terça-feira, 15 de dezembro de 2009

Certificado de de Imóvel Rural já sai pela internet

publicado por Agência Estado
em 15/12/2009
Jornal DCI

SÃO PAULO - Os empréstimos, negócios e transferências ligados a imóveis rurais poderão ser feitos com maior agilidade agora, com a emissão pela internet do Certificado de Cadastro de Imóvel Rural (CCIR). O documento é exigido pela área de crédito dos bancos ou pelos serviços cartoriais que precisam da comprovação de dados do Sistema Nacional de Cadastro Rural.
Até então, o certificado valia por três anos, mas será agora emitido anualmente, diante a taxa cadastral de R$ 1,40 para imóveis com área de até 20 hectares ou R$ 30 aos de 20 a 1000 hectares. Constam do sistema 6 milhões de imóveis rurais, a maioria situada no sudeste e no sul do País.
O Instituto Nacional de Colonização e Reforma Agrária (Incra) gastava cerca de R$ 5 milhões, em despesas com os Correios, para enviar o documento aos proprietários de imóveis rurais, cujos endereços nem sempre estavam atualizados. Segundo a coordenadora-geral de Cadastro Rural do Incra, Lucimeri Selivon, a taxa que será cobrada se refere à manutenção do registro e o valor será recolhido Conta Única da União. A regularidade do cadastro rural atesta a natureza da exploração econômica da área e facilita a localização de seus representantes. Até o final de dezembro, o CCIR fornecido pela internet vai atestar a situação de imóveis a partir de 2006.

segunda-feira, 14 de dezembro de 2009

Demanda por condomínios logísticos cresce até 40%

publicado por Cynara Escobar
em 14/12/2009
Jornal DCI
SÃO PAULO - Empresas de incorporação e administração de condomínios logísticos reportam crescimento de até 40% nas consultas por novos espaços e voltam a captar investimentos para projetos, tanto de caráter especulativo, como projetos feito sob encomenda, de olho na retomada do setor de logística e nos planos de expansão da indústria e varejo.
A companhia americana Hines, que representa no Brasil o fundo de pensão dos funcionários públicos da Califórnia, um dos maiores do segmento no mundo, é uma das que estão ampliando a oferta de condomínios logísticos no País, com a entrega de três novos empreendimentos nos próximos dois meses, que totalizam 300 mil metros quadrados, em Manaus (AM), Cajamar (SP) e Belford Roxo (RJ). Nos últimos dois anos, a empresa ampliou seu portfólio no segmento de 300 mil a 1 milhão de metros quadrados. "Em 2010, continuaremos a investir em galpões logísticos e já temos investidores interessados", diz Eduardo Litterio, vice-presidente da Hines no País.
A alta demanda para locação nos imóveis já existentes é um dos sinais do aquecimento do mercado. "Menos de 5% do nosso portfólio está vago", aponta, embora ressalte que este ano o desempenho não foi tão bom quanto o do ano passado, quando a empresa alugou um total de 290 mil metros quadrados. Este ano, por conta crise, alugou menos, 110 mil m², mas já começa a sentir uma recuperação. "Começamos a sentir uma melhora a partir de maio", comentou. Entre os inquilinos dos imóveis da empresa, estão empresas como a DHL, Unilever, Adidas, Carrefour, Walmart, Ceva Logística, entre outros.
A Cyrela Commercial Properties, que acaba de anunciar Rafael Novellino na presidência, após a saída de Bruno Laskowsky, é outro exemplo da recuperação do segmento. No último trimestre a companhia zerou a sua taxa de vacância com a locação de 27,4 mil metros quadrados que ainda estavam vagos e aumentou o valor de locação de R$ 15,10 por m² para R$ 18.
Atualmente, a companhia está investindo R$ 90 milhões na construção de um galpão industrial na Dutra.
Na Região Sul do País, a Capital Realty também anuncia investimentos no Rio Grande do Sul e no Paraná. "Em 2010, esperamos crescer mais. Este ano teve um primeiro semestre meio parado. Estimamos algo em torno de 30%", avalia Rodrigo Demeterco, diretor da Capital Realty.
A empresa acaba de fechar contratos de locação com a Standard Logística e Iron Mountain em seu condomínio de Esteio, localizado na Região Metropolitana de Porto Alegre e já investe para atender a demanda crescente na região. "Ampliaremos o imóvel em 13 mil metros quadrados, com investimento de R$ 15 milhões", conta.
Interior
A disputa por terrenos no entorno da Grande São Paulo tem acentuado investimentos em regiões vizinhas, como Campinas e Jundiaí. Por conta de novos projetos, a GR Properties espera dobrar de tamanho no ano que vem. Este ano, o faturamento será de R$ 50 milhões. "A demanda está alta. Há muitos investidores interessados, por conta da rentabilidade dos imóveis na planta, que chega a 40%, após a construção", afirma Guilherme Rossi, diretor presidente da GR Properties.
Segundo o executivo, a empresa tem recebido consultas de investidores variados. "Desde pessoas físicas de altíssima renda, que investem em imóveis a investidores institucionais, como fundos e grupos de investimento", diz. A empresa acaba de lançar um condomínio industrial em Jundiaí e aguarda a aprovação de um segundo em Campinas, que será construído na região do aeroporto Campo dos Amarais. Juntos, eles totalizam R$ 90 milhões em Valor Geral de Venda (VGV). Outros projetos vêm por aí: "Temos quatro terrenos num raio de 120 quilômetros de São Paulo, em negociações avançadas, para lançar empreendimentos na área industrial em 2010, que totalizam investimentos de R$ 200 milhões", conta.
O empreendimento que a empresa irá lançar em Campinas será feito em parceria com a incorporadora local INI2 Implantações Imobiliárias, que este ano registrou crescimento de 30% em sua divisão de gestão de propriedades. "Será um condomínio híbrido de galpões e escritórios, para atender empresas de tecnologia, call center e indústrias de alta tecnologia", descreve Augusto Manarini, sócio diretor da INI2.
A companhia também tem boas perspectivas no segmento de locação e está focada na comercialização de um empreendimento localizado na Rodovia que liga Campinas a Mogi Mirim, cujo valor de locação total é de R$ 19 milhões, ou R$ 2 mil por metro quadrado. O imóvel tem 10 mil m² de área útil, é dividido em 12 módulos e pode ser ampliado em 50% da área, utilizando o mezanino. "Posso atender empresas que queiram expandir até 418 m² de área", explica.

sexta-feira, 11 de dezembro de 2009

Nova Lei do Inquilinato é sancionada com vetos

publicado por Tânia Monteiro
em 11/09/2009
Jornal Estadão

Dispositivos vetados criavam dificuldades para empresas que ocupam imóveis alugados, mas legislação mantém a simplificação do despejo


O presidente Luiz Inácio Lula da Silva sancionou, com cinco vetos, a nova Lei do Inquilinato, que facilita o processo de despejo para imóveis residenciais e comerciais, adotando rito sumário, em casos de atrasos do pagamento ou rompimento do contrato. Os vetos procuram evitar que a lei crie problemas para os inquilinos de imóveis comerciais. Um dos dispositivos vetados criava grandes dificuldades para empresas que fizessem qualquer mudança societária, já que exigia a anuência dos donos dos imóveis alugados a essas alterações.
Ao apresentar as razões do veto, o presidente explicou que o contrato entre locador e pessoa jurídica não guarda relação de dependência com a estrutura societária e que esse tipo de exigência "impediria ou dificultaria" a incorporação, fusão ou aquisição de participação majoritária de grandes empresas.
Também foi vetado o dispositivo que autorizava o proprietário a exigir a desocupação do imóvel em 15 dias, caso recebesse uma oferta melhor pelo imóvel. Fica valendo o prazo de 30 dias, mas apenas em caso de não renovação do contrato.
O processo de despejo, porém, será mais simples. Bastará a expedição de um mandado judicial para obrigar o locatário a deixar o imóvel. Hoje, a lei exige que o inquilino receba dois mandados e sejam feitas duas diligências, o que faz o processo durar, em média, 14 meses.
O presidente também vetou o artigo que, em alguns casos, dava ao inquilino de imóveis comerciais direito a indenização para ressarcimento de prejuízos e de lucros cessantes. Isso poderia ocorrer, por exemplo, nas situações em que o proprietário retomasse o imóvel alegando necessidade de fazer obras e acabasse não cumprindo esse compromisso num prazo de três meses.
O novo texto só entrará em vigor dentro de 45 dias após a data da publicação da lei. Este foi outro veto do presidente. Da forma como saiu do Congresso, a lei entraria em vigor assim que fosse publicada. O governo entende que, como a lei tem uma ampla repercussão nos contratos, é preciso que haja tempo hábil para que os interessados tomem amplo conhecimento dela.
A nova lei prevê a desoneração da fiança. Com isso, se o fiador quiser deixar de ser o garantidor do imóvel, ele pode comunicar sua decisão ao proprietário para ficar desobrigado do compromisso em 120 dias. Comunicado do fato, o inquilino terá 30 dias para providenciar novo fiador idôneo. Se não conseguir, o contrato fica automaticamente transformado em locação sem fiança. Mas essa nova locação sem fiança permite desocupação do imóvel em apenas 15 dias após a notificação judicial.
De acordo com o presidente do Conselho Federal de Corretores de imóveis, João Teodoro, a sanção da nova lei trouxe equilíbrio nas relações entre proprietários e inquilinos.

quinta-feira, 10 de dezembro de 2009

Unidades de dois quartos têm 53% da preferência

publicado por Eleni Trindade
em 09/12/2009
Fonte: Zap Imoveis

Imóveis de dois quartos são os preferidos pela maioria dos moradores da região metropolitana de São Paulo, de acordo com pesquisa do Ibope Inteligência, divulgada ontem. Essa é a característica desejada para 53% dos 1.700 entrevistados, com idade entre 25 e 65 anos e renda familiar superior a R$ 1.700.
A pesquisa mostrou também que 27% das famílias de São Paulo das classes A, B e C têm intenção de comprar um imóvel, independentemente do número de quartos da casa ou apartamento.
Hoje, 40% dos entrevistado moram em imóveis alugados e 12% dividem a moradia com os parentes. Dos que pretendem comprar, somente 9% querem o bem na planta. O restante prefere unidades prontas, usadas ou recém-construídas.
Segundo o estudo, a escolha entre casa ou apartamento varia conforme o poder aquisitivo. O interesse em comprar um apartamento foi maior para quem tem renda mais alta - classes A (49%) e B (44%). Para essas pessoas, o principal motivo é a preocupação com a segurança: 81% dos que preferem apartamento deram essa justificativa. Apenas 20% dos entrevistados da classe C mostraram interesse em comprar apartamento. Para eles, a necessidade de mais espaço e liberdade são apontadas como as maiores razões para compra de uma casa.

quarta-feira, 9 de dezembro de 2009

Entrevista: Maria Cristina Caldeira Dias

A TV O Corretor recebe Maria Cristina Caldeira Dias, economista e sócia fundadora da Unioncorp, para falar sobre “Seguro Fiança”.



Fotos:

Corretores recebem "mimo" da diretoria Sciesp por

participação assídua no Programa Sciesp Inserção Cultural



Maria Cristina durante o encontro



Corretores assistindo a conferência "Seguro Fiança"



Heloisa Marques e Aida Maria Marques entregam
trofeu de participação a conferencista

terça-feira, 8 de dezembro de 2009

ACSP: consumidor ainda está menos à vontade para comprar casa e carro

Por Equipe InfoMoney
08/12/2009

SÃO PAULO - Em novembro, de acordo com o INC ACSP (Associação Comercial de São Paulo) na última segunda-feira (7), os consumidores ainda demonstram se sentir menos à vontade para comprar um carro ou uma casa.
A tendência foi observada apesar de a média dos que sentem pouco e muito menos à vontade ter recuado um ponto, para 29 pontos, de outubro para novembro. Em contrapartida, a média dos que se dizem um pouco e muito mais à vontade também caiu, de 41 para 39 pontos, no mesmo período.
Compras menores
Ainda segundo o estudo, o INC dos consumidores que se mostraram um pouco e muito menos à vontade para realizar compras menores, como a de um fogão ou uma geladeira, em novembro, caiu três pontos, atingindo 28 pontos.
Já a média dos brasileiros que afirmaram se sentir um pouco e muito mais à vontade para comprar esse tipo de produto agora do que há seis meses manteve os 43 pontos conquistados em outubro.
Região e classe social
Ao considerar as compras maiores, como as de um carro ou casa, a pesquisa aponta que a classe social que se mostrou mais à vontade foi a C, com 38% das respostas, contra 37% da AB e 17% da DE. A região Sul apresentou 41% da população declarando estar muito mais à vontade com as compras maiores. Sudeste e Norte/Centro-Oeste ficaram, respectivamente, com 35% e 30% cada. Na região Nordeste, o índice foi de 16%.
No caso dos itens para a casa, como fogão e geladeira, a maior disposição veio novamente da classe C, que apresentou índice de 55%. Na AB, o apurado foi de 50%, e na DE, de 34%. Por região, o Sul apresentou o maior percentual de pessoas um pouco e muito mais à vontade para realizar este tipo de aquisição, de 57%.

segunda-feira, 7 de dezembro de 2009

Acordos de contratos habitacionais são maioria nos mutirões de conciliação

Por: Equipe InfoMoney
07/12/09


SÃO PAULO - Nesta semana, os três maiores tribunais do Poder Judiciário brasileiro em número de processos - o TRF3 (Tribunal Regional Federal da 3ª Região), o TRT2 (Tribunal Regional do Trabalho da 2ª Região) e o TJ/SP (Tribunal de Justiça do Estado de São Paulo) - promoverão a Semana Nacional da Conciliação, em São Paulo.

Até agora, a Justiça Federal registrou que 70% dos processos solucionados nos mutirões de audiência de conciliação eram do SFH (Sistema Financeiro de Habitação). Já na área previdenciária, o número de acordos varia entre 35% e 45%.

Nesta edição da Semana Nacional da Conciliação, o objetivo é solucionar 70 mil processos e desafogar o volume de ações que aguardam julgamento na capital e nas Subseções do interior.

São Paulo
Serão atendidos em São Paulo processos referentes a contratos habitacionais entre mutuários e a Caixa Econômica Federal e questões relacionadas ao INSS (Instituto Nacional de Seguridade Social), como aposentadoria, por exemplo.

"Em São Paulo, é a segunda edição do grandioso evento, porque daremos um fim definitivo a milhares de processos. A conciliação é a forma mais ágil e mais humana de se acabar com os litígios", disse a presidente do TRF3, desembargadora federal Marli Ferreira.

Evento
A Semana Nacional da Conciliação será realizada do dia 7 a 11 de dezembro no Salão de Atos Tiradentes do Memorial da América Latina, que fica na avenida Auro Soares de Moura Andrade, 664. O acesso ao local é facilitado pela ligação direta com a Estação Barra Funda do Metrô.

sexta-feira, 4 de dezembro de 2009

Caixa bate recorde em crédito para casa própria

Segundo executivo, Caixa 'carregou mercado imobiliário nas costas'

Renée Pereira
Jornal O Estado de São Paulo

A Caixa Econômica Federal bateu novo recorde na concessão de empréstimos imobiliários em 2009. Até novembro, o banco havia aprovado R$ 39,3 bilhões em novos contratos, quase o dobro (93%) do verificado em todo o ano passado. No total, foram financiadas 756.507 unidades - o que representa uma média de 3.333 unidades contratadas por dia, comemorou o vice-presidente da instituição, Jorge Hereda. "A expectativa é terminar o ano com R$ 41 bilhões concedidos. Esse valor está bem acima dos R$ 27 bilhões previstos inicialmente."

Na avaliação dele, dois fatores contribuíram para o "excelente" desempenho da carteira de financiamento imobiliário neste ano. Por mais estranho que possa parecer, a primeira delas foi a exatamente a crise que estourou em 2008 e provocou uma escassez de crédito no mercado. A partir de setembro (auge da crise mundial), explicou o executivo, os bancos privados seguraram o crédito, enquanto a procura pelo produto continuou elevada. "Desde então, passamos a carregar o mercado imobiliário nas costas."

Outro fato relevante foi a criação do programa federal Minha Casa Minha Vida, destacou Hereda. "O lançamento do plano habitacional deu confiança para as pessoas voltarem a comprar e as empresas, construírem novos empreendimentos." Cerca de 28% do volume emprestado pela Caixa até novembro (ou R$ 11,17 bilhões) refere-se a contratos do Minha Casa Minha Vida. No total, foram financiadas 176.379 unidades - distante das 400 mil unidades prometidas no lançamento do programa para 2009.

Mas Hereda acredita que a partir de agora o programa vai deslanchar. No início, explica o executivo, havia o problema da falta de projetos e parcerias com Estados e municípios. Hoje vários entraves foram superados e o processo está andando mais rapidamente. Até novembro, a Caixa havia recebido 2.763 projetos, para 567.153 unidades, num total de R$ 34,42 bilhões. "Esses são casos, cuja viabilidade foi confirmada, e que estão dependendo de documentação", destaca o vice-presidente do banco. Outros 1.094 proposta, de 271.128 unidades, ainda estão em prospecção.

"A velocidade que estamos verificando no processo nos permite dizer que até julho do ano que vem teremos concluído a análise de 1 milhão de moradias e todas contratadas até dezembro", prometeu Hereda, durante a apresentação dos resultados de financiamento em 2009. Com o resultado até novembro, o total da carteira de crédito imobiliário somou R$ 60,63 bilhões, com prazo médio de 12 anos. O índice de inadimplência, referente a atrasos acima de 90 dias, subiu de 1,9% em setembro para 2,1% em outubro.

Mas Hereda acredita que esse "pequeno" avanço deve-se à greve dos funcionários da Caixa, que prejudicou o acerto de contas. "Algumas cobranças foram regularizadas em novembro. Além disso, esse aumento não é significativo."

quinta-feira, 3 de dezembro de 2009

Financiamentos imobiliários realizados pela Caixa aumentam 93% em 2009

Volume contratado de janeiro a novembro é recorde, segundo o banco.
Ao todo, já foram financiados R$ 39,3 bilhões para 756,5 mil famílias.


Laura Naime
Do G1, em São Paulo


O volume de crédito para financiamento imobiliário contratado pela Caixa Econômica Federal alcançou nível recorde ao crescer 93% até 30 de novembro deste ano em comparação com mesmo período do ano anterior, de acordo com o próprio banco.

Os dados foram apresentados pela instituição na manhã desta quinta-feira (3) em São Paulo. O valor alcança R$ 39,3 bilhões; destes, R$ 11,17 bilhões referem-se a contratações do programa "Minha Casa, Minha Vida", do governo federal.

A meta do banco é chegar em R$ 40 bilhões até o fim do ano.

Segundo a Caixa Econômica, 756,507 mil famílias foram beneficiadas. Desse total, 42% tem renda de até 5 salários mínimos. O valor médio do financiamento é de R$ 69 mil. O total de imóveis financiamento com recursos do FGTS cresceu 46% em relação ao mesmo período de 2008. Essa modalidade foi responsável por um volume de R$ 14,9 bilhões. Com recursos próprios, a Caixa emprestou R$ 20,3 bilhões, o que representa um crescimento de 119%.

Até 30 novembro, o banco disse ter recebido 2,763 mil propostas de financiamento de empreendimentos pelo programa “Minha Casa Minha Vida”, que correspondem a 567 mil moradias. Se forem efetivadas, o valor contratado deverá alcançar R$ 34,42 bilhões .

Segundo o banco, 322,3 mil são propostas para o público com renda de até três salários mínimos, 138 mil para o segmento de três a seis salários mínimos e 106,7 mil para a faixa de seis a dez salários mínimos.

Até o fechamento do balanço, foram contratadas 176,379 mil residências.

'Ano bom'

De acordo com o vice-presidente Jorge Hereda, o próximo ano deve ver uma expansão ainda maior do financiamento imobiliário, em especial do programa “Minha Casa, Minha Vida”.

“Estamos hoje com R$ 17 bilhões contratados (no programa). Deve ter em torno de R$ 40 bilhões para ser contratado em 2010. Até o fim do ano que vem, devemos ter 1 milhão de unidades contratadas”.

”Estamos muito tranqüilos. As condições já estão dadas, não temos motivo para não comemorar”, afirma o executivo. Na avaliação de Hereda, o setor de crédito imobiliário como um todo deve ter “um ano bom, até porque os bancos estão voltando (ao financiamento imobiliário)”, disse.

Posição da Caixa no mercado

Segundo Hereda, 74% do financiamento imobiliário do país em valor é da Caixa. Em número de unidades financiadas, essa porcentagem sobe para 84%.

“Só em “minha Casa, minha vida”, fizemos mais do que todo o mercado fez (anualmente) nos últimos quatro anos. Desde a crise, a gente carrega o mercado nas costas”, disse.

quarta-feira, 2 de dezembro de 2009

Entrevista: Romeu Chap Chap

A TV O Corretor recebe Romeu Chap Chap, corretor de imóveis com experiência de 50 anos no mercado imobiliário e responsável pela incorporação e construção de 2.400 imóveis no Estado de São Paulo, para falar sobre cases de sucesso do mercado imobiliário.



Fotos:

Diretoria reunida com Romeu Chap Chap


Auditório Newton Bicudo lotado ao receber o conferencista

Romeu Chap Chap

Paulo Nathanael, reitor da UNISciesp; Alexandre Tirelli,
vice-presidente do Sciesp;
Romeu Chap Chap; Odil de Sá,
presidente do sindicato; Clovis Rocha, presidente
do Conselho Consultivo da entidade.

Aida Maria Marques, diretora do sindicato; o conferencista;
e Isa Santos, tesoureira geral do Sciesp

terça-feira, 1 de dezembro de 2009

Crédito para incorporadoras dá salto de 39%

José Guerra
Jornal DCI

SÃO PAULO - O financiamento imobiliário, um dos alicerces da expansão do crédito no País em 2009, também está obtendo crescimento no setor de incorporação e construção. Segundo dados de mercado, o setor cresceu, neste ano, cerca de 39%, de aproximadamente R$ 23 bilhões em janeiro a um saldo total perto de R$ 32 bilhões em outubro, com R$ 9,4 bilhões em negócios no ano. Apostando no setor, o grupo Santander Brasil, chegou a um volume de negócios de R$ 3,2 bilhões neste ano, chegando à liderança do mercado, com 34% de participação.

Segundo a superintendente de Crédito Imobiliário para Pessoas Jurídicas da instituição, Alda Lucia Rosselli, já há uma retomada de crescimento depois de um período mais agudo de crise. "O mercado imobiliário brasileiro praticamente recuperou o ritmo de negócios de antes da crise. As incorporadoras retomaram seus projetos", analisa.

Como exemplo da recuperação do setor, a executiva diz que a instituição fechou um negócio de R$ 118 milhões com a incorporadora Syene para um projeto habitacional em Salvador.

O banco ainda vê possibilidade de fortalecer suas operações em outras regiões do País. Atualmente, os mais de 600 empreendimentos financiados estão localizados, majoritariamente, nas Regiões Sudeste, Sul e Nordeste. "Mas [a instituição] observa tendência de crescimento no centro-oeste, mais precisamente em Brasília, Campo Grande e Cuiabá, onde também atua", disse o banco, em comunicado.

O banco diz ainda ter sido responsável por 40% dos financiamentos para construção de imóveis em outubro. A posição privilegiada é creditada à velocidade na contratação nesses tipos de planos de financiamento. "Temos empreendido diversas iniciativas para estreitar ainda mais o vínculo com empresários, como oferecer especialistas para assessorá-los e aos clientes finais. Além disto, estamos promovendo constantes eventos para manter um canal próximo e aberto ", explica Rosselli.

Financiamento habitacional

Dados do Banco Central indicam que o crédito imobiliário chegou a R$ 85,263 bilhões em outubro, um crescimento de 34,8% no ano. O saldo dos imóveis financiados pelo Sistema Brasileiro de Poupança e Empréstimo teve um crescimento de 43,5% no ano, a estoque de R$ 81,043 bilhões.

Segundo o BC, nesses dados não estão incluídos números de financiamentos à construção e incorporação imobiliária.

Nesse mercado, a Caixa Econômica Federal tem uma participação de 74,09%, com um saldo de R$ 62,8 bilhões ao fim de setembro. Durante divulgação de resultados trimestrais, a instituição revelou projetar ganho de market share no segmento em 2010, com uma previsão de crescimento inicial na casa dos 40%.

O Bradesco também quer ampliar sua presença no setor, com uma expansão que pode chegar a 70% no próximo ano, sobre a de dezembro de 2009, uma vez que a instituição planeja destinar R$ 6 bilhões a esse tipo de empréstimo. O saldo atual dessa carteira, somadas pessoa física e jurídica, é de R$ 7,2 bilhões, com projeção de chegar a R$ 8,5 bilhões ao fim deste ano. O total liberado no ano pode chegar a R$ 4,5 bilhões, por conta de um primeiro trimestre mais fraco decorrente da crise econômica. No ano, até setembro, a instituição tinha concedido R$ 3,1 bilhões em novos negócios imobiliários.

O Bradesco elegeu ainda o setor como um dos principais impulsionadores do crescimento do banco nos próximos anos. Isso porque o departamento econômico da instituição calcula uma representatividade do setor de 11,7% do Produto Interno Bruto (PIB) em cinco anos, ante uma participação atual inferior a 3%.

segunda-feira, 30 de novembro de 2009

Prefeitura deixa de arrecadar R$ 400 milhões em IPTU por problemas com lançamentos

publicado em 30/11/2009
por Equipe Infomoney
Fonte: Infomoney

SÃO PAULO - Após sete meses, os vereadores da Comissão Parlamentar de Inquérito do IPTU (Imposto sobre Propriedade Territorial e Urbano) terminaram os trabalhos e verificaram problemas nos imóveis em lançamento. Segundo apuraram, na capital paulista, cerca de três milhões de metros quadrados construídos ainda não foram lançados. Com isso, a Prefeitura está deixando de arrecadar R$ 400 milhões em imposto.
"É um misto de tudo, a demora na obtenção de documentação, a falta de auditores, a falta de lançadores", explicou o vereador Adílson Amadeu (PTB), de acordo com a Câmara Municipal. "Há tempos que a fiscalização não existe", enfatizou.
Ao longo dos trabalhos, os vereadores também constataram grandes diferenças na PGV (Planta Genérica de Valores), base de cálculo do IPTU. "Entendo que devemos encaminhar todo o trabalho ao prefeito e ao Ministério Público, pois as distorções que estão acontecendo na cidade são brutais", considerou Amadeu. O relatório final deve ser entregue até o dia 10 de dezembro.
PGV aprovada
Na última semana, a Câmara Municipal aprovou, em primeira votação, a atualização da PGV. A medida, da Prefeitura, atualiza o cálculo base do IPTU e faz com que o imposto seja reajustado em um limite de 40% para imóveis residenciais e de até 60% para os comerciais.
Durante a votação, muitos vereadores consideraram o limite injusto, pois não afetaria todos os cidadãos. A atualização da PGV tem por base os valores do metro quadrado na cidade - que leva em consideração as condições da via, infraestrutura e outros fatores que influem na valorização do imóvel.
A Câmara ainda analisará a medida em uma segunda votação.

sexta-feira, 27 de novembro de 2009

Índice que reajusta aluguel acumula variação de -1,46% em 2009

publicado em 27/11/2009
por Gladys Ferraz Magalhães
Fonte: Infomoney

SÃO PAULO - A FGV (Fundação Getulio Vargas) divulgou, nesta sexta-feira (27), a variação do IGP-M (Índice Geral de Preços - Mercado) referente ao mês de novembro (medido entre os dias 21 do mês anterior e 20 do mês atual). O índice, que é o principal balizador para o reajuste de aluguéis, acumula, passados onze meses do ano, variação de -1,46%. No mês, contudo, a inflação é de 0,10%, maior que a apurada em outubro, quando o índice variou 0,05%.
No penúltimo mês do ano, o IPA (Índice de Preços por Atacado) voltou a registrar aumento, passando de 0,04% para 0,08%, enquanto o INCC (Índice Nacional da Construção Civil) subiu de 0,13% para 0,18%. A categoria de mão-de-obra chegou a 0,21% na medição atual, enquanto o índice que capta o custo de materiais, equipamentos e serviços registrou variação de 0,16%.
Altas e baixas
No que diz respeito ao IPC (Índice de Preços ao Consumidor), que também integra o IGP-M, este apresentou aceleração no período estudado, ficando em 0,14%, contra 0,03% um mês antes.
A principal contribuição puxando o índice para cima veio do grupo Educação, Leitura e Recreação (0,09% para 0,27%). Alimentação também apresentou alta no período, apesar de ainda continuar em deflação (-1,08% para -0,11%).
Por outro lado, os grupos Habitação (0,61% para 0,24%), Vestuário (0,98% para 0,63%), Saúde e Cuidados Pessoais (0,15% para 0,12%), Transportes (0,61% para 0,38%) e Despesas Diversas (0,33% para -0,23%) contribuíram para conter o avanço do IPC apurado no mês.
IGP-M
O cálculo do IGP-M é composto pelo IPA, IPC e INCC. Os indicadores medem itens como bens de consumo (alimentos) e bens de produção (matérias-primas, materiais de construção), além dos preços de aluguéis, condomínios, transportes, dentre outros.
O IGP-M mede os níveis de inflação para toda a população, envolvendo todos os níveis de renda. Esse índice é utilizado para reajustes de contratos de aluguel, tarifas públicas e planos de saúde (no caso dos contratos mais antigos).

quinta-feira, 26 de novembro de 2009

Entrevista: Alexandre Thiollier Filho

A TV O Corretor recebe Alexandre Thiollier Filho, corretor de imóveis, advogado especializado em direito imobiliário e redator do projeto da lei do inquilinato nº8245 de 18 de outubro de 1991, para abordar o tema da possível alteração desta lei.

quarta-feira, 25 de novembro de 2009

Entrevista: Joaquim Ribeiro

A TV O Corretor recebeu Joaquim Ribeiro, corretor de imóveis, segundo vice-presidente do SCIESP e sócio proprietário da Redentora Imóveis de São José do Rio Preto, para falar sobre o tema “Inovações da Corretagem Imobiliária”.


Fotos:


Joaquim durante explanação
Corretores durante o encontro
Clovis Rocha, Presidente do Conselho Consultivo do Sciesp;
Joaquim; Odil de Sá, Presidente do Sciesp; e
Alexandre Marques Tirelli, vice-presidente do Sciesp.



segunda-feira, 23 de novembro de 2009

Home office dá personalidade à casa e traz agilidade ao dia a dia

publicado em 23/11/2009
por Julia Contier Fonte: O Estado de S. Paulo

São Paulo - Trabalhar em casa pode parecer o melhor dos mundos. Não se perde tempo no trânsito, é possível fazer o próprio horário e ficar mais com a família. Ainda dá para decorar o ambiente, trabalhar ouvindo música e vestir uma roupa confortável. Em contrapartida, é preciso ter muita disciplina, organização e tomar alguns cuidados para não se isolar – um dos pontos negativos da tendência dos home offices apontados por Ricardo Antunes, professor da Unicamp e especialista em sociologia do trabalho. Autor do livro Infoproletário – Degradação real do trabalho virtual (Ed. Boitempo), ele diz que o expediente caseiro pode marcar a quebra de laços sociais. “Transferir o trabalho produtivo para o ambiente doméstico é muito vantajoso para as empresas – que se isentam de um conjunto de benefícios ao trabalhador – cabe ao profissional tirar vantagem da situação”, afirma Antunes.
Mas hoje em dia o espaço para escritório é presença quase obrigatória nos projetos arquitetônicos de casas e apartamentos. “Em breve, ele será tão essencial quanto o banheiro e os quartos. Muitos prédios já estão saindo da planta com home office”, salienta a arquiteta Ana Carolina M. Tabach, diretora de projetos da C + A Arquitetura e Interiores.
Adaptar a casa para o trabalho requer planejamento. É preciso se ater a uma série de questões, como organização, iluminação e materiais (leia mais ao lado). “Seja qual for o propósito de transformar a morada em um substituto do escritório, ou na extensão dele, é muito importante criar um espaço funcional, aconchegante e livre de improvisos”, ensina a arquiteta.
Se unir casa e trabalho já é difícil, misturar casa, trabalho, casamento, filho e cachorro é mais ainda. A solução encontrada pela figurinista Teka Paes de Carvalho, de 31 anos, e pelo designer Marko Brajovic, de 35, foi reformar o terceiro andar da casa e transformá-lo em um escritório acoplado. As paredes dos três antigos quartos foram derrubadas e o ambiente hoje abriga o ateliê de Teka.
“A vantagem do projeto é que temos uma escada que leva ao escritório sem passar pela casa”, explica a figurinista, ressaltando a separação entre os dois ambientes. “Quando desço é como se saísse do escritório e chegasse em casa rapidamente”, comenta. “Tenho mais tempo para ficar com minha filha, de 3 meses, almoço em casa e participamos mais do trabalho um do outro.” Para abrigar o escritório de Marko, a varanda desse terceiro andar foi fechada com vidro e foi instalada uma extensa bancada que comporta até sete pessoas ao mesmo tempo.
Enquanto alguns dão maior ênfase à instalação do home office e executam grandes reformas, outros adaptam a casa dentro de um orçamento menor, como fez a arquiteta Regina Strumpf. “A única alteração que fiz quando decidi trabalhar em casa foi colocar a mesa ao lado da janela para olhar a jabuticabeira e a água da piscina, que inspiram e acalmam”, diz. A desvantagem de não ter um ambiente exclusivo para o trabalho é o uso coletivo da sala, que acaba tirando parte da concentração de Regina. “O espaço também funciona como sala de TV da família e muitas vezes me desconcentro.”
Mas, mesmo assim, a arquiteta, que durante anos foi diretora da loja de tecidos Formatex, adora trabalhar em casa e não se imagina mais em uma grande empresa. Usufruindo o máximo possível da tecnologia, ela mantem até uma estagiária à distância. “Trabalhamos muito bem separadas, nos falamos pelo telefone e pela internet, fazemos reuniões uma vez por semana e saímos juntas para acompanhar as obras”, conta.
Assim como Regina, Flávia Pegorin, de 34 anos, não pretende parar de trabalhar em casa. A jornalista, que decidiu trocar a redação pela própria casa quando estava no quinto mês de gestação, diz que se adaptou muito bem à nova rotina. Primeiro, queria um bom quarto de trabalho, com uma prateleira grande, mas depois percebeu que o quarto ficava muito isolado da casa e não recebia luz natural. “Comprei uma escrivaninha, pintei a parede e mudei o escritório para a sala. Agora fico em um lugar onde bate sol e que tem a minha cara.” De qualquer forma, o escritório de Flávia é portátil. “Às vezes pego meu computador, com internet móvel, e vou trabalhar em um café.
O executivo Lysandro Trotta, de 32 anos, cumpre seu expediente em casa e dirige uma empresa com 20 funcionários – em que todos fazem home office. Para ele, o importante é criar de fato um ambiente profissional. “Coloquei até uma plaquinha de ferro na porta com o nome da empresa.”
A juíza Caren Cristina Fernandes, de 37 anos, não abre mão de ir ao fórum. “Gosto do ambiente de trabalho e, todas as tardes, presido audiências”, conta. Mesmo assim, ter um espaço de trabalho em casa é fundamental, ela admite. E como o trabalho de Caren se estende até a noite e nos fins de semana, a solução foi construir um espaço funcional em sua morada. “Precisava de um lugar para abrigar os livros, fazer despachos e elaborar sentenças.” Seu home office foi projetado ainda na planta. “Fiz essa exigência no projeto do apartamento”, explica.
Seja como for, é possível tornar o ambiente profissional doméstico mais efetivo – se bem planejado – sem perder as vantagens de trabalhar onde se mora.
MANUAL DO HOME OFFICE:
1) Arrumar a casa é o primeiro passo para a montagem do escritório doméstico. Jogar fora coisas que não são mais usadas costuma liberar de 15% a 20% de espaço útil
2) Projetos de home office são elaborados de acordo como perfil de cada cliente – se ele vai realmente trabalhar em casa ou utilizar o escritório esporadicamente. É importante o arquiteto saber se o profissional mora sozinho, se tem filhos pequenos, se pretende dividir o espaço com assistentes ou se vai receber clientes e fornecedores
3) Após a definição do melhor local disponível na casa ou no apartamento, é preciso verificar as instalações elétricas, pois serão necessárias tomadas e pontos extras para telefone e conexão de banda larga
4) O projeto arquitetônico do home office tem de prever a acomodação de todos os recursos tecnológicos que o profissional vai usar – computador, fax, impressora e telefone – e estar pronto para futuras expansões
5) Falta de espaço não é desculpa para deixar de organizar o ambiente de trabalho. Em 3 m², por exemplo, é possível instalar uma bancada confortável, armário, prateleiras ou nichos e um gaveteiro sob a bancada
6) É importante optar pela fiação camuflada
7) É possível economizar energia com uma janela ampla, mas deve-se evitar instalar a bancada do computador contra a abertura – o reflexo da luz no monitor é prejudicial
Para dar o acabamento geral, é importante escolher materiais de aparência leve e que sejam fáceis de limpar, como laminado melamínico no tampo da bancada
9) Móveis para escritório podem ser ergonômicos e de fácil manutenção. Mesas com desenho em ‘C’ ou ‘L’ evitam deslocamentos na cadeira. Bordas arredondadas não machucam o corpo e tampos opacos não refletem a luz
10) O ideal é que se tenha à disposição apenas o essencial para desempenhar as tarefas. Uma boa opção é instalar um painel magnético para lembretes e recados

quinta-feira, 19 de novembro de 2009

Susep publica regulamentação de seguro habitacional

publicado em 19/11/09
por Flávia Furlan Nunes
site: InfoMoney

SÃO PAULO - A regulamentação do seguro habitacional está em vigor a partir desta quinta-feira (19), com a publicação no Diário Oficial da União da Resolução 205 da Susep (Superintendência de Seguros Privados).
O seguro habitacional, já praticado pelo mercado, tem por objetivo a quitação de dívida do segurado correspondente ao saldo devedor que está para vencer na data do sinistro, relativa a financiamento para aquisição ou construção de imóvel, em geral, e/ou reposição do imóvel, na ocorrência de sinistro coberto.
A modalidade poderá ser operada por sociedades seguradoras autorizadas a trabalhar com seguros de pessoas ou por sociedades seguradoras autorizadas a operar com seguros de danos, sendo que o seguro habitacional abrangerá duas modalidades, o do sistema financeiro de habitação e o das apólices do mercado.

No mercado

Os seguros de mercado deverão garantir cobertura mínima de risco de morte e invalidez permanente do segurado, bem como danos físicos ao imóvel, de acordo com a operação de financiamento de imóvel contratada.
Entre os danos ao imóvel que o seguro deve cobrir, estão os causados por incêndio, raio ou explosão, vendaval, desmoronamento total e parcial (entendido a destruição ou desabamento de paredes, vigas e outros elementos estruturais), ameaça de desmoronamento comprovada, destelhamento e inundação ou alagamento, decorrentes de chuvas.
A regulamentação proíbe a contratação de mais de um seguro para o mesmo financiamento.

quarta-feira, 18 de novembro de 2009

60% vão pagar mais IPTU em 2010

publicado em 18/11/2009
por Diego Zanchetta e Felipe Grandin
Jornal Estadão
1,7 milhão de proprietários terão aumento; valor venal levará em conta até face da rua e há revisões de mais de 300%

Os proprietários de 1,7 milhão de imóveis em São Paulo, a maior parte localizada em bairros nobres e de classe média no centro expandido, vão pagar Imposto Predial e Territorial Urbano (IPTU) até 60% mais caro em 2010. O reajuste médio geral para toda a capital, que tem 2,8 milhões de imóveis registrados, será de 21%. Já a correção geral da Planta Genérica de Valores (PGV) resultará em um aumento médio de 31%. Ao todo, 60% dos donos de imóveis de São Paulo serão taxados com IPTU maior.
Para casas e apartamentos, a revisão da PGV enviada ontem à Câmara pelo prefeito Gilberto Kassab (DEM) aumenta o valor do m² construído em até 90% - um dos fatores que serão usados para calcular o novo valor venal. Os outros dois fatores que serão embutidos no cálculo - o valor do m² do terreno e o fator de depreciação do imóvel - não foram detalhados, o que dificulta o cálculo rua por rua.
Sobre esse novo valor venal incidirá uma alíquota que varia de 0,8% (imóveis até R$ 77,5 mil) a 1,6% (a partir de R$ 620 mil). O teto para o valor do m² residencial em 2010 será de R$ 4.800. O governo já sabe que a proposta pode resultar em um acréscimo de R$ 644 milhões ao Orçamento 2010.
Esse projeto também concede a isenção do tributo a 184.151 imóveis com valor venal de até R$ 92,5 mil, o que beneficia principalmente moradores de bairros dos extremos oeste (Perus, Rio Pequeno, Jaguaré) e leste (Itaquera, Itaim Paulista, Guaianases) da capital, segundo o secretário de Finanças, Walter Aloísio Rodrigues. Outros 80.050 imóveis nas áreas mais periféricas terão redução do tributo. Para os próximos anos, entretanto, 276 mil imóveis, já taxados com aumento de até 40% em 2010, serão atingidos por novos reajustes.
O teto do aumento para os próximos anos não foi definido. Mas o governo já calculou que 64.475 imóveis terão reajuste acima de 70%. Na nova planta, há casos de imóveis comerciais de áreas nobres taxados com até 312% de correção. A região residencial do Jardim Anália Franco, por exemplo, a área mais nobre da zona leste, terá reajuste de R$ 286,6%. Também é possível saber que o m² construído das casas com mais de 500 m² e quatro dormitórios subirá de R$ 575 para R$ 1.050.
"A correção atinge as áreas que foram valorizadas com a chegada de mais investimentos públicos, como o metrô. A região dos Jardins é um bom exemplo", afirmou o secretário de Finanças, ao ser questionado se poderia citar um bairro da cidade que teria aumento do imposto. O porcentual de aumento por região só poderá ser divulgado após o projeto ser aprovado pelo Legislativo, segundo a pasta de Finanças. A variação para os 2,4 milhões de imóveis residenciais (1,318 milhão de casas e 1,163 milhão de apartamentos) terá um teto de 40% de elevação, enquanto o índice de 60% vale para 335,8 mil proprietários de estabelecimentos comerciais e de indústrias. A PGV define um novo valor de m² para cada lado de cada quarteirão da cidade. Dessa forma, moradores de uma mesma quadra poderão ter aumento ou isenção, de acordo com a rua para a qual o imóvel está voltado.
O governo fez apenas um resumo das mudanças em audiência pública realizada ontem pela manhã na Comissão de Finanças da Câmara, que terá de aprovar o projeto em duas votações até dezembro. Na PGV também foram detalhados quatro novos padrões de cobrança para apartamentos, residências e edifícios comerciais e industriais de "alto luxo".
DESCONTOS
O projeto do prefeito também alterou a forma dos descontos para imóveis de baixo e médio padrão. O desconto de R$ 24.496,04 era aplicado ao valor venal desses imóveis, antes de incidir o cálculo da alíquota do IPTU. Os imóveis beneficiados com desconto desde 2001 tinham valores de R$ 61.240,12 a R$ 122.480,22. Agora, também para o cálculo da alíquota, serão descontados R$ 37 mil dos imóveis com valores venais entre R$ 92.500,01 e R$ 185 mil.

Entrevista: Maria de Fátima

A TV O Corretor recebe como convidada Maria de Fátima Medeiros Monteiro, técnica de proteção e defesa do consumidor do PROCON/SP, para falar sobre o tema “Corretor frente a frente com o consumidor”.

Confira abaixo a entrevista:




Fotos:


A conferencista durante explanação

Manuel Pimentel, diretor social do Sciesp
entrega trofeu a conferencista

terça-feira, 17 de novembro de 2009

Medida propõe legalizar imóveis ocupados pela classe média

publicado em 17/11/2009
por Equipe InfoMoney

SÃO PAULO - Tramita na Câmara dos Deputados medida que legaliza condomínios irregulares ocupados pela classe média. A proposta inclui essas áreas entre as zonas especiais para a regularização fundiária de interesse social, desde que o imóvel residencial seja o único do ocupante.
O Projeto de Lei 5.630/09, do deputado Tadeu Filippelli (PMDB-DF), altera a Lei 11.977/09, que trata da regularização fundiária de interesse social e atualmente é voltada para a baixa renda. Para o autor, a classe média "não teve a devida atenção e apoio do governo em planos habitacionais".
Segundo ele, a proposta possibilitará a regularização de milhares de moradias. O projeto está sendo analisado pelas comissões de Desenvolvimento Urbano e de Constituição e Justiça e de Cidadania.
Sem alternativas
"A falta de alternativa de financiamento obrigou a classe média brasileira, nos últimos anos, a buscar alternativas mais baratas de residência", afirmou Filippelli. Segundo o deputado, a situação dessas famílias também é de interesse social.
O parlamentar acredita que, com a regularização, o acesso ao crédito será facilitado. "Excluir esse segmento social do tratamento de regularização por interesse social é cometer mais uma injustiça com trabalhadores que já sofreram demais", ressaltou.
O Distrito Federal é a unidade da federação com maior número de condomínios de classe média em fase de regularização, de acordo com a Agência Câmara.

segunda-feira, 16 de novembro de 2009

Seguros: prestação e crédito imobiliário deve cair até 20% com novas regras

publicado em 16/11/2009
por Gladys Ferraz Magalhães

SÃO PAULO - As novas regras dos seguros habitacionais podem reduzir entre 15% e 20% os valores das prestações dos financiamentos imobiliários, segundo avalia o vice-presidente da Anefac (Associação Nacional de Executivos de Finanças), Miguel de Oliveira.
Na opinião dele, a queda de preços deve ocorrer por conta do interesse das seguradoras em entrar neste mercado, o que, consequentemente, aumentará a competição no setor.
"Com a entrada de novos competidores no setor, há a expectativa de que os valores das prestações diminuam de 15% a 20%. Mas tudo dependerá do interesse das operadoras e da atitude de barganhar do consumidor", disse.
Seguros
Atualmente, o valor do seguro pode chegar a 20% do valor da prestação do financiamento imobiliário. A fim de diminuir esta despesa para o mutuário, o governo tem tomado algumas medidas.
Uma delas foi publicada na edição de 9 de novembro do Diário Oficial da União. Conforme o publicado, as operadoras de seguro de vida passam a ter permissão para comercializar também seguros habitacionais.
A medida altera o parágrafo único do artigo 7 do Decreto 61.589, de 1967, fazendo com que a Lei passe a vigorar da seguinte forma: "as sociedades seguradoras autorizadas a operar seguros de pessoas poderão, também, operar seguro de acidentes pessoais e seguro habitacional, na forma regulamentada pelo Conselho Nacional de Seguros Privados - CNSP e pela Superintendência de Seguros Privados - Susep".

sexta-feira, 13 de novembro de 2009

Acordo define vetos na nova Lei do Inquilinato

publicado em 13/11/2009
por Johanna Nublat
Jornal Folha de São Paulo
DA SUCURSAL DE BRASÍLIA

As exclusões que serão sugeridas a Lula referem-se ao aluguel comercial
Projeto aprovado pelo Congresso ainda não foi sancionado; acerto reuniu setor imobiliário, comércio varejista e parlamentares
O projeto que altera a chamada Lei do Inquilinato deverá ser sancionado com veto parcial, segundo acordo feito anteontem entre representantes do setor imobiliário e do comércio varejista, parlamentares e Ministério da Justiça. Os pontos a serem vetados referem-se ao aluguel comercial. O ministério informou que vai sugerir ao presidente Lula a exclusão de duas alterações que haviam sido aprovadas pelo Congresso.
A primeira estabelece que, ao fazer mudanças na configuração societária, a empresa locatária dependeria do consentimento dos locadores. A intenção dessa alteração é dar ao locador a garantia de que, mesmo mudando de controle, a empresa terá o mesmo grau de confiabilidade. Por outro lado, poderia inviabilizar grandes fusões ou mudanças acionárias, fazendo com que uma empresa com muitos pontos tivesse que negociar com inúmeros locadores, explica Leandro Ibagy, coordenador de locação da Câmara Brasileira de Comércio e Serviços Imobiliários, órgão consultivo da CNC (Confederação Nacional de Comércio).
A outra mudança que deve ser vetada acaba com a indenização para o locatário preterido por uma melhor proposta de terceiros -nos casos de contratos de pelo menos cinco anos, com renovação automática.
Isso poderia facilitar a perda do ponto por parte de quem já está no imóvel, depois de anos de investimento e da construção da imagem junto aos clientes, dizem especialistas. As duas mudanças afetariam negativamente as operações do pequeno e do grande varejo, afirmou Roque Pellizzaro Junior, presidente da CNDL (Confederação Nacional de Dirigentes Lojistas).
Por não serem os pontos principais do texto, o setor imobiliário aceitou a retirada desses trechos. "A grande virtude do projeto é acelerar as ações de despejo por falta de pagamento", afirma Ibagy. "Uma ação de despejo por falta de pagamento dura em média 14 meses; a expectativa é que esse prazo caia para até seis meses", continua.
Negociação
Depois de aprovado da forma como veio da Câmara, o projeto sofreu críticas do setor varejista, o que levou os senadores a articularem um acordo para evitar que ele fosse ao plenário, com possibilidade de modificação e retorno à Câmara. "Com a pauta trancada e fim de ano, ele não seria votado", disse a relatora do projeto na CCJ, senadora Ideli Salvatti (PT-SC). O acordo foi construído anteontem à noite. Segundo Salvatti, o gabinete da Presidência sinalizou que concordava com os vetos propostos. Para evitar a ida ao plenário, senadores retiraram no fim da tarde de ontem assinaturas do pedido de recurso feito. Até a conclusão desta edição, não havia outro pedido. O prazo para recursos terminou ontem.

quinta-feira, 12 de novembro de 2009

Plano habitacional já melhora o resultado das construtoras

publicado em 12/11/2009
por Cynara Escobar
Jornal DCI
SÃO PAULO - O crescimento da economia no terceiro trimestre está movimentando o mercado imobiliário, impulsionado também pelo programa "Minha Casa, Minha Vida" e pela retomada dos investimentos em imóveis residenciais e comerciais. Por conta do programa de habitação do governo federal, a Camargo Corrêa Desenvolvimento Imobiliário (CCDI), subsidiária do grupo Camargo Corrêa, viu suas vendas saltarem 300%.
"Sentimos uma retração das vendas de 2008 para 2009: de 500 unidades por mês para 150. Com o programa, em abril, subimos as vendas para 550. Hoje não tenho mais nada em estoque, aumentei as vendas em 300%", afirma Henrique Bianco, presidente da HM Engenharia, construtora adquirida pela CCDI para atuar no segmento de baixa renda.
A empresa tem 4.737 unidades contratadas pelo programa "Minha Casa Minha Vida", com entrega prevista para dezembro deste ano. Até o ano que vem, pretende lançar mais 23 mil unidades no Estado de São Paulo (região metropolitana de Campinas e Grande São Paulo).
A Brookfield Incorporações anunciou ontem a aprovação do empreendimento Vila do Rio, no Rio de Janeiro, pelo programa "Minha Casa, Minha Vida". É o primeiro da empresa a ser aprovado pelo programa federal no Rio de Janeiro. Ao todo, o município terá 46 mil moradias populares licenciadas pelo programa.
De acordo com comunicado da empresa, o empreendimento terá 312 apartamentos, será lançado em dezembro e a entrega dos imóveis se dará em 2012.
Segundo a Caixa Econômica Federal, o crédito imobiliário atingiu R$ 30,7 bilhões até setembro, superando em 79,3% o do mesmo período do ano passado. No terceiro trimestre, foram R$ 13,2 bilhões, valor 94% maior do que o registrado no ano passado.
Resultados
A Even apresentou forte alta no lucro do terceiro trimestre, de 152%, somando R$ 51,9 milhões no terceiro trimestre. As vendas contratadas alcançaram R$ 435 milhões no período, sendo R$ 202 milhões provenientes de estoques que a companhia não estava conseguindo comercializar no início do ano, dando sinais de recuperação. A companhia encerrou o trimestre com R$ 283 milhões em caixa.
Mesmo vendendo menos que no terceiro trimestre do ano passado, a Tecnisa registrou lucro de R$ 32,6 milhões no terceiro trimestre, o que corresponde a um aumento de 119,9% sobre os R$ 14,8 milhões apurados em igual período de 2008. A receita líquida cresceu 54,4%, para R$ 195,3 milhões. O volume geral de vendas (VGV) caiu 71% no trimestre, para R$ 121,4 milhões, graças à alta de 121% no valor médio do metro quadrado.
A empresa também registrou queda de 49% em seu caixa em relação a setembro de 2008 e recuou 26% sobre junho deste ano, para R$ 68,9 milhões. "A conclusão de operações financeiras, em negociação, devem nos auxiliar a alcançar o patamar de lançamentos previsto para o ano que vem, de R$ 2 bilhões", comentou Carlos Alberto Júlio, diretor presidente da Tecnisa até janeiro, quando será substituído por Meyer Joseph Nigri, fundador da companhia.Comercial
O reaquecimento dos mercados de escritórios e galpões logísticos trouxe alta aos resultados da Cyrela Commercial Properties (CCP), que obteve no terceiro trimestre de 2009 lucro líquido de R$ 14,5 milhões, 17,4% superior ao registrado no trimestre anterior. Nos nove meses acumulados de 2009, em relação ao mesmo período de 2008, o lucro líquido foi 61% superior: R$ 39 milhões. "Esse crescimento é decorrente do incremento do portfólio, da diminuição da vacância dos empreendimentos e do aperfeiçoamento da gestão", afirma Bruno Laskowsky, presidente da CCP.
A vacância física (indicador que mede a área não ocupada por inquilinos) total do portfólio teve queda de 11,4% para 3,1% da área locável total da companhia, na comparação entre o terceiro trimestre e o anterior. Isto se deu graças à locação de todos os galpões e à locação e venda de algumas unidades do empreendimento Londres na Barra da Tijuca, no Rio de Janeiro.
A companhia também sente a valorização dos projetos imobiliários comerciais, industriais e de escritórios no Rio de Janeiro por conta da realização dos Jogos Olímpicos de 2016. A CCP, que já desenvolve escritórios corporativos e um shopping center na Barra da Tijuca, acaba de firmar um contrato de joint venture que prevê investimentos de US$ 400 milhões com o BRComprop Development JV Private Limited, uma afiliada do GIC Real Estate, braço imobiliário do governo de Singapura e com a CPPIB US RE-A,Inc, subsidiária do fundo de pensão canadense Canada Pension Plan Investment Board. "A expectativa é entregar o Shopping Metropolitano antes do início das Olimpíadas", diz Dani Ajbeszyc, diretor da CCP.

quarta-feira, 11 de novembro de 2009

Entrevista: Edson Simões

A TV O Corretor recebe hoje Edson Simões, diretor da Frema Brasil Brokers e corretor de imóveis, para falar sobre o tema Reaprendendo com a crise.
Corretor, participe. Deixe seu comentário, dúvidas e sugestões a respeito do assunto.


Confira o vídeo da entrevista:




Fotos:

Edson Simões durante o encontro

Corretores durante a conferência


Edson Simões recebe trofeu de participação das mãos
da diretora do Sciesp, Aida Maria Marques


terça-feira, 10 de novembro de 2009

Seguro da casa própria terá mais opções

publicado em 10/11/2009 às 12:16
por Geraldo Doca Fonte: O Globo
site:
www.zapimoveis.com.br

A partir de agora, seguradoras de vida já estão autorizadas a fazer seguro habitacional Conforme noticiou ontem O GLOBO, foi publicado no Diário Oficial da União de ontem decreto presidencial que acaba com a reserva de mercado que obrigava os mutuários da casa própria a contratarem o serviço das seguradoras (de bens) dos próprios bancos onde tomavam o financiamento imobiliário. A tendência, com isso, é que o seguro fique mais barato. O governo aguarda agora uma resolução da Superintendência de Seguros Privados (Susep) com as coberturas mínimas obrigatórias, em fase final na consultoria jurídica do órgão, para anunciar as novas regras do Conselho Monetário Nacional (CMN) que vão orientar os bancos - o que deve ocorrer nos próximos 20 dias.
Segundo um técnico do governo, além de fixar como coberturas mínimas morte, invalidez e danos ao imóvel, a norma da Susep vai determinar que o seguro tem que cobrir todo o prazo do contrato habitacional. As seguradoras poderão pedir uma declaração do estado de saúde do mutuário, mas não poderão exigir prazo de carência.
Outra novidade é que o seguro habitacional vai cobrir também danos ao imóvel por inundações ou alagamentos, decorrentes de chuva, e não apenas incêndio, como ocorre atualmente.
Pelas novas normas, os bancos terão de oferecer aos mutuários mais de uma alternativa de seguro habitacional: da sua seguradora e de uma empresa independente. Terão ainda que cobrir a oferta, caso os interessados encontrem uma proposta mais em conta no mercado.
A mesma possibilidade será ampliada aos mutuários com contratos antigos, que poderão procurar a instituição onde fizeram o financiamento habitacional e renegociar o valor do seguro, que, dependendo da idade (acima de 61 anos), chega a representar até 35% do valor da prestação.
AÇÕES NA JUSTIÇA VIAM PRÁTICA COMO VENDA CASADA - Já há na Justiça várias ações dando ganho de causa aos mutuários, inclusive no Superior Tribunal de Justiça (STJ). Nesses casos, tem pesado o entendimento de que a operação - em que o mutuário faz o empréstimo com determinado banco e contrata o serviço com a seguradora da própria instituição - configura uma venda casada, o que é considerado ilegal.
Segundo uma fonte do governo, a norma do CMN não vai citar expressamente que as mudanças vão afetar os contratos antigos, pois isso obrigaria os bancos a renegociarem mesmo os contratos dos mutuários que não solicitassem reformulação e poderia gerar ações judiciais de seguradoras contra a União. O texto, porém, abre a possibilidade para que os mutuários, por iniciativa própria, possam buscar no mercado seguros mais baixos e renegociar seus contratos.
A norma vai exigir que, na primeira contratação, o mutuário permaneça na mesma seguradora por 12 meses. Depois desse prazo, poderá contratar o serviço de outra empresa Será permitido aos bancos cobrar uma taxa de até cem reais para analisar cada troca proposta.

segunda-feira, 9 de novembro de 2009

Caixa quer crescer 40% em crédito imobiliário

José Guerra
Jornal DCI


SÃO PAULO - Apesar dos esforços de Itaú Unibanco e Bradesco para ampliar sua carteira de crédito imobiliário no próximo ano, a Caixa Econômica Federal (CEF) pretende ampliar sua participação nesse mercado em 2010. A instituição pública hoje detém um market share de 74,09% no financiamento habitacional, com um saldo de R$ 62,8 bilhões ao fim de setembro, e projeta um crescimento de pelo menos 40% em 2010 nesse segmento de crédito, que deverá ser o principal responsável pela expansão dos estoques totais do banco.

Segundo o vice-presidente de Controle e Risco da CEF, Marcos Vasconcelos, o ganho de participação em 12 meses, até setembro deste ano, foi de 5,1 pontos. "Claro que o ritmo de ganho de market share deverá diminuir por conta do aumento da concorrência, mas iremos brigar para ampliar participação, continuando a oferecer as melhores condições para os clientes", diz. O executivo ainda considera "saudável que outras instituições entrem com mais força nesse mercado".

Apesar de já projetar o crescimento relativo, Vasconcelos preferiu não adiantar qual o volume destinado a novos financiamentos habitacionais no próximo ano. "Ainda não temos esse valor fechado."

Durante divulgação de resultados, na semana passada, executivos do Itaú e do Bradesco afirmaram que pretendem expandir sua carteira de crédito imobiliário.

Para o primeiro, o financiamento habitacional deverá ser o destaque do crescimento no próximo ano, com um aumento entre 30% e 35%, sobre consolidado de 2009. Atualmente, a instituição possui um estoque de R$ 7,8 bilhões na linha.

Já o Bradesco pode crescer pelo menos 70% na modalidade em 2010, sobre dezembro de 2009, uma vez que a instituição planeja destinar R$ 6 bilhões para esse tipo de empréstimo no próximo ano. O saldo atual dessa carteira, entre pessoa física e jurídica, é de R$ 7,2 bilhões, com projeção de chegar a R$ 8,5 bilhões ao fim deste ano.

Durante apresentação de resultados, o vice-presidente executivo do Bradesco, Domingos Abreu, considerou que a instituição está concedendo R$ 1,3 bilhão por trimestre na linha, e assim seria possível fazer ao menos R$ 1,5 bilhão no ano que vem.

No segundo e terceiro trimestres de 2009, o Bradesco concedeu aproximadamente R$ 1,3 bilhão de crédito imobiliário. O total liberado no ano pode chegar a R$ 4,5 bilhões, por conta de um primeiro trimestre mais fraco devido à crise econômica. No ano, até setembro, a instituição tinha concedido R$ 3,1 bilhões em novos negócios imobiliários.

O Bradesco elegeu ainda o setor como um dos principais impulsionadores do crescimento do banco nos próximos anos. Isso porque o departamento econômico da instituição calcula uma representatividade do setor de 11,7% do Produto Interno Bruto (PIB) em cinco anos, ante uma participação atual inferior a 3%.

Resultado

A CEF obteve lucro de R$ 869,9 milhões no terceiro trimestre de 2009, 20,4% a mais que no mesmo período de 2008 e 23% superior ao do segundo trimestre deste ano. No acumulado em nove meses, até setembro, o resultado foi 38% inferior ao do mesmo período de 2008. Segundo o vice-presidente Marcos Vasconcelos, a queda no ano se deve a lucros extraordinários no primeiro semestre do ano passado e impacto negativo de provisões feitas no primeiro semestre deste ano, relativas principalmente a causas trabalhistas e planos econômicos.

Ainda no terceiro trimestre, os ativos totais da instituição chegaram a R$ 341,9 bilhões e o patrimônio líquido foi de R$ 12,3 bilhões, evolução de 23,9% e de 1,1%, respectivamente. Já o saldo total das operações de crédito atingiu R$ 113,8 bilhões, 61,9% a mais do que em 2008.

A política de manter a expansão da carteira, mesmo durante o período mais agudo da crise, levou a instituição a ganhar market share em todos os segmentos. Segundo Vasconcelos, em setembro de 2009, em relação ao mesmo mês do ano passado, a carteira de pessoa jurídica havia passado de 2,17% para 4,21%, tendo a maior alta nos estoques no período, de 109%. A área de pessoa física passou de uma participação de mercado de 3,38% para 4,53%, enquanto a habitacional chegou a 74,09%, ante 68,9 no ano passado. No total, a instituição passou de um share no mercado de crédito de 6% para 8,31%. "Para o próximo ano, projetamos um piso de crescimento de 30%, puxado pelo crédito imobiliário", afirma Vasconcelos.

Ainda segundo ele, a inadimplência da instituição se manteve estável, tendo o índice das empresas caído de 2,8% para 2,1%, "com tendência a se estabilizar neste patamar", a pessoa física ido de 5,3% para 5,2% e o habitacional subido de 1,8% para 2%. "Não é possível zerar completamente a inadimplência, faz parte dos negócios, porém estamos conseguindo mantê-la em níveis baixos e controlados."

A instituição não realizou provisionamento adicional para crédito de liquidação duvidosa.

Responsável por três quartos do volume de financiamento imobiliário concedido no País, a Caixa Econômica Federal pretende ampliar ainda mais essa participação em 2010. A Caixa tem uma fatia de 74,09% do total de financiamentos habitacionais, com um saldo de R$ 62,8 bilhões ao fim de setembro, e projeta um crescimento de pelo menos 40% em 2010 nesse segmento de crédito.

Segundo o vice-presidente de Controle e Risco da CEF, Marcos Vasconcelos, o ganho de participação em 12 meses, até setembro deste ano, foi de 5,1 pontos. "Claro que o ritmo de ganho de market share deverá diminuir por conta do aumento da concorrência, mas nós vamos brigar para ampliar a nossa participação, continuando a oferecer as melhores condições para os clientes", afirma. O Itaú Unibanco pretende crescer até 35% neste tipo de crédito em 2010, enquanto o Bradesco quer conceder mais R$ 6 bilhões em empréstimos para compra da casa própria.

sexta-feira, 6 de novembro de 2009

Entrevista: José Roberto Graiche Junior

Dr. José Roberto Graiche Junior, diretor jurídico da AABIC é o convidado de hoje da TV O Corretor para falar sobre a possível alteração da lei do inquilinato.
Corretor, participe. Deixe seu comentário, dúvidas e sugestões a respeito do assunto.

Confira abaixo a entrevista:

quinta-feira, 5 de novembro de 2009

Entrevista: Jaques Bushatsky

A TV O Corretor entrevista Jaques Bushatsky, advogado e diretor de Legislação do Inquilinato do Secovi-SP, para falar sobre a possível alteração da lei do inquilinato.
Corretor, participe. Deixe seu comentário, dúvidas e sugestões a respeito do assunto.


Confira abaixo a entrevista:

quarta-feira, 4 de novembro de 2009

Entrevista: Antonio Carlos Pela

A TV O Corretor entrevista Antonio Carlos Pela, vice-presidente da Associação Comercial de São Paulo - ACSP,para falar sobre a possível alteração da lei do inquilinato e de Política Urbana.
Corretor, participe. Deixe seu comentário, dúvidas e sugestões a respeito do assunto.


Confira abaixo a entrevista:

Fotos:

O conferencista durante o encontro

Clóvis Rocha, Presidente do Conselho Consultivo
do Sciesp e Antonio Carlos Pela

segunda-feira, 2 de novembro de 2009

Entrevista: José Augusto Viana Neto

A TV O Corretor entrevista José Augusto Viana Neto, presidente do Creci/SP, para falar sobre a possível alteração da lei do inquilinato nº8245 de 18 de outubro de 1991.
Corretor, participe. Deixe seu comentário, dúvidas e sugestões a respeito do assunto.

Confira abaixo a entrevista:

"A atual lei tem algumas imperfeições que trazem dificuldades para o mercado."

"A alteração que está sendo proposta tem pontos extremamente avançados que tiram o protecionismo ao locatário que tem na lei atual”

“O reflexo da alteração desta lei no mercado terá um aspecto muito positivo.”

sexta-feira, 30 de outubro de 2009

Entrevista Marcio Bueno

A TV O Corretor entrevista Marcio Antonio Bueno, corretor de imóveis, advogado especializado em direito imobiliário e membro da comissão de elaboração da lei do inquilinato nº8245 de 18 de outubro de 1991 para falar da possível alteração desta lei.
Corretor, participe. Deixe seu comentário, dúvidas e sugestões a respeito do assunto.

Confira abaixo o vídeo da entrevista:

quinta-feira, 29 de outubro de 2009

Nova lei dá mais poderes a dono de imóvel

Juízes terão mais facilidades para determinar a desocupação de um imóvel; retomada hoje leva em média 14 meses

Políticos dizem que o objetivo de nova legislação é reduzir o número de imóveis fechados por causa das normas atuais

ADRIANO CEOLIN
FOLHA SP DA SUCURSAL DE BRASÍLIA


Os proprietários de imóveis terão mais facilidade para despejar o locatário, segundo projeto aprovado no Senado.
As mudanças feitas na chamada Lei do Inquilinato dão mais segurança aos proprietários na hora de alugar o imóvel.
O texto permite a realização de contratos sem fiador ou multa. Contudo, nos casos de falta de pagamento, poderá haver despejo sumário do locatário. Foram estabelecidas também novas regras para uso de fiador e definido o responsável pelo aluguel quando um casal se separa -no caso, a pessoa que seguir morando no imóvel.
O projeto foi apresentado pelo deputado José Carlos Araújo (PDT-BA) em 2007, sob a justificativa de que era preciso adequar legislação de 1991 às mudanças determinadas pelo Código Civil de 2002.
Como já havia sido aprovado em comissões da Câmara, em 5 de maio, e do Senado, ontem, sem a necessidade de passar pelo plenário, o projeto de lei vai ser submetido à sanção do presidente da República.
O texto aprovado estabelece novas situações em que o juiz poderá conceder liminar (sentença provisória) determinando o despejo: necessidades de reparação urgente no imóvel, estabelecidas por autoridades pública; quando o inquilino não apresentar novas garantias em até 30 dias após notificação; um mês após fim do contrato quando o proprietário informar o inquilino não residencial de que não pretende renová-lo.
Além disso, a lei autoriza o uso de despejo sumário. Isso poderá estar previsto em contratos que exijam menos formalidades, como a existência de fiador ou de seguro. Nesses casos, quando o fiador não pagar o aluguel, poderá ser despejado imediatamente. Hoje, a retomada de um imóvel leva em média 14 meses.
Hoje, quando o inquilino atrasa o pagamento por mais de dez dias, o dono do imóvel tem de entrar com duas ações na Justiça (uma de execução da dívida e outra de despejo) para tentar desocupar o imóvel, caso não chegue a um acordo. Agora, diz Gilvan João da Silva, diretor do Secovi-DF, o procedimento será mais rápido: bastará comprovar na Justiça o atraso para conseguir o despejo.

Comprovação de renda
Ao mesmo tempo em que autoriza a dispensa de fiador, a nova lei endurece as regras nos contratos em que ele é usado. Agora o proprietário poderá pedir uma nova comprovação de renda do fiador no momento da renovação de contrato.
O proprietário poderá também exigir um novo fiador caso aquele que estiver no contrato se encontre em regime de recuperação judicial -isso vale para empresas que estão em dificuldade financeira.
Pelo projeto aprovado, o dono do imóvel pode não renovar o contrato com o atual locatário caso receba uma oferta melhor. Quando um casal se separa, o responsável pelo pagamento do aluguel é aquele que continua morando no imóvel.
Ainda no que se refere ao fiador, outra mudança importante é que ele poderá desistir de participar do contrato. Nesse caso, o locatário terá de encontrar um novo fiador em 120 dias.
"Pela atual legislação, o fiador tem de cumprir o contrato até o fim. Isso é péssimo, principalmente quando há desentendimentos com o locador", afirmou o deputado José Carlos Araújo (PDT-BA), que é o autor do projeto.

Segurança
Ele concorda que o objetivo da proposta é dar mais segurança aos proprietários. "A gente vê reclamação de todos os cantos. Um conhecido meu tem 80 apartamentos fechados porque não confia na lei. Agora, isso vai mudar", disse Araújo.
O projeto foi relatado pela senadora Ideli Salvatti (PT-SC) no Senado. "Nosso objetivo é facilitar o aluguel de imóveis. Hoje em dia, há 3 milhões de imóveis desocupados. Os proprietários não se sentem seguros para alugar", disse. Há 7 milhões de contratos no país.
Outra mudança refere-se ao pagamento de multa no caso de devolução do imóvel. "Durante o prazo estipulado para duração do contrato, não poderá o locador reaver o imóvel alugado", determina a lei. "O locatário, todavia, poderá devolvê-lo, pagando a multa pactuada, proporcionalmente ao período de cumprimento do contrato, ou, na sua falta, a que for judicialmente estipulada", diz a lei.

quarta-feira, 28 de outubro de 2009

Entrevista: Célia Leão

Palestra: “Imóveis com Acessibilidade”
Data: 27 de outubro de 2009
Palestrante: Célia Leão, deputada e advogada


Confira abaixo a entrevista com a conferencista:




Fotos do evento:

Célia Leão durante o encontro

Aida Maria Marques, Angelita Esnarriaga, Heloisa Marques
e Isa Santos com a conferencista


Paulo Nathanael e Alexandre Tirelli com a conferencista Célia Leão

terça-feira, 27 de outubro de 2009

Vendas de imóveis usados em São Paulo crescem 14% até setembro

Por: Gladys Ferraz Magalhães
27/10/09
InfoMoney


SÃO PAULO - A venda de imóveis usados no estado de São Paulo registrou alta de 14% de janeiro a setembro deste ano, na comparação com o mesmo período do ano passado, segundo indicou pesquisa da empresa de administração imobiliária Lello.

Somente em setembro, ainda segundo a administradora, houve pico de 57% no total de negócios envolvendo casas e apartamentos no estado.

Financiados

Entre os meios de pagamento, o financiamento foi o responsável pela maior parte dos negócios, 38%, contra 40% no ano passado.

"Com a queda progressiva nas taxas de juros dos bancos, a tendência é de que a participação dos financiamentos cresça ainda mais. O mercado imobiliário está aquecido e os prognósticos para 2010 são bastante favoráveis", avalia a gerente de locação e vendas da Lello Imóveis, Roseli Hernandes

A região da Mooca foi a que mais teve negócios realizados por meio do empréstimo bancário, respondendo por 40% do total. Em seguida ficaram Santana (21%), Perdizes (18%), Tatuapé (16%) e Jardins (5%).

segunda-feira, 26 de outubro de 2009

Entrevista: Antonio Gustavo Rodrigues

Antônio Gustavo Rodrigues, presidente do Conselho de Controle de Atividades Financeiras - COAF, foi homenageado pelo Sciesp com a Medalha "Odil de Sá - O Conciliador", dia 02 de outubro, pelos bons serviços prestados a sociedade e principalmente pela iniciativa em banir a lavagem de dinheiro no mercado imobiliário.

Confira abaixo o vídeo da entrevista:

Sciesp: Como você analisa o processo de lavagem de dinheiro dentro do mercado imobiliário?
Antonio Gustavo:
Bom, o mercado imobiliário, como vários outros setores da economia brasileira, pode ser vítima da lavagem de dinheiro então, o que se espera é que os empresários e as pessoas de bem tomem medidas e precauções necessárias para evitar que sejam utilizadas. Esse é o princípio básico, vale tanto para o setor imobiliário como para tantos outros como: financeiros, bancos e corretoras.
O lavador de dinheiro quer ocultar a origem lícita do seu capital então, se ele consegue comprar um imóvel, em um momento futuro no qual ele venderá este imóvel, ele estará dando origem lícita ao imóvel. Então, aquele dinheiro, que provavelmente é proveniente do tráfico de drogas, que fica até ruim de explicar, no momento em que ele é colocado em transações legítimas no meio dos processos, vão se criando explicações legais e com isso, se da uma aparente legitimidade para esse dinheiro na economia. Então, na verdade o lavador não faz bem nenhum para a sociedade, porque na verdade está alimentando este câncer que esta atacando a sociedade.

Sciesp: Como o sindicato dos corretores de imóveis pode ajudar?
Antonio Gustavo:
bom, o fator principal é que as pessoas tenham consciência do papel delas. Se você tem uma empresa, uma empresa de bandido, essa empresa de bandido é problema da policia. O que nos temos que fazer, é com que as pessoas de bem não deixem que as suas empresas sejam utilizadas. Isso não quer dizer que ele não possa fazer o negócio, pode sim, mas o que se espera é que ele informe que certa transação tem algumas características fora do normal. Veja bem, não estou falando de transações ilegais, são transações estranhas como pro exemplo: uma pessoa que aparentemente não tem dinheiro e está comprando um imóvel. Então, o fato de fornecer este tipo de informação ele está ajudando um sistema que começa a proteger os interesses da sociedade, começa a identificar estes casos e ao informar para a polícia e ao ministério público, e ajuda a identificar alguns criminosos que estão escondidos na sociedade. Então, a partir da movimentação financeira ou imobiliária, você identifica alguém que quando a polícia vai investigar descobre que era um bandido. Então, você acaba tirando, com esta atitude, um bandido da sociedade.

sexta-feira, 23 de outubro de 2009

Minha Casa, Minha Vida deve ter contratação concluída no ano que vem, diz Cbic

Por: Gladys Ferraz Magalhães
23/10/09
InfoMoney


SÃO PAULO - O programa habitacional do governo federal, Minha Casa, Minha Vida, deve ter a contratação da construção de 1 milhão de moradias concluídas até o final do ano que vem, segundo prevê o vice-presidente da Cbic (Câmara Brasileira da Indústria da Construção), José Carlos Martins.

Martins também disse, conforme publicado pela Agência Brasil, que grande parte das casas do programa devem ser entregues até o final de 2011 e somente uma parte residual ficará 2012.NúmerosLançados em abril deste ano, até agora a Caixa já contratou mais de 89 mil unidades por todo o País e avalia a viabilidade técnica de mais de 355 mil novas moradias projetadas.

Os números, apresentados pelo vice-presidente do banco, Jorge Hereda, e pela superintendente da Caixa, Bernadete Coury, deixaram Martins otimista."Nos deixa mais otimistas quanto ao andamento dos financiamentos, embora haja todo um processo burocrático, um arcabouço legal, que impede maior agilidade (...) Sentimos a disposição dos dirigentes da Caixa no sentido de acelerar as contratações".

quinta-feira, 22 de outubro de 2009

Norma zera informalidade em imóveis

priscila yasbek
jornal DCI

SÃO PAULO - Vários profissionais do ramo de construção civil no Brasil, afirmaram, nesta semana, que a nova Norma de Desempenho para Edifícios Habitacionais de até cinco pavimentos - que entra em vigor em maio de 2010 - pode acabar com a "concorrência desleal" no setor, e não deve trazer grandes mudanças para empresas que já obedecem às normas técnicas vigentes. Criada pela Associação Brasileira de Normas Técnicas (ABNT), a nova Norma exige que as construtoras apresentem no projeto de construção dados sobre a qualidade, o prazo de vida útil, o prazo de garantia e o desempenho de cada sistema da obra comercializada.
Carlos Alberto de Moraes Borges, presidente do Comitê Brasileiro da Construção Civil da ABNT, explica que a Norma não deve ter impacto financeiro significativo para empresas formais, uma vez que elas já realizam suas construções dentro das normas técnicas existentes. "Para aqueles que já cumprem as normas técnicas não vai ter impacto nenhum de custo. Foi levada em conta, propositalmente, a tecnologia atualmente utilizada [pelas construtoras] para se criar um nível inicial relativamente baixo e fácil de ser atendido." Segundo ele, como 70% da construção civil é informal e, mesmo dos 30% formais, muitos não conhecem as normas técnicas. "Acredito que se ela for cobrada haverá impacto na concorrência", disse Borges durante o Construtech 2009 - Encontro dos Profissionais da Indústria da Construção e Arquitetura, promovido pela Pini.
Produção
Ana Figueiredo, consultora de projetos da Rodobens, disse que a empresa não deve ter mudanças no processo de produção a partir da vigência da Norma, pois já possui avaliações de desempenho de sistema térmico e acústico feitas pelo Instituto de Pesquisa Tecnológica em suas obras, mas deve ter maior rigor nas especificações, visto que depois aprovado pela prefeitura, o empreendimento não será passível de modificações. Ana acrescenta que, se as exigências da Norma tiverem uma fiscalização efetiva, o impacto será favorável para a construtora. "Eu digo que a Norma é positiva, desde que ela vigore, porque vai haver uma concorrência com as outras construtoras em igualdade de condições, mas se ela não for efetivamente implementada no Brasil, a concorrência desleal deve persistir", diz.
O diretor de engenharia da Cyrela, Giorgio Lorenzo Vanossi, também afirma que a Norma deve ser positiva para a construtora, para ele ela deve "nivelar por cima" as empresas do setor. "A cultura de desempenho não combina com a atividade informal, então eu acredito que, realmente, o fato de ter a norma vai nivelar todo mundo, vai acabar muito essa informalidade", contou.
Pioneiro na implantação do Lean Construction, modo de produção americano que cria um planejamento executivo para obra e minimiza falhas no processo, Antonio Sérgio Itri Conte, diretor da Logical Systems Consultoria, acredita que a adequação à Norma de Desempenho deve acontecer intuitivamente.
"Se você desenha um processo de produção que foca toda essa parte de qualidade, sustentabilidade, meio ambiente, segurança no trabalho e nível de desempenho, isto vai vir naturalmente, sem implicar aumento de custos", afirmou.
Além de diminuir a informalidade do setor de construção civil, profissionais da indústria de construção civil afirmam que a Norma de Desempenho beneficiará o consumidor, que agora tem acesso a uma obra, que passa por uma série de exigências sobre o seu desempenho que antes não eram necessários.
"A norma de desempenho é um equilíbrio entre os dois lados do processo, o consumidor de um lado e a indústria do outro. O que nós assistíamos há muitos anos, hoje menos, era uma imposição quase que total da indústria. Com a Norma você tem um balizamento, você classifica os produtos dentro de um padrão aceitável, então todos tem que, pelo menos, se ajustar ao valor mínimo, aquele padrão mínimo de desempenho", disse Francisco Graziano, diretor da empresa de consultoria de projetos, Pasqua & Graziano Associados.