segunda-feira, 31 de agosto de 2009

Alma do negócio no setor imobiliário

Responsável pelas vendas de imóveis, o corretor é uma figura essencial para que o cliente faça bom investimento
Algumas empresas do mercado imobiliário enfrentam problemas com corretores de imóveis. Isso porque contratam profissionais sem certificado. O fato é que esses profissionais, quando trabalham sem se desviar dos bons padrões éticos, tornam-se a alma do crescimento do setor imobiliário e transformam em realidade o sonho da casa própria cultivado por milhões de pessoas. O diretor presidente do Instituto Brasileiro de Estudo e Defesa das Relações de Consumo (Ibedec), José Geraldo Tardin, alerta os consumidores e as empresas para que tomem cuidado ao procurar ajuda ou contratar um corretor de imóveis. “Quem quer um imóvel para comprar ou está disposto a vender passa pela insegurança na contratação de um bom corretor de imóvel”, afirma.
Os problemas mais comuns enfrentados pelas pessoas que contratam corretores sem as devidas qualificações são: recebimento da comissão antes de a venda ser efetivada, falta de empenho de alguns profissionais e contratos mal elaborados. “As cidades-satélites são as campeãs de problemas com corretores. Em Brasília não é muito comum isso acontecer”, conta Tardin.
Geraldo dá algumas dicas que evitam problemas com esses profissionais: exigir sempre que o corretor de imóveis apresente a carteira do Creci e ligar no Conselho para conferir a autenticidade do documento; exigir do corretor um contrato de prestação de serviços por escrito; o contratante não deve assinar o contrato sem ter lido; o corretor de imóvel só poderá receber sinal de compra caso esteja expressamente autorizado; o corretor não deve se recusar a apresentar todas as certidões solicitadas, bem como comprovantes de que não há contas pendentes do imóvel. “Esses são alguns aspectos que, se levados em consideração, evitará problemas futuros para o contratante”, conta.
As empresas imobiliárias e construtoras também devem tomar precações ao contratar o profissional da área. Antes de selecionar o corretor que fará parte da equipe, a Lopes Royal realiza uma série de testes. “O departamento de RH da empresa exige que o profissional tenha pelo menos experiência em vendas na área comercial, carro e celular. Se a pessoa possui tais itens, ela é selecionada para a próxima etapa”, explica Leonel Alves, diretor comercial da Lopes Royal.

sexta-feira, 28 de agosto de 2009

Índice que reajusta aluguel acumula variação de -2,02% em 2009

Por: Roberta de Matos Vilas Boas
28/08/09
InfoMoney

SÃO PAULO - A FGV (Fundação Getulio Vargas) divulgou, nesta sexta-feira (28), a variação do IGP-M (Índice Geral de Preços - Mercado) referente ao mês de agosto (medido entre os dias 21 do mês anterior e 20 do mês atual). O índice, que é o principal balizador para o reajuste de aluguéis, acumula, passados oito meses do ano, variação de -2,02%. No mês, a deflação de 0,36% é menor que a apurada em julho, quando o índice variou -0,43%.
No oitavo mês do ano, o IPA (Índice Preços por Atacado) voltou a registrar deflação, mas em ritmo menor, passando de -0,85% para -0,61%, enquanto o INCC (Índice Nacional da Construção Civil) registrou uma redução de 0,36 ponto percentual, passando de 0,37% para 0,01%. A categoria de mão-de-obra chegou a 0,30% na medição atual, enquanto o índice que capta o custo de materiais, equipamentos e serviços registrou variação de -0,25%.
Altas e baixas
No que diz respeito ao IPC (Índice de Preços ao Consumidor), que também integra o IGP-M, este apresentou desaceleração no período estudado, ficando em 0,16%, contra 0,34% um mês antes.
As principais contribuições puxando o índice para baixo foram dos grupos Vestuário (-0,46% para -0,48%), Alimentação (0,44% para 0%) e Saúde e Cuidados Pessoais (0,34% para 0,06%).
Também apresentaram desaceleração os grupos Despesas Diversas (0,15% para -0,10%) e Educação, Leitura e Recreação (0,03% -0,08%). Por outro lado, Habitação (0,46% para 0,47%) e Transportes (0,03% para 0,31%) contribuíram para conter a queda do IPC apurada no mês.
IGP-MO cálculo do IGP-M é composto pelo IPA, IPC e INCC. Os indicadores medem itens como bens de consumo (alimentos) e bens de produção (matérias-primas, materiais de construção), além dos preços de aluguéis, condomínios, transportes, dentre outros.
O IGP-M mede os níveis de inflação para toda a população, envolvendo todos os níveis de renda. Esse índice é utilizado para reajustes de contratos de aluguel, tarifas públicas e planos de saúde (no caso dos contratos mais antigos).

quinta-feira, 27 de agosto de 2009

Demanda por imóveis não se concentra entre aqueles que querem fugir do aluguel

Por: Equipe InfoMoney
27/08/09
InfoMoney

SÃO PAULO - Quem quiser vender um imóvel terá de mudar o discurso "fuja do aluguel". Isso porque a grande demanda por moradia não é representada apenas por quem paga aluguel.
Segundo pesquisa da Agência Data Popular, com base no Pnad 2007, apenas 16,3% dos brasileiros pagam aluguel.
Esse número equivale a cerca de 8,8 milhões de domicílios residenciais alugados, sendo que 79% são casas e 19,9% apartamentos. Para se ter uma ideia da proporção, 40 milhões da moradias residenciais no país são próprias.
O levantamento constatou que o mercado potencial para habitação se encontra não apenas naqueles que querem sair do aluguel, mas também está naqueles que moram em casas de parentes ou em terrenos ou casas cedidas. Além disso, outros fatores ampliam cada vez mais o contingente que busca um imóvel.
Mutuários em potencial
O estudo constatou que o mercado potencial para moradia é composto por três perfis de consumidor: aqueles que englobam o déficit habitacional do país; aqueles que moram em moradias alugadas ou cedidas; e aqueles que compõem novas famílias.
Famílias com renda de até 3 salários mínimos concentram o déficit habitacional. Elas representam 90,3% das moradias que faltam no país. Por isso, essa parcela da população é mercado potencial para habitação.
No entanto, até o final de julho, dos projetos aprovados pela Caixa Econômica Federal para o programa "Minha Casa, Minha Vida", quase 35% foram destinados à essa faixa de renda.
Segundo o publicitário e sócio-diretor da Data Popular, Renato Meirelles, no entanto, a tendência é que as construtoras trabalhem cada vez mais para suprir a demanda da baixa renda.
Segundo o estudo da agência, as novas famílias formadas todo ano no país só engrossam a massa a ser atendida pelo mercado imobiliário. São cerca de 1,2 milhões de novas famílias formadas por ano.
Juntando-se a isso, hoje, existem cerca de 40 milhões de brasileiros entre 15 e 24 anos. A Data Popular supôs que caso 60% desse contingente se casasse ou saísse da casa dos pais, por exemplo, teríamos uma demanda de 36 milhões de pessoas em busca de uma moradia.

quarta-feira, 26 de agosto de 2009

Entrevista: Lair Kraehnbulh

Palestra: “Loteamento e Gestão Pública”
Data: 25 de agosto de 2009

Lair Kraehnbulh, Secretário da Habitação do Estado de São Paulo (parte 1)



Lair Kraehnbulh, Secretário da Habitação do Estado de São Paulo (parte 2)



Fotos: Da esquerda para direita: Clovis Rocha, Odil de Sá, Secretário e
Alexandre Tirelli durante entrega de certificado ao conferencista



terça-feira, 25 de agosto de 2009

2-quartos são número 1

Fonte: site www.imovel.com
Colocados em segundo plano durante alguns anos pelos incorporadores, os dois-dormitórios foram campeões de vendas do primeiro semestre: somaram 43,8% dos imóveis novos comercializados na Grande São Paulo, de acordo com o Secovi-SP (sindicato do setor de habitação).
Para Celso Petrucci, economista-chefe do Secovi-SP, os dois-quartos serão o principal produto durante o ano todo. "Existe muita demanda por esse tipo de imóvel, já que, até o ano passado, os lançamentos eram predominantemente de três ou de quatro dormitórios", compara.
O economista explica que, além da oferta do produto em bairros consolidados, caso de Moema (zona sul), haverá muitas unidades lançadas em áreas periféricas, como Osasco e Guarulhos (veja mapa ao lado). "Só o programa Minha Casa, Minha Vida prevê 83 mil unidades de até R$ 130 mil na região metropolitana de São Paulo."
O mercado de dois-dormitórios usados também se movimentou. Em bairros centrais, onde são escassos os lançamentos, os usados são a alternativa. José Augusto Viana Neto, presidente do Creci-SP (conselho regional dos corretores), diz que, se o imóvel apresentar boa conservação e preço de mercado, será rapidamente vendido.
"Ficamos muito tempo sem ver novos desse tipo, então os usados eram a opção para quem queria um imóvel menor", considera Viana Neto.
Com o cenário de lançamentos, porém, a previsão é que haja mais possibilidades de escolha para o comprador.
Diferenças
"Vai depender do que a pessoa definir como prioridade, se morar mais perto do trabalho [em regiões mais centrais] ou em um apartamento novo [mais facilmente encontrado em locais mais afastados]", compara Petrucci.
Beto Coelho da Fonseca, diretor-geral de captação da Coelho da Fonseca, diz que uma diferença entre comprar lançamento e usado é a forma de pagamento -além do preço, que varia até 40% na comparação de bens de perfis e regiões similares.
"Quando se financia um novo, dá para parcelar em até 36 vezes os 20% da entrada, até a entrega das chaves. Ao comprar um usado, não."
Metro quadrado de novas unidades custa até R$ 6.000
Com a alta de lançamentos de dois dormitórios na Grande São Paulo, é possível perceber dois perfis distintos de empreendimentos: os novos oferecidos em regiões mais centrais e os construídos em locais sem tradição no mercado.
"Há dois tipos de dois-dormitórios. Um é bem compacto, lançado em bairros emergentes, para pequenas famílias que precisam de financiamento para comprar o imóvel, cuja metragem é de 55 m2, no máximo", assinala Celso Amaral, diretor corporativo da Amaral d'Ávila e do Geoimovel. "O outro é para jovens casais, em bairros já consolidados. Nessas áreas, o apartamento pode chegar a 70 m2."
Regiões como Moema, Campo Belo, Paraíso, Vila Mariana e Vila Clementino, na zona sul; e Itaim, Perdizes, Pinheiros e Pacaembu, na zona oeste, foram citadas pelos especialistas ouvidos pela Folha como locais onde o metro quadrado de um dois-dormitórios novo pode chegar a R$ 6.000.
Existem também coberturas de dois dormitórios cuja área privativa ultrapassa os 100 m2.
"Nesses bairros, além de unidades maiores, os moradores pedem duas vagas na garagem e elevadores sociais e de serviço. Há um apelo diferente, com mais tecnologia", opina Fábio Romano, diretor de incorporação da construtora Yuny.
A localização dentro do bairro também é importante. "Não pode ser em qualquer lugar. Tem que ser perto do metrô e dos serviços", aponta Feliciano Giachetta, diretor da FGi Negócios Imobiliários. "Nessas áreas, compram-se também a vizinhança e a infraestrutura oferecida", explica.
Outros bairros
Em locais considerados não tão nobres, o foco são famílias que estão saindo do aluguel. "Esse produto é para a base da pirâmide. São pessoas que, graças ao crédito facilitado, conseguem comprar seu imóvel", observa Giachetta.
Mario Tibério, diretor da construtora Tibério, concorda com essa visão. "Hoje, uma pequena família compõe uma renda de R$ 3.500 e pode sair do aluguel. Também estamos vendendo para esse público a facilidade da prestação."
Nesses áreas, a média do metro quadrado varia de R$ 2.400 a R$ 3.000. "Em apartamentos de perfil supereconômico, nossa metragem vai de 42 m2 a 44m2", especifica Tibério, que este ano vendeu empreendimentos em Guarulhos, no Parque São Lucas (zona leste) e na Freguesia do Ó (zona norte).
Nesses prédios, o comum é haver apenas uma vaga de garagem. "Quem quiser mais uma poderá comprar. E não há tanta necessidade de elevadores social e de serviço, desde que o equipamento sirva bem aos moradores", diz Tibério. "Também é possível ter mais unidades por andar."
Até R$ 1,1 milhão
Os 38 apartamentos (176 m2) do Conquest (r. Luís dos Santos Cabral, 55, Jardim Anália Franco), da Onoda Engenharia, terão quatro dormitórios (duas suítes); seus preços variam de R$ 980 mil a R$ 1,1 milhão. Os itens de lazer são varanda gourmet, ofurô, piscina, pomar e herbário. A entrega está programada para março de 2012.
Fonte: Folha de São Paulo via Newmarkf Knight Frank - 24/08/2009

segunda-feira, 24 de agosto de 2009

Índice de preços que reajusta os aluguéis registra deflação de 0,46%

Agência Estado
Jornal DCI

SÃO PAULO - A segunda prévia do Índice Geral de Preços -Mercado (IGP-M) de agosto registrou deflação de 0,46%, aprofundando a queda de 0,27% na prévia do indicador em julho, segundo a Fundação Getulio Vargas (FGV). Entre os três indicadores que compõem a segunda prévia do IGP-M, o Índice de Preços por Atacado -Mercado (IPA-M) caiu 0,78% na prévia anunciada, aprofundando a queda de 0,56% apurada na segunda prévia de julho.
Já o Índice de Preços ao Consumidor - Mercado (IPC-M) registrou alta de 0,10% na segunda prévia de agosto, desacelerando em relação ao avanço de 0,25% apurado na segunda prévia de julho. O Índice Nacional de Custos da Construção - Mercado (INCC-M) teve alta de 0,20% na segunda prévia do mês, também apresentando desaceleração ante o avanço de 0,33% em igual prévia de julho.
O resultado acumulado do IGP-M é usado no cálculo de reajuste nos preços dos aluguéis. Até a segunda prévia de agosto, o IGP-M acumula deflação de 2,12% no ano e de 0,81% em 12 meses.
A forte queda nos preços das matérias-primas brutas no atacado (-2,27%) levou à taxa negativa de 0,46%, segundo o coordenador de Análises Econômicas da FGV, Salomão Quadros. Os preços desse segmento foram puxados para baixo principalmente pelo comportamento das commodities agrícolas, que continuam a mostrar quedas em seus preços.
Entre os destaques citados que contribuíram para o recuo de preços estão: as taxas negativas registradas em soja (-4,25%); trigo (-5,97%); e milho (-7,62%). Ele observou ainda que outros produtos agropecuários importantes no atacado mostraram queda e desaceleração de preços, o que contribuiu para que o setor agropecuário atacadista aprofundasse seu processo de deflação (de -1,16% para -1,57%). É o caso de aves (-4,24%); suínos (-7,63%); e leite in natura (de 8,48% para 3,65%).
Ele observou que a deflação nos preços de bens intermediários no atacado chegou ao fim, devido à queda menos intensa nos preços de materiais para manufatura (de -0,25% para -0,18%) e aumentos nos preços de combustíveis, como óleo combustível (11,50%); e querosene de aviação (3,34%). O IGP-M de agosto deve fechar em queda, mas é prematuro dizer se a taxa será próxima a apurada pelo mesmo indicador em julho (-0,43%), diz a FGV.

sexta-feira, 21 de agosto de 2009

Tradicional e conservador, imóvel continua a atrair investidores

Por: Flávia Furlan Nunes
21/08/09
InfoMoney

SÃO PAULO - O investimento em imóveis é cultural no Brasil. No passado, quando ainda não havia a possibilidade de adesão à previdência privada, era comum comprar propriedades para alugar, o que garantia renda na terceira idade. Pois a tradição vem se mantendo e a modalidade vem ganhando investidores, e não só aqueles que pensam na aposentadoria, principalmente depois da crise mundial. Mas será que o aluguel de imóveis vale a pena?
De acordo com o vice-presidente de Assuntos Condominiais do Secovi-Rio (Sindicato da Habitação), Leonardo Schneider, o momento é bastante propício para o investimento em imóveis. "As aplicações financeiras que vinham ganhando em rentabilidade foram bem afetadas pela crise mundial e o próprio mercado de capitais se reduziu. Em contrapartida, houve uma busca mais forte por ativos mais seguros, como imóveis".
Com a queda na taxa básica de juro, aplicações mais conservadoras, como em renda fixa, passaram a se tornar menos atrativas, ao contrário do que aconteceu com os imóveis, cuja procura se manteve. "Pela questão das incertezas, as pessoas ficam mais conservadoras e buscam aplicações que deem uma boa garantia", explicou Schneider.
O Brasil no mercado
O déficit no Brasil é de 6,2 milhões de propriedades, sendo que 43% dessa necessidade de imóveis se concentra na região Sudeste. Por isso, no mercado de locação, a oferta não consegue suprir a demanda, o que aumento o valor do aluguel. E a demanda é maior para determinados tipos de imóveis, principalmente aqueles de um ou dois dormitórios.
Isso acontece pelo perfil de quem procura um imóvel para alugar: executivos que viajam muito e preferem um apartamento a um hotel, universitários que se mudam para centros urbanos, idosos que, depois que os filhos casam, buscam um imóvel menor e a própria busca pela qualidade de vida, que faz com que as pessoas aluguem uma casa ou apartamento mais próximo do trabalho para gastar menos no deslocamento.
"O imóvel mais procurado é o de um e dois dormitórios, dependendo da localização e do bairro", afirmou Schneider. "E quanto menor o imóvel, maior o retorno". Para se ter uma ideia, dados do Rio de Janeiro, do acumulado de janeiro a julho deste ano, mostram que a rentabilidade média do aluguel supera a da poupança em imóveis com um, dois e três quartos em determinadas regiões.
No caso do bairro Bangu, a rentabilidade média do aluguel de imóvel com um dormitório foi de 1,03% entre janeiro e julho, ante uma rentabilidade de 0,61% da poupança. Na média, casas e apartamentos com um dormitório foram os com maior rentabilidade, de 0,75%, à frente daqueles com dois (0,71%) e três (0,65%) quartos.
Valorização do principal
Mas o investimento em imóveis é atrativo não somente pela rentabilidade que o aluguel traz. O principal, que é o valor da propriedade, também se valoriza ao longo do tempo, o que torna a modalidade bastante interessante. Afinal, se você compra uma propriedade em boas condições e em um bom bairro, o que se espera, depois de um tempo, é que seu valor aumente.
"Além da renda com o aluguel, o dinheiro aplicado é valorizado com os anos, pois em geral as propriedades ganham valor no decorrer do tempo, especialmente nos centros das cidades", disse o gerente-geral de Aluguéis da Auxiliadora Predial, Alexandre Arruda.

quinta-feira, 20 de agosto de 2009

Caixa libera R$ 423,5 mi em investimento para habitação

milton paes
Jornal DCI

SÃO PAULO - A Caixa Econômica Federal regional Campinas bateu recorde em investimento de crédito habitacional com recursos do Sistema Brasileiro de Poupança e Empréstimo (SBPE) e do Fundo de Garantia do Tempo de Serviço (FGTS). De janeiro até o último dia 12, a instituição aplicou R$ 423,5 milhões com 9.557 unidades habitacionais financiadas, sendo R$ 173,8 milhões com recursos do FGTS em 2.447 unidades e R$ 249,7 milhões com recursos do SBPE para 7.110 unidades, gerando 40 mil postos de trabalho na construção civil. Em igual período do ano passado, foram investidos R$ 242,6 milhões em 4.342 unidades, sendo R$ 160,7 milhões com recursos do FGTS em 2.897 unidades e R$ 81,8 milhões com recursos do SBPE em 1.445 unidades, gerando 21.673 postos de trabalho no mercado de construção.
Em todo o ano de 2008 a Caixa investiu R$ 418 milhões em 7.667 unidades habitacionais, sendo R$ 219,5 milhões com recursos do FGTS em 3.944 unidades e R$ 199,1 milhões com recursos do SBPE aplicados em 3.723 unidades, que geraram 38.459 postos de trabalho na construção civil. Em nível nacional, a Caixa Econômica Federal realizou em contratação habitacional até o dia 12 de agosto no valor de R$ 23,2 bilhões ante os R$ 23 bilhões realizados durante todo o ano passado. Os financiamentos que utilizam recursos do FGTS somam R$ 10,1 bilhões, o que corresponde a 166.713 contratos. Já com recursos do SBPE, os empréstimos alcançaram a marca de R$ 12 bilhões em 268.635 contratos. O investimento no setor da construção civil gerou mais de dois milhões de empregos.
Primeiro semestreSomente no primeiro semestre deste ano a regional da Caixa em Campinas aplicou em financiamento com recursos da caderneta de poupança na modalidade SBPE R$ 186,1 milhões, com 5.574 unidades. No primeiro semestre de 2008, foram aplicados R$ 52 milhões, com cerca de mil construções. Já no financiamento com recursos do FGTS, a Caixa aplicou em Campinas no primeiro semestre deste ano R$ 135,8 milhões com 1.924 unidades. Em igual período do ano passado foram investidos R$ 108,4 milhões com 1.951 habitações.
Na avaliação do gerente regional de habitação da Caixa em Campinas, Marcos Roberto Fontes, o volume de recursos aplicados pela instituição na modalidade SBPE é histórico, uma vez que a Caixa sempre foi detentora de quase toda a totalidade do mercado de crédito imobiliário com recursos do FGTS. "A partir do ano passado houve a possibilidade de aumento nos recursos de SBPE, que é o recurso utilizado no mercado bancário de uma forma geral. Para gerar recursos nesse segmento, a Caixa fez um reposicionamento que envolveu mídia, marketing, aumento de prazos, redução das taxas de juros, alteração de produtos, do pacote de serviços aos clientes", explica.
Fontes disse ainda que na região outros fatores também colaboraram com o incremento de recursos através de convênios fechados, parcerias com a rede imobiliária e contratação de correspondentes bancários.
O gerente regional de habitação da Caixa em Campinas, Marcos Roberto Fontes, acredita que o aumento do financiamento imobiliário na região, que ocorre mês a mês, pode ser reflexo também da atuação da Caixa em todas as faixas de renda e da volta da credibilidade de que a crise pode ter passado no Brasil.

quarta-feira, 19 de agosto de 2009

Entrevista: Alencar Burti

Palestra: “Empreendedorismo Nacional”
Data: 18 de agosto de 2009



Alencar Burti, presidente da Associação Comercial de São Paulo - ACSP




Confira abaixo as principais fotos do evento:

Foto1: Paulo Nathanael, reitor da UNISciesp; Odil de Sá, presidente do Sciesp; Alencar Burti e Alexandre Tirelli, vice-presidente do Sciesp.

Foto 2: Corretores durante encontro







terça-feira, 18 de agosto de 2009

Habitação puxa recuo da inflação semanal

PanoramaBrasil
Jornal DCI



SÃO PAULO - A inflação medida pelo Índice de Preços ao Consumidor -Semanal (IPC-S) foi de 0,26% até a quadrissemana encerrada em 15 de agosto. O resultado foi inferior ao apurado no IPC-S anterior, que subiu 0,36% até a quadrissemana encerrada em 7 de agosto. Os dados foram divulgados ontem pela Fundação Getulio Vargas (FGV). Segundo a instituição, este foi o menor resultado para o índice desde a quarta semana de junho, quando o IPC-S subiu 0,12%.
A inflação mais fraca nos preços do grupo Habitação (de 0,72% para 0,57%) foi o principal fator de queda dentro do IPC-S. Segundo a FGV, essa classe de despesa sofreu a influência da forte desaceleração de preços no item Tarifa de Eletricidade Residencial (de 4,14% para 2,87%).
No período, houve desaceleração de preços ou deflação em cinco das sete classes de despesas usadas para o cálculo do indicador. Além de Habitação, este é o caso de Alimentação (de 0,21% para 0,12%), Vestuário (de 0,06% para -0,49%), Saúde e Cuidados Pessoais (de 0,31% para 0,20%) e Despesas Diversas (de -0,02% para -0,10%). Outras duas outras classes de despesas apresentaram aceleração de preços: Educação, Leitura e Recreação (de 0,12% para 0,14%) e Transportes (de 0,30% para 0,34%).
Entre os produtos pesquisados para cálculo do índice, os que apresentaram a alta de preço mais expressiva no IPC-S até 15 de agosto foram Tarifa de eletricidade residencial (2,87%), mamão papaia (25,23%) e pimentão (27,50%). Já os produtos que registraram as quedas de preço mais intensas foram batata-inglesa (-17,96%), leite longa-vida (-2,77%) e óleo de soja (-4,76%).

segunda-feira, 17 de agosto de 2009

Caixa turbina crédito e alcança Santander

Carteira de empréstimos do banco estatal cresce 56% no 1º semestre, contra 19,7% da média do mercado, e atinge R$ 99 biComo o BB, Caixa eleva crédito após retração dos bancos privados e já deve ter passado Santander em patrimônio em agosto

A presidente da Caixa, Maria Fernanda Ramos Coelho; banco estatal elevou concessão de empréstimos apesar da crise global
GUILHERME BARROS
COLUNISTA DA FOLHA SP

Depois do Banco do Brasil, agora é a vez da Caixa Econômica Federal. Os números do balanço do segundo trimestre, que serão divulgados hoje, mostram que a Caixa registrou o maior volume de empréstimos da sua história.
O grande destaque foi o financiamento habitacional, que fez com que a Caixa se tornasse maior do que foi o extinto BNH (Banco Nacional da Habitação, o principal agente de financiamento imobiliário dos anos 1970 e 1980), em valores e número de imóveis financiados.
A Caixa atingiu, em junho, um total de R$ 99,2 bilhões em empréstimos, um crescimento de 56,1% em relação a junho do ano passado. Como comparação, a expansão média do crédito no mercado nesse mesmo período foi de 19,7%.
Um dos principais responsáveis por esse desempenho da carteira de créditos foi a habitação. Por conta principalmente do programa Minha Casa, Minha Vida, uma das prioridades do governo Lula, a Caixa destinou ao setor R$ 17,4 bilhões no semestre, alta de 90% em relação ao mesmo período de 2008.
Com esse desempenho, a instituição praticamente empatou com o Santander no quarto lugar no ranking de ativos dos bancos no país. A diferença é mínima, de poucos milhões.
Em junho, os ativos totais da Caixa somavam R$ 323,7 bilhões, um crescimento de 22,4% em relação ao do ano passado. Já os ativos do Santander totalizavam R$ 323,8 bilhões. Desde a aquisição do ABN Amro pelo Santander, a Caixa tinha caído do quarto para o quinto lugar no ranking de ativos. A expectativa de técnicos do governo é de que a Caixa já tenha, em agosto, recuperado o quarto lugar.
O balanço é de junho, e a Caixa continuou no mesmo ritmo acelerado do expansão do crédito habitacional.A Caixa também mostrou uma recuperação expressiva do lucro, de R$ 706 milhões no período de abril a junho, um crescimento de 56,2% em relação ao primeiro trimestre, que registrou R$ 452 milhões, resultado na época prejudicado pelas provisões diante da crise.
Já a rentabilidade sobre o patrimônio líquido foi de 17,9% no primeiro semestre, uma das mais altas do setor.Já o lucro da Caixa de janeiro a junho somou R$ 1,2 bilhão, abaixo dos R$ 2,5 bilhões do ano passado. Apesar dessa queda, o governo ficou bastante satisfeito com o balanço, até porque, como a instituição é 100% pública, seu resultado não interfere diretamente no comportamento do mercado.
Além disso, o ministro da Fazenda, Guido Mantega, tinha dado duas missões à Caixa na crise. Uma, de acelerar o financiamento à habitação, e a outra, de baixar as taxas de juros. As duas foram cumpridas. O financiamento à habitação praticamente dobrou, e as taxas de juros foram reduzidas seis vezes no período.
Mesmo sendo mais agressiva no crédito, a inadimplência caiu, de 4,5% para 3,9% para pessoas físicas (créditos não pagos acima de 90 dias), e de 3,2% para 2,4% para jurídicas.
O desempenho da Caixa reforça a declaração, na semana passada, do ministro da Fazenda, Guido Mantega, de que, se os bancos privados não fizerem nada, vão "comer poeira". A afirmação foi feita ao comemorar a retomada pelo Banco do Brasil do primeiro lugar em ativos no ranking dos bancos no país, perdida em novembro com a fusão Itaú Unibanco.
Os resultados de BB e Caixa mostram a ação firme tomada pelos bancos públicos, a partir de orientação do governo, de irrigar crédito na economia após a crise financeira global, que congelou o setor. Já os bancos privados foram mais conservadores e pisaram no freio, temendo a inadimplência e os efeitos incertos da crise.
A participação dos bancos públicos no bolo total do crédito ofertado subiu de 34,5% em junho de 2008 para 38,6% no mesmo mês deste ano. A carteira dos bancos oficiais aumentou 33,8% em 12 meses, contra 12,3% dos bancos privados, segundo pesquisa do Inepad com dados do Banco Central.
Os números da Caixa podem alimentar ainda mais a polêmica entre governo e banqueiros privados sobre sua atuação pós-crise. Os ministros da Fazenda, Guido Mantega, e do Planejamento, Paulo Bernardo, atacaram as declarações de banqueiros privados que consideram arriscada a iniciativa do governo de baixar as taxas dos bancos públicos em plena crise.

sexta-feira, 14 de agosto de 2009

Demanda da classe C faz imóvel rarear em SP

ciça ferraz
Jornal DCI


SÃO PAULO - Conseguir imóvel de um e dois dormitórios, seja para alugar ou comprar, na cidade de São Paulo, tem sido tarefa cada vez mais difícil. Motivos: aumento da renda das classes C e D, famílias cada vez menores e um número maior de pessoas que moram sozinhas.
De acordo com levantamento da Lello Imóveis, líder em administração imobiliária no estado, a espera por esse tipo de unidade pode chegar a quatro meses na capital paulista, o que demonstra o forte potencial desse tipo de negócio.
A consequência da escassez é percebida na elevação do valor do aluguel. A administradora diz que, no primeiro semestre deste ano, o valor médio dos aluguéis firmados nos contratos de locação entre proprietários e inquilinos foi 16% superior ao dos seis primeiros meses de 2008.
"Os números mostram que a hora é de investir em imóveis para locação. O rendimento dos aluguéis representa de 0,7% a 1% do valor da unidade e, com a demanda extremamente aquecida, a liquidez é praticamente imediata a quem disponibilizar seu imóvel no mercado", afirma Roseli Hernandes, gerente de Locação e Vendas da Lello Imóveis.
Segundo o estudo da Lello, a dificuldade de se encontrarem casas e apartamentos disponíveis para locação se estende por todas as regiões da cidade, mas a maior procura tem sido pelos bairros de Perdizes, Pacaembu, Higienópolis e Consolação, que somados responderam por apenas 12% dos contratos intermediados pela Lello. Mooca, Parque da Mooca e Tatuapé responderam por 43% das novas locações da administradora no primeiro semestre, seguidos por Jardins, Moema e Vila Mariana, com 30%, e Santana, com 15%.
O nicho de imóveis de dois dormitórios mereceu destaque também no estudo elaborado pelo Sindicato das Empresas de Compra, Venda, Locação e Administração de Imóveis Residenciais e Comerciais de São Paulo (Secovi-SP). Segundo a entidade, das 14,4 mil unidades comercializadas, 6.288 foram desse segmento, o que representa uma fatia de 43,8% sobre o total escoado nos primeiros seis meses deste ano.
Na opinião de João Crestana, presidente do Secovi-SP, essa tendência reflete os resultados iniciais do programa "Minha Casa, Minha Vida", que possibilitou a entrada no mercado tradicional de pessoas com renda de seis a 10 salários mínimos. "Antes do mês de abril, para uma família se candidatar à compra de um imóvel de R$ 90 mil ela tinha de comprovar renda de R$ 3,3 mil. Depois do lançamento do programa, a mesma família precisa de uma renda de R$ 1.850,00 para adquirir o mesmo apartamento", analisa.
Bruno Carlucci, gerente de Incorporação e Marketing da Bueno Netto Construtora, também aposta no sucesso do programa "Minha Casa, Minha Vida" para alavancar as vendas de dois empreendimentos que juntos somarão mais de mil unidades, a serem lançados no segundo semestre deste ano, nos bairros da Barra Funda e próximo à Represa de Guarapiranga. Os custos deverão variar de R$ 70 a R$ 100 mil, e parecem encaixar-se neste perfil que o cidadão paulista ou paulistano busca.
"Nos últimos anos, estes imóveis deixaram de ser lançados por conta de um aumento da procura por imóveis de 3 e 4 dormitórios, que eram a bola da vez. Essa situação se reverteu no final do ano passado, com a facilidade da obtenção de crédito e a queda dos juros. E melhorou ainda mais este ano com o lançamento do programa do governo", diz Bruno Carlucci.
Confiança
Além do boom de lançamentos de imóveis de 3 a 4 dormitórios lançados nos últimos anos, Cyro Naufel, diretor de Atendimento da Lopes, aponta também o retorno dos investidores que perceberam nos imóveis de um e dois dormitórios um bom filão para seus investimentos.
"De 2006 a 2008 o conceito de empreendimentos em condomínios-clubes levou muitas pessoas a trocar seus apartamentos de 80 metros quadrados por um de 120 m², deixando o mercado praticamente apenas com estas opções para venda e locação. No entanto, com a retomada da confiança do investidor brasileiro na economia e alta na procura destes imóveis, unir o útil ao agradável não foi difícil", afirmou ele.
Foi exatamente este segmento econômico que garantiu 37% das vendas das 8.321 unidades vendidas no segundo trimestre de 2009 da Lopes. "A confiança trazida pelo programa 'Minha Casa, Minha Vida' fez com que a velocidade de vendas sobre a oferta subisse de 47,5% no primeiro trimestre para 60,7% neste trimestre", destaca Marcello Leone, diretor Financeiro e de RI da Lopes.
Leone acrescenta também que 70% do valor geral de vendas (VGV) lançado de imóveis do segmento econômico em 2009 já foram vendidos. "Essa confiança também acaba se refletindo nos segmentos mais altos de renda", resume o executivo. Leone também destaca que, apesar de o VGV lançado ter se mantido estável em comparação com o trimestre anterior, os resultados mostram um crescimento de vendas, o que demonstra o bom desempenho da Lopes na venda de estoques.
As vendas contratadas no período compuseram R$ 2,2 bilhões, 55% superiores às do primeiro trimestre deste ano. São Paulo continua o mercado mais importante da Lopes, e representa 42% das vendas contratadas do 2º trimestre, apesar de ter diminuído sua participação quando comparado ao mesmo período de 2008. Assim como nos três primeiros meses, a participação de Brasília nas vendas contratadas foi relevante - 21% (R$ 461 milhões) - e reflete a diversificação e expansão geográfica da Lopes.
Apesar de o número de negócios ser um pouco inferior ao do primeiro semestre de 2008, embora melhor do que nos últimos 10 anos, como afirma Guilherme Ribeiro, diretor do departamento de seminovos da Fernandez Mera, o que atrai mesmo o investidor são os lançamentos, e, se forem próximos de grandes avenidas comerciais (Paulista, Faria Lima e Berrini), a venda é garantida.
Exemplo de bom negócio foi a venda em menos de duas horas do Hit Paulista, com um dormitório e localizado próximo à avenida homônima. As 52 unidades geraram VGV de R$ 18 milhões e têm previsão de entrega para maio de 2012.
"O investidor voltou à ativa. Há mais interessados do que produtos disponíveis, ao contrário do que aconteceu na virada do ano passado para este, quando todos resolveram alugar ao invés de comprar imóvel, com receio de perder o emprego", diz.
Mais uma prova do bom momento do setor é o resultado da Brookfield Incorporações, anunciado ontem. A empresa cresceu no lucro líquido 126,3% e atingiu R$ 80,1 milhões no segundo trimestre de 2009. As vendas contratadas totais subiram 77,4%, para R$ 568,5 milhões.
Conseguir imóvel de um ou dois dormitórios para alugar ou comprar, na cidade de São Paulo, virou tarefa cada vez mais difícil, com o aumento da renda das classes C e D e a formação de famílias cada vez menores. Levantamento da Lello Imóveis, líder em administração imobiliária no estado, indica que a espera por esse tipo de unidade chega a quatro meses na capital. A maior procura tem sido nos bairros de Perdizes, Pacaembu, Higienópolis e Consolação.
O nicho de imóveis de dois quartos respondeu por 43,8% das 14,4 mil unidades comercializadas este ano, conforme pesquisa do Secovi-SP. O presidente da entidade, João Crestana, disse que o programa "Minha Casa, Minha Vida" baixou de R$ 3,3 mil o mínimo de renda para adquirir este tipo de imóvel para R$ 1.850. A demanda atraiu a Fernandez Mera, Rossi e a Bueno Netto Construtora, que breve lançarão mil unidades entre Barra Funda e a Represa de Guarapiranga, na capital.

quinta-feira, 13 de agosto de 2009

Compra da casa própria é o maior motivo para devolução de imóveis alugados em SP

Por: Gladys Ferraz Magalhães
13/08/09
InfoMoney

SÃO PAULO - A compra da casa própria foi a maior responsável pela devolução de imóveis alugados na cidade de São Paulo, no primeiro semestre de 2009, segundo aponta levantamento da Lello, empresa especializada em administração imobiliária.
Segundo a empresa, este foi o motivo apontado por 32% dos inquilinos que entregaram as chaves no período, seguidos por 20% que apontaram mudança de cidade ou estado e pelos 18% que alegaram a locação de um imóvel maior.
A falta de recursos para continuar pagando o aluguel, problemas diversos, como a falta de manutenção da residência, local barulhento e conflitos com vizinhos, bem como casos em que o proprietário solicitou o imóvel para venda ou moradia de familiares corresponderam a 15%, 10% e 5%, respectivamente, dos motivos apontados para a devolução de propriedades alugadas.
Devoluções
Ainda de acordo com a Lello, entre janeiro e junho deste ano, foram devolvidos 742 imóveis na cidade de São Paulo. O número é cerca de 6% menor ao apurado no mesmo período do ano passado, quando 790 propriedades foram devolvidas.
Entre os motivos apontados para a queda, estão a escassez de unidades disponíveis para locação na capital paulista, a queda do IGP-M ( Índice Geral de Preços do Mercado), que reajusta a maioria dos aluguéis, além da satisfação dos inquilinos com os atuais imóveis que ocupam.

quarta-feira, 12 de agosto de 2009

Entrevista: Celso Petrucci



Palestra: “Encontro Executivo: Case do Mercado Imobiliário”
Data: 11 de agosto de 2009





Sciesp - Como você analisa o momento atual do mercado imobiliário brasileiro?
Petrucci –
Avalio como muito bom e até inesperado para quem passou por uma crise como nos passamos ano passado. Acompanho as pesquisas de lançamentos, imóveis novos e usados e o que tenho notado é que o índice de confiança do consumidor na aquisição de imóveis, voltou aos níveis pré-crise ou até níveis melhores.



Sciesp – Qual o segmento que, ao seu ver, merece destaque?
Petrucci –
Principalmente o segmento de 2 dormitórios. Tem haver com a exposição na mídia que tivemos durante os 4 primeiros meses do ano decorrente ao Programa “Minha Casa, Minha Vida”, e também com o Feirão da Caixa que foi promovido em maio na cidade de São Paulo. Para se ter uma idéia, em relação aos imóveis novos, de tudo que foi vendido no primeiro semestre, 44% foram imóveis de 2 dormitórios, o que foi uma surpresa em SP porque era um mercado predominantemente de 4 dormitórios. O que nós notamos é que existe uma adequação de projetos, uma nova busca por terrenos na periferia para a construção dos imóveis de 2 dormitórios.



Sciesp – Como você analisa o Programa “Minha Casa, Minha Vida”?
Petrucci –
Analiso o Programa como uma iniciativa muito boa. Eu acho que é o início de um grande programa que deve durar por muitos anos. Durante muito tempo ficamos sem uma política que prevê-se a produção maciça de imóveis para faixas salariais mais baixas. O nível de incentivo, de subsídio que o governo está colocando, aliado as 400mil unidades que vão ser construídas para as classes de 0 a 3 salários mínimos, eu analiso que o programa é uma realidade, apesar de não acontecer na velocidade que muitos esperam, inclusive eu, e que tem alguns desafios e obstáculos para atravessar. No entanto, estamos contando que seja um programa que veio para ficar, acredito que este seja o embrião de um programa para 10/15 anos que possa reverter a situação do déficit habitacional do país.



Sciesp – Qual dica que o sr. oferece, em termos de financiamento, a quem está procurando um imóvel e a quem vai prestar assessoria imobiliária?
Petrucci –
Porque será que os corretores resistem tanto em trabalhar com financiamento imobiliário. Deve ser porque os corretores vêm que está é uma venda que demora mais para receber a comissão, além de ser muito mais burocrática, do ponto de 3 vista formal, no entanto, não tenho a menor dúvida de que os corretores terão que aprender a fazer financiamento e vão ter que se adequar a esta nova realidade, pois em um futuro muito próximo, a cada 10 imóveis que nós vendemos, 8 serão através do financiamento imobiliário. Além disso, o corretor que vende imóvel, eu não tenho a menor dúvida de que a questão do financiamento imobiliário, ajuda a vender o imóvel. Não temk como pensar apenas em vender imóveis a vista. Hoje nenhum vendedor financia o imóvel para o comprador. Tenho certeza de que o Sciesp está fazendo um trabalho para que o corretor se especialize e aprenda, desta forma, a fazer o financiamento.

Sciesp – A burocracia brasileira, a seu ver, é positiva ou negativa?
Petrucci –
A pergunta é muito boa pois leva a perceber duas coisas. O Brasil, diferentemente dos EUA e da Espanha, que são países que estavam com esse processo de financiamento hipotecário muito modernizado, o Brasil tinha algumas coisas que eram extremamente ruins para nossa economia. Porém, o que era ruim, ficou bom, pois os nossos bancos ainda são muito burocráticos e muito restritivos na concessão de crédito mas isso permite que nos tenhamos um credito imobiliário atual, com níveis de inadimplência que nunca foram vistos desde a criação do BNH em 1964, então, está é uma vantagem para nós. O outro ponto é que o Brasil tinha a maior taxa de juros do mundo, o que era muito ruim, mas foi o que permitiu que o país abaixasse, rapidamente, essa taxa de 13,75% a 8,75%. Por tudo isso, temos hoje condições de prever um segundo semestre muito bom. Nós estamos muito longe do que foi chamado de bolha imobiliária americana e temos muito o que crescer.


Sciesp – Em que o corretor pode ajudar?
Petrucci –
O corretor é fundamental em vários processos, dentre eles: no processo de conscientização dos compradores; no processo de induzir uma compra responsável.


terça-feira, 11 de agosto de 2009

Financiamento de imóvel cresce 29%

No primeiro semestre, o total de recursos da caderneta usado no financiamento de moradias atingiu R$ 8 bilhões

Chiara Quintão
Jornal Estado de São Paulo

O financiamento da casa própria com dinheiro da poupança cresceu 29% no primeiro semestre, ante igual período do ano passado, informou ontem a Associação Brasileira das Entidades de Crédito Imobiliário e Poupança (Abecip). Os empréstimos somaram R$ 8 bilhões no período. O número de unidades financiadas caiu 2,57%, para 125,136 mil.
O financiamento de construções caiu 24% ante o primeiro semestre de 2008, quando a economia ainda não havia sido afetada pela crise mundial, e somaram R$ 5,6 bilhões. No total, os empréstimos para o setor com recursos da poupança somaram R$ 13,605 bilhões, um crescimento de 5% ante 2008.
Em junho, foram financiados R$ 2,976 bilhões com recursos da poupança, uma queda de 6,78% em relação a junho de 2008 e aumento de 24,7% ante maio. Conforme a Abecip, foi o melhor resultado mensal de 2009. Em junho, foram financiadas 25.840 unidades, 20,6% menos que no mesmo mês de 2008 e aumento de 24,1% ante maio.
Segundo o presidente da Abecip, Luiz Antonio França, o crédito imobiliário com recursos da poupança deve somar no mínimo R$ 30 bilhões este ano. A projeção representa estabilidade em relação aos R$ 30,032 bilhões do ano passado.
"Nossa expectativa é conservadora", disse França, acrescentando que a perspectiva é que os financiamentos no segundo semestre fiquem perto dos R$ 17 bilhões da segunda metade de 2008. O número de unidades financiadas deve superar 300 mil, ante 299.685 no ano passado.
Segundo ele, a estimativa para 2009 só está sendo divulgada agora porque "no primeiro semestre era muito difícil fazer projeções". França disse que, se incluídos os R$ 15 bilhões previstos no orçamento do FGTS, o crédito imobiliário chegará a R$ 45 bilhões este ano. Em 2008, incluindo R$ 10 bilhões do FGTS, foram concedidos R$ 40 bilhões em financiamento imobiliário.
INADIMPLÊNCIA
Não se pode afirmar que está havendo migração das aplicações de renda fixa para a poupança, principal fonte de recursos do crédito imobiliário, disse França. Segundo ele, até julho, enquanto o saldo de poupança cresceu 7,4%, os fundos cresceram 15,5%, os CDBs, 4%, e os depósitos à vista caíram 13,1%.
Em julho, o Sistema Brasileiro de Poupança e Empréstimo (SBPE) respondia por 11% das captações, enquanto os fundos detinham 57%, os CDBs, 24%, depósitos à vista, 5%, e poupança rural, 3%. Para efeito de comparação, França citou que em dezembro de 2007 a participação do SBPE era a mesma de hoje e, em dezembro de 2000, de 18%.
França informou ainda que a inadimplência do SBPE, medida pelo porcentual de mutuários com mais de três prestações em atraso nos contratos firmados após 1998, era de 2,96% em junho, ante 3,07% no ano passado e 12,02% em 2000. Considerando somente os contratos com alienação fiduciária, a taxa cai para 1,19% em junho deste ano.

segunda-feira, 10 de agosto de 2009

Mutuários poderão renegociar dívida do SFH em audiências de conciliação

Por: Equipe InfoMoney
10/08/09

SÃO PAULO - O Tribunal Regional Federal da 3ª Região deve realizar cerca de 200 audiências de conciliação de processos sobre dívidas do SFH (Sistema Financeiro de Habitação), da Caixa Econômica Federal, propondo uma alternativa para que os mutuários envolvidos renegociem a dívida do financiamento da casa própria.
As audiências serão realizadas entre os dias 12 e 14 deste mês e pretendem promover a conciliação das ações que tramitam na 1ª Instância da Justiça Federal de São Paulo.
Segundo o Tribunal, todas as partes já foram intimadas a comparecer nas datas estipuladas à Avenida Paulista, nº 1.682, onde juízes federais se reunirão com representantes da Caixa para analisar os processos e tentar promover o acordo entre as partes.
Renegociação
O último mutirão realizado pelo Tribunal sobre conciliação de dívidas com o SFH aconteceu entre os dias 27 e 31 de julho e 694 acordos foram fechados.
Para o órgão, além do incentivo ao mutuário para a quitação de débitos com financiamento, a conciliação tem por objetivo diminuir o tempo em que processos tramitam na justiça, evitando, também, o acúmulo de recursos nos tribunais.

sexta-feira, 7 de agosto de 2009

Preços da habitação aceleram e pressionam inflação em julho

Por: Gladys Ferraz Magalhães
07/08/09
InfoMoney

SÃO PAULO - As despesas ligadas à habitação estão ficando mais caras. Segundo dados do IPCA ( Índice de Preços ao Consumidor Amplo), divulgados nesta sexta-feira (7) pelo IBGE (Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística), entre os meses de junho e julho, o grupo apresentou aumento de 0,84 ponto percentual, passando de 0,27% para 1,11% no período.
Uma das principais contribuições para a aceleração do grupo foi a pressão exercida pelo item energia elétrica, cuja alta de 3,25% foi responsável por 0,10 ponto percentual ou cerca de 40% do índice total. Neste sentido, o principal impacto veio do reajuste de 12,90% nas tarifas da região metropolitana de São Paulo, em vigor desde o dia 04 de julho.
Dentre as 11 capitais pesquisadas, São Paulo foi a que apresentou a maior taxa (2,58%) no grupo Habitação. Em seguida, ficaram Belém (1,48%) e Porto Alegre (0,99%). Em Fortaleza (-0,13%) e Goiânia (-0,29%) foram apuradas deflações no período.
Transportes
No geral, em julho, o IPCA apresentou variação de 0,24%. Além da aceleração do grupo Habitação, o grupo Transportes também apresentou avanço na comparação com junho.
Em um mês, a alta nos preços deste segmento passou de 0,02% para 0,14% atingido em julho. Este resultado foi influenciado pelo aumento nos preços do álcool (de -2,02% em junho para 2,47% no mês passado). A gasolina também subiu, passando a custar 0,68% a mais por litro no sétimo mês do ano Subiram ainda as tarifas dos ônibus interestaduais (de -0,28% em junho para 5,80% em julho), assim como os itens de conserto de automóvel (de 0,48% para 1,28%) e mobiliário (de 2,55% para 1,15%).
No caso do grupo Transportes, a maior taxa foi verificada em Fortaleza (1,32%) e a menor, em Recife, de -0,30%.Passados sete meses de 2009, o grupo Transportes apresenta variação de 0,28% e o grupo Habitação, de 3,86%.

quinta-feira, 6 de agosto de 2009

Isenção de IR para compra de novo imóvel poderá aumentar para um ano

Por: Roberta de Matos Vilas Boas
06/08/09
InfoMoney

SÃO PAULO - A isenção de Imposto de Renda para quem vende um imóvel residencial para comprar outro poderá aumentar de 180 dias para um ano. A decisão foi aprovada na última quarta-feira (05) pela Comissão de Constituição, Justiça e Cidadania, que aprovou o parecer favorável do senador Almeida Lima (PMDB-SE) ao projeto 153/02, definindo a alteração.
De acordo com a Agência Senado, como a matéria trata de questão tributária, a proposta ainda será examinada, em decisão terminativa, pela Comissão de Assuntos Econômicos.
Mudanças na leiPara o senador Papaléo Paes (PSDB-AP), autor do projeto, é necessário realizar ajustes no prazo determinado atualmente. "Ocorre que o prazo fixado para que o contribuinte goze dessa isenção é de apenas seis meses entre a alienação de um e a compra de outro imóvel. Na maior parte dos casos, o prazo é razoável. Entretanto, em muitos outros casos, esse prazo não se ajusta à realidade", considera.
Ele também lembra que os negócios imobiliários são complexos, em especial quando o bem tem um alto valor monetário, o que acaba por tornar a negociação comercial mais lenta.
Já o relator Almeida Lima ressaltou que a medida não acarretaria em perda de arrecadação fiscal, uma vez que não há concessão de nova isenção, mas apenas facilitação do benefício já existente.

quarta-feira, 5 de agosto de 2009

Entrevista: Dr. Sérgio Rodrigo Freitas Julião



Palestra: “Imóveis Populares e o Direito Registral”
Data: 04 de agosto de 2009

Sciesp – Em linhas gerais, o que é o direito registral imobiliário?
Dr. Sérgio - Quando alguém adquiri um imóvel, automaticamente precisa registrá-lo para assim, garantir seu direito real. Muitas vezes temos que apreciar normas, decisões e acórdãos para ter o documento autêntico, seguro e eficaz. Por falta de informação nessa área, tanto do corretor quanto do profissional de direito, os títulos acabam sendo devolvidos.

Sciesp – Como ele se aplica no dia-a-dia do corretor?
Dr. Sérgio –
O corretor deve estar atualizado das leis, normas, jurisprudências, decisões e acórdãos que são publicados diariamente no diário oficial.

Sciesp – Até por uma questão de segurança jurídica, podemos considerar o assentamento registral burocrático?
Dr. Sérgio –
O título registrado na matrícula do cartório é o que garante o direito real. O cartório não é burocrático pois, o escrevente, de acordo com a lei 8935/94 deve tornar o documento autêntico, seguro e eficaz e para isso, deve atender os requisitos do princípio basilar do sistema registral.

Sciesp – Quais as principais dificuldades que a população geralmente enfrenta na hora de matricular seu imóvel?
Dr. Sérgio –
Garantir um direito real. Muitas das imobiliárias fazem apenas contrato particular de venda e compra e muitas não levam esses contratos para registro. Há uma complicação porque uma vez não registrado, vira um mero direito obrigacional e se é levado a registro caracteriza um direito real.

Sciesp – Em linhas gerais, qual a importância do conhecimento em direito registral imobiliário para o corretor de imóveis?
Dr. Sérgio –
A lei 8935/94 fala que o serviço notarial registral é um serviço de organização técnica e administrativa a fim de garantir autenticidade, publicidade, segurança e eficácia do ato jurídico feito e acabado. Essa lei compete aos escreventes dos cartórios a analise do documento, mas também para os corretores pois, eles devem conhecer o produto a ser vendidos, as normas, as decisões, as jurisprudências, os princípios basilares do sistema registral para tornar o documento do seu cliente autêntico, seguro e eficaz.

Sciesp – Como fica a questão dos imóveis populares principalmente agora com o programa minha casa minha vida?
Dr. Sérgio –
Esta é uma questão que ainda esta sendo analisada, pois estamos vendo algumas questões no CNJ em Brasília para aprimorar estes títulos no assentamento registral. O mercado ainda é muito imaturo para trabalharmos em cima desse assunto pois, muitas vezes você adquiri um imóvel e não leva a registro, então está sendo analisado dia a dia junto ao Conselho Nacional da Justiça para trabalhar essa matéria via registro de imóveis.

Sciesp – Em linhas gerais, o que é assentamento registral?
Dr. Sérgio –
São todos documentos levados a registro para garantir o seu direito real. Porque aquele que não registra, não é dono.

terça-feira, 4 de agosto de 2009

Fundos voltam a investir em imóveis

Fundos de "private equity" já estão se preparando para novas captações ainda este ano para investir em imóveis
Daniela D'Ambrosio, de São Paulo
Dois grupos de investidores institucionais preparam-se para voltar a aplicar no setor imobiliário.
Fundos de "private equity" já começam a captar ou estão se preparando para novas captações ainda este ano para investir em imóveis. Estima-se que o total a ser levantado por cinco fundos pode chegar a R$ 2,5 bilhões neste semestre. A ideia é investir em projetos de prédios comerciais, residenciais de média e alta renda e de logística.
Os fundos de pensão, que precisam diversificar os investimentos e buscar rendimentos melhores depois da queda nas taxas de juros, também se voltam ao segmento. Em janeiro, apenas 3% dos investimentos desses fundos estavam em imóveis, o que somava cerca de R$ 12,8 bilhões.

segunda-feira, 3 de agosto de 2009

Senado deve analisar proposta que evita penhora de imóvel único de fiador

Por: Equipe InfoMoney
03/08/09
InfoMoney

SÃO PAULO - A Comissão de Assuntos Econômicos do Senado deve analisar nesta terça-feira (4) propostas que tratam da penhora de imóveis. Apenas a medida que impede a penhora de imóvel de fiador por conta da inadimplência do locador tem parecer favorável.
Os projetos de lei 145/00, 151/01, 370/99 e 303/05 alteram a Lei do Bem de Família, mas apenas o PLS 145/00 tem o voto favorável do relator das medidas na comissão, senador Renato Casagrande (PSB-ES). Segundo Casagrande, o PLS 145/00, do então senador Carlos Patrocínio, é o mais completo dentre as outras medidas.
Bem de família é impenhorávelO PLC 151/01 permite a penhora do bem se a fiança for concedida em contrato de locação. O 370/99 revoga o artigo de Lei de Locações que dá essa possibilidade de penhora. Já a PLS 303/05 propõe que bens inalienáveis e os declarados são impenhoráveis.
Além disso, o mesmo projeto dita que imóvel residencial da família, cuja estimativa fiscal seja igual ou inferior a 40 mil salários mínimos, também seja um bem impenhorável.
A medida 145/00 também dita que um bem de família é impenhorável. Segundo o autor do projeto de lei, é ilegítimo que se coloque em risco a habitação familiar, por qualquer motivo, inclusive risco de inadimplência do locador afiançado.
Penhora on-lineDesde junho, o Tribunal de Justiça de São Paulo passou a usar a penhora on-line, um sistema eletrônico para averbações de penhoras no registro de imóveis.
A ferramenta tem o objetivo de agilizar os processos judiciais que envolvem penhora de imóveis, possibilitando a comunicação virtual direta entre juízes e registradores imobiliários.