segunda-feira, 30 de novembro de 2009

Prefeitura deixa de arrecadar R$ 400 milhões em IPTU por problemas com lançamentos

publicado em 30/11/2009
por Equipe Infomoney
Fonte: Infomoney

SÃO PAULO - Após sete meses, os vereadores da Comissão Parlamentar de Inquérito do IPTU (Imposto sobre Propriedade Territorial e Urbano) terminaram os trabalhos e verificaram problemas nos imóveis em lançamento. Segundo apuraram, na capital paulista, cerca de três milhões de metros quadrados construídos ainda não foram lançados. Com isso, a Prefeitura está deixando de arrecadar R$ 400 milhões em imposto.
"É um misto de tudo, a demora na obtenção de documentação, a falta de auditores, a falta de lançadores", explicou o vereador Adílson Amadeu (PTB), de acordo com a Câmara Municipal. "Há tempos que a fiscalização não existe", enfatizou.
Ao longo dos trabalhos, os vereadores também constataram grandes diferenças na PGV (Planta Genérica de Valores), base de cálculo do IPTU. "Entendo que devemos encaminhar todo o trabalho ao prefeito e ao Ministério Público, pois as distorções que estão acontecendo na cidade são brutais", considerou Amadeu. O relatório final deve ser entregue até o dia 10 de dezembro.
PGV aprovada
Na última semana, a Câmara Municipal aprovou, em primeira votação, a atualização da PGV. A medida, da Prefeitura, atualiza o cálculo base do IPTU e faz com que o imposto seja reajustado em um limite de 40% para imóveis residenciais e de até 60% para os comerciais.
Durante a votação, muitos vereadores consideraram o limite injusto, pois não afetaria todos os cidadãos. A atualização da PGV tem por base os valores do metro quadrado na cidade - que leva em consideração as condições da via, infraestrutura e outros fatores que influem na valorização do imóvel.
A Câmara ainda analisará a medida em uma segunda votação.

sexta-feira, 27 de novembro de 2009

Índice que reajusta aluguel acumula variação de -1,46% em 2009

publicado em 27/11/2009
por Gladys Ferraz Magalhães
Fonte: Infomoney

SÃO PAULO - A FGV (Fundação Getulio Vargas) divulgou, nesta sexta-feira (27), a variação do IGP-M (Índice Geral de Preços - Mercado) referente ao mês de novembro (medido entre os dias 21 do mês anterior e 20 do mês atual). O índice, que é o principal balizador para o reajuste de aluguéis, acumula, passados onze meses do ano, variação de -1,46%. No mês, contudo, a inflação é de 0,10%, maior que a apurada em outubro, quando o índice variou 0,05%.
No penúltimo mês do ano, o IPA (Índice de Preços por Atacado) voltou a registrar aumento, passando de 0,04% para 0,08%, enquanto o INCC (Índice Nacional da Construção Civil) subiu de 0,13% para 0,18%. A categoria de mão-de-obra chegou a 0,21% na medição atual, enquanto o índice que capta o custo de materiais, equipamentos e serviços registrou variação de 0,16%.
Altas e baixas
No que diz respeito ao IPC (Índice de Preços ao Consumidor), que também integra o IGP-M, este apresentou aceleração no período estudado, ficando em 0,14%, contra 0,03% um mês antes.
A principal contribuição puxando o índice para cima veio do grupo Educação, Leitura e Recreação (0,09% para 0,27%). Alimentação também apresentou alta no período, apesar de ainda continuar em deflação (-1,08% para -0,11%).
Por outro lado, os grupos Habitação (0,61% para 0,24%), Vestuário (0,98% para 0,63%), Saúde e Cuidados Pessoais (0,15% para 0,12%), Transportes (0,61% para 0,38%) e Despesas Diversas (0,33% para -0,23%) contribuíram para conter o avanço do IPC apurado no mês.
IGP-M
O cálculo do IGP-M é composto pelo IPA, IPC e INCC. Os indicadores medem itens como bens de consumo (alimentos) e bens de produção (matérias-primas, materiais de construção), além dos preços de aluguéis, condomínios, transportes, dentre outros.
O IGP-M mede os níveis de inflação para toda a população, envolvendo todos os níveis de renda. Esse índice é utilizado para reajustes de contratos de aluguel, tarifas públicas e planos de saúde (no caso dos contratos mais antigos).

quinta-feira, 26 de novembro de 2009

Entrevista: Alexandre Thiollier Filho

A TV O Corretor recebe Alexandre Thiollier Filho, corretor de imóveis, advogado especializado em direito imobiliário e redator do projeto da lei do inquilinato nº8245 de 18 de outubro de 1991, para abordar o tema da possível alteração desta lei.

quarta-feira, 25 de novembro de 2009

Entrevista: Joaquim Ribeiro

A TV O Corretor recebeu Joaquim Ribeiro, corretor de imóveis, segundo vice-presidente do SCIESP e sócio proprietário da Redentora Imóveis de São José do Rio Preto, para falar sobre o tema “Inovações da Corretagem Imobiliária”.


Fotos:


Joaquim durante explanação
Corretores durante o encontro
Clovis Rocha, Presidente do Conselho Consultivo do Sciesp;
Joaquim; Odil de Sá, Presidente do Sciesp; e
Alexandre Marques Tirelli, vice-presidente do Sciesp.



segunda-feira, 23 de novembro de 2009

Home office dá personalidade à casa e traz agilidade ao dia a dia

publicado em 23/11/2009
por Julia Contier Fonte: O Estado de S. Paulo

São Paulo - Trabalhar em casa pode parecer o melhor dos mundos. Não se perde tempo no trânsito, é possível fazer o próprio horário e ficar mais com a família. Ainda dá para decorar o ambiente, trabalhar ouvindo música e vestir uma roupa confortável. Em contrapartida, é preciso ter muita disciplina, organização e tomar alguns cuidados para não se isolar – um dos pontos negativos da tendência dos home offices apontados por Ricardo Antunes, professor da Unicamp e especialista em sociologia do trabalho. Autor do livro Infoproletário – Degradação real do trabalho virtual (Ed. Boitempo), ele diz que o expediente caseiro pode marcar a quebra de laços sociais. “Transferir o trabalho produtivo para o ambiente doméstico é muito vantajoso para as empresas – que se isentam de um conjunto de benefícios ao trabalhador – cabe ao profissional tirar vantagem da situação”, afirma Antunes.
Mas hoje em dia o espaço para escritório é presença quase obrigatória nos projetos arquitetônicos de casas e apartamentos. “Em breve, ele será tão essencial quanto o banheiro e os quartos. Muitos prédios já estão saindo da planta com home office”, salienta a arquiteta Ana Carolina M. Tabach, diretora de projetos da C + A Arquitetura e Interiores.
Adaptar a casa para o trabalho requer planejamento. É preciso se ater a uma série de questões, como organização, iluminação e materiais (leia mais ao lado). “Seja qual for o propósito de transformar a morada em um substituto do escritório, ou na extensão dele, é muito importante criar um espaço funcional, aconchegante e livre de improvisos”, ensina a arquiteta.
Se unir casa e trabalho já é difícil, misturar casa, trabalho, casamento, filho e cachorro é mais ainda. A solução encontrada pela figurinista Teka Paes de Carvalho, de 31 anos, e pelo designer Marko Brajovic, de 35, foi reformar o terceiro andar da casa e transformá-lo em um escritório acoplado. As paredes dos três antigos quartos foram derrubadas e o ambiente hoje abriga o ateliê de Teka.
“A vantagem do projeto é que temos uma escada que leva ao escritório sem passar pela casa”, explica a figurinista, ressaltando a separação entre os dois ambientes. “Quando desço é como se saísse do escritório e chegasse em casa rapidamente”, comenta. “Tenho mais tempo para ficar com minha filha, de 3 meses, almoço em casa e participamos mais do trabalho um do outro.” Para abrigar o escritório de Marko, a varanda desse terceiro andar foi fechada com vidro e foi instalada uma extensa bancada que comporta até sete pessoas ao mesmo tempo.
Enquanto alguns dão maior ênfase à instalação do home office e executam grandes reformas, outros adaptam a casa dentro de um orçamento menor, como fez a arquiteta Regina Strumpf. “A única alteração que fiz quando decidi trabalhar em casa foi colocar a mesa ao lado da janela para olhar a jabuticabeira e a água da piscina, que inspiram e acalmam”, diz. A desvantagem de não ter um ambiente exclusivo para o trabalho é o uso coletivo da sala, que acaba tirando parte da concentração de Regina. “O espaço também funciona como sala de TV da família e muitas vezes me desconcentro.”
Mas, mesmo assim, a arquiteta, que durante anos foi diretora da loja de tecidos Formatex, adora trabalhar em casa e não se imagina mais em uma grande empresa. Usufruindo o máximo possível da tecnologia, ela mantem até uma estagiária à distância. “Trabalhamos muito bem separadas, nos falamos pelo telefone e pela internet, fazemos reuniões uma vez por semana e saímos juntas para acompanhar as obras”, conta.
Assim como Regina, Flávia Pegorin, de 34 anos, não pretende parar de trabalhar em casa. A jornalista, que decidiu trocar a redação pela própria casa quando estava no quinto mês de gestação, diz que se adaptou muito bem à nova rotina. Primeiro, queria um bom quarto de trabalho, com uma prateleira grande, mas depois percebeu que o quarto ficava muito isolado da casa e não recebia luz natural. “Comprei uma escrivaninha, pintei a parede e mudei o escritório para a sala. Agora fico em um lugar onde bate sol e que tem a minha cara.” De qualquer forma, o escritório de Flávia é portátil. “Às vezes pego meu computador, com internet móvel, e vou trabalhar em um café.
O executivo Lysandro Trotta, de 32 anos, cumpre seu expediente em casa e dirige uma empresa com 20 funcionários – em que todos fazem home office. Para ele, o importante é criar de fato um ambiente profissional. “Coloquei até uma plaquinha de ferro na porta com o nome da empresa.”
A juíza Caren Cristina Fernandes, de 37 anos, não abre mão de ir ao fórum. “Gosto do ambiente de trabalho e, todas as tardes, presido audiências”, conta. Mesmo assim, ter um espaço de trabalho em casa é fundamental, ela admite. E como o trabalho de Caren se estende até a noite e nos fins de semana, a solução foi construir um espaço funcional em sua morada. “Precisava de um lugar para abrigar os livros, fazer despachos e elaborar sentenças.” Seu home office foi projetado ainda na planta. “Fiz essa exigência no projeto do apartamento”, explica.
Seja como for, é possível tornar o ambiente profissional doméstico mais efetivo – se bem planejado – sem perder as vantagens de trabalhar onde se mora.
MANUAL DO HOME OFFICE:
1) Arrumar a casa é o primeiro passo para a montagem do escritório doméstico. Jogar fora coisas que não são mais usadas costuma liberar de 15% a 20% de espaço útil
2) Projetos de home office são elaborados de acordo como perfil de cada cliente – se ele vai realmente trabalhar em casa ou utilizar o escritório esporadicamente. É importante o arquiteto saber se o profissional mora sozinho, se tem filhos pequenos, se pretende dividir o espaço com assistentes ou se vai receber clientes e fornecedores
3) Após a definição do melhor local disponível na casa ou no apartamento, é preciso verificar as instalações elétricas, pois serão necessárias tomadas e pontos extras para telefone e conexão de banda larga
4) O projeto arquitetônico do home office tem de prever a acomodação de todos os recursos tecnológicos que o profissional vai usar – computador, fax, impressora e telefone – e estar pronto para futuras expansões
5) Falta de espaço não é desculpa para deixar de organizar o ambiente de trabalho. Em 3 m², por exemplo, é possível instalar uma bancada confortável, armário, prateleiras ou nichos e um gaveteiro sob a bancada
6) É importante optar pela fiação camuflada
7) É possível economizar energia com uma janela ampla, mas deve-se evitar instalar a bancada do computador contra a abertura – o reflexo da luz no monitor é prejudicial
Para dar o acabamento geral, é importante escolher materiais de aparência leve e que sejam fáceis de limpar, como laminado melamínico no tampo da bancada
9) Móveis para escritório podem ser ergonômicos e de fácil manutenção. Mesas com desenho em ‘C’ ou ‘L’ evitam deslocamentos na cadeira. Bordas arredondadas não machucam o corpo e tampos opacos não refletem a luz
10) O ideal é que se tenha à disposição apenas o essencial para desempenhar as tarefas. Uma boa opção é instalar um painel magnético para lembretes e recados

quinta-feira, 19 de novembro de 2009

Susep publica regulamentação de seguro habitacional

publicado em 19/11/09
por Flávia Furlan Nunes
site: InfoMoney

SÃO PAULO - A regulamentação do seguro habitacional está em vigor a partir desta quinta-feira (19), com a publicação no Diário Oficial da União da Resolução 205 da Susep (Superintendência de Seguros Privados).
O seguro habitacional, já praticado pelo mercado, tem por objetivo a quitação de dívida do segurado correspondente ao saldo devedor que está para vencer na data do sinistro, relativa a financiamento para aquisição ou construção de imóvel, em geral, e/ou reposição do imóvel, na ocorrência de sinistro coberto.
A modalidade poderá ser operada por sociedades seguradoras autorizadas a trabalhar com seguros de pessoas ou por sociedades seguradoras autorizadas a operar com seguros de danos, sendo que o seguro habitacional abrangerá duas modalidades, o do sistema financeiro de habitação e o das apólices do mercado.

No mercado

Os seguros de mercado deverão garantir cobertura mínima de risco de morte e invalidez permanente do segurado, bem como danos físicos ao imóvel, de acordo com a operação de financiamento de imóvel contratada.
Entre os danos ao imóvel que o seguro deve cobrir, estão os causados por incêndio, raio ou explosão, vendaval, desmoronamento total e parcial (entendido a destruição ou desabamento de paredes, vigas e outros elementos estruturais), ameaça de desmoronamento comprovada, destelhamento e inundação ou alagamento, decorrentes de chuvas.
A regulamentação proíbe a contratação de mais de um seguro para o mesmo financiamento.

quarta-feira, 18 de novembro de 2009

60% vão pagar mais IPTU em 2010

publicado em 18/11/2009
por Diego Zanchetta e Felipe Grandin
Jornal Estadão
1,7 milhão de proprietários terão aumento; valor venal levará em conta até face da rua e há revisões de mais de 300%

Os proprietários de 1,7 milhão de imóveis em São Paulo, a maior parte localizada em bairros nobres e de classe média no centro expandido, vão pagar Imposto Predial e Territorial Urbano (IPTU) até 60% mais caro em 2010. O reajuste médio geral para toda a capital, que tem 2,8 milhões de imóveis registrados, será de 21%. Já a correção geral da Planta Genérica de Valores (PGV) resultará em um aumento médio de 31%. Ao todo, 60% dos donos de imóveis de São Paulo serão taxados com IPTU maior.
Para casas e apartamentos, a revisão da PGV enviada ontem à Câmara pelo prefeito Gilberto Kassab (DEM) aumenta o valor do m² construído em até 90% - um dos fatores que serão usados para calcular o novo valor venal. Os outros dois fatores que serão embutidos no cálculo - o valor do m² do terreno e o fator de depreciação do imóvel - não foram detalhados, o que dificulta o cálculo rua por rua.
Sobre esse novo valor venal incidirá uma alíquota que varia de 0,8% (imóveis até R$ 77,5 mil) a 1,6% (a partir de R$ 620 mil). O teto para o valor do m² residencial em 2010 será de R$ 4.800. O governo já sabe que a proposta pode resultar em um acréscimo de R$ 644 milhões ao Orçamento 2010.
Esse projeto também concede a isenção do tributo a 184.151 imóveis com valor venal de até R$ 92,5 mil, o que beneficia principalmente moradores de bairros dos extremos oeste (Perus, Rio Pequeno, Jaguaré) e leste (Itaquera, Itaim Paulista, Guaianases) da capital, segundo o secretário de Finanças, Walter Aloísio Rodrigues. Outros 80.050 imóveis nas áreas mais periféricas terão redução do tributo. Para os próximos anos, entretanto, 276 mil imóveis, já taxados com aumento de até 40% em 2010, serão atingidos por novos reajustes.
O teto do aumento para os próximos anos não foi definido. Mas o governo já calculou que 64.475 imóveis terão reajuste acima de 70%. Na nova planta, há casos de imóveis comerciais de áreas nobres taxados com até 312% de correção. A região residencial do Jardim Anália Franco, por exemplo, a área mais nobre da zona leste, terá reajuste de R$ 286,6%. Também é possível saber que o m² construído das casas com mais de 500 m² e quatro dormitórios subirá de R$ 575 para R$ 1.050.
"A correção atinge as áreas que foram valorizadas com a chegada de mais investimentos públicos, como o metrô. A região dos Jardins é um bom exemplo", afirmou o secretário de Finanças, ao ser questionado se poderia citar um bairro da cidade que teria aumento do imposto. O porcentual de aumento por região só poderá ser divulgado após o projeto ser aprovado pelo Legislativo, segundo a pasta de Finanças. A variação para os 2,4 milhões de imóveis residenciais (1,318 milhão de casas e 1,163 milhão de apartamentos) terá um teto de 40% de elevação, enquanto o índice de 60% vale para 335,8 mil proprietários de estabelecimentos comerciais e de indústrias. A PGV define um novo valor de m² para cada lado de cada quarteirão da cidade. Dessa forma, moradores de uma mesma quadra poderão ter aumento ou isenção, de acordo com a rua para a qual o imóvel está voltado.
O governo fez apenas um resumo das mudanças em audiência pública realizada ontem pela manhã na Comissão de Finanças da Câmara, que terá de aprovar o projeto em duas votações até dezembro. Na PGV também foram detalhados quatro novos padrões de cobrança para apartamentos, residências e edifícios comerciais e industriais de "alto luxo".
DESCONTOS
O projeto do prefeito também alterou a forma dos descontos para imóveis de baixo e médio padrão. O desconto de R$ 24.496,04 era aplicado ao valor venal desses imóveis, antes de incidir o cálculo da alíquota do IPTU. Os imóveis beneficiados com desconto desde 2001 tinham valores de R$ 61.240,12 a R$ 122.480,22. Agora, também para o cálculo da alíquota, serão descontados R$ 37 mil dos imóveis com valores venais entre R$ 92.500,01 e R$ 185 mil.

Entrevista: Maria de Fátima

A TV O Corretor recebe como convidada Maria de Fátima Medeiros Monteiro, técnica de proteção e defesa do consumidor do PROCON/SP, para falar sobre o tema “Corretor frente a frente com o consumidor”.

Confira abaixo a entrevista:




Fotos:


A conferencista durante explanação

Manuel Pimentel, diretor social do Sciesp
entrega trofeu a conferencista

terça-feira, 17 de novembro de 2009

Medida propõe legalizar imóveis ocupados pela classe média

publicado em 17/11/2009
por Equipe InfoMoney

SÃO PAULO - Tramita na Câmara dos Deputados medida que legaliza condomínios irregulares ocupados pela classe média. A proposta inclui essas áreas entre as zonas especiais para a regularização fundiária de interesse social, desde que o imóvel residencial seja o único do ocupante.
O Projeto de Lei 5.630/09, do deputado Tadeu Filippelli (PMDB-DF), altera a Lei 11.977/09, que trata da regularização fundiária de interesse social e atualmente é voltada para a baixa renda. Para o autor, a classe média "não teve a devida atenção e apoio do governo em planos habitacionais".
Segundo ele, a proposta possibilitará a regularização de milhares de moradias. O projeto está sendo analisado pelas comissões de Desenvolvimento Urbano e de Constituição e Justiça e de Cidadania.
Sem alternativas
"A falta de alternativa de financiamento obrigou a classe média brasileira, nos últimos anos, a buscar alternativas mais baratas de residência", afirmou Filippelli. Segundo o deputado, a situação dessas famílias também é de interesse social.
O parlamentar acredita que, com a regularização, o acesso ao crédito será facilitado. "Excluir esse segmento social do tratamento de regularização por interesse social é cometer mais uma injustiça com trabalhadores que já sofreram demais", ressaltou.
O Distrito Federal é a unidade da federação com maior número de condomínios de classe média em fase de regularização, de acordo com a Agência Câmara.

segunda-feira, 16 de novembro de 2009

Seguros: prestação e crédito imobiliário deve cair até 20% com novas regras

publicado em 16/11/2009
por Gladys Ferraz Magalhães

SÃO PAULO - As novas regras dos seguros habitacionais podem reduzir entre 15% e 20% os valores das prestações dos financiamentos imobiliários, segundo avalia o vice-presidente da Anefac (Associação Nacional de Executivos de Finanças), Miguel de Oliveira.
Na opinião dele, a queda de preços deve ocorrer por conta do interesse das seguradoras em entrar neste mercado, o que, consequentemente, aumentará a competição no setor.
"Com a entrada de novos competidores no setor, há a expectativa de que os valores das prestações diminuam de 15% a 20%. Mas tudo dependerá do interesse das operadoras e da atitude de barganhar do consumidor", disse.
Seguros
Atualmente, o valor do seguro pode chegar a 20% do valor da prestação do financiamento imobiliário. A fim de diminuir esta despesa para o mutuário, o governo tem tomado algumas medidas.
Uma delas foi publicada na edição de 9 de novembro do Diário Oficial da União. Conforme o publicado, as operadoras de seguro de vida passam a ter permissão para comercializar também seguros habitacionais.
A medida altera o parágrafo único do artigo 7 do Decreto 61.589, de 1967, fazendo com que a Lei passe a vigorar da seguinte forma: "as sociedades seguradoras autorizadas a operar seguros de pessoas poderão, também, operar seguro de acidentes pessoais e seguro habitacional, na forma regulamentada pelo Conselho Nacional de Seguros Privados - CNSP e pela Superintendência de Seguros Privados - Susep".

sexta-feira, 13 de novembro de 2009

Acordo define vetos na nova Lei do Inquilinato

publicado em 13/11/2009
por Johanna Nublat
Jornal Folha de São Paulo
DA SUCURSAL DE BRASÍLIA

As exclusões que serão sugeridas a Lula referem-se ao aluguel comercial
Projeto aprovado pelo Congresso ainda não foi sancionado; acerto reuniu setor imobiliário, comércio varejista e parlamentares
O projeto que altera a chamada Lei do Inquilinato deverá ser sancionado com veto parcial, segundo acordo feito anteontem entre representantes do setor imobiliário e do comércio varejista, parlamentares e Ministério da Justiça. Os pontos a serem vetados referem-se ao aluguel comercial. O ministério informou que vai sugerir ao presidente Lula a exclusão de duas alterações que haviam sido aprovadas pelo Congresso.
A primeira estabelece que, ao fazer mudanças na configuração societária, a empresa locatária dependeria do consentimento dos locadores. A intenção dessa alteração é dar ao locador a garantia de que, mesmo mudando de controle, a empresa terá o mesmo grau de confiabilidade. Por outro lado, poderia inviabilizar grandes fusões ou mudanças acionárias, fazendo com que uma empresa com muitos pontos tivesse que negociar com inúmeros locadores, explica Leandro Ibagy, coordenador de locação da Câmara Brasileira de Comércio e Serviços Imobiliários, órgão consultivo da CNC (Confederação Nacional de Comércio).
A outra mudança que deve ser vetada acaba com a indenização para o locatário preterido por uma melhor proposta de terceiros -nos casos de contratos de pelo menos cinco anos, com renovação automática.
Isso poderia facilitar a perda do ponto por parte de quem já está no imóvel, depois de anos de investimento e da construção da imagem junto aos clientes, dizem especialistas. As duas mudanças afetariam negativamente as operações do pequeno e do grande varejo, afirmou Roque Pellizzaro Junior, presidente da CNDL (Confederação Nacional de Dirigentes Lojistas).
Por não serem os pontos principais do texto, o setor imobiliário aceitou a retirada desses trechos. "A grande virtude do projeto é acelerar as ações de despejo por falta de pagamento", afirma Ibagy. "Uma ação de despejo por falta de pagamento dura em média 14 meses; a expectativa é que esse prazo caia para até seis meses", continua.
Negociação
Depois de aprovado da forma como veio da Câmara, o projeto sofreu críticas do setor varejista, o que levou os senadores a articularem um acordo para evitar que ele fosse ao plenário, com possibilidade de modificação e retorno à Câmara. "Com a pauta trancada e fim de ano, ele não seria votado", disse a relatora do projeto na CCJ, senadora Ideli Salvatti (PT-SC). O acordo foi construído anteontem à noite. Segundo Salvatti, o gabinete da Presidência sinalizou que concordava com os vetos propostos. Para evitar a ida ao plenário, senadores retiraram no fim da tarde de ontem assinaturas do pedido de recurso feito. Até a conclusão desta edição, não havia outro pedido. O prazo para recursos terminou ontem.

quinta-feira, 12 de novembro de 2009

Plano habitacional já melhora o resultado das construtoras

publicado em 12/11/2009
por Cynara Escobar
Jornal DCI
SÃO PAULO - O crescimento da economia no terceiro trimestre está movimentando o mercado imobiliário, impulsionado também pelo programa "Minha Casa, Minha Vida" e pela retomada dos investimentos em imóveis residenciais e comerciais. Por conta do programa de habitação do governo federal, a Camargo Corrêa Desenvolvimento Imobiliário (CCDI), subsidiária do grupo Camargo Corrêa, viu suas vendas saltarem 300%.
"Sentimos uma retração das vendas de 2008 para 2009: de 500 unidades por mês para 150. Com o programa, em abril, subimos as vendas para 550. Hoje não tenho mais nada em estoque, aumentei as vendas em 300%", afirma Henrique Bianco, presidente da HM Engenharia, construtora adquirida pela CCDI para atuar no segmento de baixa renda.
A empresa tem 4.737 unidades contratadas pelo programa "Minha Casa Minha Vida", com entrega prevista para dezembro deste ano. Até o ano que vem, pretende lançar mais 23 mil unidades no Estado de São Paulo (região metropolitana de Campinas e Grande São Paulo).
A Brookfield Incorporações anunciou ontem a aprovação do empreendimento Vila do Rio, no Rio de Janeiro, pelo programa "Minha Casa, Minha Vida". É o primeiro da empresa a ser aprovado pelo programa federal no Rio de Janeiro. Ao todo, o município terá 46 mil moradias populares licenciadas pelo programa.
De acordo com comunicado da empresa, o empreendimento terá 312 apartamentos, será lançado em dezembro e a entrega dos imóveis se dará em 2012.
Segundo a Caixa Econômica Federal, o crédito imobiliário atingiu R$ 30,7 bilhões até setembro, superando em 79,3% o do mesmo período do ano passado. No terceiro trimestre, foram R$ 13,2 bilhões, valor 94% maior do que o registrado no ano passado.
Resultados
A Even apresentou forte alta no lucro do terceiro trimestre, de 152%, somando R$ 51,9 milhões no terceiro trimestre. As vendas contratadas alcançaram R$ 435 milhões no período, sendo R$ 202 milhões provenientes de estoques que a companhia não estava conseguindo comercializar no início do ano, dando sinais de recuperação. A companhia encerrou o trimestre com R$ 283 milhões em caixa.
Mesmo vendendo menos que no terceiro trimestre do ano passado, a Tecnisa registrou lucro de R$ 32,6 milhões no terceiro trimestre, o que corresponde a um aumento de 119,9% sobre os R$ 14,8 milhões apurados em igual período de 2008. A receita líquida cresceu 54,4%, para R$ 195,3 milhões. O volume geral de vendas (VGV) caiu 71% no trimestre, para R$ 121,4 milhões, graças à alta de 121% no valor médio do metro quadrado.
A empresa também registrou queda de 49% em seu caixa em relação a setembro de 2008 e recuou 26% sobre junho deste ano, para R$ 68,9 milhões. "A conclusão de operações financeiras, em negociação, devem nos auxiliar a alcançar o patamar de lançamentos previsto para o ano que vem, de R$ 2 bilhões", comentou Carlos Alberto Júlio, diretor presidente da Tecnisa até janeiro, quando será substituído por Meyer Joseph Nigri, fundador da companhia.Comercial
O reaquecimento dos mercados de escritórios e galpões logísticos trouxe alta aos resultados da Cyrela Commercial Properties (CCP), que obteve no terceiro trimestre de 2009 lucro líquido de R$ 14,5 milhões, 17,4% superior ao registrado no trimestre anterior. Nos nove meses acumulados de 2009, em relação ao mesmo período de 2008, o lucro líquido foi 61% superior: R$ 39 milhões. "Esse crescimento é decorrente do incremento do portfólio, da diminuição da vacância dos empreendimentos e do aperfeiçoamento da gestão", afirma Bruno Laskowsky, presidente da CCP.
A vacância física (indicador que mede a área não ocupada por inquilinos) total do portfólio teve queda de 11,4% para 3,1% da área locável total da companhia, na comparação entre o terceiro trimestre e o anterior. Isto se deu graças à locação de todos os galpões e à locação e venda de algumas unidades do empreendimento Londres na Barra da Tijuca, no Rio de Janeiro.
A companhia também sente a valorização dos projetos imobiliários comerciais, industriais e de escritórios no Rio de Janeiro por conta da realização dos Jogos Olímpicos de 2016. A CCP, que já desenvolve escritórios corporativos e um shopping center na Barra da Tijuca, acaba de firmar um contrato de joint venture que prevê investimentos de US$ 400 milhões com o BRComprop Development JV Private Limited, uma afiliada do GIC Real Estate, braço imobiliário do governo de Singapura e com a CPPIB US RE-A,Inc, subsidiária do fundo de pensão canadense Canada Pension Plan Investment Board. "A expectativa é entregar o Shopping Metropolitano antes do início das Olimpíadas", diz Dani Ajbeszyc, diretor da CCP.

quarta-feira, 11 de novembro de 2009

Entrevista: Edson Simões

A TV O Corretor recebe hoje Edson Simões, diretor da Frema Brasil Brokers e corretor de imóveis, para falar sobre o tema Reaprendendo com a crise.
Corretor, participe. Deixe seu comentário, dúvidas e sugestões a respeito do assunto.


Confira o vídeo da entrevista:




Fotos:

Edson Simões durante o encontro

Corretores durante a conferência


Edson Simões recebe trofeu de participação das mãos
da diretora do Sciesp, Aida Maria Marques


terça-feira, 10 de novembro de 2009

Seguro da casa própria terá mais opções

publicado em 10/11/2009 às 12:16
por Geraldo Doca Fonte: O Globo
site:
www.zapimoveis.com.br

A partir de agora, seguradoras de vida já estão autorizadas a fazer seguro habitacional Conforme noticiou ontem O GLOBO, foi publicado no Diário Oficial da União de ontem decreto presidencial que acaba com a reserva de mercado que obrigava os mutuários da casa própria a contratarem o serviço das seguradoras (de bens) dos próprios bancos onde tomavam o financiamento imobiliário. A tendência, com isso, é que o seguro fique mais barato. O governo aguarda agora uma resolução da Superintendência de Seguros Privados (Susep) com as coberturas mínimas obrigatórias, em fase final na consultoria jurídica do órgão, para anunciar as novas regras do Conselho Monetário Nacional (CMN) que vão orientar os bancos - o que deve ocorrer nos próximos 20 dias.
Segundo um técnico do governo, além de fixar como coberturas mínimas morte, invalidez e danos ao imóvel, a norma da Susep vai determinar que o seguro tem que cobrir todo o prazo do contrato habitacional. As seguradoras poderão pedir uma declaração do estado de saúde do mutuário, mas não poderão exigir prazo de carência.
Outra novidade é que o seguro habitacional vai cobrir também danos ao imóvel por inundações ou alagamentos, decorrentes de chuva, e não apenas incêndio, como ocorre atualmente.
Pelas novas normas, os bancos terão de oferecer aos mutuários mais de uma alternativa de seguro habitacional: da sua seguradora e de uma empresa independente. Terão ainda que cobrir a oferta, caso os interessados encontrem uma proposta mais em conta no mercado.
A mesma possibilidade será ampliada aos mutuários com contratos antigos, que poderão procurar a instituição onde fizeram o financiamento habitacional e renegociar o valor do seguro, que, dependendo da idade (acima de 61 anos), chega a representar até 35% do valor da prestação.
AÇÕES NA JUSTIÇA VIAM PRÁTICA COMO VENDA CASADA - Já há na Justiça várias ações dando ganho de causa aos mutuários, inclusive no Superior Tribunal de Justiça (STJ). Nesses casos, tem pesado o entendimento de que a operação - em que o mutuário faz o empréstimo com determinado banco e contrata o serviço com a seguradora da própria instituição - configura uma venda casada, o que é considerado ilegal.
Segundo uma fonte do governo, a norma do CMN não vai citar expressamente que as mudanças vão afetar os contratos antigos, pois isso obrigaria os bancos a renegociarem mesmo os contratos dos mutuários que não solicitassem reformulação e poderia gerar ações judiciais de seguradoras contra a União. O texto, porém, abre a possibilidade para que os mutuários, por iniciativa própria, possam buscar no mercado seguros mais baixos e renegociar seus contratos.
A norma vai exigir que, na primeira contratação, o mutuário permaneça na mesma seguradora por 12 meses. Depois desse prazo, poderá contratar o serviço de outra empresa Será permitido aos bancos cobrar uma taxa de até cem reais para analisar cada troca proposta.

segunda-feira, 9 de novembro de 2009

Caixa quer crescer 40% em crédito imobiliário

José Guerra
Jornal DCI


SÃO PAULO - Apesar dos esforços de Itaú Unibanco e Bradesco para ampliar sua carteira de crédito imobiliário no próximo ano, a Caixa Econômica Federal (CEF) pretende ampliar sua participação nesse mercado em 2010. A instituição pública hoje detém um market share de 74,09% no financiamento habitacional, com um saldo de R$ 62,8 bilhões ao fim de setembro, e projeta um crescimento de pelo menos 40% em 2010 nesse segmento de crédito, que deverá ser o principal responsável pela expansão dos estoques totais do banco.

Segundo o vice-presidente de Controle e Risco da CEF, Marcos Vasconcelos, o ganho de participação em 12 meses, até setembro deste ano, foi de 5,1 pontos. "Claro que o ritmo de ganho de market share deverá diminuir por conta do aumento da concorrência, mas iremos brigar para ampliar participação, continuando a oferecer as melhores condições para os clientes", diz. O executivo ainda considera "saudável que outras instituições entrem com mais força nesse mercado".

Apesar de já projetar o crescimento relativo, Vasconcelos preferiu não adiantar qual o volume destinado a novos financiamentos habitacionais no próximo ano. "Ainda não temos esse valor fechado."

Durante divulgação de resultados, na semana passada, executivos do Itaú e do Bradesco afirmaram que pretendem expandir sua carteira de crédito imobiliário.

Para o primeiro, o financiamento habitacional deverá ser o destaque do crescimento no próximo ano, com um aumento entre 30% e 35%, sobre consolidado de 2009. Atualmente, a instituição possui um estoque de R$ 7,8 bilhões na linha.

Já o Bradesco pode crescer pelo menos 70% na modalidade em 2010, sobre dezembro de 2009, uma vez que a instituição planeja destinar R$ 6 bilhões para esse tipo de empréstimo no próximo ano. O saldo atual dessa carteira, entre pessoa física e jurídica, é de R$ 7,2 bilhões, com projeção de chegar a R$ 8,5 bilhões ao fim deste ano.

Durante apresentação de resultados, o vice-presidente executivo do Bradesco, Domingos Abreu, considerou que a instituição está concedendo R$ 1,3 bilhão por trimestre na linha, e assim seria possível fazer ao menos R$ 1,5 bilhão no ano que vem.

No segundo e terceiro trimestres de 2009, o Bradesco concedeu aproximadamente R$ 1,3 bilhão de crédito imobiliário. O total liberado no ano pode chegar a R$ 4,5 bilhões, por conta de um primeiro trimestre mais fraco devido à crise econômica. No ano, até setembro, a instituição tinha concedido R$ 3,1 bilhões em novos negócios imobiliários.

O Bradesco elegeu ainda o setor como um dos principais impulsionadores do crescimento do banco nos próximos anos. Isso porque o departamento econômico da instituição calcula uma representatividade do setor de 11,7% do Produto Interno Bruto (PIB) em cinco anos, ante uma participação atual inferior a 3%.

Resultado

A CEF obteve lucro de R$ 869,9 milhões no terceiro trimestre de 2009, 20,4% a mais que no mesmo período de 2008 e 23% superior ao do segundo trimestre deste ano. No acumulado em nove meses, até setembro, o resultado foi 38% inferior ao do mesmo período de 2008. Segundo o vice-presidente Marcos Vasconcelos, a queda no ano se deve a lucros extraordinários no primeiro semestre do ano passado e impacto negativo de provisões feitas no primeiro semestre deste ano, relativas principalmente a causas trabalhistas e planos econômicos.

Ainda no terceiro trimestre, os ativos totais da instituição chegaram a R$ 341,9 bilhões e o patrimônio líquido foi de R$ 12,3 bilhões, evolução de 23,9% e de 1,1%, respectivamente. Já o saldo total das operações de crédito atingiu R$ 113,8 bilhões, 61,9% a mais do que em 2008.

A política de manter a expansão da carteira, mesmo durante o período mais agudo da crise, levou a instituição a ganhar market share em todos os segmentos. Segundo Vasconcelos, em setembro de 2009, em relação ao mesmo mês do ano passado, a carteira de pessoa jurídica havia passado de 2,17% para 4,21%, tendo a maior alta nos estoques no período, de 109%. A área de pessoa física passou de uma participação de mercado de 3,38% para 4,53%, enquanto a habitacional chegou a 74,09%, ante 68,9 no ano passado. No total, a instituição passou de um share no mercado de crédito de 6% para 8,31%. "Para o próximo ano, projetamos um piso de crescimento de 30%, puxado pelo crédito imobiliário", afirma Vasconcelos.

Ainda segundo ele, a inadimplência da instituição se manteve estável, tendo o índice das empresas caído de 2,8% para 2,1%, "com tendência a se estabilizar neste patamar", a pessoa física ido de 5,3% para 5,2% e o habitacional subido de 1,8% para 2%. "Não é possível zerar completamente a inadimplência, faz parte dos negócios, porém estamos conseguindo mantê-la em níveis baixos e controlados."

A instituição não realizou provisionamento adicional para crédito de liquidação duvidosa.

Responsável por três quartos do volume de financiamento imobiliário concedido no País, a Caixa Econômica Federal pretende ampliar ainda mais essa participação em 2010. A Caixa tem uma fatia de 74,09% do total de financiamentos habitacionais, com um saldo de R$ 62,8 bilhões ao fim de setembro, e projeta um crescimento de pelo menos 40% em 2010 nesse segmento de crédito.

Segundo o vice-presidente de Controle e Risco da CEF, Marcos Vasconcelos, o ganho de participação em 12 meses, até setembro deste ano, foi de 5,1 pontos. "Claro que o ritmo de ganho de market share deverá diminuir por conta do aumento da concorrência, mas nós vamos brigar para ampliar a nossa participação, continuando a oferecer as melhores condições para os clientes", afirma. O Itaú Unibanco pretende crescer até 35% neste tipo de crédito em 2010, enquanto o Bradesco quer conceder mais R$ 6 bilhões em empréstimos para compra da casa própria.

sexta-feira, 6 de novembro de 2009

Entrevista: José Roberto Graiche Junior

Dr. José Roberto Graiche Junior, diretor jurídico da AABIC é o convidado de hoje da TV O Corretor para falar sobre a possível alteração da lei do inquilinato.
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Confira abaixo a entrevista:

quinta-feira, 5 de novembro de 2009

Entrevista: Jaques Bushatsky

A TV O Corretor entrevista Jaques Bushatsky, advogado e diretor de Legislação do Inquilinato do Secovi-SP, para falar sobre a possível alteração da lei do inquilinato.
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Confira abaixo a entrevista:

quarta-feira, 4 de novembro de 2009

Entrevista: Antonio Carlos Pela

A TV O Corretor entrevista Antonio Carlos Pela, vice-presidente da Associação Comercial de São Paulo - ACSP,para falar sobre a possível alteração da lei do inquilinato e de Política Urbana.
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Confira abaixo a entrevista:

Fotos:

O conferencista durante o encontro

Clóvis Rocha, Presidente do Conselho Consultivo
do Sciesp e Antonio Carlos Pela

segunda-feira, 2 de novembro de 2009

Entrevista: José Augusto Viana Neto

A TV O Corretor entrevista José Augusto Viana Neto, presidente do Creci/SP, para falar sobre a possível alteração da lei do inquilinato nº8245 de 18 de outubro de 1991.
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Confira abaixo a entrevista:

"A atual lei tem algumas imperfeições que trazem dificuldades para o mercado."

"A alteração que está sendo proposta tem pontos extremamente avançados que tiram o protecionismo ao locatário que tem na lei atual”

“O reflexo da alteração desta lei no mercado terá um aspecto muito positivo.”