sexta-feira, 30 de julho de 2010

Como financiar um imóvel de acordo com sua renda

Após aumento de garantias dos bancos, até mesmo imóveis de milhões de reais já podem ser financiados


Julia Wiltgen, de EXAME.com
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29/07/2010 12:02
São Paulo - Foi-se o tempo em que financiar a compra da casa própria era coisa apenas de quem tinha boa situação financeira. O aumento das garantias para os credores possibilitou o acesso das camadas de baixa renda ao crédito e ampliou as possibilidades para os consumidores de imóveis de alto padrão. Hoje em dia já é possível financiar desde imóveis mais baratos, na faixa de até 130.000 reais, até aqueles que custam alguns milhões - o que era considerado uma loucura até certo tempo atrás.

O financiamento habitacional brasileiro mudou. A Caixa Econômica Federal, embora ainda detentora de 80% desse mercado, vem enfrentando a concorrência de bancos privados, principalmente nos segmentos de mais alta renda.
Nos últimos dez anos, a inadimplência foi reduzida de 12% a menos de 3%. A possibilidade de alienação fiduciária, em que o imóvel vira a garantia de que o empréstimo será pago, deu mais segurança aos credores.
E se em 2004 a média de mercado era financiar 46% do valor do imóvel, em 2010 essa fatia saltou para 61%. Mas o crédito imobiliário ainda tem muito que caminhar, pois representa apenas 3% do PIB brasileiro, ao passo que em outras nações emergentes, como México e China, já atingiu 10% do PIB.

Esse novo cenário vem acompanhado de forte valorização e aumento da liquidez dos imóveis, principalmente nos grandes centros urbanos. Também cresceram as possibilidades para quem sonha com o primeiro imóvel próprio ou mesmo para quem faz desse tipo de aquisição um investimento. Quem não costumava ter crédito na praça já pode se beneficiar das condições do programa Minha Casa, Minha Vida, do governo federal.
Trabalhadores com carteira assinada que buscam imóveis de médio padrão passaram a ter acesso aos recursos do FGTS para financiar a compra da primeira moradia. E mesmo aqueles que possuem renda mais elevada e só desejam diversificar os investimentos podem recorrer a financiamentos.O mercado de imóveis de luxo no Brasil está, inclusive, bastante esperançoso. Com condições semelhantes aos financiamentos de imóveis de médio padrão, bancos como o Itaú Unibanco e o Santander firmaram parcerias com imobiliárias - a Coelho da Fonseca e a Sotheby’s, respectivamente - para financiar casas e apartamentos de alguns milhões de reais.
Pode parecer loucura, mas um empréstimo desse porte tem razão de ser: em geral, os mutuários são empresários e altos executivos que preferem pagar a compra aos poucos a tirar dinheiro de seus outros investimentos. "No caso de empresários, vale mais a pena investir no próprio negócio do que pagar um imóvel à vista", explica Fabrizio Ianelli, superintendente de negócios imobiliários do Santander.
Confira, a seguir, como contratar um financiamento imobiliário e como funcionam as linhas de crédito para diferentes faixas de renda e objetivos de compra - do imóvel pronto para morar à construção da casa própria.

quinta-feira, 29 de julho de 2010

Bradesco eleva previsão para crédito imobiliário em 2010

Diante da boa demanda no primeiro semestre, banco eleva para 7,5 bilhões de reais a estimativa de contratações no ano



São Paulo - O bom momento do mercado imobiliário levou o Bradesco a elevar sua estimativa de liberação de financiamentos para o setor. Em teleconferência com analistas e jornalistas nesta quarta-feira (28/7) (leia a reportagem), o presidente do banco, Luiz Carlos Trabuco, afirmou que o banco espera encerrar o ano com 7,5 bilhões de reais em créditos imobiliários. A expectativa anterior era de 6,5 bilhões.

De acordo com Trabuco, a decisão de revisar o guidance (conjunto de metas para o ano) baseou-se no bom resultado do primeiro semestre. A instituição encerrou junho com 4,234 bilhões de reais em recursos destinados ao mercado imobiliário, entre aquisição e construção. O montante refere-se a 30.999 unidades financiadas.

Trabuco lembrou que o Bradesco encerrou 2009 com créditos contratados de 4,9 bilhões de reais no setor imobiliário. Assim, o volume de contratos do primeiro semestre já ficou muito próximo de tudo o que o banco havia obtido no ano passado, mostrando mais força que o esperado. "A demanda é evidente, por isso, revisamos as estimativas", disse.


Carteira


Não foi apenas o crédito imobiliário que impulsionou a carteira do Bradesco. O bom momento da economia e a melhoria da renda dos brasileiros também sustentaram o crescimento de outros tipos de operações. A carteira consolidado de crédito, no primeiro semestre, somou 244,789 bilhões de reais. A cifra é 15,05% maior que a do mesmo período do ano passado.

quarta-feira, 28 de julho de 2010

Entrevista: Wellintgon Sendas

A arte de projetar e edificar o ambiente habitado pelo ser humano ou, simplesmente, arquitetura será o assunto da TV O Corretor. O arquiteto Wellington Sendas é o nosso convidado a dismistificar a avaliação de imóveis, o zoneamento da cidade de São Paulo e, principalmente, a peculiaridade dos imóveis atuais e também dos tombados.

Confira as novidades do mercado imobiliário no www.twitter.com/sciesp

terça-feira, 27 de julho de 2010

''Cirurgia plástica'' chega a dobrar preços de prédios

Chamada de retrofit, modernização de edifícios vira moda em imóveis mais baratos; retorno é dez vezes maior que investimento

27 de julho de 2010
Rodrigo Brancatelli - O Estado de S.Paulo

Foram exatos 17 meses e duas semanas aguentando o barulho de picaretas, de marteladas, de ladrilhos quebrando e de operários trabalhando de manhã até tardinha. Dona Carmem Castelo Domingues, médica aposentada de 68 anos, chegou a perder um prato de porcelana que pertenceu a sua mãe - por causa de uma megaobra de modernização em seu prédio na zona oeste de São Paulo, a parede de sua sala rachou e a tal lembrança da família espatifou no chão. Isso sem falar no elevador, que ficou intermináveis semanas sem funcionar. "Moro no quinto andar", resume ela, sem um pingo de ironia na voz.
Dona Carmem acabou se acostumando com as marteladas e, no fim da reforma, viu seu apartamento valorizar 40%. "Antes da obra falavam que meu imóvel valia R$ 200 mil. Agora, calculam pelo menos R$ 280 mil", conta ela, agora esboçando um sorriso. "Valeu a dor de cabeça." Para muitos outros paulistanos, também tem valido - tendência internacional, a técnica de revitalização de edifícios antigos, chamada de retrofit, já começa a tomar conta da paisagem de São Paulo e a valorizar prédios históricos da capital que estavam degradados.
Imóvel antigo, mas com cara de novo em folha. De dois anos para cá, a palavra retrofit definitivamente entrou no vocabulário do paulistano. A cena de prédios antigos envelopados com telas de proteção já virou chavão em bairros como Perdizes, Sumaré, Bela Vista, Barra Funda, Cerqueira César, Liberdade, Santa Cecília e Vila Buarque, onde boa parte dos edifícios foi construída entre 1960 e 1980 - além de começar a se tornar comum em imóveis de classe média e em regiões mais novas da capital, como Morumbi e Moema.
Retorno financeiro. Essa onda de retrofit explica-se basicamente pelo boom imobiliário e pela escassez de espaços urbanos, principalmente terrenos vagos. As reformas variam de uma simples cirurgia plástica na fachada até uma total troca de elevadores, sistema hidráulico e elétrico - pode-se ainda transformar prédios de escritórios em habitações de renda média ou instalar novos equipamentos de lazer (como espaço gourmet e piscinas). Passada a confusão da obra, que pode demorar de um a três anos, o retorno financeiro é garantido - uma reforma que custe R$ 5 mil para cada condômino pode valorizar o imóvel em cerca de R$ 50 mil

Em alguns casos, o retorno é até maior. O Edifício Marambaia, por exemplo, localizado nos Jardins, passou por uma enorme reforma e ganhou varandas em todos os apartamentos. Cada condômino teve de desembolsar algo em torno de R$ 175 mil na modernização. Resultado: as unidades que valiam até R$ 600 mil pularam para mais de R$ 2,8 milhões.
Competitivo. "Um projeto bem elaborado, apesar de poder parecer caro à primeira vista, traz grande rentabilidade para os moradores em longo prazo", afirma Angélica Arbex, gerente de Marketing da administradora de edifícios Lello Condomínios. Segundo ela, a iniciativa busca, além da modernização do condomínio, tornar o imóvel mais "competitivo e atrativo" no mercado em relação aos novos empreendimentos imobiliários.

segunda-feira, 26 de julho de 2010

Bragança Paulista discute alterações da Lei do Inquilinato
Os corretores Manuel Pimentel, Nivalda Guidi, Luiz, Fernandes e Claudio
Corretores de Bragança durante o Encontro

O Encontro Imobiliário realizado pelo sindicato dia 21 de julho, no auditório da Secretaria Municipal de Trânsito e Segurança de Bragança Paulista, no Norte do Estado versou sobre as alterações da Lei do Inquilinato.
O conferencista Fernandes Carneiro de Araújo ressaltou alterações feitas nos artigos da Lei, tais como as multas pela devolução antecipada dos imóveis, dicas de locações, ações de despejo, entre outros. Para Nivalda Guidi, presidente da Acibrag, “o mercado de Bragança está aquecido, mas é preciso ter muito conhecimento para conquistar a confiança do cliente. Este foi o primeiro passo para propiciar crescimento aos corretores da região.”
O diretor do sindicato, Manuel Alberto Pimentel, representou a entidade e enfatizou que “a união dos corretores é essencial, afinal estes encontros também geram oportunidades de negócios. Com certeza, o corretor que participa de eventos como este estão mais bem preparados para exercer a profissão.”
O encontro realizado pelo Sciesp com o apoio da Acibrag entusiasmou os participantes como destacou Renato Jorge, corretor de imóveis da cidade: “gostei muito.”

XXIII Conaci

Os presidentes Antonio Moser, do Sindimoveis/SC;
Alexandre Tirelli, do Sciesp; e José Maria Cavalcante, do Sindimoveis/Ce.

Os corretores de imóveis do Estado de São Paulo juntamente com os profissionais da intermediação imobiliária de todo o país estiveram representados na reunião da Comissão Organizadora do XXIII Conaci - Congresso Nacional de Corretores de Imóveis 2010, realizada em Florianópolis, Santa Catarina.
Na oportunidade, os membros da comissão deliberaram quanto à programação de conferências, cursos e oficinas que serão realizadas entre os dias 08 e 11 de setembro, no Centro de Convenções de Florianópolis. O sindicato paulista está engajado com a organização do Congresso no intuito de que o Conaci alcance o sucesso esperado pelos congressistas.
“A intenção é melhorar cada vez mais a vida do corretor e trabalhar em cima do que o profissional necessita,” destacou José Maria Cavalcante, presidente do Sindimóveis/Ce, realizador da edição anterior.
A 23ª edição do Congresso terá como tema central “O Mundo é a nossa casa: sustentabilidade, perspectivas e ações” e discutirá o mercado imobiliário nacional e internacional, além de se aprofundar em questões como crédito imobiliário, loteamentos, perspectivas políticas para a próxima década, avaliação de imóveis, entre outros. Antonio Moser, presidente do sindicato realizador do congresso falou da sua expectativa: “um evento como este, para ser interessante e agregador é fundamental que esteja baseado no tripé conquista de novos conhecimentos, oportunidade de crescimento e também a possibilidade de negócios.”
O Sciesp convida os corretores de imóveis do Estado de São Paulo, estagiários e demais profissionais do mercado imobiliário para participarem do congresso. Maiores informações no site www.conaci.com.br

Corretor Cidadão
O sindicato desenvolve trabalhos voltados à responsabilidade social. No mês de julho, o Programa Corretor Cidadão está voltado à arrecadação de leite em pó a ser distribuído ao Amparo Maternal, uma entidade que presta assistência materno infantil (Atestado de Utilidade Pública Federal).
Durante a fase de gestação e amamentação, as mamães e os bebês ficam alojados no Amparo Maternal e recebem toda estrutura necessária para garantir o bom desenvolvimento e um futuro de qualidade.
Corretor, a sua participação é muito importante! Mobilize seus amigos e familiares e traga sua doação aos postos de arrecadação no sindicato, na UNISciesp e na Agência Regional da sua cidade.

IV Copa Corretores de Imóveis

Estão abertas as inscrições para o IV Campeonato Estadual de Futsal "Corretores de Imóveis - 2010" organizado pelo Sciesp com o objetivo de promover maior acercamento entre as regionais do sindicato, estreitar os laços de amizade, companheirismo e, porque não, fomentar parcerias para realização de negócios através do esporte.
A participação no campeonato estadual é totalmente gratuita e conta com a presença de equipes representantes da sede e das agências regionais do ABCD, Campinas, Guarulhos, Jundiaí, Osasco, Praia Grande, Santos, São José do Rio Preto, Sorocaba e Vale do Paraíba.
As inscrições para o campeonato vão até o dia 31 de julho e podem ser realizadas através dos telefones abaixo ramal 589 e pessoalmente na sede social ou na agência regional mais próxima.

sexta-feira, 23 de julho de 2010

Uso do FGTS para habitação bate recorde e supera saque por aposentadoria

23/07/2010 - 08h35
EDUARDO CUCOLO
DE BRASÍLIA
O uso do FGTS para compra ou reforma da casa própria bateu recorde e superou, pela primeira vez na história, os saques motivados pela aposentadoria de trabalhadores.

De acordo com a Caixa Econômica Federal, foram sacados R$ 3,3 bilhões para aquisição, construção, amortização e redução de prestações no primeiro semestre de 2010, 26% a mais do que no mesmo período de 2009.

Esse valor representa 14% do total de saques, acima dos 13% referentes a trabalhadores que se aposentaram e retiraram seu dinheiro do Fundo.
A demissão sem justa causa ainda responde pela maioria dos saques (64%), seguida pela habitação e aposentadorias.

O FGTS também pode ser sacado em caso de doença grave, morte do trabalhador, extinção da empresa, entre outros motivos, que representam cerca de 9% das retiradas.
A maior redução percentual no semestre se refere aos saques por calamidade (-80%). Houve aumento no valor de retiradas em 2009 por causa das chuvas em Santa Catarina, que superou o pagamento nas tragédias registradas neste ano.


EMPREGO


Devido ao aumento do emprego formal, no entanto, os saques por demissão caíram em relação ao ano passado e puxaram o total de retiradas para baixo (-4%). O aumento nas contratações ainda melhorou em 10% a arrecadação.

Também foram registrados, em junho, números recordes de empresas contribuindo (2,8 milhões) e de trabalhadores com o benefício depositado em suas contas (32,5 milhões).
Com esses resultados, a arrecadação do FGTS superou os saques em R$ 5,9 bilhões no semestre. O valor é recorde e equivale praticamente ao mesmo que foi aplicado pelo Fundo no programa Minha Casa, Minha Vida no período.

O número do semestre representa ainda 85% do resultado do Fundo em 2009. Isso levou a Caixa a projetar para o ano uma arrecadação líquida recorde de R$ 11 bilhões.

INVESTIMENTOS


O Orçamento do Fundo para investimentos chegou a R$ 64 bilhões. No primeiro semestre, foram liberados R$ 37,4 bilhões do FGTS.
Cerca de 65% dos recursos se referem a saques. O restante foi direcionado a investimentos em habitação, saneamento e infraestrutura, entre outros.

Cera de 82% dos recursos do Fundo para a casa própria estão sendo utilizados para financiar famílias com renda de até cinco salários mínimos.

"O FGTS tem sido utilizado para financiar famílias com menor renda, onde se concentra o deficit habitacional", disse o vice-presidente de Fundos de Governo e Loterias da Caixa, Wellington Moreira Franco.

A Caixa informou também que analisa parceiras e até a compra de participação em três empresas estaduais de saneamento por meio do Fundo de Investimento FGTS, no Mato Grosso do Sul, Maranhão e Pará.
Estão sendo realizados auditorias e planos de recuperação para essas companhias, que ainda dependem de negociações.

Uso do FGTS para habitação bate recorde

EDUARDO CUCOLO
Jornal Folha SP DE BRASÍLIA

O uso do FGTS para compra ou reforma da casa própria bateu recorde e superou, pela primeira vez na história, os saques motivados pela aposentadoria de trabalhadores.
De acordo com a Caixa Econômica Federal, foram sacados R$ 3,3 bilhões para aquisição, construção, amortização e redução de prestações no primeiro semestre de 2010, 26% a mais do que no mesmo período de 2009.
Esse valor representa 14% do total de saques, acima dos 13% referentes a trabalhadores que se aposentaram e retiraram seu dinheiro do Fundo.
A demissão sem justa causa ainda responde pela maioria dos saques (64%), seguida pela habitação e aposentadorias.
O FGTS também pode ser sacado em caso de doença grave, morte do trabalhador, extinção da empresa, entre outros motivos, que representam cerca de 9% das retiradas.
A maior redução percentual no semestre se refere aos saques por calamidade (-80%). Houve aumento no valor de retiradas em 2009 por causa das chuvas em Santa Catarina, que superou o pagamento nas tragédias registradas neste ano.
EMPREGO
Devido ao aumento do emprego formal, no entanto, os saques por demissão caíram em relação ao ano passado e puxaram o total de retiradas para baixo (- 4%). O aumento nas contratações ainda melhorou em 10% a arrecadação.
Também foram registrados, em junho, números recordes de empresas contribuindo (2,8 milhões) e de trabalhadores com o benefício depositado em suas contas (32,5 milhões).
Com esses resultados, a arrecadação do FGTS superou os saques em R$ 5,9 bilhões no semestre. O valor é recorde e equivale praticamente ao mesmo que foi aplicado pelo Fundo no programa Minha Casa, Minha Vida no período.
O número do semestre representa ainda 85% do resultado do Fundo em 2009. Isso levou a Caixa a projetar para o ano uma arrecadação líquida recorde de R$ 11 bilhões.
INVESTIMENTOS
O Orçamento do Fundo para investimentos chegou a R$ 64 bilhões. No primeiro semestre, foram liberados R$ 37,4 bilhões do FGTS. Cerca de 65% dos recursos se referem a saques. O restante foi direcionado a investimentos em habitação, saneamento e infraestrutura, entre outros.
Cera de 82% dos recursos do Fundo para a casa própria estão sendo utilizados para financiar famílias com renda de até cinco salários mínimos.
"O FGTS tem sido utilizado para financiar famílias com menor renda, onde se concentra o deficit habitacional", disse o vice-presidente de Fundos de Governo e Loterias da Caixa, Wellington Moreira Franco.
A Caixa informou também que analisa parceiras e até a compra de participação em três empresas estaduais de saneamento por meio do Fundo de Investimento FGTS, no Mato Grosso do Sul, Maranhão e Pará. Estão sendo realizados auditorias e planos de recuperação para essas companhias, que ainda dependem de negociações.

quinta-feira, 22 de julho de 2010

A Programação Neurolinguística estuda como o ser humano funciona, em relação às suas limitações e, principalmente, suas potencialidades. A PNL como é conhecida é fundamental nas estratégias de sucesso, aquelas que culminam no objetivo alcançado, seja emocional, de relacionamentos, comunicação, privado ou público. Edson Simões, diretor de loteamentos e litoral da Frema Brasil Brokers vai falar um pouco sobre o assunto.

Confira o Twitter do Sciesp - www.twitter.com/sciesp

quarta-feira, 21 de julho de 2010

Entrevista: Secretária Municipal da Habitação de São José dos Campos

A Secretária Municipal de Habitação de São José dos Campos, Irene Marttinen concedeu entrevista ao Sindicato. Confira abaixo:
Sciesp: Qual a sua análise em relação ao mercado imobiliário de São José dos Campos?
Secretária:
É, para a prefeitura analisar mercado imobiliário, ainda mais na minha área, é um pouco difícil. São José é uma região atípicas, embora o Brasil inteiro esteja assim, se você tiver um parâmetro de todas as cidades do tamanho de São José, as condições são as mesmas tudo o que você produz vende. É muito difícil você não vender o produto que você não faz então, o mercado está aquecido.
Eu acredito que em lugares de desenvolvimento como São José, região de localização estratégica, entre São Paulo e Rio de Janeiro, litoral e montanha, realmente a localização é excelente. A cidade é bem equipada e tem toda a infraestrutura, por conta disso, eu acho que tanto o mercado de locação quanto de venda de imóveis a situação é atípica, é diferente.

Sciesp: Qual segmento está mais aquecido, locação, lançamento...
Secretária:
Para mim não é possível afirmar isso, já que não acompanho a situação de locação, mas até posso dizer a você por um parâmetro, nós precisávamos fazer algumas remoções de 124 famílias de uma localização aqui, de uma área de risco, na qual as famílias não poderiam permanecer. Então, a prefeitura propôs pagar um aluguel de R$500,00 a cada família para procurar um imóvel para alugar e não foi possível, pois parte das famílias, 50%, conseguiram imóveis em condições não tão boas por R$ 500,00. O resto não conseguiu então, para a locação, creio que nosso mercado está necessitando de imóvel.

Sciesp: Quais são os projetos da secretaria de habitação?
Secretária:
Nós estamos com quatro conjuntos em fase de conclusão, já na entrega de unidades e temos dois conjuntos em andamento com projeto, um na CDHU e outro na Caixa Econômica Federal. Além desses temos ainda o nosso programa nos loteamentos que já enviamos para a câmara municipal já com possibilidade de regularização já tem a análise urbanística e ambiental. Eles tem a liberação de alvará de construção específico, isso também é um incentivo para habitação e condição de habitabilidade, de uma forma legal. Então além dos conjuntos nós temos esse programa em São José.
Sciesp: Qual o déficit habitacional da cidade?
Secretária:
Olha déficit habitacional, eu diga para você talvez agente tenha um déficit real de 10 mil unidades, isso deve fechar com o IBGE nessa pesquisa que eles estão fazendo. Nos temos 26 mil inscritos, mas nesse programa Minha Casa Minha Vida obrigou a qualquer pessoa primeiro vir fazer isso na prefeitura e com isso saltou o número foi muito alto e por conta dessa inscrição e tem muita gente também que já conseguiu casa e não deu baixa na sua inscrição.
Sciesp: Quantas unidades cada conjunto dessas vai entregar?
Secretária:
Nós temos um conjunto grande de 416 unidades que são casas térreas, tem um de 256 que fica na zona norte no Boa Vista , um de 132 no Putim, um de 110 na Vila São Geraldo e os dois que estão caminhando que pela análise que estamos fazendo chegue a cerca de 700 unidades.
Sciesp: Quer dizer dessas 10 mil unidades, cerca de 1500 já estão alocadas em moradias de qualidade?
Secretária:
Isso, com certeza!
Sciesp: Como está a questão da regularização de imóveis?
Secretária:
A regularização dos clandestinos tem um quadro de 94 loteamentos clandestinos, em pauta para regularização. Desses, eu tenho 28/29 já com a autorização legislativa para conclusão dessa legalização e temos 14 na corregedoria já em fase de análise entre cartório de registro, corregedoria, prefeitura, tentando uma finalização desses projetos. Temos também da cidade legal que temos 22 loteamentos que é pra análise ambiental e análise na parte do estado para uma celeridade de apreciação no processo.

Sciesp: Qual a importância da regularização dos loteamentos ?
Secretária:
Para prefeitura a ordenação do solo urbano, por que hoje a ocupação é toda desordenada, o viário não planejado, o núcleo todo destorcido pela legislação e com isso as pessoas começam a construir de uma forma correta, a se ocupar de maneira ordenada. Para mercado imobiliário há a liberação tanto para cartório, quanto para transição, já que as pessoas não param mesmo, cada hora estão em um lugar, trocando, vendendo, permutando e estando legal é muito melhor porque você consegue pedir um alvará, um financiamento.

Sciesp: Como vocês têm convivido com a escassez de terrenos?
Secretária:
Esse problema de escassez de terreno é sério, por que se a área é menos cara ela tem uma localização imprópria, ou está em área de preservação ambiental ou em área com declividade. Áreas planas o valor do metro quadrado acaba impossibilitando aquisição para fazer uma casa, num produto deste habitacional no custo que se queira fazer, já que a CDHU tem um valor limitado para poder construir imóveis com a qualidade que constroi hoje e a prefeitura com os recursos dela também, então ainda acaba tendo uma dificuldade nesse sentido.

Sciesp: E a questão da nova lei de zoneamento. Qual impacto que, se aprovada, ela teria para o meracdo imobiliário?
Secretária:
Essa questão é de competência da secretária do planejamento. O que eu vejo é em relação aos pilares que a prefeitura trabalhou para que a cidade tivesse um modelo de desenvolvimento melhor, com qualidade de vida. Eu acho que foi uma vitória, uma lei de zoneamento mais ousada que aconteceu nesse ano.
A resposta do mercado imobiliário ou dos setores que você afeta que é o da construção civil para eles a análise é um pouco diferente, por que quanto mais adensar no centro para eles, talvez seja melhor, eu não sei. Mas se você começar a analisar os núcleos que urbanizam e tem alto densamento em centros urbanos, depois você não consegue, andar, transitar, nem chegar ao comércio, acaba-se tendo que criar bolsões de estacionamentos para ir a esses lugares, ou seja, dificulta tudo, e hoje nos vemos que este modelo está ultrapassado. Existe países com problemas de trânsito por que a fabricação de automóveis foi tão grande e hoje você constroi uma unidade de apartamento, se lá morara um casal, eles levam dois automóveis, se tiver dois filhos adultos, são mais dois automóveis, então, qual é o calculo que se faz de uma demanda dessa, para que se faça conversar sistema viário e o sistema de habitação?
Sciesp: Tem que haver um planejamento?
Secretária
: Tem que ter um planejamento para que, futuramente, não tenhamos problemas de chegar e sair de casa, afinal, deve ser bastante desagradável para quem mora num grande centro e não conseguir transitar.
Sciesp: A prefeitura tem se preocupado com a questão do meio ambiente e da sustentabilidade?
Secretária:
Nossa secretaria, modesta a parte ela é bem equipada, que trabalha muito para o desenvolvimento e para a recuperação ambiental.

Assessoria de Imprensa Sciesp

terça-feira, 20 de julho de 2010

Crédito imobiliário deve subir de 3% para 11% do PIB até 2014, preveem bancos.

TATIANA RESENDE
DE SÃO PAULO
FONTE: FOLHA
O presidente da Abecip (Associação Brasileira das Entidades de Crédito Imobiliário e Poupança), Luiz Antônio França, prevê que, já em 2014, o financiamento imobiliário atinja 11% do PIB (Produto Interno Bruto) no Brasil.

A previsão está em linha com a estimativa de Jorge Hereda, vice-presidente de Governo da Caixa Econômica Federal, que projeta 10% no ano seguinte. Atualmente, a proporção é de apenas 3%.

Os sucessivos recordes estão levando o banco a começar a procurar fontes alternativas de financiamentofontes, além dos recursos do FGTS (Fundo de Garantia do Tempo de Serviço) e da poupança. "Temos mais uns três anos para conseguir equacionar essa questão", disse Hereda ontem, ao anunciar o crescimento de 95% nos empréstimos no primeiro semestre.

Sobre a possibilidade de bolha imobiliária, França diz que a entidade encomendou um amplo estudo sobre o assunto, que será divulgado no próximo mês. "O trabalho indica que não há bolha, mas vamos explicar isso adequadamente. No "achismo", não funciona."

Leia trechos da entrevista do executivo concedida à Folha.

Ritmo de crescimento


Prevemos [a necessidade de fontes alternativas de financiamento imobiliário] para o final de 2012, mantido esse ritmo de crescimento. E não é improvável que se mantenha. O crédito imobiliário cresce na ordem de 50% ao ano, e a caderneta, 17,7%. O crédito imobiliário ante o PIB ainda é 3%. No Chile, por exemplo, chega a 15%.

Na atual situação macroeconômica, e com as alterações de regras nos últimos anos, como a alienação fiduciária [o imóvel é dado como garantia], temos um ambiente propício, com juro compatível.


Securitização

A securitização [da carteira] é apenas um dos instrumentos [para conseguir fontes alternativas de financiamento]. Em vários países que analisamos, a securitização tem importância relevante, mas diferente. Na Alemanha, por exemplo, é 18%. No Canadá, 31%. Na Espanha, 60%. Mas a securitização não é o único caminho. Temos que olhar outras formas.


"Covered bond"


Há um instrumento, o "covered bond", um título emitido por instituições financeiras. Esse papel traz uma determinada carteira pré-analisada pelos investidores que vai ser garantia, ou seja, se tiver um "default" [inadimplência], até insolvência da instituição, essa carteira é transferida aos detentores dos títulos.

Na securitização, o investidor pega o risco do tomador final. No "covered bond", há duas garantias: o banco e o tomador.

segunda-feira, 19 de julho de 2010

Workshop do Segmento Imobiliário
Corretores de imóveis e interessados em participar da VII edição do Workshop Especialistas em Consultoria Imobiliária – ECI dia 28 de julho, na sede do sindicato,poderão adquirir novos conhecimentos através de discussões e troca de ideias sobre os múltiplos aspectos da intermediação imobiliária.
A universidade do corretor promoverá o evento destinados a todos os corretores do Estado de São Paulo o que é possível através da TV O Corretor, a partir das 8h30, com painéis que abordarão os conhecimentos básicos para a prática da corretagem. Confira abaixo a programação:
8h30 - Credenciamento
9h - 12h – Painel I

Gestão de Empresas Imobiliárias, Marketing Imobiliário e as Técnicas de Vendas e Negociação
12h - 12h30 – Intervalo
12h30 - 15h30 – Painel II
Incorporação Imobiliária, A Sustentabilidade e o Mercado Imobiliário, Matemática Financeira aplicada e Avaliação de Imóveis
16h30 – 17h – Coffee break
17h - 20h – Painel III

Administração Imobiliária; Loteamentos e Direito Imobiliário
Inscrições Abertas
A participação é gratuita mediante a doação de leite em pó para a Campanha Corretor Cidadão, que visa conscientizar a categoria sobre a importância da responsabilidade social. Informações e inscrições através dos telefones (11)3889-5899 e 0800-176817, ramal 589 ou pelo e-mail: inscricoes@sciesp.com.br - Vagas limitadas.

Corretor de Imóveis, profissão de sucesso
O desenvolvimento do mercado imobiliário atrelado aos incentivos ao segmento habitacional coloca em alta a profissão de corretor de imóveis, porém faltam profissionais para atender a demanda do mercado.
A profissão é vantajosa por oferecer oportunidades de realização profissional. Segundo a tabela de honorários regulamentada pelo sindicato e homologada pelo Conselho da 2ª região, o corretor deve receber comissão entre seis e oito por cento do valor de venda para imóveis urbanos. Para ingressar na profissão, no entanto, é indispensável habilitação de Técnico em Transações Imobiliárias, curso que garante o exercício legal da profissão.
A Escola Técnica Ebrae, referência nacional e internacional, assegura formação de qualidade através do método de ensino a distância com grande flexibilidade de horários. A escola ainda oferece a formação integral do aluno ao possibilitar a participação no programa Banco de Talentos com o intuito de aproximar os estudantes à prática imobiliária e ampliar suas chances de ingressar no mercado.
“O corretor de imóveis que exercer a sua atividade com comprometimento, ética e dedicação, certamente alcançará resultados positivos. As oportunidades são muitas,” destacou o professor doutor Paulo Nathanael.
Informações e matrícula através dos telefones (11)3889-5899 e 0800-176817 ramal 589.

Corretor Cidadão
O sindicato desenvolve trabalhos voltados à responsabilidade social. No mês de julho, o Programa Corretor Cidadão está voltado à arrecadação de leite em pó a ser distribuído ao Amparo Maternal, uma entidade que presta assistência materno infantil (Atestado de Utilidade Pública Federal).
Durante a fase de gestação e amamentação, as mamães e os bebês ficam alojados no Amparo Maternal e recebem toda estrutura necessária para garantir o bom desenvolvimento e um futuro de qualidade.
Corretor, a sua participação é muito importante! Mobilize seus amigos e familiares e traga sua doação aos postos de arrecadação no sindicato, na UNISciesp e na Agência Regional da sua cidade.
Sciesp na Feiccad de Jundiaí
Começa no próximo dia 22 de julho a 7ª Feira do Imóvel, Construção e Condomínios, Arquitetura e Decoração, que ocorrerá no Maxi Shopping Jundiaí. O Sciesp promoverá no dia 24, a partir das 13h, o Workshop do Mercado Imobiliário com painéis que abordarão os temas: “Aspectos Jurídicos Relevantes do Novo Mercado Imobiliário” com Ricardo Monteiro e “O Mercado Imobiliário como alavanca de todos os outros” com Edson Simões.
“O sindicato reservou, durante toda a duração do evento, um espaço especial para os corretores de imóveis a fim de garantir ao profissional da intermediação imobiliária toda a assistência necessária para o desenvolvimento dos trabalhos de forma digna e confortável. Participe!,” afirmou Alexandre Tirelli, presidente do Sciesp.

sexta-feira, 16 de julho de 2010

Segmento popular é o que mais cresce

15/07/2010
Publicado por Aguinaldo Novo Fonte: O Globo; Zap Imóveis

O chamado segmento econômico, representado por imóveis com preços até R$ 200 mil, tem ganhado cada vez mais espaço nas vendas das grandes construtoras. A Living, braço da Cyrela para esse setor, deve somar neste ano até 40% das unidades comercializadas por toda a empresa. Na Gafisa, outra gigante imobiliária, a estimativa para este ano varia entre 40% e 45%, para atingir até 50% no próximo ano. A empresa atua no segmento popular por meio da Tenda, comprada em 2008.

“O alto e o médio padrões estão crescendo, mas não com a velocidade do segmento econômico - disse o diretor-geral da Living, Antonio Guedes.”

Só no primeiro trimestre deste ano, as vendas da Living somaram R$ 411,5 milhões, um salto de 236,9% em relação ao mesmo período do ano passado.
Foram 3.152 unidades, ao preço médio de R$ 130,6 mil. Para Guedes, o grande estímulo foi o programa “Minha Casa, Minha Vida”, do governo federal.
“Foi o IPI do setor - compara ele, em referência à redução de impostos para veículos e eletrodomésticos de linha branca em 2009 e parte deste ano.”

A Cury, construtora que sempre atuou no segmento econômico, viu seu faturamento se multiplicar nos últimos anos. De R$ 65 milhões em 2007, pulou para R$ 130 milhões no ano seguinte e R$ 450 milhões em 2009. Para 2010, a previsão é de R$ 500 milhões.

Por trás de todos esses números, existe um cenário que mistura juros menores, renda em alta, desemprego em queda e maior oferta de crédito.

quinta-feira, 15 de julho de 2010

Devolução de valor pago em imóvel será de uma só vez

NÁDIA GUERLENDA CABRAL
COLABORAÇÃO PARA A FOLHA
O Tribunal de Justiça de São Paulo editou três súmulas, no dia 5 deste mês, que facilitam a devolução do dinheiro já pago por quem desiste da compra de um imóvel com pagamento a prazo.

Súmulas são a reunião de decisões reiteradas sobre um mesmo assunto e servem para uniformizar o entendimento dos julgadores e dar maior segurança para quem espera uma decisão judicial.

Segundo a primeira súmula, o comprador, mesmo inadimplente, pode pedir a rescisão do contrato e tem a garantia da restituição das parcelas que já pagou.

O valor devolvido será o total pago menos o que o vendedor gastou em despesas administrativas e publicidade. Também será descontado o correspondente ao tempo em que o imóvel foi ocupado pelo comprador.

Pode haver ainda cobrança de multa, não abordada nas súmulas.
Segundo o desembargador Fernando Antônio Maia da Cunha, presidente da Seção de Direito Privado do TJ, a incidência de multa deve ser analisada caso a caso.

Em seu entendimento, se estiver prevista no contrato e não for considerada abusiva, a multa deve ser aplicada.

A segunda súmula estabelece que a restituição ao compromissário comprador deve ser feita em parcela única, mesmo que o preço a ser pago pelo imóvel tenha sido dividido em várias parcelas.

A terceira súmula traz uma vantagem processual: caso o comprador seja processado pelo vendedor por inadimplência, pode fazer o pedido de restituição no próprio processo. Antes, tinha de ajuizar outra ação para receber de volta o que havia pago.

quarta-feira, 14 de julho de 2010

“Corretagem de imóveis cresce como 2ª carreira”. A matéria publicada pelo jornal o Estado de São Paulo já dava indícios de que a profissão de corretor de imóveis está em alta. Luis Fernando Gambi, diretor do Secovi/SP, veio ao Sciesp para falar sobre a evolução da profissão.


Mais informações no twitter do sindicato www.twitter.com/sciesp

terça-feira, 13 de julho de 2010

Imóvel de um dormitório vira raridade

publicado em 13/07/2010
por Carolina Dall´olio Fonte: Jornal da Tarde


Os imóveis de um dormitório se tornaram raridade no mercado, pressionando os preços e dificultando a vida de quem busca um apartamento pequeno e mais barato. Do estoque total de 10.442 unidades novas que a capital reunia em maio, apenas 577 tinham um quarto ? a maioria dos lançamentos era de três ou quatro dormitórios, informa o Sindicato da Habitação (Secovi-SP).
O resultado é que a velocidade de comercialização dos apartamentos pequenos vem crescendo mês a mês. Um índice do Secovi-SP, que mostra quantos imóveis são vendidos em relação ao estoque - o VSO (vendas sobre ofertas) - espelha bem esta situação. Só em abril, de cada 100 apartamentos de um dormitório colocados à venda na capital, 59 foram vendidos, o melhor índice do mercado.
Mas se a procura é grande e a venda é certa, por que as construtoras não apostam mais nesse tipo de lançamento? A resposta é simples: porque não vale a pena financeiramente. “O custo de construir um imóvel de um dormitório é o mesmo de construir um de dois dormitórios com metragem semelhante. E no de dois, o lucro é maior”, afirma Celso Petrucci, economista-chefe do Secovi-SP.
Diante desse diagnóstico, Petrucci dá o veredicto: “a situação não deve mudar, os imóveis de um dormitório continuarão a ser raridade”. Por isso, quem procura um apartamento de um dormitório - seja para comprar, alugar ou investir - vai precisar de paciência e sorte. “Ou então terá de ser flexível e aceitar outras opções”, diz Elaine Fouto, gerente de marketing da Lello Imóveis.

segunda-feira, 12 de julho de 2010

Odil de Sá é Presidente Emérito do Sciesp

Odil de Sá recebe homenagem das mãos do Secretário

Municipal do Controle Urbano, Orlando Almeida


Durante a primeira reunião de diretoria da atual gestão, foi outorgado a Odil de Sá o título de Presidente Emérito do Sindicato pelos bons serviços prestados nas gestões em que participou no comando da entidade.
A homenagem a um verdadeiro ícone da profissão, coincide com a primeira ação da nova diretoria do sindicato. Segundo o atual presidente, Alexandre Tirelli, “Odil de Sá é um líder inconteste. Trabalhou diuturnamente em prol da consagração da nossa profissão e, com toda sua experiência, ainda tem muito o que agregar à categoria.”
Profissional vitorioso, Odil de Sá conquistou o respeito e a admiração de todos seus pares. Com reputação ilibada e espírito conciliador comandou o Sindicato com dedicação e criatividade alcançando sucesso em todas as atividades que se propôs a desenvolver.
Os diretores fizeram questão de destacar a galhardia e a liderança do homenageado ao conduzir e representar a categoria profissional dos corretores de imóveis. “Se houvesse um prêmio Nobel dos corretores de imóveis, o Odil deveria ser homenageado porque é de fato o homem da paz,” destacou Orlando Almeida, Secretário Municipal do Controle Urbano de São Paulo e corretor de imóveis.
Muito emocionado, Odil agradeceu colocando-se a disposição para enfrentar os novos desafios.

Reitor da UNISciesp recebe o Colar “Carlos de Souza Nazareth”

Os diretores do Sciesp, Odil de Sá; Aida Maria; Reinaldo
Bressani; e Clovis Rocha ao lado do homenageado

Paulo Nathanael com o Colar “Carlos de Souza Nazareth”

Em solenidade ocorrida no Salão Nobre da Faculdade de Direito de São Paulo, dia 5, o prof. dr. Paulo Nathanael, reitor da UNISciesp, foi homenageado com a outorga do tradicional Colar “Carlos de Souza Nazareth”.
Segundo Alencar Burti, presidente da ACSP, a intenção é reavivar as datas históricas. “São fatos como estes que diferenciam uma nação da outra, precisamos defender a democracia acima de tudo.”
Desde 2004, a ACSP, comemora o aniversário do movimento constitucionalista de 1932 prestigiando com a outorga do colar personalidades que contribuíram de alguma forma para a construção da história da cidade de São Paulo, bem como, praticaram ações relevantes em prol do bem comum.
“O Paulo Nathanael é um símbolo do cidadão paulistano,” enalteceu Burti. Para Francisco Giannoccaro, coordenador do Conselho Cívico e Cultural da ACSP, “Nathanael é um educador exímio e neste ato nos reverenciamos a ele por todas suas qualidades morais e comportamentais.”
Coube a Nathanael, realizar em nome de todos homenageados o discurso de agradecimento. “Comemoramos neste ano a vocação de liberdade dos paulistas e sua paixão irrefreável pelo constitucionalismo do Brasil. A educação é a preparação do homem para a liberdade, me sinto, espiritualmente, parte deste grande evento.”

Corretor Cidadão
O sindicato desenvolve trabalhos voltados à responsabilidade social. No mês de julho, o Programa Corretor Cidadão está voltado à arrecadação de leite em pó a ser distribuído ao Amparo Maternal, uma entidade que presta assistência materno infantil (Atestado de Utilidade Pública Federal).
Durante a fase de gestação e amamentação, as mamães e os bebês ficam alojados no Amparo Maternal e recebem toda estrutura necessária para garantir o bom desenvolvimento e um futuro de qualidade.
Corretor, a sua participação é muito importante! Mobilize seus amigos e familiares e traga sua doação aos postos de arrecadação no sindicato, na UNISciesp e na Agência Regional da sua cidade.

Vantagens e benefícios
São mais de seis mil prestadores de serviços à disposição dos associados e seus dependentes, atendendo a preços reduzidos e vantajosos, nas áreas de:
• Lazer
• Turismo
• Prestação de Serviços
• Programas de Educação e Cultura
• Atendimento Médico, Hospitalar, Odontológica e Laboratorial
Os interessados nos benefícios oferecidos pelo sindicato devem entrar em contato com a entidade pelos telefones (11)3889-5899 e 0800-176817, ramal 589 ou com a agência regional mais próxima.

quinta-feira, 8 de julho de 2010

Preço do imóvel usado chega a ser a metade do valor dos lançamentos em São Paulo

Por: Evelin Ribeiro
08/07/10 - InfoMoney

SÃO PAULO – Os preços dos imóveis usados em São Paulo chegam a ser a metade do cobrado pelos imóveis novos. Números divulgados pela Lello Imóveis apontam que a diferença de preços entre casas e apartamentos usados e lançamentos varia entre 20% e 50%.

Além do preço menor, a maior disponibilidade de financiamentos bancários (que hoje respondem por 40% das vendas realizadas) e a facilidade de negociação de desconto no valor final com o proprietário são grandes atrativos para a compra de usados, segundo a empresa.

“Os imóveis e terceiros têm a vantagem de serem disponibilizados praticamente no ato para os compradores, tão logo seja finalizada a transação financeira”, declara a diretora da Lello, Roseli Hernandes. “Não há necessidade de se aguardar dois ou três anos até a entrega da unidade, que ainda terá de ser mobiliada e decorada e, muitas vezes, ainda depende da colocação de pisos e alguns acabamentos”, afirmou.

Ainda como vantagem dos imóveis usados, está a possibilidade de o consumidor visitar fisicamente o imóvel, sabendo exatamente o que vai comprar – diferentemente do que ocorre na compra na planta. O valor do condomínio e IPTU do imóvel usado também podem ser conhecidos antecipadamente.
Vantagens dos novos
Em contrapartida, Roseli aponta algumas vantagens do imóvel em lançamento, que podem compensar o preço mais alto. “O comprador terá um imóvel totalmente sem uso, moderno e com áreas de lazer mais sofisticadas como fitness, varanda gourmet e espaços de convivência”, completou.

quarta-feira, 7 de julho de 2010

Sudeste ainda é a região mais cara para construir: R$ 792,23 por metro quadrado

Por: Equipe InfoMoney
07/07/10

SÃO PAULO - Moradores da região Sudeste foram os que mais desembolsaram na hora de construir um imóvel no mês passado. Pesquisa do IBGE (Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística), divulgada nesta quarta-feira (7), revela que o custo do metro quadrado na região chegou a R$ 792,23, incluindo materiais e mão-de-obra, enquanto que o custo médio nacional atingiu R$ 747,36 no sexto mês do ano.
Em seguida estão as regiões Norte, com valor de R$ 747,18; Sul, com metro quadrado a R$ 724,26; e Centro-Oeste, com R$ 720,50. Os moradores do Nordeste, por sua vez, foram os que pagaram menos na hora de construir no mês passado: R$ 702.
Altas
A região Sul registrou a maior alta em relação a maio. No mês passado, os moradores da região gastaram com a construção 0,93% a mais do que no mês anterior. Os moradores da região Nordeste também sentiram a alta dos custos que, em junho, variaram 0,75%.
Já os residentes da região Norte obtiveram a menor variação mensal, de 0,44%. O Centro-Oeste (0,54%) e o Sudeste (0,59%) vieram em seguida. Na média nacional, a alta foi de 0,66%.
Por estado
Ao analisar os dados por estado, Paraíba registrou a maior variação mensal, de 4,19%, devido aos reajustes salariais. Na outra ponta, as menores elevações ficaram com Roraima, onde os custos registraram alta de 0,16%; Rio Grande do Norte (0,17%) e Bahia (0,19%).
No acumulado do ano, Roraima (0,68%) e Paraná (0,91%) apresentaram os menores índices.
Com relação ao estado mais caro para se construir, o Rio de Janeiro, com R$ 833,54, aparece novamente em primeiro lugar. Por outro lado, o Rio Grande do Norte registrou o menor custo, com R$ 649,75.
Índice
O Índice Nacional da Construção Civil engloba o preço dos materiais, que ficaram 0,66% mais caros em junho, e da mão-de-obra que, por sua vez, apresentou variação de 0,83% no período analisado.

terça-feira, 6 de julho de 2010

Proposta que reduz déficit da habitação poderá ser votada nesta terça-feira

Por: Equipe InfoMoney

SÃO PAULO – A CAE (Comissão de Assuntos Econômicos) do Senado deverá votar, nesta terça-feira (6), o projeto destinado à redução no déficit da habitação da população carente, estimado em cerca de 5,5 milhões de moradias somente nas áreas urbanas do País.
De acordo com informações da Agência Brasil, conforme as bases da proposta, a CEF (Caixa Econômica Federal) poderá transferir anualmente metade dos dividendos ao Fundo Nacional de Habitação de Interesse Social.
Em 2008, a CEF obteve um lucro de R$ 3,9 bilhões, no qual repassou ao Tesouro a quantia de R$ 1,6 bilhão. Se valesse na época, a medida destinaria R$ 800 milhões à habitação popular e possibilitaria a construção de 20 mil casas populares de R$ 40 mil.
Matéria De autoria do senador Cristovam Buarque (PDT-DF), o projeto já recebeu parecer favorável do relator da comissão, o senador Marcelo Crivella (PRB-RJ).
Porém, o relator ainda pretende diminuir o percentual destinado aos dividendos e sugerir, em emenda substitutiva, a redução para um terço dos dividendos.

segunda-feira, 5 de julho de 2010

Sindicato institui museu da intermediação imobiliária

Alexandre Tirelli, presidente do Sciesp; Odil de Sá, 1º vice-presidente do sindicato e José Augusto Viana Neto, presidente do Creci/SP


membros da diretoria


Na primeira reunião de diretoria da atual gestão, ocorrida em 1 de julho p.p, evento marcado pelo clima de união, comprometimento com as questões administrativas do sindicato e ainda, com o futuro da profissão do corretor de imóveis, foi aprovada a criação do museu da intermediação imobiliária.
Acreditando que a memória e os acontecimentos passados fizeram possíveis as ações concretizadas na atualidade, a diretoria do Sciesp instituiu o museu da intermediação imobiliária, espaço nobre destinado às recordações e acervos de todo o patrimônio histórico que apresente identidade com a categoria. Afirmando ter o sindicato como sua segunda casa, Aida Maria A. C. Marques foi nomeada curadora do museu e, muito emocionada, fez questão de realizar a primeira doação: a bandeja de prata outorgada a Antonio Macuco Alves, em 1969.
Os diretores ainda incluíram como uma das prioridades de pauta a elaboração de planejamento estratégico que tenha por objetivo aprimorar as ações necessárias para o bom desenvolvimento da entidade e a profícua defesa da categoria. O projeto visa nortear as ações, levantar o cenário atual da entidade, bem como, das atividades atualmente implementadas pelo Sciesp, encontrando os parâmetros que sirvam de alicerce para a conquista das metas impostas para os próximos anos.
A reunião de diretoria teve como convidados especiais José Augusto Viana Neto, presidente do Creci/SP, Clovis Rocha, presidente do Conselho Consultivo, Paulo Nathanael, reitor da UNISciesp e Orlando Almeida, corretor de imóveis e Secretário Municipal do Controle Urbano de São Paulo que alertou sobre a responsabilidade ética do profissional ao intermediar imóveis apenas em situação regular e ainda sugeriu a criação de um hino para os corretores de imóveis.


Colaborador em Destaque 2010

Mauro Capasso recebe homenagem das mãos de Odil de Sá



Mauro Capasso, assessor financeiro do Sciesp foi outorgado com o título Colaborador em Destaque pelos bons serviços prestados ao longo dos anos. Com muita dedicação e empenho, Capasso tornou-se sinônimo de responsabilidade.
Por este motivo, os membros da atual gestão fizeram questão de prestar homenagem trazendo até o ambiente de trabalho, o carinho dos familiares e colegas de profissão. “Por todo compromisso e competência com que desenvolve suas atividades no comando da tesouraria do Sciesp, esta homenagem é mais do que merecida,” afirmou Isa Santos, tesoureira geral.
A diretoria agradeceu a dedicação dos colaboradores do sindicato, evidenciando que a participação de cada um é muito importante para a construção da história da profissão.


Corretor Cidadão
O sindicato desenvolve trabalhos voltados à responsabilidade social. No mês de junho, o Programa Corretor Cidadão está voltado à arrecadação de leite em pó a ser distribuído ao Amparo Maternal, uma entidade que presta assistência materno infantil (Atestado de Utilidade Pública Federal).
Durante a fase de gestação e amamentação, as mamães e os bebês ficam alojados no Amparo Maternal e recebem toda estrutura necessária para garantir o bom desenvolvimento e um futuro de qualidade.
Corretor, a sua participação é muito importante! Mobilize seus amigos e familiares e traga sua doação aos postos de arrecadação no sindicato, na UNISciesp e na Agência Regional da sua cidade.

Encontro Executivo ECI - “Fatores que influenciam para a evolução na carreira de corretor”
A UNISciesp convida todos os participantes da XIII edição e das turmas anteriores do curso Especialista em Consultoria Imobiliária para participar do Encontro Executivo, dia 13 de julho, às 19h, na sede social do sindicato.
“Fatores que influenciam para a evolução na carreira de corretor” será o tema abordado por Luiz Fernando Gambi, corretor de imóveis e diretor do Secovi/SP. Os corretores que não assistiram o curso e têm interesse em participar, devem entrar em contato com o sindicato e assegurar sua presença através dos telefones abaixo, ramal 589.

sexta-feira, 2 de julho de 2010

‘Minha Casa, Minha Vida’ ganha R$ 20 mil a mais

Teto do programa para renda de até três mínimos sobe para R$ 72 mil

RODRIGO FERREIRA
rodrigof@diariosp.com.br

Uma boa notícia para quem está prestes a comprar uma casa própria: a Companhia de Desenvolvimento Habitacional e Urbano (CDHU) assinou na quinta-feira (01) um acordo com a Caixa Econômica Federal que amplia em até R$ 20 mil o valor por unidade do Programa “Minha Casa, Minha Vida-Entidades”. Com isso, o limite final do imóvel financiado para famílias com até três salários-mínimos passa dos atuais R$ 52 mil para até R$ 72 mil.

Para tornar viável a mudança, o estado estima um gasto de R$ 75,6 milhões nos próximos anos. Com esse valor, deverão ser ajudadas 3.782 famílias. Os primeiros R$ 7 milhões serão disponibilizados já no segundo semestre de 2010.

De acordo com o secretário de estado da Habitação e presidente da CDHU, Lair Krähenbühl, a alteração foi necessária principalmente por causa das áreas metropolitanas, onde os valores altos dos terrenos inviabilizavam o projeto do “Minha Casa, Minha Vida”, nos moldes
passados.

“Com R$ 52 mil é difícil construir em um terreno bem localizado. Por isso, o estado vai arcar com até R$ 20 mil”, explica o secretário.

Krähenbühl informa que, por conta do acordo, os pré-requisitos para a liberação do dinheiro foram ampliados. “Os projetos terão que ser feitos com acessibilidade para os deficientes físicos e com o padrão de construção que a CDHU faz. Significa revestimento de pisos e azulejos, aquecedores solares, pé direito mais alto, metade com dois e metade com três dormitórios para atender as questões de famílias maiores e atender outras políticas de saúde e educação.”

A alteração de limite no valor do imóvel só será válida para as pessoas cadastradas em entidades de moradia. O secretário informou que atualmente o déficit é de 1,1 milhão de moradias novas no estado de São Paulo.

Para José de Abraão, coordenador da União dos Movimentos de Moradia da Grande São Paulo e interior, que congrega quase 400 entidades, a notícia é bem-vinda. Porém, segundo ele, ainda é preciso que os projetos de construção sejam agilizados.

“Muitas vezes, apresentamos os projetos prontos para a construção de moradia, mas eles ficam parados por meses esperando pela análise para aprovação do crédito. Nisso o dono do terreno vai lá e vende para uma construtora”, disse.

quinta-feira, 1 de julho de 2010

Depois de 12 anos, Plano Diretor de Santos pode passar por modificações

Bruno Guedes
Jornal A Tribuna

Depois de 12 anos de vigência de um Plano Diretor que estimulou a construção de centenas de grandes empreendimentos, a Prefeitura de Santos propõe ajustes na lei com o objetivo de reduzir o potencial construtivo na Cidade.

As restrições, porém, são consideradas tímidas e conservadoras por especialistas, que defendem um freio na expansão e na valorização imobiliária experimentadas atualmente em território santista.

Entre as propostas do Município para revisão da Lei de Uso e Ocupação do Solo, apresentadas ontem em reunião do Conselho de Desenvolvimento Urbano, estão a redução do coeficiente de aproveitamento de terreno em ruas pequenas, a diminuição no tamanho das garagens, novas condições às varandas muito grandes e a criação de exigências à construção civil.

A apresentação de propostas para alterações da lei faz parte de um processo de revisão dos dispositivos que regulam a ocupação e o planejamento urbano no Município, em discussão há um ano e meio. São eles o Plano Diretor e a Lei de Uso e Ocupação do Solo.

Em Santos, ambas estão em vigor desde 1998. A revisão é obrigatória a cada 10 anos.

Mudanças

Pela nova proposta da Prefeitura, ruas com até 14 metros de largura, contados também as calçadas e o leito transitável, terão o coeficiente de aproveitamento reduzido em um ponto da área em que estão localizadas.

O coeficiente de aproveitamento define quanto os empreendimentos podem ter de área em relação ao terreno que ocupam. Por exemplo: no Boqueirão, onde o coeficiente de aproveitamento é 5, um terreno de 1 mil metros quadrados pode ter um prédio de até 5 mil metros quadrados. Mas, caso a proposta do Município seja aprovada, as ruas menores do Boqueirão terão coeficiente 4.

A medida atingirá 727 vias da Cidade que se encaixam nesta medida, número correspondente a 53% das ruas e avenidas santistas. Segundo levantamento da Secretaria de Planejamento (Seplan), a restrição reduz em até 26% o potencial construtivo dessas vias - dependendo do local.

Consideram-se locais com potencial, para esta conta, todas as edificações com até 10 andares, que podem ser transformadas em prédios maiores.

Outra medida: as áreas comuns dos prédios, como corredores e hall de entrada, passam a ser contabilizadas como área construída. Hoje, estão fora da conta, o que estimula edifícios altos.

Garagens

Os blocos de garagem, que pela legislação atual podem atingir até três pavimentos inferiores, passam a ocupar apenas dois ou um pavimento, conforme modelos feitos pela Seplan.

A medida poderá reduzir a quantidade de vagas para veículos dentro dos prédios, mas o secretário Bechara Abdalla Pestana Neves assegurou que pelas novas propostas ficam garantidas pelo menos duas vagas por apartamento em qualquer edificação. "Nós fizemos várias projeções. Avaliamos que esses blocos de garagem provocam desconforto aos vizinhos e a quem passa pela rua".

Haverá também incentivo aos edifícios sustentáveis, a ser regulamentado pela Prefeitura.

"O modelo atual (em vigor desde 1998) é muito bom e foi feito pela mesma equipe que hoje trabalha na revisão. Mas buscamos alguns ajustes para uma redução equilibrada do potencial que a cidade ainda tem para construir", explicou o secretário.