quinta-feira, 30 de setembro de 2010

Boom imobiliário faz SP bater recorde de arrecadação

30 de setembro de 2010
10h 04
 

AE - Agência Estado



Impulsionada por um boom imobiliário sem precedentes na história de São Paulo, a arrecadação da Prefeitura teve crescimento maior do que a da União e a do governo paulista. A capital viu entrar nos cofres municipais um volume em tributos 16,5% maior entre janeiro e agosto, em comparação com o mesmo período de 2009. O governo federal registrou aumento de 9,8% e o Estado, de 13,9%.

O resumo financeiro do segundo quadrimestre da Prefeitura mostra uma explosão na arrecadação do Imposto Sobre Serviços (ISS), do Imposto Predial e Territorial Urbano (IPTU) e do Imposto Sobre Transmissão de Bens Imóveis (ITBI), que tem taxa de 2% sobre o valor de um imóvel negociado, usado ou novo.

Dessa forma, quem compra um apartamento de R$ 300 mil tem de pagar à vista R$ 6 mil à Prefeitura, mesmo que o imóvel tenha sido financiado. De janeiro a julho deste ano, já foram vendidos na capital 20.182 imóveis, ante 16.460 em igual período de 2009, segundo o Secovi (Sindicato da Habitação).

O governo recolheu R$ 576 milhões de ITBI entre janeiro e agosto, um crescimento de 37,8% em relação ao ano passado. Para 2011, o orçamento municipal projeta uma arrecadação de R$ 1 bilhão com o ITBI. "Esse imposto realmente é um fenômeno. O aquecimento do mercado imobiliário só cresce mês a mês e não existe tendência de arrefecimento. Pelo contrário. O crescimento vai prosseguir em 2011", afirma o secretário municipal de Finanças, Walter Aluisio Morais Rodrigues. As informações são do jornal O Estado de S. Paulo.

quarta-feira, 29 de setembro de 2010

Seguro de fiança para aluguel movimenta R$ 106 milhões até agosto

Agência Estado

SÃO PAULO - O seguro de fiança locatício, usado como garantia na locação de imóveis, movimentou R$ 106 milhões em prêmios nos primeiros oito meses do ano, recorde para o período e expansão de 4% na comparação com igual período de 2009.

O volume já é maior que o movimentado em todo o ano de 2007, quando esse seguro girou R$ 97 milhões, segundo estudo elaborado pelo consultor Luiz Roberto Castiglione com base nos dados da Superintendência de Seguros Privados (Susep).


Nos últimos dez anos, o mercado de seguro de fiança locatício aumentou de tamanho 28 vezes. Os prêmios passaram de R$ 6,2 milhões em 2000 para R$ 175 milhões em 2009, segundo Castiglione. A previsão para este ano é que o mercado movimente ao menos R$ 180 milhões.


Esse tipo de apólice vem ganhando espaço no mercado de aluguéis, principalmente na capital paulista, mas ainda perde de longe para o tradicional fiador. Na cidade de São Paulo, o seguro-fiança está em segundo lugar e responde por 27% dos aluguéis, ante 21% há 12 meses. O fiador tem 48%, segundo dados do Conselho Regional de Corretores de Imóveis do Estado de São Paulo (Creci-SP) citados no estudo do consultor. No interior, o seguro responde por 11,6%, e no litoral do estado, por 15%.


O mercado de seguro de fiança locatícia é dominado pela Porto Seguro, que responde por 94% das vendas. A seguradora Mapfre também opera, mas com participação menor (6%).


A sinistralidade -que ocorre quando o locatário deixa de pagar aluguel e a seguradora tem de fazer o pagamento- vem caindo. Em 2000, era de 64%, baixando para a 48,5% em 2009 e para 30,6% este ano.


Na avaliação de Castiglione, esse seguro ainda é pouco usado nos aluguéis, principalmente nos residenciais. Para ele, a principal vantagem do produto é o fim da procura por fiador, especialmente quando o locatário vai morar em uma cidade onde não conhece ninguém. A apólice também dá ao inquilino a garantia de reparos emergenciais ao imóvel e, ao proprietário, a eliminação do risco de "fiadores profissionais", além de garantir o recebimento do aluguel durante todo o contrato de locação.


De acordo com a legislação da Susep, o seguro-fiança locatício garante, ao segurado, o pagamento de indenização dos prejuízos que venha a sofrer em decorrência do inadimplemento do locatário em relação à locação de imóvel urbano.

FONTE: DCI



terça-feira, 28 de setembro de 2010

Pequenas reformas em imóveis usados podem dobrar valor da locação

ROSANGELA DE MOURA

COLABORAÇÃO PARA A FOLHA
27/09/2010 - 19h42


Parede trincada, com infiltração ou suja e piso gasto ou com peças quebradas não causam apenas má impressão no candidato a inquilino.

O valor do aluguel de um imóvel em más condições cai de 30% a 50%, estima João Rodrigues de Araújo, diretor de base do Sintracon (sindicato dos trabalhadores da construção).

Para aumentar o rendimento com a locação, é fundamental manter o imóvel com cara de casa nova para o futuro inquilino. Em contrapartida, o locatário terá a obrigação legal de devolvê-lo no mesmo estado.

A arquiteta Mariana Cecchini, 38, conta que reformou um imóvel nos Jardins (zona oeste) que teve o aluguel dobrado.

O projeto foi customizado para o inquilino, que queria uma sala ampla e espaço para escritório. A reforma custou cerca de R$ 20 mil.

Antes da reforma, a corretora avaliou o aluguel em R$ 1.500. Após as obras, o contrato foi fechado por R$ 3.000 mensais.



MÃOS À OBRA



Uma boa limpeza é o começo de tudo. Teto, portas e janelas ganham aspecto de novos com o uso de bucha dupla face, detergente neutro e pano úmido.

Para furo de pregos e parafusos, massa corrida e argamassa. "Refaça também os rejuntes do piso", recomenda a engenheira Patrícia Medeiros, do programa Doutores da Construção.

Trincas e fissuras nas paredes, causadas por movimentação do edifício, são preenchidas facilmente, diz Vicente Parisotto Junior, gerente técnico da fabricante Mactra.

"Basta abrir a trinca em 'V', limpar, preencher com um selante à base de resina acrílica, esperar a secagem e fazer o acabamento", diz. Se o problema é estrutural, a causa deve ser resolvida.


ÁGUA



Mofo é um dos principais fatores de depreciação de um imóvel. Se o problema for infiltração, só fazendo a impermeabilização da área. O custo da obra varia conforme o padrão de acabamento.

"Esse é um defeito que não pode ser remediado", lembra Parisotto Junior.

Vazamento na base da válvula de descarga ou descarga contínua também são problemas corriqueiros. Contra eles, a regulagem da válvula ou sua troca são suficientes.

Se o ralo tem mau cheiro, pode ser sinal de que não há sifão no encanamento. Troque o ralo por um sifonado.



ACABAMENTOS



Antes de pintar, a dica é a aplicar fundos preparadores de parede sobre a pintura descascada, para regularizar a superfície.

Prefira cores claras e deixe para o inquilino personalizar o ambiente segundo seu gosto. "Tons 'off-white' refletem mais luminosidade ao ambiente e dão sensação de amplitude", indica Patrícia Fecci, gerente de produto da Sherwin Williams.

Use tintas laváveis, que facilitam a retirada de manchas. A lata de 18 litros de tinta acrílica acetinada branca custa, em média, R$ 140 --suficiente para 350 m2.

Quando a parede tem imperfeições, a aplicação de textura é uma saída de acabamento mais barata do que corrigir defeitos com massa corrida e tinta. A lata de 18 litros da textura lisa custa a partir de R$ 86.

segunda-feira, 27 de setembro de 2010

Imóveis residenciais próximos a centros comerciais, universidades e estações de metrô são mais rentáveis

26/09/2010 - 09h30

COLABORAÇÃO PARA A FOLHA



Os empreendimentos residenciais mais procurados por investidores são aqueles que oferecem dois e três dormitórios e possuem área útil entre 50 m2 e 80 m2.

   Como os preços dessas unidades são menores, a velocidade com que são alugadas aumenta. Também atendem a diversos públicos, desde estudantes até famílias.

   A escolha do bairro onde comprar costuma ser conservadora como o investimento. A ideia é procurar regiões consolidadas, próximas a estações de metrô, universidade e escritórios.

   Para definir onde dá para aliar aluguel rentável a regiões com alta ocupação, a Folha consultou especialistas, que apontaram os distritos de Bela Vista, Consolação, Liberdade (centro), Barra Funda, Butantã, Itaim Bibi, Jardim Paulista, Perdizes, Pinheiros (zona oeste), Campo Belo, Moema e Vila Mariana (zona sul).

  "Vale a pena investir porque são locais onde a locação é garantida", diz Fernando Sita, diretor de usados da Coelho da Fonseca.

   O benefício tem seu preço (confira alguns nas fichas do quadro ao lado). "Nessas regiões o metro quadrado é mais caro. Para quem não tem tanto capital, vale optar por bairros que estão se reestruturando ou próximos a shoppings e futuras estações de metrô", completa Rubens Júnior, diretor da regional São Paulo da Rossi.



APOSTA


  Quem não tem pressa para começar a receber os dividendos do aluguel pode apostar na compra dos imóveis na planta em regiões que devem se valorizar.

  "A perspectiva de valorização dos imóveis nas imediações de futuras estações de metrô é de 10% a 20%. Quando a obra é entregue, a valorização aumenta", afirma Roseli Hernandes, diretora comercial da Lello Imóveis.

  Para Rubens Júnior, a valorização vai se concentrar especialmente nas regiões sul e oeste, onde há mais melhorias na infraestrutura.

   Fernando Sita ressalta que investir em regiões que antes eram puramente comerciais, como as proximidades das avenidas Brigadeiro Faria Lima e Engenheiro Luiz Carlos Berrini, é uma boa opção. "As pessoas querem, cada vez mais, morar perto do trabalho", afirma. Para isso, é sempre bom conhecer corretores, que podem passar os lançamentos em primeira mão.

  "Antes do lançamento, procuramos potenciais investidores", conta Paola Alambert, diretora de marketing da Abyara.

quarta-feira, 22 de setembro de 2010

Com gasto de R$ 406 ao ano, paulistano é quem mais consome artigos para o lar

Por: Flávia Furlan Nunes

22/09/10 - 08h58

InfoMoney


SÃO PAULO – O paulistano é o principal consumidor de artigos para a casa, com um gasto médio que é quase o dobro da média nacional, revelou estudo do Ibope Inteligência.


De acordo com os dados, São Paulo detém 11% dos imóveis, artigos para decoração, utensílios domésticos e cama, mesa e banho consumidos no País.

Em seguida, estão as cidades do Rio de Janeiro (5,5%), Salvador (2,5%), Belo Horizonte (2,3%) e Curitiba (2%).



Gasto médio



Para se ter uma ideia do potencial de consumo dos moradores da cidade de São Paulo, eles têm um gasto médio com esses itens de R$ 406 ao ano, enquanto a média nacional é de R$ 236.

No estado de São Paulo, que corresponde a um terço do consumo de itens para o lar do Brasil, o gasto médio é de R$ 288.

Para o diretor de geonegócios do Ibope Inteligência, Antônio Carlos Ruótolo, produtos relacionados à casa, construção, reforma e decoração têm crescido na prioridade dos consumidores.

Mercado

O mercado de itens para o lar movimenta R$ 37,7 trilhões por ano em todo o Brasil e não é a classe mais alta que gasta mais.

Os dados da pesquisa mostram que as classes B e C são responsáveis por 74% dos gastos, sendo que a primeira fica com 42% do total.

A classe A responde por 19% do total de gastos com produtos para o lar no Brasil, enquanto as classes D e E ficam com 7% do total.



terça-feira, 21 de setembro de 2010

"Inflação do aluguel" acumula alta de 7,8% no ano, aponta FGV

21/09/2010 - 08h52
DE SÃO PAULO

O IGP-M (Índice Geral de Preços - Mercado) registrou variação de 1,03% na segunda prévia deste mês, de acordo com a FGV (Fundação Getulio Vargas). No mês anterior, para o mesmo período de coleta, entre os dias 21 do mês anterior e 10 do mês de referência, a variação havia sido de 0,55%.

No acumulado do ano, a elevação chega a 7,76%, superior à registrada nos últimos 12 meses (7,64%). O IGP-M é usado como base para o reajuste da maioria dos contratos de aluguel.

O IPA (Índice de Preços ao Produtor Amplo), que tem o maior peso no indicador, apresentou alta de 1,45%, com aceleração ante os 0,89% contabilizados anteriormente. Já o IPC (Índice de Preços ao Consumidor) registrou aumento de 0,24%, ante queda de 0,28% no mesmo período do mês anterior. Cinco das sete classes de despesa que compõem o índice registraram acréscimo na variação, com destaque para alimentação (de -1,33% para 0,28%).

O INCC (Índice Nacional de Custo da Construção) apresentou taxa de 0,14%, ante 0,27% no segundo decêndio do mês anterior. O índice relativo a materiais, equipamentos e serviços passou de 0,43% para 0,23%. Já a taxa que capta o custo da mão de obra registrou variação de 0,05%, inferior à do mês anterior (0,09%).

segunda-feira, 20 de setembro de 2010

Aluguel residencial deve ser entre 0,5% e 0,8% do valor do imóvel

20 de setembro de 2010
0h 00
 
Se eu comprar um imóvel na planta e o contrato for acertado em um valor menor que R$ 500 mil poderei usar o FGTS quando o imóvel for entregue?

 
Sim, as regras básicas da Caixa para utilização do FGTS são: que seja residencial urbano; tenha valor de avaliação na data da contratação de até R$ 500 mil; apresentar, na data da avaliação, plenas condições de habitabilidade e ausência de vícios de construção; não ter sido objeto de utilização do FGTS em aquisição anterior ou liberação da última parcela de construção há menos de três anos; estar devidamente matriculado no Cartório de Registro de Imóveis da região; o imóvel deve estar situado no município que o proponente comprovar que já reside há pelo menos um ano.

Tenho um apartamento em Moema avaliado em R$ 650 mil. Não estou conseguindo locá-lo por R$ 3 mil, que é menos do que 0,5% do valor de venda. Qual seria o porcentual adequado para locação? Tenho pensado em vendê-lo e aplicar o dinheiro. O que acha?

A média geral que pode ser usada para o aluguel residencial é entre 0,5% a 0,8% do valor do imóvel. Mas essa porcentagem depende muito da localização, do tipo de imóvel e suas condições gerais. A questão trazida pelo leitor chama atenção sobre o investimento em imóveis. Isso porque nós sempre ouvimos que investir em imóveis é um bom negócio porque o risco é muito baixo. Mas cuidado. Adquirir imóveis é uma forma de investimento, mas que deve ser vista dentro de sua realidade. Há riscos envolvidos que nem sempre são considerados. O primeiro é o risco de liquidez que não é baixo. Em outros termos, pode ser difícil vender o imóvel pelo preço justo quando você precisa do dinheiro. Há outros riscos como não recebimento do aluguel, tempo parado sem alugar que pode gerar custos como manutenção, impostos, condomínio. Um fator que é muito destacado quando se fala de investir em imóveis é que além do aluguel você ganha com a valorização do bem. Isto é certo, mas deve ser apontado também que pode ocorrer o contrário e o bem se desvalorizar ou a valorização não compensar. Quanto à aplicação do valor considerado, há alternativas interessantes de baixo e médio risco, como títulos do Tesouro, CDBs que sejam bem negociados, fundos DI e de Renda Fixa, a opção vai depender também do prazo que o investidor mantiver a aplicação.


 

Com R$ 500 mil aplicados em renda fixa a 0,6% ao mês, retirando-se R$ 3 mil por mês, por quanto tempo

devem durar os rendimentos?

Teoricamente essa aplicação nunca irá acabar porque R$ 3 mil corresponde exatamente a 0,6% do valor total que é R$ 500 mil. Em outros termos, caso o leitor retire mensalmente até o limite de 0,6% do total ele estará mantendo intacto o valor inicialmente aplicado. Vale ressaltar que nesse cálculo está sendo admitido que a taxa de 0,6% ao mês é uma taxa líquida, ou seja, já tendo sido descontado do rendimento bruto os custos da aplicação e o Imposto de Renda. Caso contrário, o valor que irá entrar no bolso do investidor será menor que R$3 mil. O leitor também deve ficar atento ao fato de que nessas contas não está sendo considerado o efeito da inflação.

Umas das máximas em finanças diz que o caminho das pedras para a compra da casa própria é morar de aluguel enquanto se junta o dinheiro necessário para não entrar em um financiamento de trinta anos. Será que depois de ter acumulado o dinheiro, não é ainda melhor investir o montante, fazer o financiamento e pagar as prestações com o rendimento dos recursos? Exemplo: Poupança de R$ 200 mil; Rentabilidade de R$ 1,2 mil (poupança). Faz-se um financiamento com prestação de R$ 1,2 mil. O que o senhor acha, essa lógica pode ser verídica?

Poupar dinheiro para depois gastar é, sim, uma máxima de finanças pessoais. Mas, para mim, algo mais importante é sempre fazer contas antes de realizar qualquer opção. Quero dizer que há casos que, dependendo da região, do tipo de imóvel, da situação familiar, entre outras coisas, optar por um imóvel financiado mais barato e ainda manter alguma capacidade de poupança pode ser uma alternativa mais vantajosa. A lógica traçada pelo leitor é possível. Mas cuidado. Ela não é tão simples como parece e, como disse, somente devemos adotá-la depois de muitas contas. Não dá para acreditar que seja possível obter rentabilidade suficiente para cobrir os juros cobrados em qualquer financiamento. A estratégia apontada pelo leitor precisa ser cotejada com valores reais. A retirada máxima da caderneta de poupança deve ser de R$ 1.000 (0,5% ao mês) para que o principal não seja gasto, isto sem considerar a questão inflacionária. Outra coisa é que deve ser encontrado um imóvel financiado compatível com uma prestação que caiba na retirada dos rendimentos. Caso isso seja possível, muito bem.


FONTE: JORNAL O ESTADO DE SÃO PAULO

quinta-feira, 16 de setembro de 2010

Bancos terão juros menores para financiamento no Salão Imobiliário de SP

TATIANA RESENDE
DE SÃO PAULO
15/09/2010 - 17h18

O Banco do Brasil e o Bradesco vão oferecer taxas de juros menores para os consumidores que comprarem imóveis financiados no Salão Imobiliário de São Paulo, que acontece neste mês. As condições valem também para os negócios iniciados no evento.

O Banco do Brasil vai oferecer, para os contratos finalizados até 180 dias depois, taxa pós-fixada de 8,4% ao ano mais TR (Taxa Referencial) para imóveis com valor até R$ 500 mil. Esse percentual menor só é válido nas agências para clientes que são servidores federais, estaduais e municipais ou funcionários de empresas que têm convênio com o banco e, em todos os casos, recebem o salário pela instituição financeira.

Para quem não faz parte dessas exceções, a taxa é de 10,0% ao ano mais TR. Para moradias acima desse patamar, a taxa é única de 11,0% ao ano mais TR.

No Bradesco, a taxa reduzida vale para contratos assinados até 30 dias após o evento. No salão, os juros passam de 10,50% para 9,70% ao ano, mais TR, para moradias avaliadas entre R$ 150 mil e R$ 500 mil. Para imóveis a partir desse patamar, cai de 11,50% para 10,20% ao ano, mais TR.

A Caixa Econômica Federal, líder em empréstimos para habitação, vai participar do Salão Imobiliário, mas não vai oferecer taxas diferenciadas. O HSBC também terá estande no evento, mas não retornou às ligações da reportagem sobre possíveis condições especiais.

O Banco do Brasil, maior instituição financeira brasileira, quer ampliar a carteira de crédito imobiliário dos atuais R$ 2,2 bilhões para R$ 3 bilhões até o final deste ano. No primeiro semestre, o banco respondeu por apenas 2,8% dos financiamentos com recursos da poupança no país.

A quinta edição do Salão Imobiliário terá mais de 200 mil imóveis à venda com valor a partir de R$ 150 mil, entre novos e usados, comerciais e residenciais. Há oferta de moradias em todo o país e até no exterior, mas a maior parte está na Grande São Paulo, que concentra 70% do total.



FONTE: FOLHA.COM

quarta-feira, 15 de setembro de 2010

Kassab entregará plano para Mooca à iniciativa privada

15 de setembro de 2010
10h 06
AE - Agência Estado


  A gestão do prefeito Gilberto Kassab (DEM) estuda conceder à iniciativa privada mais um plano de revitalização e reocupação de uma área degradada de São Paulo. O alvo dessa vez é a antiga região industrial da Mooca, na zona leste, às margens da linha ferroviária que corta o bairro. O objetivo é levar prédios, serviços e comércio para terrenos cheios de galpões vazios ou que estão ocupados por famílias de sem-teto.

   O projeto será detalhado hoje pelo próprio Kassab e pelo secretário municipal do Verde e do Meio Ambiente, Eduardo Jorge, no seminário internacional "São Paulo - Cidade Compacta". A Prefeitura pretende tornar a repaginação da Mooca uma referência internacional na recuperação de regiões degradadas.

   A proposta, porém, será lançada antes mesmo de o governo municipal ter iniciado as obras de revitalização da Nova Luz, a região do centro conhecida como cracolândia. Desde 2005 a Prefeitura fala em revitalizar essa parte da região central e transformá-la em vitrine fora do País, mas até hoje a área segue cheia de dependentes de crack, moradores de rua e imóveis vazios. O modelo a ser adotado na Mooca é o mesmo da Nova Luz.

   "Será uma concessão urbanística numa área degradada de 470 hectares, dentro da Operação Urbana Mooca-Vila Carioca. A Prefeitura vai contratar uma empresa para fazer o plano urbanístico a ser desenvolvido e outra para fazer o levantamento da contaminação no bairro", afirma Hélio Neves, assessor de gabinete da Secretaria do Verde e do Meio Ambiente. "O uso dessa área está travado por causa das contaminações industriais do passado." As informações são do jornal O Estado de S. Paulo.



terça-feira, 14 de setembro de 2010

Salão Imobiliário de São Paulo terá imóveis a partir de R$ 150 mil

Por: Gladys Ferraz Magalhães

14/09/10 - 09h40

InfoMoney


SÃO PAULO - A quinta edição do SISP (Salão Imobiliário São Paulo) irá oferecer aos visitantes, que buscam imóveis residenciais, opções que vão de R$ 150 mil a R$ 30 milhões.

Além disso, por meio de uma ação junto ao Banco do Brasil, brasileiros que vivem no Japão ou nos Estados Unidos poderão comprar a casa própria, bem como aqueles que vivem no Brasil poderão comprar imóveis na Argentina, Paraguai e Uruguai.



DEMANDA



De acordo com a assessoria de imprensa do evento, que acontece entre os dias 23 e 26 de setembro, no Pavilhão de Exposições do Anhembi em São Paulo, este ano, a maior procura (65%) será por imóveis de até R$ 300 mil.

Ainda no que diz respeito à demanda, 47,5% dos pré-credenciados para visitar o evento pretendem adquirir um imóvel residencial para uso próprio. Desse total, cerca de 30% procuram por unidades de dois ou três dormitórios.



O EVENTO



Com a expectativa de receber mais de 85 mil visitantes, em 40 mil metros quadrados, nesta edição o SISP contará com a oferta de 200 mil imóveis no Brasil e no exterior e terá a presença de importantes bancos e empresas de crédito imobiliário.

O evento faz parte da Semana Imobiliária São Paulo, formada ainda por outras três feiras que ocorrerão simultaneamente: Expo Síndico Secovi Condomínio, Fiaflora Expogarden e Casa & Decoração Show.



segunda-feira, 13 de setembro de 2010

Boom imobiliário e baladas agravam o trânsito da região

Moradores reclamam de tráfego intenso em vias secundárias; CET vai criar vagas de estacionamento e instalar semáforos

12 de setembro de 2010




O boom imobiliário dos últimos anos no Jardim Anália Franco e no Tatuapé resultou no agravamento de um problema comum em outras regiões: o trânsito. O problema é duplo. Para ir ao centro da cidade, os moradores têm de enfrentar vias constantemente congestionadas - como a Radial Leste, Avenida Salim Farah Maluf e Marginal do Tietê.

Além disso, as queixas sobre as ruas dos bairros só aumentam. A Companhia de Engenharia de Tráfego (CET) afirma que já está ciente dos transtornos na região.

Ruas como Itapura, Apucarana e Eleonora Cintra ficam paradas logo nas primeiras horas do dia. Longas filas de carros também são frequentes na entrada dos shoppings.

De acordo com a CET, o aumento de trânsito ocorre não só por causa dos lançamentos imobiliários, mas também pelo aquecimento comercial e o movimento das escolas da região.

No período noturno, o problema fica mais complicado, segundo a CET. Por causa do número cada vez maior de bares e casas noturnas, o tráfego de veículos aumenta ainda mais.

Apesar de reconhecer a piora na fluidez dos veículos, a CET só monitora a lentidão nas vias mais importantes e não nas ruas dos bairros. "Aqui nas ruas é pior do que na Radial", diz o morador do Anália Franco André Galeão, de 20 anos, que é dono de uma loja de roupas. "Eu demoro mais tempo para andar por poucas ruas aqui do bairro do que para rodar quilômetros na Marginal."

O vendedor de carros Roberto Macedo, de 36 anos, reclama que já na garagem do prédio sente o reflexo do adensamento da região. "São dez minutos só para chegar na rua e depois tem a encrenca de verdade."



Melhorias. Em nota, a CET destaca a implementação de rede de semáforos em cruzamentos específicos. Nos últimos anos, cruzamentos considerados tranquilos até pouco tempo atrás ganharam semáforos.

A companhia informa que há a previsão da implementação de novos semáforos, como no cruzamento da Ruas Vilela e Serra de Botucatu, além da criação de vagas de estacionamento nas principais vias da região, principalmente em áreas de comércio.

A CET também afirma que tem acompanhado periodicamente a entrada e saída de alunos nas escolas, além de restringir o estacionamento em cruzamentos críticos.

Assaltos. O medo da violência é uma constante entre os moradores do Jardim Anália Franco e Tatuapé. Por isso, os donos de imóveis de luxo preferem o anonimato. Ente junho de 2009 e junho de 2010, o aumento dos furtos e roubos de veículos na região atendida pela 5.ª Seccional (Leste) foi o maior da cidade. No período, o número de furtos aumentou 54%.

FONTE: JORNAL O ESTADO DE SÃO PAULO

sexta-feira, 10 de setembro de 2010

Basimóvel lança site com corretor online para imóveis até R$ 130 mil

 Por Maria Clara Serra
09.09.2010
22h15m

A Basimóvel acaba de lançar um novo site para a sua divisão especializada na venda de empreendimentos enquadrados no “Minha Casa, Minha Vida”, o Casa Fácil. Através do endereço www.basimovelcasafacil.com.br, os clientes poderão conferir todas as ofertas de imóveis em lançamento até R$ 130 mil. Para quem se interessar por um imóvel e tiver dúvidas, o site disponibiliza a opção do corretor online, que permite o esclarecimento das informações sem precisar ir à imobiliária.


FONTE: JORNAL EXTRA

quinta-feira, 9 de setembro de 2010

Financiamento habitacional da Caixa até agosto já supera todo o ano de 2009

TATIANA RESENDE
DE SÃO PAULO

09/09/2010 - 11h12




Os empréstimos da Caixa Econômica Federal para habitação atingiram R$ 47,6 bilhões no acumulado do ano até 3 de setembro, com expansão de 87,6% sobre o mesmo período em 2009.

De acordo com os dados divulgados nesta quinta-feira, o valor supera os R$ 47,05 bilhões financiados em todo o ano passado. Em quantidade (773.247 unidades), o montante já representa 86,2% do total atingido em 2009 (896.762).

Do total emprestado até o dia 3 deste mês, R$ 21,4 bilhões têm como fonte de recursos a poupança e outros R$ 20,7 bilhões, o FGTS (Fundo de Garantia do Tempo de Serviço).

A estimativa revisada hoje para o ano fechado é chegar a R$ 70 bilhões em financiamento habitacional.

Desde o início do Minha Casa, Minha Vida, em abril do ano passado, o programa federal contabiliza 630.886 contratos assinados, totalizando R$ 35,85 bilhões. A meta é construir um milhão de moradias até o final do ano para famílias com renda de até R$ 4.650, o equivalente a dez salários mínimos na época do lançamento, sendo 400 mil para a faixa que recebe até R$ 1.395, que concentra a maior parte do deficit habitacional do país.



FONTE



Os sucessivos recordes do crédito habitacional estão levando a Caixa a começar a procurar fontes alternativas de financiamento. Em entrevista em julho, Jorge Hereda, vice-presidente de Governo do banco, avaliou que "temos mais uns três anos para conseguir equacionar essa questão".

Por lei, os bancos são obrigados a destinar 65% dos depósitos em poupança para o crédito habitacional, mas há o temor de que o crescimento da caderneta não acompanhe o dos empréstimos nesse setor.

Até dezembro, a Caixa deve fazer a emissão do primeiro pacote de securitização de sua carteira de crédito.

A securitização consiste na transformação de uma dívida em um papel para investimento no mercado de capitais. O investidor é remunerado com uma taxa de retorno que varia de acordo com as características do financiamento, descontados os custos e o ganho do banco.

A instituição financeira, por sua vez, recicla o dinheiro sem ter de esperar até o último pagamento do tomador do empréstimo. O risco de inadimplência, normalmente, fica com o investidor.


FONTE: FOLHA.COM

quarta-feira, 8 de setembro de 2010

Construção verde ganha adeptos no País

Obras sustentáveis deixam de ser exclusividade de grandes empreendimentos e já englobam escolas públicas e condomínios de casas residenciais

08 de setembro de 2010
12h 33
 
 
Andrea Vialli - O Estado de S. Paulo




A tendência das construções verdes está deixando de ficar restrita a grandes construções, como prédios de escritórios e supermercados, e está chegando à empreendimentos com menor escala, como escolas públicas, bancos, condomínios de casas residenciais e até templos religiosos.

Em comum, as edificações têm uso racional de energia, captação de água da chuva, solo menos impermeabilizado e propiciam maior conforto térmico e acústico em seu interior. Além disso, passam por processos de auditoria para ostentar selos de construção sustentável.

Por ser um mercado ainda incipiente no Brasil, a maioria das construções recebe o aval de dois principais selos de construção sustentável: o Aqua, criado em 2007 pela Fundação Vanzolini, ligada à Escola Politécnica da Universidade de São Paulo (Poli-USP), e o americano Leed (Liderança em Energia e Design Ambiental).

Com o selo Aqua, existem 14 empreendimentos certificados e outros 25 em processo de receber auditorias. O selo foi o primeiro a atender obras de menor porte, como escolas. Já o selo Leed está estampado em 18 edificações em todo o País, e outros 75 empreendimentos buscam a certificação.

A novidade é o selo europeu Breeam, bastante utilizado na Inglaterra, onde já existem 65 mil empreendimentos certificados. Na região serrana do Rio, será construído um condomínio de oito casas residenciais sob os princípios da certificação.

Para obter a certificação Aqua, os empreendimentos precisam atender a 14 critérios de sustentabilidade. “Mas não basta adotar um cardápio de tecnologias verdes. É importante que o empreendimento privilegie questões como o conforto e a saúde de quem irá ocupar esses espaços”, explica Manuel Carlos Reis Martins, coordenador executivo do processo de certificação Aqua na Fundação Vanzolini.

De acordo com Martins, um dos principais mitos que ainda cercam as construções com menor impacto ambiental é de que essas tecnologias são caras. O professor explica que, dos custos totais de um empreendimento, 20% são de construção e 80% de operação. “Se reduzirmos os custos de operação com tecnologias que economizam água e energia, por exemplo, o investimento inicial se recupera em menos de dez anos.”



ESCOLAS



Em São Paulo, duas novas escolas estaduais, uma região central e outra na zona norte, começam a ser construídas com base nos princípios de sustentabilidade, como referência para outros projetos.

As escolas estaduais Bairro Luz, no centro da capital, e Vila Brasilândia, na região norte, terão, além de tecnologias para economia de água e energia, soluções técnicas arquitetônicas para proporcionar aos alunos mais conforto térmico e acústico. Também foram projetadas para receber mais iluminação natural e gerar menos resíduos no processo de construção.

Na escola no bairro da Luz, localizada em uma área de preservação histórica, estão sendo tomados cuidados para que a construção não traga impactos negativos a imóveis tombados no entorno. “Serão as primeiras escolas do País certificadas com o selo de construção verde”, diz o engenheiro Luiz Fernando Ferreira, diretor da Inovatech, empresa de engenharia que executa os projetos.

A Fundação para o Desenvolvimento da Educação (FDE), ligada à Secretaria de Estado da Educação de São Paulo e responsável pela construção das escolas, já tinha um programa que visava o baixo impacto ambiental nos canteiros de obras, além de um projeto de reaproveitamento da água da chuva, adotado em uma escola do bairro de Perus, na zona norte.

sexta-feira, 3 de setembro de 2010

Fatia do crédito imobiliário no PIB vai chegar a 11% em 2024, diz Abecip

Por: Equipe InfoMoney
03/09/10 - 09h29
InfoMoney


SÃO PAULO - A participação do crédito imobiliário no PIB (Produto Interno Bruto) vai chegar a 11% em 2024, o equivalente a R$ 500 bilhões, segundo a avaliação do presidente da Abecip (Associação Brasileira das Entidades de Crédito Imobiliário e Poupança), Luiz Antonio França.

"A geração de renda da população vai sustentar o crescimento da indústria imobiliária. Não teremos uma bolha", afirmou o executivo, durante a participação em evento imobiliário com empresários do setor na última quarta-feira (1).

Já para o presidente do Secovi-SP, João Crestana, o mercado imobiliário nacional passa por um período inédito, no qual a participação de empresários, compradores e agentes financeiros torna-se necessária. "Não queremos voltar ao tempo do stop and go dos anos 1990. Temos de manter a união e o diálogo", disse.

Hoje, o crédito imobiliário atinge participação de 3% no PIB, segundo dados divulgados em outra ocasião pelo vice-presidente de governo da CEF (Caixa Econômica Federal), Jorge Hereda.


 
CONSEQUÊNCIAS


Em contrapartida, o presidente do Secovi-SP sustenta que a expansão do mercado imobiliário pode levar à falta de recursos financeiros provenientes da caderneta de poupança e do FGTS (Fundo de Garantia do Tempo de Serviço).

"Não há folga e enxergamos os fundos de pensão, que precisam de aplicação de longo prazo, como alternativa para novos negócios imobiliários", concluiu Crestana.

Nesse caso, aponta o executivo, serão necessários aprimoramentos legais (melhoria dos marcos regulatórios) e mudança cultural (discussão, com debates das divergências). "Temos de vencer resistências e quebrar paradigmas".

 

quarta-feira, 1 de setembro de 2010

Efeito Rodoanel Sul estimula oferta e sobe preço do m2 em Diadema

31/08/10Diadema, SP


 Em Diadema, a 18 quilômetros do centro urbano da capital do estado, na Região do ABCD paulista, é marcante o efeito da construção do trecho Sul do Rodoanel sobre o mercado imobiliário. Bem posicionada no percurso para o Porto de Santos (que fechou o primeiro semestre com exportação recorde de 44,8 milhões de toneladas de grãos e de industrializados), e favorecida pela nova dinâmica de tráfego, Diadema vive demanda por novos endereços, tanto industriais, como residenciais. Em conseqüência, valoriza o preço do metro quadrado dos terrenos disponíveis.

Em relação à valorização, além do trecho Sul do Rodoanel há outro fator de peso. Diadema possui área de somente 30,65 km2, número bem próximo ao do perímetro da zona central da cidade de São Paulo (31 km2); e 5% da praticamente vizinha zona Sul paulistana - que totaliza 607 km2.

Não é exato dizer que em Diadema são escassos os espaços para novas construções. A densidade demográfica, de 12.6l9,2 habitante por km2 (na capital, 7.233,6 hab/km2) é um dos fatores a indicar que o município tem espaço para novos projetos, situação que não vai perdurar, conforme recentes dados da prefeitura local.

De acordo com a municipalidade, durante 2009 deram entrada ali, na média, dez projetos/mês, para a construção de prédios comerciais e industriais. Entre janeiro a julho deste ano, a média subiu para 20 projetos/mês. Para prédios residenciais, a média de projetos que deram entrada para aprovação, de dois ao mês durante o ano anterior, subiu para cinco nos setes meses de 2010.

Segundo as imobiliárias que operam na cidade, nas áreas industriais o preço do metro quadrado dobrou. Onde, há dois anos, o metro quadrado de área de terreno custava R$ 100, hoje está na faixa de R$ 200. Para áreas antes valoradas em R$ 250/m2, o preço atual é R$ 500/m2.
Modelos voltados ao segmento industrial - Fazer frente à topografia irregular da cidade e às restrições de zoneamento é um componente que pesa. Neste aspecto, a solução aparece na forma de condomínios industriais, construídos para locação de espaços.

Concentrador de logística e de serviços, os condomínios industriais em Diadema têm exemplos de sucesso. Irmão mais velho da tendência que agora se mostra por inteiro no município, o Condomínio Forjas, construído pela Retha, mantém ocupação plena desde o lançamento, há dez anos. A construtora encaminhou à prefeitura projeto para novo empreendimento do gênero, prevendo construí-lo até 2012.

Com igual apelo, a Racec Participações avança o processo para construir o Acta Casa Grande. Há quem, ao invés de construir, prefere recuperar edifícios existentes, como fez a Papaiz, que investiu R$ 30 milhões para readequar espaços anteriormente ocupados por fábricas e implantar o Centro Industrial e Comercial Angela Papaiz, totalmente absorvido por locações desde 2009.

A investida no segmento residencial - No segmento residencial, uma das construtoras a marcar presença em Diadema é a Sergus Engenharia, com produto em comercialização pela Coelho da Fonseca. No centro de Diadema, em terreno de 11 mil m2, lança uma Chácara (nome do condomínio) vertical, acalentando a esperança de que os futuros condôminos cuidarão bem do pomar, para saborear frutas colhidas bem à porta de casa.

A Sergus não é de brincar em serviço e nem de dar ponto sem nó. Construtora séria e bem-sucedida, discreta nas ações e eficiente nas realizações, tem como prática decidir por um empreendimento somente depois de muito estudar o mercado. Assim, seu modelo para Diadema tem grande chance de representar boa parcela do perfil do segmento residencial para a nova demanda da cidade: apartamentos com três dormitórios (um é suíte) e área útil de 68 m2.

FONTE: PORTAL R7.COM/ IMÓVEL WEB

Efeito Rodoanel Sul estimula oferta e sobe preço do m2 em Diadema

31/08/10, Diadema, SP


 - Em Diadema, a 18 quilômetros do centro urbano da capital do estado, na Região do ABCD paulista, é marcante o efeito da construção do trecho Sul do Rodoanel sobre o mercado imobiliário. Bem posicionada no percurso para o Porto de Santos (que fechou o primeiro semestre com exportação recorde de 44,8 milhões de toneladas de grãos e de industrializados), e favorecida pela nova dinâmica de tráfego, Diadema vive demanda por novos endereços, tanto industriais, como residenciais. Em conseqüência, valoriza o preço do metro quadrado dos terrenos disponíveis.
Em relação à valorização, além do trecho Sul do Rodoanel há outro fator de peso. Diadema possui área de somente 30,65 km2, número bem próximo ao do perímetro da zona central da cidade de São Paulo (31 km2); e 5% da praticamente vizinha zona Sul paulistana - que totaliza 607 km2.

Não é exato dizer que em Diadema são escassos os espaços para novas construções. A densidade demográfica, de 12.6l9,2 habitante por km2 (na capital, 7.233,6 hab/km2) é um dos fatores a indicar que o município tem espaço para novos projetos, situação que não vai perdurar, conforme recentes dados da prefeitura local.
De acordo com a municipalidade, durante 2009 deram entrada ali, na média, dez projetos/mês, para a construção de prédios comerciais e industriais. Entre janeiro a julho deste ano, a média subiu para 20 projetos/mês. Para prédios residenciais, a média de projetos que deram entrada para aprovação, de dois ao mês durante o ano anterior, subiu para cinco nos setes meses de 2010.

Segundo as imobiliárias que operam na cidade, nas áreas industriais o preço do metro quadrado dobrou. Onde, há dois anos, o metro quadrado de área de terreno custava R$ 100, hoje está na faixa de R$ 200. Para áreas antes valoradas em R$ 250/m2, o preço atual é R$ 500/m2.

Modelos voltados ao segmento industrial - Fazer frente à topografia irregular da cidade e às restrições de zoneamento é um componente que pesa. Neste aspecto, a solução aparece na forma de condomínios industriais, construídos para locação de espaços.

Concentrador de logística e de serviços, os condomínios industriais em Diadema têm exemplos de sucesso. Irmão mais velho da tendência que agora se mostra por inteiro no município, o Condomínio Forjas, construído pela Retha, mantém ocupação plena desde o lançamento, há dez anos. A construtora encaminhou à prefeitura projeto para novo empreendimento do gênero, prevendo construí-lo até 2012.
Com igual apelo, a Racec Participações avança o processo para construir o Acta Casa Grande. Há quem, ao invés de construir, prefere recuperar edifícios existentes, como fez a Papaiz, que investiu R$ 30 milhões para readequar espaços anteriormente ocupados por fábricas e implantar o Centro Industrial e Comercial Angela Papaiz, totalmente absorvido por locações desde 2009.

A investida no segmento residencial - No segmento residencial, uma das construtoras a marcar presença em Diadema é a Sergus Engenharia, com produto em comercialização pela Coelho da Fonseca. No centro de Diadema, em terreno de 11 mil m2, lança uma Chácara (nome do condomínio) vertical, acalentando a esperança de que os futuros condôminos cuidarão bem do pomar, para saborear frutas colhidas bem à porta de casa.

A Sergus não é de brincar em serviço e nem de dar ponto sem nó. Construtora séria e bem-sucedida, discreta nas ações e eficiente nas realizações, tem como prática decidir por um empreendimento somente depois de muito estudar o mercado. Assim, seu modelo para Diadema tem grande chance de representar boa parcela do perfil do segmento residencial para a nova demanda da cidade: apartamentos com três dormitórios (um é suíte) e área útil de 68 m2.

FONTE: PORTAL R7.COM/ IMÓVEL WEB