quarta-feira, 30 de setembro de 2009

O desembargador de justiça, Antonio Mathias Coltro, será homenageado pelo Sciesp no dia 02 de outrubro, a partir das 9h00, com a outorga do título "Corretor Honorário - 2009".

Confira a entrevista com o homenageado:


Antônio Carlos Mathias Coltro

terça-feira, 29 de setembro de 2009

O Corretor de Imóveis e empresário, Luiz Carlos Kechichian, será homenageado pelo Sciesp no dia 02 de outrubro, a partir das 9h00, com a outorga do título "Corretor Emérito - 2009".

Confira a entrevista com o homenageado:



Luiz Carlos Kechichian

segunda-feira, 28 de setembro de 2009

Entrevista Marcos Cintra

O Corretor de Imóveis e Secretário Municipal do Trabalho e Emprego de São Paulo, Marcos Cintra, será homenageado pelo Sciesp no dia 02 de outrubro, às 9h00, com a outorga do título "Corretor Emérito - 2009".

Confira a entrevista com o homenageado:

Marcos Cintra

sexta-feira, 25 de setembro de 2009

Em SP, Serra e Dilma protagonizam duelo de números sobre habitação

Ministra propõe meta de 8 milhões de moradias em 15 anos; tucano cita investimento de R$ 1,9 bi no setor em SP

Clarissa Oliveira e Silvia Amorim

Prováveis candidatos à Presidência da República no próximo ano, a ministra-chefe da Casa Civil, Dilma Rousseff (PT), e o governador de São Paulo, José Serra (PSDB), usaram ontem o palanque em um evento do setor imobiliário na capital paulista para mostrar o poder de fogo de cada um em uma área de forte apelo popular, a habitacional. Numa prévia do que pode ser a campanha de 2010, eles expuseram um cardápio de realizações e promessas.
A ministra propôs como meta zerar o déficit habitacional de 8 milhões de moradias em 15 anos. "Eu acho 15 anos uma meta factível. Vamos atingir com tranquilidade, porque tenho certeza de que este país vai crescer."
Serra prometeu entregar até o fim de sua gestão 100 mil unidades habitacionais e ainda lembrou que foi um dos criadores da estatal paulista Companhia de Desenvolvimento Habitacional e Urbano (CDHU). "Até há pouco a CDHU talvez fosse a única do Brasil, pelo volume e pela ênfase, a atender a faixa da população de 0 a 3 salários mínimos", disse, na abertura de tradicional feira de imóveis na zona norte da capital.
Em 14 minutos de discurso, ele mencionou sete ações de seu governo na habitação e apresentou uma lista de números sobre investimentos e obras. Cerca de R$ 1,9 bilhão de gastos com moradia e urbanização de favelas, 367 mil casas entregues até agora e outras 65 mil em construção foram alguns dos itens citados. "Nunca em São Paulo o poder público esteve tão envolvido com essas comunidades como nos últimos anos", afirmou.
"ESPETÁCULO"
Deixando claro que vai trabalhar o programa Minha Casa, Minha Vida como uma de suas bandeiras de campanha, Dilma até ressuscitou a promessa feita por Lula de comandar o "espetáculo do crescimento", feita ainda no início do governo petista. "Acho que o programa Minha Casa, Minha Vida é uma pré-estreia. Porque vai ser, como o presidente uma vez disse e foi muito ironizado, o espetáculo do crescimento." Serra, sem citar o nome do programa federal, anunciou que fechou parceria com o Ministério das Cidades para a construção de 13 mil moradias no Estado.
A aparição conjunta de Serra e Dilma num evento público ocorre dois dias após a divulgação de pesquisa CNI/Ibope. Segundo a sondagem, Serra mantém a liderança na corrida presidencial, apesar de uma queda de 4 pontos em relação ao levantamento anterior, e Dilma aparece tecnicamente empatada com o deputado Ciro Gomes (PSB-CE) no segundo lugar.
Embora em lados opostos no campo político, o clima ontem foi amistoso. O governador e a ministra cumprimentaram-se com dois beijos, caminharam pela feira lado a lado e trocaram algumas palavras no percurso.

terça-feira, 22 de setembro de 2009

Inflação 'do aluguel' sobe 0,41% na 2ª prévia de setembro

No mesmo período do mês anterior, houve baixa de 0,46%.
Resultado foi impulsionado pela pressão dos preços no atacado.

Do G1, em São Paulo


A inflação medida pelo Índice Geral de Preços - Mercado (IGP-) subiu 0,41% na segunda prévia de setembro, segundo informou a Fundação Getúlio Vargas (FGV) nesta terça-feira (22). O resultado foi impulsionado pelo aumento da variação dos preços ao atacado.

No mesmo período de agosto, o índice, que é usado como base para reajuste da maioria dos contratos de aluguel, apontou deflação de 0,46%. Na primeira medição de setembro, houve alta de 0,28%.

No ano, o IGP-M acumula queda de 1,62%; em 12 meses, queda de 0,4%.

Para a elaboração da segunda prévia do IGP-M, a FGV monitorou preços entre os dias 24 de agosto e 10 de setembro.

Entre os componentes, a principal aceleração foi do Índice de Preços por Atacado (IPA), que subiu 0,55% ante queda de 0,78% na segunda prévia de agosto.

O Índice de Preços ao Consumidor (IPC) teve variação positiva de 0,25% na segunda leitura de setembro, ante elevação de 0,10% na de agosto.

O Índice Nacional de Custo da Construção (INCC) caiu 0,04%, ante alta anterior de 0,20% no dado anterior.

segunda-feira, 21 de setembro de 2009

"Minha Casa, Minha Vida": 13 mil moradias serão construídas em São Paulo



Por: Equipe InfoMoney
21/09/09

SÃO PAULO - A Caixa Econômica Federal e a Secretaria Estadual de Habitação de São Paulo assinaram, na última sexta-feira (18), um acordo para a viabilização da construção de 13 mil moradias por meio do programa do Governo "Minha Casa, Minha Vida" no estado.


Por meio de nota, o banco afirmou que serão beneficiadas famílias que estão na menor faixa de renda do programa - zero a três salários mínimos. As cidades contempladas pelo acordo serão aquelas com população de mais de 50 mil habitantes, sendo que serão priorizadas as que estiverem nas regiões metropolitanas e nos municípios com mais de 100 mil habitantes.


Ainda de acordo com a CEF, as primeiras unidades começarão a ser construídas nos próximos 30 dias, na região metropolitana de São Paulo, e os beneficiados pelo primeiro lote serão definidos pela Secretaria da Habitação, CDHU (Companhia de Desenvolvimento Urbano) e prefeituras municipais, conforme os critérios estabelecidos pelo Ministério das Cidades.


O estado de São Paulo foi um dos primeiros a aderir ao programa "Minha Casa, Minha Vida", em abril. Desde aquele mês, foram desenvolvidos estudos para viabilizar o acordo e promover a construção de moradias, principalmente para a população de baixa renda.


Dificuldades

Considerado um dos principais programas voltados a sanar o déficit habitacional do país, o "Minha Casa, Minha Vida", lançado em março, e que prevê a construção de 1 milhão de moradias, enfrenta dificuldades. Segundo dados da Agência Brasil, até 28 de agosto, apenas 41,4 mil unidades residenciais haviam tido as obras iniciadas, o que equivale a 4,1% do número de moradias pretendidas.


Além disso, apesar de aprovado pelo Congresso Nacional no fim de junho e de ter sido sancionado pelo vice-presidente da República, José Alencar, em julho, o programa ainda não conseguiu ser incluído no orçamento de 2009.


Inscrições

Para o público com rendimentos de zero a três salários mínimos, a inscrição e a seleção são feitas pelos estados e municípios, nas agências da Caixa e pelo telefone 0800-726-0101, sendo que só podem participar pessoas não beneficiadas anteriormente em programa habitacional social do Governo e que não tenham casa própria ou financiamento ativo em todo o território nacional.


Já os interessados com renda superior a três mínimos devem procurar diretamente as construtoras. Neste caso, o candidato não pode ser detentor de financiamento ativo nas condições do SFH (Sistema Financeiro de Habitação) nem ser proprietário, cessionário ou promitente comprador ou titular de direito de aquisição de outro imóvel residencial urbano ou rural, situado no atual local de domicílio.


Para todos os casos, devem ser apresentados carteira de identidade, CPF e comprovante de renda formal e informal, lembrando que, para quem recebe de zero a três mínimos, não há análise de risco de crédito ou de capacidade de pagamento.

sexta-feira, 18 de setembro de 2009

Emprego na construção civil cresce em seis regiões metropolitanas

Agência Brasil

A ocupação na construção civil cresceu 2,1% no primeiro semestre de 2009, em comparação ao último semestre de 2008, em seis regiões metropolitanas: Belo Horizonte, Recife, Salvador, Porto Alegre, São Paulo e Distrito Federal. O dado consta do Boletim Trabalho e Construção, feito pelo Departamento Intersindical de Estatística e Estudos Socioeconômicos (Dieese).
Segundo o boletim, o setor incorporou 21 mil pessoas no período, passando a contabilizar 1.023 trabalhadores. A maioria das regiões teve aumento do número de postos de trabalho, com destaque para Recife (14,1%). Apresentaram recuos Belo Horizonte (-4,0%) e Porto Alegre (-3,1%).
A pesquisa indica que o número de trabalhadores assalariados aumentou na maioria das regiões que compõem o Sistema Pesquisa de Emprego e Desemprego (PED), com variações entre 16,7%, em Recife e 5,8%, em Belo Horizonte.
As retrações nas vagas ocupadas por trabalhadores com carteira assinada, no setor, ocorreram em São Paulo (-1,2%) e Porto Alegre (10,9%), por conta da diminuição das contratações. Os rendimentos cresceram 8% em Recife, 0,8% em Salvador e 0,5% no Distrito Federal. Em Belo Horizonte, os ganhos ficaram praticamente estáveis (0,1%) e recuaram em São Paulo (-8,5%) e Porto Alegre (-1,7%).
De acordo com o boletim, quando comparados ao primeiro semestre de 2008, o total de ocupados nos primeiros seis meses de 2009 aumentou 11,3%, com recuperação moderada em Porto Alegre (4,4%) e Belo Horizonte (5,6%).
A elevação foi mais expressiva no Distrito Federal (18,8%), em Recife (14,1%), São Paulo (13,3%) e Salvador (12%). As remunerações pagas no primeiro semestre de 2009, em comparação com o mesmo período de 2008, apresentaram retração em São Paulo (-10,4%) e crescimento em Belo Horizonte (19,7%).

quinta-feira, 17 de setembro de 2009

Devido à falta de unidades menores, aluguel de imóveis de três quartos cresce

Por: Gladys Ferraz Magalhães
InfoMoney

SÃO PAULO - O aluguel de imóveis de três dormitórios na cidade de São Paulo apresentou alta de 20% de janeiro a agosto deste ano, frente ao mesmo período de 2008, segundo informações da empresa especializada em administração imobiliária Lello Imóveis.

De acordo com a Lello, o avanço neste tipo de locação superou inclusive os 12,5% de crescimento no total de unidades residenciais alugadas no período, sendo que o número expressivo se deve à falta de imóveis de um e dois dormitórios para locação na cidade de São Paulo.

"As pessoas estão começando a optar por imóveis de três dormitórios em regiões mais distantes, cujo valor do aluguel se assemelha aos de dois dormitórios nos bairros mais centrais", afirma a gerente de Locação e Vendas da empresa, Roseli Hernandes.

Locação
Ainda segundo avaliação da gerente, a alta no mercado de locação se deve ao fato de que, nos últimos anos, houve expressiva ascensão do poder aquisitivo da classe C.

"São jovens casais e pessoas que se encontram no início de sua atividade econômica buscando moradia, alguns dos quais se arriscam no financiamento imobiliário para aquisição da casa própria, e outros que preferem a locação como alternativa para ficarem próximos ao local de trabalho ou no mesmo bairro de seus familiares", disse Roseli.

quarta-feira, 16 de setembro de 2009

terça-feira, 15 de setembro de 2009

Locação de imóvel de três quartos cresce 20%

PanoramaBrasil
Jornal DCI


SÃO PAULO - De janeiro a agosto deste ano houve um crescimento de 20% no número de locações de imóveis com três dormitórios intermediadas pela administradora Lello, na comparação com o mesmo período do ano passado. Segundo análise da empresa, esse percentual é fruto da escassez de imóveis de um e dois dormitórios para locação na capital paulista.

Segundo o levantamento da empresa, a alta foi superior aos 12,5% de crescimento no total de unidades residenciais alugadas no período. Os imóveis mais procurados continuam sendo apartamentos de um e dois dormitórios, com uma vaga na garagem e valor de aluguel entre R$ 1 mil e R$ 1,5 mil.

"As pessoas estão começando a optar por imóveis de três dormitórios em regiões mais distantes, o valor de cujo aluguel se assemelha ao de dois dormitórios nos bairros mais centrais", explicou Roseli Hernandes, gerente de Locação e Vendas da Lello Imóveis, em comunicado enviado ontem. Segundo ela, a flexibilização do perfil do imóvel desejado pode ser alternativa para que o candidato a inquilino evite ter de esperar meses para fechar negócio.

"O cenário aquecido do mercado de locação se deve ao fato de que houve, nos últimos anos, expressiva ascensão do poder aquisitivo da classe C. Mais jovens casais e pessoas preferem a locação como alternativa para ficarem próximos do local de trabalho ou no mesmo bairro de seus familiares", conclui Roseli.

segunda-feira, 14 de setembro de 2009

Loteamento ou condomínio? Rumo ao interior, veja o que é melhor para seu bolso

Por: Flávia Furlan Nunes
14/09/09
InfoMoney

SÃO PAULO - Em busca de qualidade de vida, a opção de muitos brasileiros têm sido sair das capitais para morar em cidades do interior, o que também pode ser vantajoso para o bolso."A valorização dos imóveis no interior é crescente, mas, com o preço de um apartamento padrão em bairro médio na capital, invariavelmente é possível adquirir ou fazer uma casa bastante ampla e confortável no interior", afirma a diretora do Secovi-SP (Sindicato da Habitação do Estado de São Paulo), Mariângela Iamondi Machado.
De acordo com ela, a valorização de um imóvel no interior acontece baseada na diversificação, na oferta e demanda, na facilidade de locomoção e também na presença de infraestrutura.
Atenção!Rumo ao interior, a diretora do Secovi orienta que as pessoas atentem às diferenças entre condomínios horizontais e loteamentos.
Nos loteamentos, as áreas internas são públicas, mesmo com controle de acesso, segurança, espaços de lazer ou muros fechados. Isso significa que não se pode impedir a entrada de estranhos. Já nos condomínios, a área interna é privada e o proprietário detém fração ideal sobre ela, o que permite barrar o ingresso de pessoas desconhecidas.
A presença de terrenos vagos também diferencia lotes de condomínios. "Se assim for, estamos diante de um loteamento, já que no condomínio o interessado adquire o lote juntamente com a casa já edificada, e não apenas o terreno, como comumente é feito em loteamento, para que futuramente ele venha a projetar e construir a sua residência", explica Mariângela.
Qual escolher?Por isso, o loteamento é mais indicado para quem quer construir a sua casa, já que há liberdade de criar e adequar o projeto, aliados à praticidade e à flexibilidade do orçamento doméstico. O interessado decide o que quer e quando quer construir, sendo que o seu investimento tem grande probabilidade de tornar-se mais econômico e melhorar as necessidades familiares.
"Esse conjunto de fatores resulta em uma maior satisfação pessoal, com uma melhor relação custo benefício". Já quem quer algo rápido, conhecido e pronto pode aderir aos condomínios.Em ambos os casos, da construção da casa em um loteamento ou da compra da propriedade em condomínio, é possível aderir a um financiamento. Se optar por este caminho, pesquise, pois as taxas e custos variam entre instituições financeiras.

sexta-feira, 11 de setembro de 2009

Empresas do setor imobiliário garantem que a crise acabou

Pedro Souza
Jornal DCI

SÃO PAULO - A crise da economia mundial está em sua fase final se depender do otimismo que paira sobre o setor da construção civil brasileiro. Segundo o diretor de Relações com Investidores da Rodobens Negócios Imobiliários, Luciano Guagliardi, a crise financeira teve o seu fim no mercado brasileiro da construção com a entrada do programa federal "Minha Casa, Minha Vida", no dia 13 de abril. "Isso foi o divisor de águas para o setor", afirma o executivo. Ele explica que para aproveitar o cenário, a Rodobens pretende direcionar 90% dos seus negócios ao segmento econômico e a estratégia é preservar o capital dos acionistas.

Já algumas das grandes empresas do setor aproveitam o terreno fértil e, em menos de três semanas, protocolaram pedidos de ofertas primárias de ações ordinárias, que somadas, pretendem captar cerca de R$ 2 bilhões.

A primeira a aproveitar o gancho foi a MRV Engenharia e Participações. A companhia protocolou, em maio, a distribuição primária de ações com pretensão de capitalizar entre R$ 350 milhões e R$ 450 milhões. Nas últimas três semanas, a Multiplan Empreendimentos Imobiliários fez pedido de oferta primária de R$ 650 milhões. A PDG Realty apresentou ao mercado o pedido para capitalizar cerca de R$ 750 milhões. A Rossi Residencial protocolou distribuição de aproximadamente R$ 600 milhões. E, por fim, foi a vez da Brookfield Incorporações, ofertando entre R$ 500 e 700 milhões.

Conforme Guagliardi, cada empresa apresenta o seu ciclo para arrecadar recursos. "Nós pretendemos captar nossos recursos com nossos produtos", diz. Segundo o executivo, o ciclo natural de uma empresa de capital aberto é, após alguns anos depois de seu IPO, utilizar ferramentas pra arrecadar recursos. "Esse é um ciclo normal para as empresas continuarem a crescer. E o programa federal é um gancho para tal", completa.

Oportunidades

"Agora o cenário está mais claro", afirma o diretor de Economia do Sindicado da Indústria da Construção de São Paulo (Sinduscon-SP), Eduardo Zaidan. Em relação às ofertas primárias de ações ordinárias, ele diz que é necessário ter conhecimento do objetivo das empresas para esses recursos, mas esta confiante. "O mercado nunca desapareceu, e agora existe mais oportunidade de investimento nele."

O diretor comenta que a crise interrompeu o processo de expansão de várias empresas. Mas durante o segundo trimestre, foi nítido que "os músculos do mercado imobiliário começaram a se flexionar".

Novos números

Conforme pesquisa divulgada pelo Instituto Brasileiro de Geografia Estatística (IBGE) sobre o Índice Nacional da Construção Civil do mês de agosto, a demanda do mercado da construção pode estar aumentando. Até agosto, já há uma alta acumulada de 4,3% nos custos. O resultado fica abaixo do registrado no mesmo período de 2008, quando o acréscimo foi de 7,72%. Mas na época, a crise financeira mundial era apenas boato, tendo em vista que a sua precursora, a concordata do banco de investimento Lehman Brothers, aconteceu apenas no dia 15 de setembro.

Para o presidente da Câmara Brasileira da Indústria da Construção, Paulo Simão, as empresas estão ampliando os seus negócios junto ao programa do segmento econômico do governo e, desde o segundo trimestre, "o mercado imobiliário vem apresentando uma boa recuperação". "As grandes empresas que não atuavam no setor estão aumentando a sua expertise no segmento econômico, fazendo parcerias com empresas que conhecem esse nicho", completa.


Simão está confiante em relação aos resultados do setor até o final de 2009. "Esperamos que o mercado imobiliário, mesmo com os três primeiros meses do ano abalados pela crise, chegue ao resultado igual ou superior ao de 2008", afirma.

Ele ressalta que o aumento da velocidade da construção das unidades econômicas gera uma aceleração nas vendas, fator que acarreta uma "melhora do mercado".

Para Simão, o objetivo do governo de acabar com o déficit imobiliário nacional, que chega aos 7,5 milhões de moradias, sustentará o setor da construção.

quinta-feira, 10 de setembro de 2009

PEC que destina recursos para moradias populares é defendida na Câmara

Por: Equipe InfoMoney
10/09/09

SÃO PAULO - Com a crescente demanda por habitação, representantes de movimentos sociais, secretários da habitação e empresários do setor da construção civil defenderam a aprovação de medida que destina 2% das receitas da União e 1% das receitas dos estados e municípios ao Fundo de Habitação de Interesse Social.
"Efetivamente, a aprovação não vai acontecer se não houver um grande esforço nacional e a compreensão dos diversos entes federativos no processo", afirmou, na última terça-feira (8), o presidente do Fórum Nacional dos Secretários da Habitação e Desenvolvimento Urbano, Carlos Eduardo Marun, de acordo com a Agência Câmara.
Déficit
Segundo Marun, o déficit habitacional, que hoje está em 8 milhões de moradias, chegará a 23 milhões em 15 anos. Para ele, com a aprovação da PEC (Proposta de Emenda Constitucional) 285/05, haveria recursos permanentes para garantir a construção de casas de interesse social.
Ele afirma que a garantia de recursos anuais permitirá "que os projetos sejam melhor elaborados, que as indústrias adaptem seus parques produtivos a essa necessidade de produção de materiais de construção". "Vai estimular pessoas a se tornarem profissionais da área da construção. É um ganho em cadeia, onde ganha todo o País".
Programa o Estado brasileiro
Marun se reuniu na última terça com representantes do setor na Câmara dos Deputados, em audiência pública realizada pela Comissão Especial criada para analisar a PEC. O texto da medida foi apresentado por oito parlamentares e pretende fazer valer a regra por 30 anos, com o objetivo de eliminar o déficit.
A medida vincula as receitas da União, dos estados, municípios e do Distrito Federal ao Fundo. "Hoje, se nós observarmos, os recursos aplicados na habitação superam em valor o que é previsto pela PEC", explica o relator da medida, deputado Zezéu Ribeiro (PT-BA), ao se referir ao programa Minha Casa, Minha Vida. "Só que o que a gente tem hoje são programas do Governo. Nós queremos que seja um programa do Estado brasileiro".
A aprovação do relatório final da proposta deve acontecer em outubro. Antes disso, audiências públicas para debater a medida devem ser realizadas nas cinco regiões do País. O primeiro encontro deve acontecer em Campo Grande, no Mato Grosso do Sul, em 22 de setembro.

quarta-feira, 9 de setembro de 2009

Morumbi e Moema são os bairros mais caros

em 9/09/2009
por Fernando Taquari
Fonte: Jornal da Tarde

Quem mora nos bairros do Morumbi e Moema, ambos na zona sul da capital paulista, paga o valor de condomínio mais alto da cidade, com média de R$ 637 por mês. “As duas regiões concentram condomínios de alto padrão, sendo que muitos têm vários blocos, com extensas áreas de lazer”, explica Angélica Arbex, gerente de marketing da Lello Condomínio, que foi responsável pelo levantamento.

A despesa mensal dos condomínios, segundo Angélica, não significa necessariamente que o valor das quotas condominiais das regiões que têm mais gastos serão os mais altos. “Isso depende do número de unidades que cada empreendimento possui”, afirma.

O quadro de funcionários é a principal explicação para as oscilações de despesas. A pesquisa mostra que 40% do dinheiro arrecadado por meio das cotas mensais vai para a folha de funcionários. “Esse é um porcentual equilibrado para este tipo de gasto”, diz.

Outros 25% da verba são para água, luz e gás, enquanto 15% são destinados para manutenção geral (elevadores e instalações elétricas). Já as despesas administrativas, como pagamento da empresa administradora, banco, seguro e impostos, cobrem 15% dos recursos. Os outros 5% são para um fundo de reserva, geralmente para casos de inadimplência.Além do controle no quadro de funcionários, Angélica sugere o uso racional da água para quem quer economizar um trocado com o pagamento do condomínio.

PREÇO ALTO - Quem mora nos bairros do Morumbi e Moema paga, em média, R$ 637 de condomínio por mês, o valor mais alto da cidade;

Em seguida vêm os moradores do Jardins, que desembolsam mensalmente R$ 631;

Na sequência estão Perdizes com R$ 548, Tatuapé com R$ 463 e Santana com R$ 444;

Por fim, aparecem Vila Mariana com R$ 425 e Mooca com R$ 407 .

terça-feira, 8 de setembro de 2009

Seguradoras de vida vão poder cobrir imóveis

Lei quer aumentar concorrência no setor para baratear apólices

As empresas de planos de seguro de vida serão autorizadas a oferecer também seguros imobiliários, o que hoje é proibido pela legislação brasileira. Um decreto do governo deverá ser editado ainda este mês liberando as empresas. O objetivo é aumentar a competição no setor e reduzir o preço dos seguros.

O secretário adjunto de Política Econômica do Ministério da Fazenda, Dyogo Henrique de Oliveira, antecipou à Agência Estado que o decreto sairá com a regulamentação do artigo 79 da lei nº 11.977, que criou o programa habitacional "Minha Casa, Minha Vida".

Para forçar uma queda nos preços dos seguros, o artigo obrigará os bancos a oferecer aos tomadores de crédito imobiliário apólices de seguro imobiliário emitidas por, pelo menos, duas seguradoras diferentes. A regulamentação deverá ser aprovada na próxima reunião do Conselho Monetário Nacional (CMN), no fim do mês. A lei brasileira exige que o tomador de um financiamento imobiliário contrate um seguro para cobertura dos riscos de morte e invalidez permanente do mutuário e de danos físicos ao imóvel.

Oliveira explicou que o seguro imobiliário é um produto híbrido - com cobertura ao mesmo tempo de danos e de vida - e que, portanto, não faz sentido proibir as empresas dedicadas a seguros de vida de oferecer o serviço.

O seguro habitacional tem hoje grande peso, de acordo com o perfil do mutuário, no valor total do financiamento imobiliário. A portabilidade do seguro imobiliário também deverá ser autorizada na regulamentação.

Oliveira disse que, mesmo com a resistência das instituições financeiras, está mantida a posição de exigir que os bancos públicos e privados que operam com crédito imobiliário ofereçam nas suas agências dois tipos de seguros aos mutuários. Uma das seguradoras pode até ter a participação acionária da instituição, mas na outra isso não será permitido.

Essa proibição societária, antecipada há duas semanas pela Agência Estado, desagradou a muitos bancos que já estavam em negociações avançadas para se associar a seguradoras. O mutuário também poderá escolher uma terceira opção e apresentar a proposta ao banco no qual está contratando o financiamento habitacional.

Com essas medidas, um banco que tem atuação no mercado de seguro de vida, mas não é forte no financiamento imobiliário, poderá oferecer o produto a mutuários de outras instituições financeiras.

Para o diretor da Superintendência de Seguros Privados (Susep), Alexandre Penner, os mercados de seguro imobiliário e de seguros em geral tem perspectiva promissora no Brasil. "A estabilidade econômica é um cenário propício e fértil para o mercado de seguro se desenvolver. É por isso que a performance do mercado de seguro tem apresentado crescimento excelente. Acima de vários índices da economia", disse.

Segundo Penner, o setor doméstico de seguros foi um dos que menos se ressentiram da crise financeira.

sexta-feira, 4 de setembro de 2009

Imóveis valorizaram até 139% nos últimos 5 anos

Fonte: Jornal da Tarde

Uma análise do mercado de usados nos últimos cinco anos feita pelo Conselho Regional dos Corretores de Imóveis de São Paulo (Creci) mostrou um aumento de preços generalizado dos negócios na cidade. Entre os dez mais valorizados, os campeões de aumento de preços são os apartamentos de médio padrão construídos há mais de 15 anos em zonas de classe média e média-baixa, com o Barra Funda, Ipiranga, Bosque da Saúde, Tatuapé, Santana, Santo Amaro e Itaquera.

As casas aparecem apenas duas vezes: as de padrão standard, o mais econômico, construídas há mais de 15 anos na Zona E, que concentra bairros da periferia da cidade, como Campo Limpo e Ermelino Matarazzo; e também as casas de médio padrão na Zona C, com o mesmo tempo de construção, que também foram as que mais aumentaram os preços.

“Isso não quer dizer que os apartamentos se valorizaram mais, mas que o volume de negócios se concentra nos apartamentos. Quem tem casa raramente se desfaz dela e, quando a coloca no mercado, ela tem preço maior”, explica José Augusto Viana, presidente do Creci-SP.

Ele afirma que a lista, apesar de mostrar uma tendência, já que verifica o comportamento em cinco anos, não deve ser usada como guia para negócios futuros. “O mercado imobiliário é muito dinâmico. Além disso, dependendo do período que o imóvel é colocado à venda, podem pesar questões locais, como aconteceu com o acidente na Linha Amarela do Metrô, em Pinheiros, que desvalorizou todos os imóveis do entorno e hoje não tem maiores influências.”

A lista, na verdade, serve como base para identificar quais imóveis são mais fáceis de serem revendidos. Ele considera, por região, a Zona Norte como o oposto da Zona Sul com relação ao aumento de preços, por suas restrições ambientais, que impedem grande volume de negócios, ao contrário da Zona Sul, que, lembra ele, tem áreas degradadas por causa do forte desenvolvimento imobiliário permitido. Já a Zona Oeste continua consolidada, gerando possibilidade de negócios, e a Zona Leste é uma aposta no futuro do mercado, que migra da classe média para média alta.

COMPLEMENTO – O mercado de novos também deve ser observado, pois é o principal fator de sucesso para o mercado de usados.Quanto maior a diferença de preço entre eles, maior procura pelos usados na região.

AS VALORIZAÇÕES:
138,67%
Apartamentos de médio padrão na Zona C com mais de 15 anos 125,27 %. Apartamentos de médio padrão na Zona A com mais de 15 anos

123,89%
Casas standard na Zona E com mais de 15 anos
115,27%
Apartamentos de médio padrão na Zona B com até sete anos
107,59%
Apartamentos de médio padrão na Zona D com mais de 15 anos
97,90%
Casas de médio padrão na Zona C com mais de 15 anos
92,37%
Apartamentos de médio padrão na Zona C com até sete anos
67,46%
Apartamentos standard na Zona D construídos entre 8 e 15 anos
66,29%
Apartamentos standard na Zona E entre 8 a 15 anos
60,49%
Apartamentos de médio padrão na Zona A com 8 a 15 anos

quinta-feira, 3 de setembro de 2009

Construção civil deve se preparar para reduzir impactos

Agência Estado
Fonte Sciesp: site imovel.com

Falando aos participantes de simpósio sobre construções "verdes", promovido pelo Conselho Brasileiro de Construção Sustentável, Charles Kibert, professor da Universidade da Flórida, enfatizou que, em futuro próximo, a indústria da construção civil deverá estar preparada para adotar inovações tecnológicas como forma de reduzir os impactos ambientais de suas atividades. "Já está na hora de pensarmos em modelos de baixa emissão de carbono e eficiência energética", acentuou o especialista.

Na avaliação de Kibert, a crescente procura por projetos de "greenbuildings" deixa claro que há mercado para esse tipo de empreendimento. "Alemanha e Suécia, por exemplo, já estão produzindo uma segunda geração de prédios verdes, que diminuem a utilização de materiais provenientes de combustíveis fósseis".

Kibert acrescentou que os Estados Unidos, maior responsável pelos níveis atuais de concentração de gases de efeito estufa na atmosfera, já começaram a discutir planos contra o aquecimento global. "Os países emergentes também devem tomar atitudes que demonstrem a consciência de que são igualmente responsáveis pelas mudanças climáticas". (Agência Envolverde)

Fonte: Portal Abril – 03/09/2009

quarta-feira, 2 de setembro de 2009

Setor de construção tem melhor desempenho do ano na Bolsa

PanoramaBrasil
Jornal DCI

SÃO PAULO - As ações das empresas do setor de construção foram as que mais se valorizaram na Bolsa de Valores de São Paulo (Bovespa) entre janeiro e agosto, segundo um estudo divulgado ontem pela empresa de consultoria Economatica.
Os títulos das 30 construtoras que operam na bolsa e que foram submetidas ao estudo da Economatica registraram uma alta total de 184,26% no período, à frente das companhias do setor de eletrônicos, que subiram 106,1%.
Em 2009, dos 23 setores analisados, 13 apresentaram uma rentabilidade superior aos 50,43% acumulados pelo Ibovespa, o principal índice da Bovespa.
Os setores de pior comportamento foram o agrícola e o pesqueiro, que tiveram uma rentabilidade de 6,27%, e o das instituições de crédito, que cresceu apenas 7,56%.
Nova emissão
A PDG Realty, uma das maiores incorporadoras do País, anunciou nesta terça-feira que fez pedido de oferta pública primária estimada entre R$ 750 milhões e R$ 800 milhões.
O valor estimado considera o preço por ação de R$ 27,70 no fechamento da véspera. Em caso de excesso de demanda, poderá ser realizada oferta secundária, informa a PDG.
O coordenador líder da oferta será o UBS Pactual, e os demais coordenadores serão o Itaú BBA e o Goldman Sachs, informou a companhia, em comunicado.
O pedido é o mais recente em uma série de operações do tipo promovidas pelo setor imobiliário. Na semana passada, uma das maiores empresas de shopping centers do País anunciou que fará oferta primária de cerca de R$ 650 milhões em ações ordinárias.
Por conta do anúncio da oferta, e levadas também pelo dia ruim para o setor, as ações da PDG despencaram ontem na Bolsa. Os papeis ON da companhia tiveram queda de 7,97%, para R$ 25,49.

terça-feira, 1 de setembro de 2009

Governo destina R$ 10 bi para plano habitacional em 2010

Minha Casa, Minha Vida é a principal inovação do Orçamento para o ano eleitoral
Verba será a fundo perdido, a maior parte para famílias com renda de até 3 salários mínimos; meta é construir 1 milhão de casas, sem prazo


GUSTAVO PATUDA
SUCURSAL DE BRASÍLIA
Com um volume inédito de recursos em subsídios para a população de baixa renda, o novo plano habitacional do governo Luiz Inácio Lula da Silva é a principal inovação do projeto de Orçamento da União para o ano eleitoral de 2010.
Batizado de Minha Casa, Minha Vida, o programa terá, segundo dados parciais divulgados ontem, R$ 10 bilhões para despesas a fundo perdido, a maior parte destinada a famílias com renda até três salários mínimos -a parcela da população que, segundo a experiência das últimas décadas, não tem condições de arcar com os encargos cobrados nos financiamentos habitacionais comuns.
Ao menos no papel, trata-se da iniciativa de política habitacional mais ambiciosa já lançada para essa clientela. Só o reservado em 2010 é suficiente para a aquisição de até 270,3 mil casas, se considerado o menor preço previsto nas especificações do programa. Mas, como depende de projetos de engenharia, obras e colaboração de Estados e municípios, a execução da verba é incerta.
O programa foi criado como a principal medida destinada a atenuar os efeitos recessivos da crise econômica global. Ao todo, promete-se viabilizar a aquisição, sem prazo final, de 1 milhão de casas populares, das quais 400 mil para as famílias com renda até R$ 1.395 mensais. Dependendo da metodologia, o deficit habitacional do país é estimado entre 6 milhões e 8 milhões de moradias.
Em tese, os gastos deveriam começar com R$ 6 bilhões até dezembro, mas, a quase totalidade do dinheiro, que nem foi incluído ainda no Orçamento de 2009, ficará mesmo para o próximo ano.Pelas regras já definidas pelo governo, as famílias mais pobres pagarão prestações mensais que vão variar de R$ 50 a 10% de sua renda. Na prática, porém, haverá subsídio integral quando for avaliado que o mutuário não tem condições de fazer pagamentos.
O projeto de Orçamento foi entregue ontem ao Congresso pelo ministro Paulo Bernardo (Planejamento). O detalhamento dos números, porém, só será feito hoje. Bernardo disse não acreditar em uma eventual resistência da oposição ao novo programa. "Acho que vai haver um reconhecimento de todos de que é importante manter o subsídio do programa.
"O volume de recursos pode parecer pequeno diante de um Orçamento que estima receitas de R$ 853 bilhões e despesas de R$ 802 bilhões. No entanto, mais de 80% do gasto total é composto por despesas de caráter permanente e obrigatório, caso de salários dos servidores, aposentadorias, pensões, benefícios assistenciais e seguro-desemprego -o governo só interfere nesse volume ao conceder reajustes para o salário mínimo e os vencimentos do funcionalismo.As demais despesas, embora menores, são estratégicas politicamente. Entre elas estão os R$ 46 bilhões em investimentos, ou seja, obras e aquisições de máquinas e equipamentos. Cerca de metade desse montante é formado pelos projetos do PAC (Programa de Aceleração do Crescimento).
Otimista, o projeto de Orçamento prevê crescimento econômico de 4,5% e uma recuperação das receitas da União capazes de viabilizar o aumento do salário mínimo para exatos R$ 505,90 -o valor provisório, porém, ainda depende do comportamento futuro da inflação e terá de ser arredondado. É certo, porém, que o reajuste será de pelo menos 5,1% acima da inflação, como estabelece a lei.