econômica Federal.

A nova facilidade faz parte da extensão do serviço de correspondente bancário existente nesses locais, por meio de contratos firmados com a Caixa. No entanto, o sistema não está presente em todas as lotéricas. Por enquanto, 250 unidades em todo o país estão credenciadas para conceder o financiamento de moradias, das quais 48 no estado de São Paulo.

O gerente-regional de Construção Civil da Caixa, Nédio Henrique Rosselli Filho, explica que as lotéricas fazem a primeira intermediação dos contratos. Entre os serviços, estão a primeira avaliação de risco de crédito, a obtenção dos documentos necessários junto ao interessado e apresentação dos financiamentos. “O correspondente faz toda a análise e encaminha o processo para a agência mais próxima, onde o contrato é assinado”, detalha.

O executivo destaca ainda que a adesão ao serviço fica a critério do proprietário da casa lotérica. Quem entra nesse processo, precisa destinar um espaço físico somente para esse atendimento e deixar um funcionário disponível para o serviço. “O treinamento é feito totalmente pela Caixa”, esclarece.

Para o segundo semestre, o banco estima que haverá uma grande adesão dos donos desses estabelecimentos ao projeto. Dentro dele, o banco também coloca à disposição um sistema automatizado via internet.

O objetivo dele é tornar o atendimento mais rápido e eficiente. Já o correspondente que optar por ter esse serviço também receberá uma remuneração em cada contrato negociado na lotérica.

O programa também faz parte da estratégia da Caixa de conceder um volume maior de crédito imobiliário neste ano, ao expandir o sistema para as periferias e pequenas cidades sem agências da instituição, por
meio das lotéricas. Só em 2010, o banco pretende movimentar R$ 55 bilhões com financiamentos para casa própria.

O montante é 17,02% a mais se comparado com 2009, quando a Caixa liberou R$ 47 bilhões para crédito imobiliário. De janeiro até 10 de maio, a instituição emprestou R$ 22 bilhões.

Já os donos de casas lotéricas interessados em ter o serviço podem procurar a regional da Caixa mais próxima. Além do crédito imobiliário, os correspondentes bancários permitem aos clientes pagar contas de luz, água e de energia elétrica.

terça-feira, 1 de junho de 2010

Saques de FGTS para compra de casa própria crescem 29% no primeiro quadrimestre

Por: Flávia Furlan Nunes
31/05/10 - InfoMoney

SÃO PAULO – Os saques do FGTS (Fundo de Garantia do Tempo de Serviço) para a aquisição da casa própria cresceram quase 29% entre janeiro e abril deste ano, na comparação com o mesmo período do ano passado.
Nos quatro primeiros meses de 2010, foram 300 mil saques do FGTS com destinação à casa própria, enquanto que no mesmo período de 2009, foram 233 mil saques, de acordo com dados da CEF (Caixa Econômica Federal).
Em relação aos recursos liberados do fundo para a compra da casa própria, o avanço foi de 31,25%, ao passar de R$ 1,6 bilhão para R$ 2,1 bilhões.
Regras
O uso do FGTS não pode ser feito por quem é comprador ou proprietário de imóvel residencial financiado pelo SFH (Sistema Financeiro de Habitação), em todo o Brasil, e por quem tem imóvel residencial concluído ou em construção no atual município de residência ou naquele em que exerça a ocupação principal.
O fundo pode ser usado para aquisição de imóvel residencial urbano concluído (pagamento parcial ou total do preço) e para financiamento da construção de imóvel residencial urbano (como parte ou valor total dos recursos).