terça-feira, 15 de dezembro de 2009

Certificado de de Imóvel Rural já sai pela internet

publicado por Agência Estado
em 15/12/2009
Jornal DCI

SÃO PAULO - Os empréstimos, negócios e transferências ligados a imóveis rurais poderão ser feitos com maior agilidade agora, com a emissão pela internet do Certificado de Cadastro de Imóvel Rural (CCIR). O documento é exigido pela área de crédito dos bancos ou pelos serviços cartoriais que precisam da comprovação de dados do Sistema Nacional de Cadastro Rural.
Até então, o certificado valia por três anos, mas será agora emitido anualmente, diante a taxa cadastral de R$ 1,40 para imóveis com área de até 20 hectares ou R$ 30 aos de 20 a 1000 hectares. Constam do sistema 6 milhões de imóveis rurais, a maioria situada no sudeste e no sul do País.
O Instituto Nacional de Colonização e Reforma Agrária (Incra) gastava cerca de R$ 5 milhões, em despesas com os Correios, para enviar o documento aos proprietários de imóveis rurais, cujos endereços nem sempre estavam atualizados. Segundo a coordenadora-geral de Cadastro Rural do Incra, Lucimeri Selivon, a taxa que será cobrada se refere à manutenção do registro e o valor será recolhido Conta Única da União. A regularidade do cadastro rural atesta a natureza da exploração econômica da área e facilita a localização de seus representantes. Até o final de dezembro, o CCIR fornecido pela internet vai atestar a situação de imóveis a partir de 2006.

segunda-feira, 14 de dezembro de 2009

Demanda por condomínios logísticos cresce até 40%

publicado por Cynara Escobar
em 14/12/2009
Jornal DCI
SÃO PAULO - Empresas de incorporação e administração de condomínios logísticos reportam crescimento de até 40% nas consultas por novos espaços e voltam a captar investimentos para projetos, tanto de caráter especulativo, como projetos feito sob encomenda, de olho na retomada do setor de logística e nos planos de expansão da indústria e varejo.
A companhia americana Hines, que representa no Brasil o fundo de pensão dos funcionários públicos da Califórnia, um dos maiores do segmento no mundo, é uma das que estão ampliando a oferta de condomínios logísticos no País, com a entrega de três novos empreendimentos nos próximos dois meses, que totalizam 300 mil metros quadrados, em Manaus (AM), Cajamar (SP) e Belford Roxo (RJ). Nos últimos dois anos, a empresa ampliou seu portfólio no segmento de 300 mil a 1 milhão de metros quadrados. "Em 2010, continuaremos a investir em galpões logísticos e já temos investidores interessados", diz Eduardo Litterio, vice-presidente da Hines no País.
A alta demanda para locação nos imóveis já existentes é um dos sinais do aquecimento do mercado. "Menos de 5% do nosso portfólio está vago", aponta, embora ressalte que este ano o desempenho não foi tão bom quanto o do ano passado, quando a empresa alugou um total de 290 mil metros quadrados. Este ano, por conta crise, alugou menos, 110 mil m², mas já começa a sentir uma recuperação. "Começamos a sentir uma melhora a partir de maio", comentou. Entre os inquilinos dos imóveis da empresa, estão empresas como a DHL, Unilever, Adidas, Carrefour, Walmart, Ceva Logística, entre outros.
A Cyrela Commercial Properties, que acaba de anunciar Rafael Novellino na presidência, após a saída de Bruno Laskowsky, é outro exemplo da recuperação do segmento. No último trimestre a companhia zerou a sua taxa de vacância com a locação de 27,4 mil metros quadrados que ainda estavam vagos e aumentou o valor de locação de R$ 15,10 por m² para R$ 18.
Atualmente, a companhia está investindo R$ 90 milhões na construção de um galpão industrial na Dutra.
Na Região Sul do País, a Capital Realty também anuncia investimentos no Rio Grande do Sul e no Paraná. "Em 2010, esperamos crescer mais. Este ano teve um primeiro semestre meio parado. Estimamos algo em torno de 30%", avalia Rodrigo Demeterco, diretor da Capital Realty.
A empresa acaba de fechar contratos de locação com a Standard Logística e Iron Mountain em seu condomínio de Esteio, localizado na Região Metropolitana de Porto Alegre e já investe para atender a demanda crescente na região. "Ampliaremos o imóvel em 13 mil metros quadrados, com investimento de R$ 15 milhões", conta.
Interior
A disputa por terrenos no entorno da Grande São Paulo tem acentuado investimentos em regiões vizinhas, como Campinas e Jundiaí. Por conta de novos projetos, a GR Properties espera dobrar de tamanho no ano que vem. Este ano, o faturamento será de R$ 50 milhões. "A demanda está alta. Há muitos investidores interessados, por conta da rentabilidade dos imóveis na planta, que chega a 40%, após a construção", afirma Guilherme Rossi, diretor presidente da GR Properties.
Segundo o executivo, a empresa tem recebido consultas de investidores variados. "Desde pessoas físicas de altíssima renda, que investem em imóveis a investidores institucionais, como fundos e grupos de investimento", diz. A empresa acaba de lançar um condomínio industrial em Jundiaí e aguarda a aprovação de um segundo em Campinas, que será construído na região do aeroporto Campo dos Amarais. Juntos, eles totalizam R$ 90 milhões em Valor Geral de Venda (VGV). Outros projetos vêm por aí: "Temos quatro terrenos num raio de 120 quilômetros de São Paulo, em negociações avançadas, para lançar empreendimentos na área industrial em 2010, que totalizam investimentos de R$ 200 milhões", conta.
O empreendimento que a empresa irá lançar em Campinas será feito em parceria com a incorporadora local INI2 Implantações Imobiliárias, que este ano registrou crescimento de 30% em sua divisão de gestão de propriedades. "Será um condomínio híbrido de galpões e escritórios, para atender empresas de tecnologia, call center e indústrias de alta tecnologia", descreve Augusto Manarini, sócio diretor da INI2.
A companhia também tem boas perspectivas no segmento de locação e está focada na comercialização de um empreendimento localizado na Rodovia que liga Campinas a Mogi Mirim, cujo valor de locação total é de R$ 19 milhões, ou R$ 2 mil por metro quadrado. O imóvel tem 10 mil m² de área útil, é dividido em 12 módulos e pode ser ampliado em 50% da área, utilizando o mezanino. "Posso atender empresas que queiram expandir até 418 m² de área", explica.

sexta-feira, 11 de dezembro de 2009

Nova Lei do Inquilinato é sancionada com vetos

publicado por Tânia Monteiro
em 11/09/2009
Jornal Estadão

Dispositivos vetados criavam dificuldades para empresas que ocupam imóveis alugados, mas legislação mantém a simplificação do despejo


O presidente Luiz Inácio Lula da Silva sancionou, com cinco vetos, a nova Lei do Inquilinato, que facilita o processo de despejo para imóveis residenciais e comerciais, adotando rito sumário, em casos de atrasos do pagamento ou rompimento do contrato. Os vetos procuram evitar que a lei crie problemas para os inquilinos de imóveis comerciais. Um dos dispositivos vetados criava grandes dificuldades para empresas que fizessem qualquer mudança societária, já que exigia a anuência dos donos dos imóveis alugados a essas alterações.
Ao apresentar as razões do veto, o presidente explicou que o contrato entre locador e pessoa jurídica não guarda relação de dependência com a estrutura societária e que esse tipo de exigência "impediria ou dificultaria" a incorporação, fusão ou aquisição de participação majoritária de grandes empresas.
Também foi vetado o dispositivo que autorizava o proprietário a exigir a desocupação do imóvel em 15 dias, caso recebesse uma oferta melhor pelo imóvel. Fica valendo o prazo de 30 dias, mas apenas em caso de não renovação do contrato.
O processo de despejo, porém, será mais simples. Bastará a expedição de um mandado judicial para obrigar o locatário a deixar o imóvel. Hoje, a lei exige que o inquilino receba dois mandados e sejam feitas duas diligências, o que faz o processo durar, em média, 14 meses.
O presidente também vetou o artigo que, em alguns casos, dava ao inquilino de imóveis comerciais direito a indenização para ressarcimento de prejuízos e de lucros cessantes. Isso poderia ocorrer, por exemplo, nas situações em que o proprietário retomasse o imóvel alegando necessidade de fazer obras e acabasse não cumprindo esse compromisso num prazo de três meses.
O novo texto só entrará em vigor dentro de 45 dias após a data da publicação da lei. Este foi outro veto do presidente. Da forma como saiu do Congresso, a lei entraria em vigor assim que fosse publicada. O governo entende que, como a lei tem uma ampla repercussão nos contratos, é preciso que haja tempo hábil para que os interessados tomem amplo conhecimento dela.
A nova lei prevê a desoneração da fiança. Com isso, se o fiador quiser deixar de ser o garantidor do imóvel, ele pode comunicar sua decisão ao proprietário para ficar desobrigado do compromisso em 120 dias. Comunicado do fato, o inquilino terá 30 dias para providenciar novo fiador idôneo. Se não conseguir, o contrato fica automaticamente transformado em locação sem fiança. Mas essa nova locação sem fiança permite desocupação do imóvel em apenas 15 dias após a notificação judicial.
De acordo com o presidente do Conselho Federal de Corretores de imóveis, João Teodoro, a sanção da nova lei trouxe equilíbrio nas relações entre proprietários e inquilinos.

quinta-feira, 10 de dezembro de 2009

Unidades de dois quartos têm 53% da preferência

publicado por Eleni Trindade
em 09/12/2009
Fonte: Zap Imoveis

Imóveis de dois quartos são os preferidos pela maioria dos moradores da região metropolitana de São Paulo, de acordo com pesquisa do Ibope Inteligência, divulgada ontem. Essa é a característica desejada para 53% dos 1.700 entrevistados, com idade entre 25 e 65 anos e renda familiar superior a R$ 1.700.
A pesquisa mostrou também que 27% das famílias de São Paulo das classes A, B e C têm intenção de comprar um imóvel, independentemente do número de quartos da casa ou apartamento.
Hoje, 40% dos entrevistado moram em imóveis alugados e 12% dividem a moradia com os parentes. Dos que pretendem comprar, somente 9% querem o bem na planta. O restante prefere unidades prontas, usadas ou recém-construídas.
Segundo o estudo, a escolha entre casa ou apartamento varia conforme o poder aquisitivo. O interesse em comprar um apartamento foi maior para quem tem renda mais alta - classes A (49%) e B (44%). Para essas pessoas, o principal motivo é a preocupação com a segurança: 81% dos que preferem apartamento deram essa justificativa. Apenas 20% dos entrevistados da classe C mostraram interesse em comprar apartamento. Para eles, a necessidade de mais espaço e liberdade são apontadas como as maiores razões para compra de uma casa.

quarta-feira, 9 de dezembro de 2009

Entrevista: Maria Cristina Caldeira Dias

A TV O Corretor recebe Maria Cristina Caldeira Dias, economista e sócia fundadora da Unioncorp, para falar sobre “Seguro Fiança”.



Fotos:

Corretores recebem "mimo" da diretoria Sciesp por

participação assídua no Programa Sciesp Inserção Cultural



Maria Cristina durante o encontro



Corretores assistindo a conferência "Seguro Fiança"



Heloisa Marques e Aida Maria Marques entregam
trofeu de participação a conferencista

terça-feira, 8 de dezembro de 2009

ACSP: consumidor ainda está menos à vontade para comprar casa e carro

Por Equipe InfoMoney
08/12/2009

SÃO PAULO - Em novembro, de acordo com o INC ACSP (Associação Comercial de São Paulo) na última segunda-feira (7), os consumidores ainda demonstram se sentir menos à vontade para comprar um carro ou uma casa.
A tendência foi observada apesar de a média dos que sentem pouco e muito menos à vontade ter recuado um ponto, para 29 pontos, de outubro para novembro. Em contrapartida, a média dos que se dizem um pouco e muito mais à vontade também caiu, de 41 para 39 pontos, no mesmo período.
Compras menores
Ainda segundo o estudo, o INC dos consumidores que se mostraram um pouco e muito menos à vontade para realizar compras menores, como a de um fogão ou uma geladeira, em novembro, caiu três pontos, atingindo 28 pontos.
Já a média dos brasileiros que afirmaram se sentir um pouco e muito mais à vontade para comprar esse tipo de produto agora do que há seis meses manteve os 43 pontos conquistados em outubro.
Região e classe social
Ao considerar as compras maiores, como as de um carro ou casa, a pesquisa aponta que a classe social que se mostrou mais à vontade foi a C, com 38% das respostas, contra 37% da AB e 17% da DE. A região Sul apresentou 41% da população declarando estar muito mais à vontade com as compras maiores. Sudeste e Norte/Centro-Oeste ficaram, respectivamente, com 35% e 30% cada. Na região Nordeste, o índice foi de 16%.
No caso dos itens para a casa, como fogão e geladeira, a maior disposição veio novamente da classe C, que apresentou índice de 55%. Na AB, o apurado foi de 50%, e na DE, de 34%. Por região, o Sul apresentou o maior percentual de pessoas um pouco e muito mais à vontade para realizar este tipo de aquisição, de 57%.

segunda-feira, 7 de dezembro de 2009

Acordos de contratos habitacionais são maioria nos mutirões de conciliação

Por: Equipe InfoMoney
07/12/09


SÃO PAULO - Nesta semana, os três maiores tribunais do Poder Judiciário brasileiro em número de processos - o TRF3 (Tribunal Regional Federal da 3ª Região), o TRT2 (Tribunal Regional do Trabalho da 2ª Região) e o TJ/SP (Tribunal de Justiça do Estado de São Paulo) - promoverão a Semana Nacional da Conciliação, em São Paulo.

Até agora, a Justiça Federal registrou que 70% dos processos solucionados nos mutirões de audiência de conciliação eram do SFH (Sistema Financeiro de Habitação). Já na área previdenciária, o número de acordos varia entre 35% e 45%.

Nesta edição da Semana Nacional da Conciliação, o objetivo é solucionar 70 mil processos e desafogar o volume de ações que aguardam julgamento na capital e nas Subseções do interior.

São Paulo
Serão atendidos em São Paulo processos referentes a contratos habitacionais entre mutuários e a Caixa Econômica Federal e questões relacionadas ao INSS (Instituto Nacional de Seguridade Social), como aposentadoria, por exemplo.

"Em São Paulo, é a segunda edição do grandioso evento, porque daremos um fim definitivo a milhares de processos. A conciliação é a forma mais ágil e mais humana de se acabar com os litígios", disse a presidente do TRF3, desembargadora federal Marli Ferreira.

Evento
A Semana Nacional da Conciliação será realizada do dia 7 a 11 de dezembro no Salão de Atos Tiradentes do Memorial da América Latina, que fica na avenida Auro Soares de Moura Andrade, 664. O acesso ao local é facilitado pela ligação direta com a Estação Barra Funda do Metrô.

sexta-feira, 4 de dezembro de 2009

Caixa bate recorde em crédito para casa própria

Segundo executivo, Caixa 'carregou mercado imobiliário nas costas'

Renée Pereira
Jornal O Estado de São Paulo

A Caixa Econômica Federal bateu novo recorde na concessão de empréstimos imobiliários em 2009. Até novembro, o banco havia aprovado R$ 39,3 bilhões em novos contratos, quase o dobro (93%) do verificado em todo o ano passado. No total, foram financiadas 756.507 unidades - o que representa uma média de 3.333 unidades contratadas por dia, comemorou o vice-presidente da instituição, Jorge Hereda. "A expectativa é terminar o ano com R$ 41 bilhões concedidos. Esse valor está bem acima dos R$ 27 bilhões previstos inicialmente."

Na avaliação dele, dois fatores contribuíram para o "excelente" desempenho da carteira de financiamento imobiliário neste ano. Por mais estranho que possa parecer, a primeira delas foi a exatamente a crise que estourou em 2008 e provocou uma escassez de crédito no mercado. A partir de setembro (auge da crise mundial), explicou o executivo, os bancos privados seguraram o crédito, enquanto a procura pelo produto continuou elevada. "Desde então, passamos a carregar o mercado imobiliário nas costas."

Outro fato relevante foi a criação do programa federal Minha Casa Minha Vida, destacou Hereda. "O lançamento do plano habitacional deu confiança para as pessoas voltarem a comprar e as empresas, construírem novos empreendimentos." Cerca de 28% do volume emprestado pela Caixa até novembro (ou R$ 11,17 bilhões) refere-se a contratos do Minha Casa Minha Vida. No total, foram financiadas 176.379 unidades - distante das 400 mil unidades prometidas no lançamento do programa para 2009.

Mas Hereda acredita que a partir de agora o programa vai deslanchar. No início, explica o executivo, havia o problema da falta de projetos e parcerias com Estados e municípios. Hoje vários entraves foram superados e o processo está andando mais rapidamente. Até novembro, a Caixa havia recebido 2.763 projetos, para 567.153 unidades, num total de R$ 34,42 bilhões. "Esses são casos, cuja viabilidade foi confirmada, e que estão dependendo de documentação", destaca o vice-presidente do banco. Outros 1.094 proposta, de 271.128 unidades, ainda estão em prospecção.

"A velocidade que estamos verificando no processo nos permite dizer que até julho do ano que vem teremos concluído a análise de 1 milhão de moradias e todas contratadas até dezembro", prometeu Hereda, durante a apresentação dos resultados de financiamento em 2009. Com o resultado até novembro, o total da carteira de crédito imobiliário somou R$ 60,63 bilhões, com prazo médio de 12 anos. O índice de inadimplência, referente a atrasos acima de 90 dias, subiu de 1,9% em setembro para 2,1% em outubro.

Mas Hereda acredita que esse "pequeno" avanço deve-se à greve dos funcionários da Caixa, que prejudicou o acerto de contas. "Algumas cobranças foram regularizadas em novembro. Além disso, esse aumento não é significativo."

quinta-feira, 3 de dezembro de 2009

Financiamentos imobiliários realizados pela Caixa aumentam 93% em 2009

Volume contratado de janeiro a novembro é recorde, segundo o banco.
Ao todo, já foram financiados R$ 39,3 bilhões para 756,5 mil famílias.


Laura Naime
Do G1, em São Paulo


O volume de crédito para financiamento imobiliário contratado pela Caixa Econômica Federal alcançou nível recorde ao crescer 93% até 30 de novembro deste ano em comparação com mesmo período do ano anterior, de acordo com o próprio banco.

Os dados foram apresentados pela instituição na manhã desta quinta-feira (3) em São Paulo. O valor alcança R$ 39,3 bilhões; destes, R$ 11,17 bilhões referem-se a contratações do programa "Minha Casa, Minha Vida", do governo federal.

A meta do banco é chegar em R$ 40 bilhões até o fim do ano.

Segundo a Caixa Econômica, 756,507 mil famílias foram beneficiadas. Desse total, 42% tem renda de até 5 salários mínimos. O valor médio do financiamento é de R$ 69 mil. O total de imóveis financiamento com recursos do FGTS cresceu 46% em relação ao mesmo período de 2008. Essa modalidade foi responsável por um volume de R$ 14,9 bilhões. Com recursos próprios, a Caixa emprestou R$ 20,3 bilhões, o que representa um crescimento de 119%.

Até 30 novembro, o banco disse ter recebido 2,763 mil propostas de financiamento de empreendimentos pelo programa “Minha Casa Minha Vida”, que correspondem a 567 mil moradias. Se forem efetivadas, o valor contratado deverá alcançar R$ 34,42 bilhões .

Segundo o banco, 322,3 mil são propostas para o público com renda de até três salários mínimos, 138 mil para o segmento de três a seis salários mínimos e 106,7 mil para a faixa de seis a dez salários mínimos.

Até o fechamento do balanço, foram contratadas 176,379 mil residências.

'Ano bom'

De acordo com o vice-presidente Jorge Hereda, o próximo ano deve ver uma expansão ainda maior do financiamento imobiliário, em especial do programa “Minha Casa, Minha Vida”.

“Estamos hoje com R$ 17 bilhões contratados (no programa). Deve ter em torno de R$ 40 bilhões para ser contratado em 2010. Até o fim do ano que vem, devemos ter 1 milhão de unidades contratadas”.

”Estamos muito tranqüilos. As condições já estão dadas, não temos motivo para não comemorar”, afirma o executivo. Na avaliação de Hereda, o setor de crédito imobiliário como um todo deve ter “um ano bom, até porque os bancos estão voltando (ao financiamento imobiliário)”, disse.

Posição da Caixa no mercado

Segundo Hereda, 74% do financiamento imobiliário do país em valor é da Caixa. Em número de unidades financiadas, essa porcentagem sobe para 84%.

“Só em “minha Casa, minha vida”, fizemos mais do que todo o mercado fez (anualmente) nos últimos quatro anos. Desde a crise, a gente carrega o mercado nas costas”, disse.

quarta-feira, 2 de dezembro de 2009

Entrevista: Romeu Chap Chap

A TV O Corretor recebe Romeu Chap Chap, corretor de imóveis com experiência de 50 anos no mercado imobiliário e responsável pela incorporação e construção de 2.400 imóveis no Estado de São Paulo, para falar sobre cases de sucesso do mercado imobiliário.



Fotos:

Diretoria reunida com Romeu Chap Chap


Auditório Newton Bicudo lotado ao receber o conferencista

Romeu Chap Chap

Paulo Nathanael, reitor da UNISciesp; Alexandre Tirelli,
vice-presidente do Sciesp;
Romeu Chap Chap; Odil de Sá,
presidente do sindicato; Clovis Rocha, presidente
do Conselho Consultivo da entidade.

Aida Maria Marques, diretora do sindicato; o conferencista;
e Isa Santos, tesoureira geral do Sciesp

terça-feira, 1 de dezembro de 2009

Crédito para incorporadoras dá salto de 39%

José Guerra
Jornal DCI

SÃO PAULO - O financiamento imobiliário, um dos alicerces da expansão do crédito no País em 2009, também está obtendo crescimento no setor de incorporação e construção. Segundo dados de mercado, o setor cresceu, neste ano, cerca de 39%, de aproximadamente R$ 23 bilhões em janeiro a um saldo total perto de R$ 32 bilhões em outubro, com R$ 9,4 bilhões em negócios no ano. Apostando no setor, o grupo Santander Brasil, chegou a um volume de negócios de R$ 3,2 bilhões neste ano, chegando à liderança do mercado, com 34% de participação.

Segundo a superintendente de Crédito Imobiliário para Pessoas Jurídicas da instituição, Alda Lucia Rosselli, já há uma retomada de crescimento depois de um período mais agudo de crise. "O mercado imobiliário brasileiro praticamente recuperou o ritmo de negócios de antes da crise. As incorporadoras retomaram seus projetos", analisa.

Como exemplo da recuperação do setor, a executiva diz que a instituição fechou um negócio de R$ 118 milhões com a incorporadora Syene para um projeto habitacional em Salvador.

O banco ainda vê possibilidade de fortalecer suas operações em outras regiões do País. Atualmente, os mais de 600 empreendimentos financiados estão localizados, majoritariamente, nas Regiões Sudeste, Sul e Nordeste. "Mas [a instituição] observa tendência de crescimento no centro-oeste, mais precisamente em Brasília, Campo Grande e Cuiabá, onde também atua", disse o banco, em comunicado.

O banco diz ainda ter sido responsável por 40% dos financiamentos para construção de imóveis em outubro. A posição privilegiada é creditada à velocidade na contratação nesses tipos de planos de financiamento. "Temos empreendido diversas iniciativas para estreitar ainda mais o vínculo com empresários, como oferecer especialistas para assessorá-los e aos clientes finais. Além disto, estamos promovendo constantes eventos para manter um canal próximo e aberto ", explica Rosselli.

Financiamento habitacional

Dados do Banco Central indicam que o crédito imobiliário chegou a R$ 85,263 bilhões em outubro, um crescimento de 34,8% no ano. O saldo dos imóveis financiados pelo Sistema Brasileiro de Poupança e Empréstimo teve um crescimento de 43,5% no ano, a estoque de R$ 81,043 bilhões.

Segundo o BC, nesses dados não estão incluídos números de financiamentos à construção e incorporação imobiliária.

Nesse mercado, a Caixa Econômica Federal tem uma participação de 74,09%, com um saldo de R$ 62,8 bilhões ao fim de setembro. Durante divulgação de resultados trimestrais, a instituição revelou projetar ganho de market share no segmento em 2010, com uma previsão de crescimento inicial na casa dos 40%.

O Bradesco também quer ampliar sua presença no setor, com uma expansão que pode chegar a 70% no próximo ano, sobre a de dezembro de 2009, uma vez que a instituição planeja destinar R$ 6 bilhões a esse tipo de empréstimo. O saldo atual dessa carteira, somadas pessoa física e jurídica, é de R$ 7,2 bilhões, com projeção de chegar a R$ 8,5 bilhões ao fim deste ano. O total liberado no ano pode chegar a R$ 4,5 bilhões, por conta de um primeiro trimestre mais fraco decorrente da crise econômica. No ano, até setembro, a instituição tinha concedido R$ 3,1 bilhões em novos negócios imobiliários.

O Bradesco elegeu ainda o setor como um dos principais impulsionadores do crescimento do banco nos próximos anos. Isso porque o departamento econômico da instituição calcula uma representatividade do setor de 11,7% do Produto Interno Bruto (PIB) em cinco anos, ante uma participação atual inferior a 3%.