terça-feira, 31 de agosto de 2010

Maioria das pessoas que fecha negócio imobiliário passa pela internet


 
 
Por: Gladys Ferraz Magalhães
30/08/10 - 10h41
InfoMoney


SÃO PAULO – Nos últimos anos, a maneira de adquirir a casa própria mudou e a maioria das pessoas que fecha um negócio imobiliário passa pela internet, sendo que grande parte decide pela compra por influência da rede.

Ao menos esta é a conclusão do diretor do portal Zap, Dilton Caldas Ferreira, que na última sexta-feira (27) participou de evento realizado pelo Secovi – SP (Sindicato da Habitação) para comemorar o Dia do Corretor.

“O mundo mudou, os clientes mudaram e hoje são eles que detêm a informação. Os profissionais do mercado precisam se adequar a este novo comportamento e utilizar a internet como instrumento de trabalho. Ou seja, o corretor tem de ser on-line”, disse.

 

Decisão de compra

 
Ainda segundo Ferreira, na hora de decidir pela compra ou não de um imóvel, a localização e as condições do entorno são muito importantes para o cliente. Assim, a grande mudança trazida pela rede mundial de computadores é poder oferecer todas as informações sobre o bairro, por meio de material pronto e dinâmico.

Além disso, levantamento realizado pelo portal Zap mostra que, com a internet, mais de 50% das pessoas pesquisam, comparam e decidem pela compra do imóvel em cerca de dois meses.

FONTE: INFOMONEY


segunda-feira, 30 de agosto de 2010

Índice que reajusta aluguel sobe 6,99% em 12 meses, aponta FGV

DE SÃO PAULO

30/08/2010 - 08h04


A inflação mensurada pelo IGP-M (Índice Geral de Preços -- Mercado), usado como referência na maioria dos contratos de aluguel, subiu 0,77 em agosto, ante alta de 0,15% em julho, de acordo com dados divulgados nesta segunda-feira pela FGV (Fundação Getúlio Vargas).

No ano, a variação foi de 6,66%, enquanto nos últimos 12 meses foi de 6,99%.

O IPA (Índice de Preços ao Produtor Amplo) apresentou alta de 1,24%. No mês anterior, a taxa foi de 0,20%.

O índice relativo aos bens finais recuou 0,15%, em agosto. Em julho, este grupo de produtos mostrou variação negativa de 0,34%. Contribuiu para a aceleração o subgrupo alimentos processados, cuja taxa de variação passou de -0,30% para 1,32%. Excluindo-se os subgrupos alimentos in natura e combustíveis, o índice de bens finais (ex) registrou variação de 0,40%. Em julho, a taxa foi de -0,01%.

O índice referente ao grupo bens intermediários variou 0,33%. Em julho, a taxa foi de 0,01%. O subgrupo materiais e componentes para a manufatura registrou acréscimo em sua taxa de variação, que passou de -0,15% para 0,48%, sendo o principal responsável pela aceleração do grupo. O índice de bens intermediários (ex), calculado após a exclusão do subgrupo combustíveis e lubrificantes para a produção, variou 0,41%, ante 0,01%, em julho.

No estágio inicial da produção, o índice de matérias-primas brutas variou 4,44%, em agosto. No mês anterior, o índice registrou variação de 1,22%. Os principais responsáveis para a aceleração do grupo foram os itens minério de ferro (2,48% para 15,08%), soja (em grão) (3,94% para 10,55%) e milho (em grão) (-3,49% para 2,18%). No grupo registraram desacelerações em itens: aves (4,05% para 0,17%), café (em grão) (6,36% para 1,23%) e algodão (em caroço) (5,91% para 0,44%).

 
O IPC (Índice de Preços ao Consumidor) teve queda de -0,27%, em agosto. No mês anterior, a variação foi de -0,17%. Quatro dos sete grupos componentes do índice apresentaram decréscimos em suas taxas de variação: vestuário (-0,28% para -0,90%), saúde e cuidados pessoais (0,54% para 0,21%), despesas diversas (0,85% para 0,52%) e alimentação (-1,05% para -1,28%). Nestas classes de despesa, os destaques foram os itens: roupas (-0,29% para -1,43%), artigos de higiene e cuidado pessoal (0,78% para -0,04%), cigarro (2,68% para 0,90%) e frutas (1,33% para -3,31%).

Apresentaram alta nos preços os grupos transportes (-0,06% para 0,22%) e educação, leitura e recreação (-0,13% para 0,02%) apresentaram elevação em suas taxas de variação. Nestas classes de despesa, as maiores contribuições partiram dos itens: álcool combustível (-1,39% para 5,35%) e passagem aérea (-6,28% para -3,09%).

O grupo habitação repetiu, em agosto, a taxa de 0,23% apurada no mês de julho. Os destaques das variações em alta foram registrados na taxa de água e esgoto residencial (0,00% para 0,67%); em queda, o item material para limpeza (0,33% para -0,32%).

O INCC (Índice Nacional de Custo da Construção) registrou, em agosto, variação de 0,22%, abaixo do resultado do mês anterior, de 0,62%. Dois dos três grupos componentes apresentaram decréscimos em suas taxas de variação: materiais e equipamentos (0,53% para 0,32%) e mão de obra (0,77% para 0,06%). O grupo serviços apresentou variação de 0,60%. No mês anterior, a taxa foi de 0,27%.

O IGP-M é calculado com base nos preços coletados entre os dias 21 do mês anterior e 20 do mês de referência.

FONTE: FOLHA.COM

quinta-feira, 26 de agosto de 2010

Feirão oferece 10 mil imóveis no ABCD

Evento começa nesta quinta em Santo André e se estende até domingo, com a venda de empreendimentos para todos os bolsos

Cinthia Isabel
Agência BOM DIA

Cerca de 10 mil imóveis novos e usados, de Santo André, São Bernardo e São Caetano, serão comercializados a partir desta quinta-feira, no 1º Feirão de Imóveis do ABC, realizado em Santo André.

A ação imobiliária se estende até o próximo domingo, com expectativa de receber 10 mil pessoas. Imobiliárias e construtoras esperam fechar vários negócios no próprio local.

A ação foi proposta pela empresa Luiz Garcia Eventos, que há dois anos promove feirões imobiliários.

A empresa procurou um lugar de grande visibilidade para realizar a iniciativa e o que chamou a atenção foi o grande número de empreendimentos sendo construídos em Santo André.

De acordo com o organizador Luiz Roberto da Costa Garcia o local vai comercializar imóveis populares, de classe média e alto padrão.

A MRV, uma das construtoras que participará da iniciativa, estará financiando unidades pelo programa do governo federal Minha Casa, Minha Vida. “Com o aquecimento do setor, pretendemos futuramente levar o evento para São Bernardo”, disse Luiz Roberto.

A construtora Rossi é outra empresa que marcará presença no feirão. Na ocasião, a incorporadora apresentará seu primeiro projeto no município, conhecido como Santo André Praças Residenciais, no formato misto, com casas e apartamentos.

O 1º Feirão de Imóveis do ABC, acontece no estacionamento da C&C (Casa e Construção) e Carrefour, na avenida Pedro Américo, 23, nesta quinta-feira e sexta-feira, das 12h às 21h, e no sábado e domingo, das 10h às 21h.

terça-feira, 24 de agosto de 2010

STJ proíbe leilão extrajudicial de imóveis com pendência na Justiça

Por: Gladys Ferraz Magalhães
24/08/10 - 09h05
InfoMoney


SÃO PAULO - O STJ (Superior Tribunal de Justiça), ao julgar um Recurso Repetitivo (número 1.067.237), decidiu que “em se tratando de contratos celebrados no âmbito do Sistema Financeiro de Habitação, a execução extrajudicial de que trata o Decreto-lei 70/66, enquanto perdurar a demanda, poderá ser suspensa (…) desde que exista discussão judicial contestando a existência integral ou parcial do débito”.

Assim, de acordo com o Ibedec (Instituto Brasileiro de Estudo e Defesa das Relações de Consumo), os mutuários que estiverem discutindo na Justiça, em ações revisionais, algum problema com o seu imóvel, não poderão ter o mesmo levado à leilão.

Decisão semelhante foi tomada pelo Desembargador Federal Daniel Paes Ribeiro em processo contra um mutuário de Brasília.

Para o presidente do Ibedec, José Geraldo Tardin, “a decisão é de grande importância para os mutuários do SFH (…) o importante é que o mutuário que encontre dificuldades em pagar a prestação, seja por ter perdido o emprego, seja por ter perdido renda ou mesmo por discordar da forma de reajuste das prestações ou do saldo devedor, procure imediatamente uma ação judicial para questionar estes problemas. Com a ação na Justiça, o mutuário pode pagar a prestação via depósito judicial e assim evitar que o imóvel vá a leilão”.



Leilão extrajudicial


 
O leilão extrajudicial, também conhecido como execução extrajudicial, ocorre quando a pessoa pactua um financiamento do Sistema Financeiro de Habitação e fica inadimplente por mais de três parcelas.

Antes, contudo, o mutuário é avisado do procedimento por intermédio de um Cartório de Títulos e Documentos e efetuado pelo Agente Fiduciário responsável, que concederá 20 dias de prazo para regularização do débito.

Depois disso, são realizados dois leilões públicos, cujos editais são anteriormente publicados em jornal, sendo o mutuário comunicado por telegrama pelo leiloeiro, antes da realização do segundo leilão.

segunda-feira, 23 de agosto de 2010

Dia do corretor de imóveis: elas chegaram para ficar

Enviado por Maria Clara Serra -

22.08.2010
12h00m

A corretagem de imóveis — cujo dia é comemorado na próxima sexta-feira — é mais uma das antigas profissões masculinas que vem sendo “invadida” pelas mulheres. De acordo com dados do Conselho Regional de Corretores de Imóveis do Rio (Creci-RJ), a participação feminina no segmento cresceu 60,47% entre 2005 e o primeiro semestre de 2010, fazendo com que sua fatia total do mercado chegue a 25,17%.


O aumento do volume dos lançamentos e o aquecimento do setor, em geral, foram os grandes impulsionadores deste quadro, segundo o presidente do Creci-RJ, Edecio Cordeiro:

 
— A mulher vem encontrando na profissão, que hoje está superaquecida, uma satisfação de trabalhar com o sonho de todas as famílias, que é o da casa própria.

 
Na Patrimóvel, por exemplo, a sala que antes era ocupada prioritariamente por homens, hoje é dividida com mulheres.

— A corretagem é uma ótima profissão para as mulheres, pois fazemos nosso horário e sobra tempo de participar da vida dos filhos. Além disso, não há limites de idade para esse trabalho. Vemos desde jovens de vinte e poucos anos até cinquentonas — afirma Beatriz Cardoso, gerente de vendas da imobiliária.

 
Competitividade


Outro fator importante para o aumento da participação feminina na corretagem é a competitividade do mercado, que fez com que os profissionais da área buscassem mais qualificação. De acordo com o Creci-RJ, desde 2005, houve crescimento de 254% na participação de mulheres na conclusão do curso superior em Gestão de Negócios Imobiliários.

— Como a credibilidade é importante, largamos na frente. Somos dedicadas e responsáveis — completa Beatriz.

 
 
FONTE: JORNAL EXTRA

sexta-feira, 20 de agosto de 2010

Imóvel novo sobe 7,9% na cidade de SP

FRANCINEDE LORENZO,
DE SÃO PAULO
20/08/2010
O metro quadrado de área útil de imóveis residenciais novos na cidade de São Paulo ficou 7,9% mais caro na primeira metade de 2010, de acordo com o Sindicato da Habitação ( Secovi - SP). O aumento representa mais que o dobro da variação da inflação no periodo já que o ÍndiceNacional de Preços ao Consumidor Amplo ( IPCA ) acumulou alta de 3,1% nos seis primeiros meses do ano.
O incremento, de acordo com João Crestana, presidente do Secovi-SP, decorre principalmente da expansão do crédito habitacional, que possibilitou a ampliação da demanda. No primeiro semestre, o Sistema Brasileiro de Poupança e Empréstimo (SBPE) e o Fundo de Garantia por Tempo de Serviço (FGTS) liberaram R$ 35 bilhões para o financiamento de imóveis residenciais. A expectativa do Secovi -SP é que, no ano, esse valor ultrapasse os R$76 bilhões estimados pela Associação Brasileira das Entidades de Crédito Imobiliário e Poupança ( Abecip), o que representaria alta de 53%.
Para Crestana, como a demanda deve continuar crescendo em ritimo acelerado nos próximos meses, há espaço para mais aumento nos preços. " Acreditamos que os valores do mertro quadrado de área útil continuarão subindo, ficando de 1 a 1,5 ponto percentual acima da inflação", calcula.
Outro fatorque contribui para a escala dos preços é a redução nos estoques das construtoras. Desde a segunda metade de 2009, os números vêm decrescendo, sendo que apenas no primeiro semestre deste ano a queda foi de 28%, passsando de 12.744 unidades em dezembro para 9.172 unidades em junho.
FONTE: VALOR ECONÔMICO

quinta-feira, 19 de agosto de 2010

Vendas de imóveis novos crescem 18% no 1º semestre em SP

TATIANA RESENDE
DE SÃO PAULO
A venda de imóveis novos residenciais na capital paulista somou 17.005 unidades no primeiro semestre, com elevação de 18,4% ante o mesmo período no ano passado, que teve o desempenho afetado pelo agravamento da crise econômica mundial, de acordo com os dados divulgados nesta quinta-feira pelo Secovi ( Sindicato da Habitação) de São Paulo.
Os imóveis de dois dormitórios tiveram a maior participação nas vendas, representando (35,1%). A Capital do Estado respondeu por mais da metade (50,6%) das moradias vendidas na Região Metropolitana de São Paulo (33.576), que engloba outros 38 municípios.
Já a quantidade de lançamentos contabilizada pela Embraesp ( Empresa Brasileira de Estudos sobre o Patrimônio), registrou expansão de66,5 % no mesmo comparativo, totalizando 13.556 moradias postas à venda entre janeiro e junho deste ano.
O movimento se deve ao maior acesso a população ao crédito habitacional, assim como o interesse dos bancos por esse tipo de financiamento, e ao programa Minha Casa Minha Vida, que usa recursos do FGTS ( Fundo de Garantia por Tempo de Serviço) e foi lançado pelo governo federal em março do ano passado com a meta de atingir um milhão de moradias até o final de 2010.
Com isso, o preço do metro quadradode área útil dos imóveis novos subiu 37,4% desde janeiro de 2005 na comparação o valor médio nos últimos 12 meses, de acordo com a metodologia do Secovi. No mesmo período, o INCC ( Índice Nacional da Construção Civil ) subiu 45,3%.
FINANCIAMENTOS
As operações de crédito imobiliário com recursos da poupança atingiram R$ 23,8 bilhões no primeiro semestre em todo o país, registrando o melhor resultado para esse período da série histórica, iniciada em 1967, de acordo com a Abecip ( Associação Brasileira das Entidades de Crédito Imobiliário e Poupança).
Com indicações mais favoráveis ao tomador do empréstimo, com taxas de juros menores e o alongamento dos prazos de pagamento, o percentual de financiamento dos imóveis vem crescendo nos últimos anos, atingindo entre janeiro e junho uma média de 61,9% do valor total da moradia.
Na Caixa Econômica Federal, que domina esse mercado, os empréstimos habitacionais chegaram a R$40,1 bilhões nos sete primeiros meses do ano, mais do dobro (104%) em relação ao mesmo período de 2009.
Os sucessivos recordes estão levando o banco a começar a procurar fontes alternativas de financiamento, além do FGTS e da poupança. Para Jorge Hereda, vice-presidente de Governo da instituição financeira, "temos mais ins três anos para conseguir equacionar essa questão".
FONTE: FOLHA.COM.
19/08/2010 às 9h54 mim

quarta-feira, 18 de agosto de 2010

Imóveis novos terão que reaproveitar água

POR LÍGIA LIGABUE
Uma prática que está se tornando comum em Bauru, a construção de imóveis com sistema de captação e armazenamento de águas pluviais, passará a ser obrigatória com a parovação de proposta elaborad pelo Executivo e que deuentrada na Câmara Municipal de Bauru na útlima segunda- feira. Pelo projeto, o prefeito Rodrigo Agostinho ( PMDB ) condiciona a emissão de habite-se (autorização para ocupação do imóvel) à instalação desse sistema.
Uma inovação é a possiblilidade da captação de águas cinzas-claras ( ensaboadas). De acordo com a proposta a medida vale para edificações com cobertura de telhado superior a 300 metros quadrados. A ideia já tinah sido discutida pelo Legislativo, por sugestões dos vereadores Fabiano Mariano( PDT) e Francisco Carlos de Goes (PR).
A proposta do prefeito cria o Programa Municipal de Uso Racional e Reuso da Água em Edificações no Município de Bauru, que tem como objetivo oferecer educação e treinamento visando o aproveitamento de água da chuva e o reuso de águas cinzas-claras, que são as resultantes do uso de máquina de lavar roupas e chuveiro, para serem empregadas em atividades que não exijam água potável, como lavagem de pisos e veículos, rega de jardim e descarga em bacia sanitária.
Rodrigo avalia que, atualmente, a maioria das residências construídas em Bauru, que atendem essa delimitação de cobertura, já eleborada com sistem de captação e armazenamentode água pluvial. "Virou hábito e já é incorpporadopor arquitetosna cidade realizarem o projeto com esse benefício. Principalmente voltado para regar jardins, por exemplo", observa.
Autor de uma das primeiras propostas sobre a implantação do sistema, o vereador do PR, Carlão do Gás, aponta que irá conversar com o profeito sobre a alteração do tamanho mínimodo imóvel para a instalação da melhoria. " Acaba compreendendo somente grandes construções. Achon que isso deveria ser rediscutido, pois diminui a abrangência da proposta", observa.
FONTE: JORNAL CIDADE DE BAURU

terça-feira, 17 de agosto de 2010

Caixa anuncia securitização da carteira de crédito no segundo semestre

POR FLÁVIA NUNES
16/08/2010
SÃO PAULO - A CEF (Caixa Econômica Federal) deve securitizar parte de sua carteira de crédito imobiliário no segundo semestre deste ano, porém, por força de regulamantação da CVM( Comissão de Valores Mobiliários), o banco não pode dar detalhes da operação.
A securitização nada mais é do que um processo através do qual uma variedade de ativos financeiros ou não financeiros( ativos-base) é "empacotada" na forma de titúlos que podem ser vendidos aos investidores.
De acordo com CEF, os motivos para a operação seriam construir um modelo operacional e testar o mercado.
FALTA RECURSOS
A securitização é uma importante fonte de captaçãode recursos para o setor privado, o que se faz necessário tendo em vistao cenário para o crédito imobiliário no Brasil, que tem perspectiva de falta de recursos no médio prazo.
Hoje, as principais fontes de recursos para o crédito imobiliário no Brasil são a poupança, por meio do SBPE ( Sistema Brasileiro de Poupança e Empréstimo) e o FGTS ( Fundo de Garantia por Tempo de Serviço).
" A Caixa não enfrenta dificuldade de funding - SBPE e FGTS - para dar vizão à atual demanda por crédito imobiliário. O que estamos pensando é no futuro, com vistas a desenvolver fontes alternativas e complementares aos atuais créditos diferenciados", diz o banco em nota.
FONTE: INFOMONEY

segunda-feira, 16 de agosto de 2010

Imóveis: cresce importância do segmento baixa renda para construtoras

POR EVELIN RIBEIRO
16/08/2010
SÃO PAULO - Os balanços corportativos das contrutoras brasileiras referentes ao segundo trimestre deste ano evidenciam que o segmento da baixa renda tem ficado cada vez mais importante para os negócios no mercado imobiliário. Parte desse resultado pode ser atribuído a programas sociais como o Minha Casa, Minha Vida.
Segundo a Cyrela, por exemplo, as vendas da Living Contrutora - braço da companhia voltado à baixa renda - responderam por 35,2% do valor geral de vendas, totalizando R$396,5 milhões - um crescimento de quase 70% em relação ao ano passado.
Até o dia 30 de junho, haviam sido submetidos pela Living quase 40 mil unidades ao programa. Metade desse total foi contratada para financiamento da CEF ( Caixa Econômica Federal) e 4,4 mil já foram repassadas aos clientes.
FORTE DEMANDA
Já a Gafisa, que centraliza na Tenda suas operações para essa classe, afirma que focou seu plano de negócios no trimestre que encerrou para melhorar a postura mais agressiva de vendas e lançamentos para segunda metade do ano, em linha com a forte demanda no setor de baixa renda.
No segundo trimestre, enquanto 45% dos lançamentos da Gafisa foram com preço inferior a R$ 500 mil, quase 75% dos lançamentos da Tenda foram de unidades com preço inferior a R$ 130 mil. A média de preços da Tenda foi de R$ 109 mil no período.
" Os lançamentos da Tenda, que representam 29% do total do trimestre, já atingiram entre 30% e 35% dos lançamentos estimados para o ano no semento de baix renda. Isso ocorre devido à maior concentração esperada na segunda metade do ano", afirma a companha, em comunicado.
O segmento de baixa renda tanbém tem sido estratégica para a Tecnisa. A linha Flex foi respponsável por 51% dos lançamentos da construtora no trimestre que encerrou em junho. "A linha Tecnisa Flex deverá corresponder a 50% do volume de lançamentos nos próximos três anos", adiantou a companhia.
FONTE: INFOMONEY

sexta-feira, 13 de agosto de 2010

Proporção do crédito imobiliário sobre o PIB deve quase triplicar até 2014

POR FLÁVIA FURLAN NUNES
13/08/2010, 8h
INFOMONEY
SÃO PAULO - No nao em que a Cpoa do Mundo acontecerá no Brasil, mais precisamente em 2014, a proporção do crédito habitacional sobre o PIB (Produto Interno Bruto) terá quase triplicado.
A conclusão é do estudo realizado pela consultoria MB Associados, por encomenda da ABECIP ( Associação Brasileira de Entidades de Crédito Imobiliário e Popança), divulgado na quarta - feira (11).
De acordo com os dados, a expectativa é de que o crédito habitacional feche esta ano com uma representatividade de 4% sobre o PIB e passe a 11% em 2014.
EM VALORES
Neste ano, o crédito habitacional deve somar R$ 136 bilhões, mas fechará 2014 em R$ 520 bilhões, o que significa que o montante mais que triplica ( + 282,35%).
Frente ao ano passado, quando R$ 91,9 bilhões foram emprestados para a compra de imóveis, deve haver um crescimento de 47,9% ao final de 2010.
Entre os ascpectos que beneficiam o mercado imobiliário brasileiro, o estudo aponta condições macroeconômicas sólodas, o fato de não haver um processo de desregulamentação e a classe média ainda estar forte processo de expansão de renda e emprego.
FONTE: INFOMONEY

quinta-feira, 12 de agosto de 2010

Gestora do Itaú lança fundo para geração de renda com imóveis

PANORAMA BRASIL
SÃO PAULO - A Kinea, gestora fundada pelo Itaú e especilizda em fundos de hedge, private equity e real estate, lançou ontem seu primeiro fundo imobiliário voltado à aquisição de imóveis para geração de renda. Trata - se do Kinea Rend Imobiliária FLL, cuja captação ficará aberta por seis meses ou até a comercilização de todas as cotas, que totalizarãoR$ 350 milhões. Focado na aquisiçãoe gestão patrimonial, terá carteira composta prioritariamente por imóveis comerciais corporativose centros de distribuição já concluídos e situados nas cidades brasileiras de São Paulo e do Rio de Janeiro.
A escolha por essas regiões de deve ao fato de registrarem grande demanda por espaço e terem boas perspectivas de valorização. Além disso, o setor imobiliário possui alta correlação com atividade econômica e essas localidades, segundo o IBGE, concentraram 30% da população do País e 45% do PIB. O mercado corporativo, especificamente nessas duas cidades, conta com baixo índice de desocupação e alto retorno de locação. Já os centros de distribuição têm gerado bons resultados por conta do desenvolvimento do mercado de logística e das taxas de ocupação no caso do Estado de São Paulo, superiores a 90%.
Os investimentos serão baseados em análises macroeconômicas e privilegiarão, localização, tipologia do imóvel, taxa de ocupação, perfil de locatários maturidade dos alugueis, análise legal, riscos específicos e viabilidade econômica do retorno esperado. Contarão com getão profissional e ativa da Kinea e com a privacidade de , em oposição a uma aquisição direta, transferir ao gestor do fundo os processos e as negociações com proprietários de imóveis.
A Kinea Renda Imobiliária terá prazo indeterminado e suas contas serão negociadas somente no mercado secundário da Bolsa de Valores, Mercadorias e Futuros ( BM&F Bovespa).
Com investimento mínimo de R$ 30 mil e aberto a clientas Itaú dos segmentos Personalité e Private, será voltado a investidores que busquem retorno no longo prazo como complemento de renda com lastro em imóveis. Os cotistas receberão mensalmente os alugueis depois de deduzidas despezas, provisões e taxa de administração de 1,25% ao ano sobre o patrimônio líquido. A Intrag DTVM será a administradora e o Itaú, o distribuidor.
A Metlife também lançou quatro fundos. Com estes produtos, a MetLife passa a oferecer 10 fundos, sendo dois específicos para clentes de alta renda ( MetLife Legacy Balanced e MetLife Legacy Conservative), com aporte de R$ 500 mil. Entre os novos fundos, estão o CitiPrevidência e RF e o CitiPrevidência Corporate RF, ambos de renda fixa. O CitiPrevidência RF tem aporte de R$ 50. Já o Corporate RF, com taxas diferenciadas, tem aporte de R$150 mil.
FONTE: DCI

quarta-feira, 11 de agosto de 2010

Financiamento imobiliário com recursos da poupança bate recorde no 1º semestre

TATIANA RESENDE
DE SÃO PAULO

As operações de crédito imobiliário com recursos da poupança atingiram R$23,8 bilhões no primeiro semestre deste ano, registrando o melhor resultado para esse período da série histórica, iniciada em 1967, de acordo com os dados divulgados nesta quarta - feira pela Abecip ( Associação Brasileira das Entidades de Crédito Imobiliário e Poupança).

O valor superou em 77% o montante contabilizado no mesmo período no anao passado. Em qauntidade, forma 187,6 mil unidades financiadas o que representa uma expansãode 51,5% no mesmo comparativo.

Os dados apontam para um financiamento de 450 mil unidades em 2010, totalizando R$ 57 bilhões.

O presidente da entidade, Luiz Antônio França, já havia pevistoque, em 2014, o financiamento imobilia´rio deve ter atingido11 do PIB ( Produto Interno Bruto) no Brasil. A projeção está em linha com a estimativa de Jorge Herada, vice-presidente de Governo da Caixa Econômica Federal, que projeta 10% no ano seguinte. Atualmente, a proporção é de apenas 3%.

FONTES ALTERNATIVAS

Os sucessivos recordes estão levando o banco federal a começar a procurar fontes alternativas de financiamento além dos recursos do FGTS eda poupança. Nos sete primeiros meses do ano, os empréstimos da Caixa chegaram a 40,1 bilhões, mais do dobro (104%) do resultado obtido no mesmo período do ano passado.

Por lei, os bancos são obrigados a destinar 65% dos depósitos em poupança para o crédito habitacional, mas o temor de que o crescimento da cardeneta não acompanheo dos emprétimos.

Cerca de R$ 20 bilhões de uma carteira de cr´dito imobiliário de R$82 bilhões já estariam prontos para uma securitização, mas o valor da primeira emissão, que será feita até dezembro, ainda não foi definido pela CAIXA.

A securitização consiste na transformação de uma dívida em um papel para o investimento no mercado de capitais. O investidor é remunerado com uma taxa de retorno que varia de acordo com as caracteristícas do financiamento descontados os custos e o ganho do banco.

A instituição financeira, por sua vez, recicla o dinheiro sem ter de esperar até o último pagamentodo tomador o empréstimo. O risco de inadimplência, normalmente, fica com o investidor.

FONTE: FOLHA.COM 11/ 08/2010 às 9h

segunda-feira, 9 de agosto de 2010

Índice que reajusta aluguel acelera na primeira semana de agosto, diz FGV

DE SÃO PAULO
FONTE: FOLHA DE SÃO PAULO

A inflação mensurada pelo IGP-M (Índice Geral de Preços -- Mercado), usado como referência na maioria dos contratos de aluguel, subiu 0,42% na primeira semana de agosto, ante alta de 0,14% no mesmo período de julho, de acordo com dados divulgados nesta segunda-feira pela FGV (Fundação Getúlio Vargas).
No ano, a variação foi de 6,3%, enquanto nos últimos 12 meses foi de 6,62%.

O IPA (Índice de Preços ao Produtor Amplo) registrou variação de 0,75%, na primeira leitura de agosto. No mesmo período do mês de julho, a taxa foi de 0,19%.

A taxa de variação do índice referente a bens finais recuou de 0,01% para -0,50%. Contribuiu para este movimento o subgrupo alimentos in natura, cuja taxa passou de -0,85% para -6,26%.
No estágio dos bens intermediários, a taxa de variação passou de 0,18% para 0,16%. A maior contribuição para esta desaceleração partiu do subgrupo combustíveis e lubrificantes para a produção, cuja taxa passou de 0,18% para -0,38%.

O índice referente a matérias-primas brutas registrou variação de 3,31%. No mês anterior, a taxa foi de 0,45%. Os itens que mais contribuíram para a trajetória de aceleração deste grupo foram: minério de ferro (-0,63% para 16,92%), soja (em grão) (1,45% para 6,58%) e fumo (em folha) (-4,78% para 0,06%). Com taxas em queda descendente, destacam-se: cana-de-açúcar (4,32% para -2,05%), café (em grão) (5,68% para 0,34%) e algodão (em caroço) (5,67% para -2,39%).

O IPC (Índice de Preços ao Consumidor) registrou, na primeira semana de agosto, variação negativa de 0,40%. No mesmo período do mês anterior, a taxa foi de -0,31%. Três das sete classes de despesa componentes do índice registraram decréscimos em suas taxas de variação, com destaque para alimentação (-1,16% para -1,58%).

Também apresentaram recuos em suas taxas de variação os grupos de vestuário (0,06% para -1,31%) e saúde e cuidados pessoais (0,39% para 0,27%).
Em alta neste grupo estão: transportes (-0,34% para 0,22%), despesas diversas (0,16% para 0,52%), educação, leitura e recreação (-0,14% para -0,06%) e habitação (0,11% para 0,12%).

O INCC (Índice Nacional de Custo da Construção) apresentou, na primeira prévia de agosto, taxa de 0,27%. No mesmo período de julho, a taxa foi de 0,89%. O índice relativo a materiais, equipamentos e serviços registrou variação de 0,36%.
No mês anterior, a taxa havia sido de 0,61%. O índice que representa o custo da mão de obra apresentou variação de 0,19%, no primeiro decêndio de agosto. Na apuração referente ao mesmo período do mês anterior, o índice variou 1,17%.

sexta-feira, 6 de agosto de 2010

Crédito imobiliário vai superar R$ 76 bilhões

Ernani Fagundes e Maurício Godoi
SÃO PAULO - O crédito imobiliário com recursos da poupança e do FGTS deve alcançar R$ 76 bilhões em 2010. "Essa nova previsão é bastante realista com o cenário de crescimento do setor imobiliário", declarou o presidente da Associação Brasileira das Entidades de Crédito Imobiliário e Poupança (Abecip), Luís Antônio França, durante evento do setor realizado em São Paulo ontem.

"No primeiro semestre foram realizados R$ 23,8 bilhões com poupança e R$ 10,9 bilhões com recursos do FGTS, e projetamos mais R$ 33,2 bilhões do SBPE e outros R$ 8,1 bilhões do FGTS para o segundo semestre deste ano", calculou França.

"O fundo de garantia é o grande motor do programa 'Minha Casa Minha Vida', mas essa política de governo precisa se tornar uma política de Estado", sugeriu o vice-presidente do Sindicato das Empresas de Compra, Venda, Locação e Administração de Imóveis Residenciais e Comerciais (Secovi), Flávio Prando.

Prando apontou que o crescimento do setor está relacionado com o crédito imobiliário acessível para a classe C. "Num financiamento de R$ 100 mil reais, a prestação de cerca de R$ 1,05 mil se reduziu para uma faixa entre R$ 650 e R$ 680, exigindo uma renda atual de R$ 2,5 mil, menor que os R$ 3,7 mil exigidos anteriormente", detalhou Prando.

De acordo com o VP do Secovi, o futuro do mercado é se popularizar e há uma sólida demanda por novas habitações por um longo período. "É nas classes populares que está a massa da demanda futura", apontou Prando.

Mas os representantes do setor estão preocupados com a capacidade de financiamento dos instrumentos tradicionais, a poupança e o FGTS.

"Os bancos terão de buscar alternativas. A demanda por imóveis cresce em ritmo maior que os recursos dos poupadores, e mesmo com a geração de 2 milhões de empregos formais por ano, os recursos do FGTS são limitados", alerta o presidente da Ordem dos Economistas do Brasil (OEB), Francisco da Silva Coelho.

O presidente da OEB sugere o desenvolvimento de fontes alternativas para o financiamento imobiliário nos próximos anos.

"A securitização pode ser um caminho, assim como o desenvolvimento de fundos imobiliários", aponta Coelho.

"O Certificado de Recebíveis Imobiliários (CRI) é o funding do futuro", projeta Prando, do Secovi. "Esse é um grande tema a ser discutido, pois a poupança cresce a um ritmo de 18% ao ano, está em R$ 270 bilhões, mas o setor imobiliário vai precisar de R$ 520 bilhões em 2014", calcula França.

O presidente da Abecip sugere que além do CRI, o Brasil possa contar com o lançamento de covered bonds. "Em setembro vamos conversar com a CVM [Comissão de Valores Mobiliários] sobre esse instrumento de financiamento que é comum na Europa, e tentar levantar entraves da legislação", afirmou França.

De acordo com ele, os covered bonds são utilizados em países como Alemanha, Reino Unido, Espanha e Dinamarca.

Mas enquanto essa novidade não é regulamentada, o mercado brasileiro procura desenvolver as fontes já disponíveis. "O mercado de CRI, Letras de Crédito Imobiliário (LCI) e Cédulas de Crédito Imobiliário (CCI) deve atingir R$ 7 bilhões nesse ano", projeta Fábio Nogueira, da securitizadora Brazilian Mortgages.

"A securitização está com o arcabouço legal pronto e vai crescer, pois fundos de pensão e seguradoras ainda não apareceram nesse mercado", diz Nogueira.

O executivo informa que a emissão de CRI atingiu quase R$ 3 bilhões no primeiro semestre. Ele tem razão, os números oficiais apontam a seguinte proporção dos R$ 2,8 bilhões emitidos até 20 de julho: Cibrasec com R$ 215,7 milhões (8%); Brazilian Securities com R$ 1,006 bilhão (36%); RB Capital com R$ 961,62 milhões (34%); BRC com R$ 173 milhões (6%) e outras securitizadoras com R$ 443,84 milhões (16%).

Fernando Brasileiro da Cibrasec comparou o potencial do mercado nacional de securitização com outros países. "Nos Estados Unidos é 62,7%, no Chile 12,8%, no México 7,9% e no Brasil só agora alcançamos 2,3%, ou seja há muito potencial", apontou.

Mas Willian Charles Handorf do The Federal Home Loan Bank of Atlanta alertou: "Não cometam o erro do mercado americano, dar 110% de crédito para a especulação imobiliária".

quinta-feira, 5 de agosto de 2010

Cresce uso de imóvel como garantia de empréstimos

Silvia Rosa e Karin Sato,
de São Paulo
05/08/2010
A modalidade está disponível em instituições como Santander, Bradesco e Caixa
O aquecimento no mercado imobiliário continua a expandir negócios em diversas frentes, entre elas a concessão de empréstimos tendo imóveis como garantia. O chamado "home equity" tem crescido rapidamente no país, como alternativa de crédito mais barato para pagar dívidas de quem entrou, por exemplo, no rotativo do cartão de crédito, no cheque especial ou contratou empréstimo pessoal.

Nos Estados Unidos, esse tipo de operação pode ser feita mesmo que a residência seja financiada, mas apenas sobre a parcela já paga ao banco. No Brasil, os critérios são mais rígidos. Exige-se, por exemplo, que o bem dado em garantia esteja quitado, com escritura definitiva. Em troca, oferecem taxas de juros mais baixas e prazos maiores. A modalidade está disponível em instituições como Santander, Bradesco e Caixa. O Banco do Brasil estuda operar a linha e o Itaú está reformando seu produto, oferecido em parceria com a imobiliária Lopes, por meio da CrediPronto.

Em média, as linhas de "home equity" cobram taxas de 1% a 2,2% ao mês, correspondentes a 12,8% a 27% ao ano, ante 27,2% no crédito consignado, considerado um dos mais baratos. Os dados são do Banco Central.

quarta-feira, 4 de agosto de 2010

Prefeitura de SP propõe medidas que podem reduzir custo de imóveis do PMCMV

Por: Gladys Ferraz Magalhães
04/08/10 - 11h30
InfoMoney
SÃO PAULO – A prefeitura da cidade de São Paulo encaminhou para a Câmara de Vereadores, na última terça-feira (3), um Projeto de Lei que visa a diminuir o custo final dos imóveis do PMCMV (Programa Minha Casa, Minha Vida).

Segundo o prefeito Gilberto Kassab, caso o projeto seja aprovado, o paulistano que comprar uma casa do programa pagará a alíquota de 0,5% de ITBI (Imposto sobre Transmissão de Bens Imóveis por ato Inter-vivos) – que deve ser pago toda vez que alguém compra um imóvel. Atualmente, a alíquota de tal imposto é de 2%.


Outras medidas

Além disso, a proposta da prefeitura traz outros incentivos fiscais voltados para a habitação popular, beneficiando imóveis adquiridos mediante financiamento do SFH (Sistema Financeiro de Habitação), HIS (Habitações de Interesse Social) e PAR (Programa de Arrendamento Residencial).

No que diz respeito ao Minha Casa, Minha Vida, o projeto prevê ainda a isenção de ITBI na aquisição de imóveis para a construção de casas do programa; a não incidência de IPTU (Imposto Predial e Territorial Urbano) sobre o terreno em que a obra está sendo executada; e a não tributação dos 5% de ISS (Imposto sobre Serviços de Qualquer Natureza) sobre o valor do serviço prestado à construtora da obra.

“Todas estas medidas atuarão no sentido de diminuir o custo final dos imóveis, beneficiando, deste modo, o comprador paulistano”, disse Kassab.

terça-feira, 3 de agosto de 2010

Para CNI, mercado imobiliário continua aquecido

Fonte: Revista ISTO É
Por Eduardo Rodrigues
Apesar do menor ritmo de crescimento na atividade da construção civil em junho, a expansão contínua do setor registrada desde dezembro pela sondagem realizada pela Confederação Nacional da Indústria (CNI) mostra que o mercado imobiliário continua aquecido, enquanto o restante da indústria começa a botar o pé no freio. A avaliação foi feita hoje pelo gerente executivo de Pesquisa da entidade, Renato da Fonseca.

Segundo informou hoje a CNI, o ritmo de crescimento da construção civil diminuiu em junho. Em uma escala na qual valores acima de 50 pontos indicam crescimento, o indicador de junho ficou em 53,8 pontos, enquanto no mês anterior o índice havia chegado a 55,8 pontos. "As medidas governamentais de incentivo à produção industrial editadas durante o auge da crise já foram retiradas e a taxa de juros começou a subir. No entanto, como na área de construção civil as medidas são de mais longo prazo, ainda há estímulo para o setor que, além disso, também conta com sistema de financiamento próprio", avaliou Fonseca.

Para o economista, a reclamação por parte dos empresários da construção em relação à falta de mão de obra qualificada ainda não oferece riscos para a manutenção do crescimento do setor. "Sempre que a economia cresce, faltam recursos, e um dos primeiros que aparecem é a falta de trabalhador qualificado. A saída é investir em programas de capacitação ou dentro da própria empresa para tentar resolver o problema. Pode ser uma armadilha, mas por enquanto não está impedindo contratações no setor", afirmou o executivo.

Segundo o economista da Câmara Brasileira da Indústria da Construção, Luiz Fernando Mendes, a falta de trabalhadores qualificados representa um desafio ainda maior diante da recente industrialização do processo de construção no País. "Até pouco tempo atrás, a construção civil brasileira foi bastante artesanal, com uso intensivo de mão de obra. Com a evolução tecnológica, apesar do uso menos intenso, a necessidade de qualificação é maior", explicou.
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segunda-feira, 2 de agosto de 2010

Imóveis compactos ganham espaço entre lançamentos imobiliários

02/08/2010 - 09h13
MARIANA SALLOWICZDE SÃO PAULO

Os imóveis de até 55 metros quadrados, chamados de "compactos", vêm ganhando espaço entre os lançamentos em São Paulo.

Impulsionados pelo crescimento do crédito e da massa salarial, tiveram a participação ampliada de 24%, em 2005, para 39% em 2010, segundo levantamento realizado pela empresa de pesquisas imobiliárias Geoimovel, a pedido da Folha.

Somente nos primeiros sete meses do ano (até 23 de julho), as construtoras já colocaram no mercado 6.033 unidades "compactas" -mais que o total em 2005 (5.801). Em geral, foram lançadas 15.658 unidades em 2010.

Para Celso Amaral, diretor da Geoimovel, dois fatores foram fundamentais para alavancar essas vendas.

O primeiro foi o crescimento do poder aquisitivo da população -de 27%, entre janeiro de 2005 e maio de 2010 na Grande São Paulo, segundo o Dieese (Departamento Intersindical de Estatística e Estudos Socioeconômicos).
O outro é a maior facilidade de financiamento nos últimos anos, com juros mais baixos, prazo de pagamento maior e prestações menores.

"Há uma demanda forte por esses apartamentos. As construtoras perceberam esse movimento", diz Amaral.




PRIMEIRO "APÊ"

Para o presidente do Secovi-SP (Sindicato da Habitação), João Crestana, os jovens também têm impulsionado o mercado de "compactos". "São casais ou solteiros com idades de 20 a 35 anos, que já trabalham, mas não têm condições de comprar imóveis de 100 metros quadrados."
Para atender a essa demanda, a Gafisa criou em 2006 a marca Living, cujo foco são imóveis menores (70% têm até 55 metros quadrados). No primeiro ano de existência, lançou 720 imóveis. No ano passado, o número saltou para 16.062. Para este ano, a expectativa é chegar aos 25 mil.

Segundo Romeu Braga, diretor de incorporação da empresa, o programa habitacional do governo Minha Casa, Minha Vida, lançado em março do ano passado, também contribuiu para uma oferta maior desses imóveis.

"O MCMV trouxe novos clientes para esse mercado, que são pessoas da classe C que estavam desassistidas", ressalta. Entre os benefícios do programa, estão juros reduzidos e subsídios federais.

A assistente comercial Cristiane Dias, 28, comprou o primeiro imóvel recentemente, após diversas tentativas.

"Não conseguíamos comprovar renda suficiente, mas deu certo pelo MCMV", diz ela, que irá mudar com o marido e a filha de um ano para um imóvel de 52 m2 em 2012.

Imóveis compactos ganham espaço entre lançamentos imobiliários

02/08/2010 - 09h13
MARIANA SALLOWICZDE SÃO PAULO

Os imóveis de até 55 metros quadrados, chamados de "compactos", vêm ganhando espaço entre os lançamentos em São Paulo.

Impulsionados pelo crescimento do crédito e da massa salarial, tiveram a participação ampliada de 24%, em 2005, para 39% em 2010, segundo levantamento realizado pela empresa de pesquisas imobiliárias Geoimovel, a pedido da Folha.

Somente nos primeiros sete meses do ano (até 23 de julho), as construtoras já colocaram no mercado 6.033 unidades "compactas" -mais que o total em 2005 (5.801). Em geral, foram lançadas 15.658 unidades em 2010.

Para Celso Amaral, diretor da Geoimovel, dois fatores foram fundamentais para alavancar essas vendas.

O primeiro foi o crescimento do poder aquisitivo da população -de 27%, entre janeiro de 2005 e maio de 2010 na Grande São Paulo, segundo o Dieese (Departamento Intersindical de Estatística e Estudos Socioeconômicos).
O outro é a maior facilidade de financiamento nos últimos anos, com juros mais baixos, prazo de pagamento maior e prestações menores.

"Há uma demanda forte por esses apartamentos. As construtoras perceberam esse movimento", diz Amaral.




PRIMEIRO "APÊ"

Para o presidente do Secovi-SP (Sindicato da Habitação), João Crestana, os jovens também têm impulsionado o mercado de "compactos". "São casais ou solteiros com idades de 20 a 35 anos, que já trabalham, mas não têm condições de comprar imóveis de 100 metros quadrados."
Para atender a essa demanda, a Gafisa criou em 2006 a marca Living, cujo foco são imóveis menores (70% têm até 55 metros quadrados). No primeiro ano de existência, lançou 720 imóveis. No ano passado, o número saltou para 16.062. Para este ano, a expectativa é chegar aos 25 mil.

Segundo Romeu Braga, diretor de incorporação da empresa, o programa habitacional do governo Minha Casa, Minha Vida, lançado em março do ano passado, também contribuiu para uma oferta maior desses imóveis.

"O MCMV trouxe novos clientes para esse mercado, que são pessoas da classe C que estavam desassistidas", ressalta. Entre os benefícios do programa, estão juros reduzidos e subsídios federais.

A assistente comercial Cristiane Dias, 28, comprou o primeiro imóvel recentemente, após diversas tentativas.

"Não conseguíamos comprovar renda suficiente, mas deu certo pelo MCMV", diz ela, que irá mudar com o marido e a filha de um ano para um imóvel de 52 m2 em 2012.