quinta-feira, 16 de dezembro de 2010

'Minha Casa' atinge marca de 940 mil imóveis

A presidente da Caixa Econômica Federal (CEF), Maria Fernanda Coelho, informou ontem que, até o dia 24, véspera do Natal, o banco deverá ter fechado contratos de 940 mil imóveis no programa Minha Casa, Minha Vida, anunciado em abril de 2009.

Segundo ela, a Caixa tem mais uma semana até o fim do ano para atingir a meta de 1 milhão de casas no programa. O banco espera fechar o ano com desembolsos de R$ 70 bilhões para habitação, alta de 48% ante 2009.

Fonte: Jornal Destak

quarta-feira, 15 de dezembro de 2010

Bolsa lança iniciativas para promover mercado de títulos imobiliários

Por: Flávia Furlan Nunes

14/12/10 - 15h09

InfoMoney

SÃO PAULO – O mercado imobiliário tem roubado a atenção da BM&F Bovespa, que lançou iniciativas que prometem maior segurança ao investidor que esteja interessado em títulos imobiliários. “A bolsa vem investindo em fortalecer o mercado imobiliário”, afirmou o diretor de Renda Fixa e Câmbio da BM&F Bovespa, Sérgio Goldenstein.

No mês passado, entrou em operação um convênio de integração de sistemas tecnológicos firmado entre a bolsa e a Arisp (Associação dos Registradores Imobiliários de São Paulo), para promover o acesso do público investidor a informações fidedignas sobre os imóveis que lastreiam títulos.

Com ele, a bolsa terá acesso a matrículas de imóveis e poderá solicitar certidões digitais pelo sistema da Arisp. “Por um link eletrônico, podemos verificar a matrícula do imóvel”, disse o diretor, complementando que isso vai permitir maior segurança.

Com o intercâmbio, a bolsa vai disponibilizar aos investidores um ambiente de negociação de CCIs (Cédulas de Crédito Imobiliário). “Colocaremos neste ou no próximo mês o sistema no ar”, disse Goldenstein.



Menos tarifas



Além disso, entrará em vigor no dia 3 de janeiro a redução tarifária em CRIs (Certificados de Recebíveis Imobiliários), tanto para emissores quanto para o aplicador.

Esses certificados são valores mobiliários com lastro em cédulas de crédito imobiliário, representativas de venda de imóveis residenciais, comerciais ou de lotes urbanos, aluguéis de shopping centers e prédios comerciais.

“A modalidade é muito interessante para pessoas físicas, porque o título imobiliário não tem cobrança de imposto de renda”, disse Goldenstein.

Ele disse ainda que as iniciativas da bolsa trazem maior segurança ao investidor, principalmente para a pessoa física, que passa a aplicar mais na modalidade de títulos imobiliários. A redução das tarifas aos emissores, por sua vez, aumenta a emissão destes títulos e traz mais competitividade ao mercado.

terça-feira, 14 de dezembro de 2010

Sindicato marca mais um gol de placa

    O IV Campeonato Estadual de Futsal " Corretores de Imóveis -2010 foi um sucesso.
    A disputa foi marcada pelo "fair play" e equilibrio dos atletas entre as equipes.


  
 Time da Incorporadora e Construtora Tri Sul S.A.

A diretoria do Sciesp acredita que a missão principal ao promover essa atividade foi alcançada que é de unir e valorizar a categoria através da prática do esporte. Para aqueles que não participaram dessa edição, não se preocupem, no ano que vem tem mais.

segunda-feira, 13 de dezembro de 2010

Crédito com menos crescimento é desafio para o setor de construção, diz FGV

Por: Tabata Pitol Peres

13/12/10 - 08h00

InfoMoney

 
 
SÃO PAULO - A construção civil deve fechar 2010 com crescimento de 11%, de acordo com o presidente do SindusCon-SP (Sindicato da Construção), Sérgio Watanabe. Porém, para 2011, o setor está menos otimista e prevê crescimento de apenas 6%.

"Não podemos negar que o crescimento visto este ano está diretamente ligado ao crescimento do crédito, que deve atingir mais de R$ 70 bilhões em 2001. É um crescimento muito expressivo, que nos beneficiou bastante", afirmou a coordenadora de projetos da FGV (Fundação Getulio Vargas), Ana Maria Castelo.

Porém, Ana não acredita que o mesmo cenário será visto no próximo ano. "Nós sabemos que esse crescimento já carrega um grande desafio, que é sustentar essas taxas daqui para frente. Esse é um dos pontos críticos que teremos que enfrentar em 2011", completa.


Dificuldades



Para Watanabe, além do crédito, outros problemas serão enfrentados pelo setor daqui para frente: “entre os nossos desafios para o próximo ano cito a continuidade de programas habitacionais; o desenvolvimento de novas fontes de financiamento para habitação e infra-estrutura; inovações tecnológicas; custo da terra e escassez de mão de obra”.

No entanto, o presidente afirma que também devem haver vários fatores impulsionando a construção no próximo ano. “Mesmo prevendo um ritmo menos acelerado de crescimento, acredito que teremos investimentos públicos e privados, por meio do PAC 2, Minha Casa, Minha Vida 2 e as obras relativas à preparação da Copa do Mundo de 2014 e as Olimpíadas de 2016 que impulsionarão a construção”, completou.


 
Tributos e burocracia



Segundo o diretor de economia da entidade, Eduardo Zaidan, é importante que o governo continue reduzindo a carga de tributos e encargos da construção e reduza a burocracia no licenciamento de empreendimentos imobiliários.

“Essas medidas são essenciais para elevar a produtividade da construção, de modo que ela possa continuar contribuindo com o crescimento do PIB”’, afirma.

Ainda de acordo com o SindusCon-SP, sondagem entre empresários aponta que eles acreditam que o crédito imobiliário continuará em expansão e os lançamentos serão voltados para famílias de média e baixa renda.

segunda-feira, 6 de dezembro de 2010

Isenção de IPI para corretores

O Sciesp no cumprimento de sua missão de defender e valorizar a categoria estão colhendo assinaturas em instrumento de abaixo assinado a ser encaminhado às autoridades competentes com a finalidade de aprovar alteração para isentar os corretores de imóveis do IPI (Imposto Sobre Produtos Industrializados) na compra de automóveis desde que o destine ao exercício da profissão. É fundamental a sua participação, procure a sede social do sindicato ou qualquer Agência Regional mais próxima de você e assine este abaixo assinado que está aberto a todo o público. Para mais informações basta ligar no telefone (11) 3889-5899 ramal 534 ou pelo e-mail: juridico@sciesp.com.br

sexta-feira, 3 de dezembro de 2010

Preço de metro quadrado de imóveis novos sobe 43,8% em São Paulo

Por: Flávia Furlan Nunes

02/12/10 - 09h40

InfoMoney


SÃO PAULO – O preço do metro quadrado de imóveis novos na cidade de São Paulo cresceu 43,8% no período de 12 meses, revelou um levantamento realizado pela Geoimóvel.

De acordo com os dados, em outubro de 2009, o valor médio do metro quadrado era de R$ 4.333, mas saltou para R$ 6.230 no mesmo período deste ano.



Por bairros



De janeiro a outubro, o valor médio do metro quadrado ficou em R$ 5.272, o que representa uma alta de 29% frente ao fechamento de 2009 (R$ 4.084).

A maior alta no período ficou no bairro da Bela Vista, com crescimento de 80,57% no preço do metro quadrado, que saltou de R$ 4.454 no fechamento de 2009 para R$ 8.043 na média entre janeiro e outubro deste ano.

Mas também foram identificadas quedas de valores no período, como é o caso da Cachoeirinha, onde o metro quadrado dos lançamentos caiu 17,33%, de R$ 3.531 para R$ 2.919.

O valor mais alto do metro quadrado entre os lançamentos ficou no bairro de Moema, onde ele é de R$ 10.513, o que representa alta de 20,21% frente aos R$ 8.745 do fechamento de 2009.

quinta-feira, 2 de dezembro de 2010

Peso do aluguel na renda é quase o dobro do que o da prestação de imóvel

Por: Flávia Furlan Nunes

01/12/10 - 15h32

InfoMoney



SÃO PAULO – O pagamento do aluguel de imóvel compromete 12,3% da renda das famílias brasileiras, quase o dobro daquilo que é desembolsado com o valor de uma parcela para a compra da casa própria, de 6,7%, revelou o Ipea (Instituto de Pesquisa Econômica Aplicada) nesta quarta-feira (1).

“Este fato é curioso, pois o aluguel não exige a amortização do valor do imóvel, como ocorre com os financiamentos, muito embora o valor da prestação dependa também do valor da entrada”, diz o Ipea.

O instituto ainda afirma que o crescimento exponencial do valor dos imóveis urbanos verificado nos últimos anos, devido ao crescimento econômico, não impacta o valor das prestações de imóveis contratados no passado.



Aluguel de imóveis



Em relação ao aluguel de imóveis, houve crescimento de 12,9% para 17% dos domicílios pagantes entre 2002/03 e 2008/09. No caso da prestação para a compra da casa própria, houve pequeno aumento de 4,6% para 5,2% das famílias que a pagavam no período analisado.

Quando analisados os dados de aluguel de 2008/09, notou-se que os mais ricos destinam uma parcela muito menor de sua renda para o pagamento desta despesa.

Entre os 25% mais pobres, 18,3% pagavam aluguel no período, sendo que o impacto desta despesa no orçamento era de 20,4%. Já entre os 5% mais ricos, 14,5% pagavam aluguel, despesa com impacto de 4,9% na renda.

Condomínios

A despesa com condomínio subiu de 6,8% para 8,3% entre 2002/03 e 2008/09, com impacto de 3,5% da despesa anual.

No primeiro estrato de renda – os 25% mais pobres –, a frequência de pagamento do condomínio foi de 0,9%, enquanto entre os 5% mais ricos foi de 42,3%.

Os dados são baseados na Pesquisa de Orçamentos Familiares de 2002/03 e de 2008/09, do IBGE (Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística).

terça-feira, 30 de novembro de 2010

Encontro Imobiliário - "Como criar estratégias de marketing para alavancar as vendas"

Mauricio Eugenio


O presidente do Grupo Eugenio, Mauricio Eugenio, começou a trabalhar com apenas 11 anos. Fazia

serviços de office boy e logo tornou-se diretor de arte. Aos 17 anos, já era diretor de criação da agência

Nova Mídia, atendendo contas como Lojas Brasileiras e Marisa. Mauricio montou sua própria agência, a

Eugenio Comunicação, 1989.

Rapidamente abraçou um setor até então menosprezado pelas agências de propaganda: o segmento

imobiliário. Foi aí que Mauricio desenvolveu um método de trabalho incomum na publicidade brasileira

daquela época, segundo o qual a agência deve contribuir para o sucesso das vendas dos produtos,

cuidando desde os processos de criação da campanha e ações promocionais, de endomarketing e de

relacionamento, até do entusiasmo e estímulo da força de vendas.

Esse método fez com que a Eugenio conquistasse outros segmentos de mercado e, no fim de 2001,

fosse sondada por diversos grupos internacionais. Foi assim que surgiu a sociedade com a DDB, um dos

maiores grupos de comunicação do mundo, famoso por sua criatividade e capacidade de gerar branding

para gigantes como Budweiser, Johnson&Johnson e Volkswagen. A parceria foi desfeita em 2006,

quando Mauricio recomprou as ações da Eugenio, que voltou a ser uma agência independente.

Atualmente, o Grupo Eugenio é formado pelas empresas: Eugenio Marketing Imobiliário,

Fabraequinteiro, E*Pepper, Vídeo Imóvel e Polis Desenvolvimento.

Em agosto de 2008, Mauricio Eugenio novamente colocou em ação seu espírito empreendedor e

fundou, com Marinaldo Macedo e Hélio Vergara, dois ícones do setor de vendas imobiliárias, a corretora

Elite Brasil. A empresa já nasceu como uma das três maiores do mercado.

Crédito habitacional com FGTS e poupança cresce 40,2% no ano

Por: Flávia Furlan Nunes

29/11/10 - 13h24

InfoMoney


SÃO PAULO – O uso do FGTS (Fundo de Garantia do Tempo de Serviço) e da poupança para a compra da casa própria cresceu 40,2% neste ano.

De acordo com dados da Nota de Política Monetária e Operações de Crédito, do Banco Central, divulgada nesta segunda-feira (29), o montante chegou a R$ 122,45 bilhões.

Somente em outubro, houve uma elevação de 2,9%, enquanto que, em 12 meses, o aumento do uso destes recursos para crédito habitacional subiu 51,1%.

Os cálculos levam em conta o financiamento direcionado às pessoas físicas e às cooperativas habitacionais.


Crédito


No total, as operações de crédito do sistema financeiro para habitação somaram R$ 129,12 bilhões em outubro, com alta de 40,6% no ano.

As instituições públicas representaram a maior participação, com 75,3% do total, ao emprestar R$ 97,34 bilhões em outubro. No ano, o crédito habitacional destes bancos subiu 42,4%

Na sequência, estão os bancos privados, com representatividade de 14,3%. Em outubro, eles emprestaram R$ 18,59 bilhões, alta de 41% no ano.

Por último, estão as instituições estrangeiras, que emprestaram R$ 13,18 bilhões ao crédito habitacional em outubro, alta de 28% no ano e representatividade de 10,20%.

Fonte: Infomoney

segunda-feira, 29 de novembro de 2010

Carro sem IPI para corretores

A diretoria do Sindicato dos Corretores de Imóveis no Estado de São Paulo no cumprimento de sua missão de defender e valorizar a categoria, está colhendo assinaturas em manifesto a ser encaminhado às autoridades competentes com a  finalidade de aprovar alteração no  artigo 1º da lei nº8989/95 para isentar os corretores de imóveis  do IPI (Imposto Sobre Produtos Industrializados) na compra de automóveis desde que destine ao exercício da profissão.
 “A modificação desse artigo, beneficiará não apenas os corretores de imóveis, mas também a economia brasileira.  É fundamental o apoio das autoridades competentes, entidades e da sociedade para alcançar mais esta conquista ”, afirmou Alexandre Tirelli, presidente do Sciesp.
   Para participar da campanha procure a sede social do Sciesp ou uma Agência Regional mais próxima e assine o abaixo assinado que está aberto também para  público em geral. Mobilize seus familiares e amigos.  Para mais informações basta ligar no telefone (11) 3889-5899 ramal 534 ou pelo e-mail: jurídico@sciesp.com.br

sexta-feira, 26 de novembro de 2010

Empresas reavaliam planos para Minha Casa Minha Vida

Daniela D'Ambrosio
De São Paulo

26/11/2010


O entusiasmo das construtoras com o programa Minha Casa Minha Vida arrefeceu. As margens do negócio tornaram-se bem mais apertadas com o aumento dos custos de mão de obra, matérias-primas e terrenos. Além disso, várias empresas não tinham experiência na relação com a Caixa Econômica Federal e a excelente resposta do consumidor aos imóveis na faixa entre R$ 130 mil a R$ 500 mil também contribuiu para que as companhias reavaliassem seus planos.

Levantamento com 17 empresas abertas mostra que, até setembro, os imóveis de até R$ 130 mil representaram 37% do total lançado no ano, equivalentes a R$ 9 bilhões. MRV, Rodobens, Direcional e Rossi concentraram vendas nesse público, mas Even, Eztec, Helbor e CR2 não lançaram nada nessa faixa. O segmento intermediário, até R$ 500 mil (limite do SFH para uso do FGTS), representou 41% do volume financeiro lançado.

Um dos problemas básicos é o aumento dos preços dos terrenos. Para as áreas adquiridas entre 2007 e 2008, empresários do setor afirmam que a conta ainda fecha, mas depois que o programa deslanchou os preços dos terrenos nas periferias subiram e o modelo do Minha Casa ficou apertado demais para oferecer rentabilidade. "As empresas acabam tendo que sair dos grandes centros, que é onde está o déficit habitacional", explica Augusto Martinez, da Construtora Mudar.

Fonte: Valor Econômico

quinta-feira, 25 de novembro de 2010

Prazo para indicar imóvel que terá desconto no IPTU vai até o dia 30 em SP

DE SÃO PAULO

Termina na próxima terça-feira (30) o prazo para que os contribuintes paulistanos indiquem o imóvel que receberá os créditos da Nota Fiscal Eletrônica (NF-e) para redução de até 50% no valor do Imposto Predial e Territorial Urbano (IPTU) em 2011.


Os créditos são gerados pela emissão da NF-e por empresas prestadoras de serviços, como estacionamentos, academias de ginástica, clínica de estética, cabeleireiros, organização de festas e recepções, paisagismo, decoração, oficina mecânica, estabelecimentos de ensino e outros.

Para o desconto no IPTU de 2011 poderão ser utilizados os créditos acumulados até o dia 31 de outubro deste ano.

Para fazer a indicação, basta que o contribuinte que solicitou a NF-e acesse o site www.prefeitura.sp.gov.br/nfe e informe o respectivo número de cadastro do imóvel (também conhecido como SQL) ou o número do contribuinte. Essa informação aparece na Notificação de Lançamento do IPTU, enviada anualmente aos contribuintes da cidade, segundo a Secretaria das Finanças paulistana.

Mesmo quem é isento do pagamento do imposto ou não possui imóvel (inquilino, por exemplo) é beneficiado com os créditos da NF-e.

Os créditos acumulados poderão ser usados para o abatimento do IPTU de qualquer outro imóvel da cidade, como o de parentes ou de amigos.

No site da Nota Fiscal Eletrônica é possível verificar a lista de prestadores de serviços que emitem NF-e, além de esclarecer diversas dúvidas.

O crédito é de 30% do ISS recolhido em cada NF-e. Como o ISS é, em geral, de 5% sobre o valor dos serviços prestados, o benefício será de 1,5% sobre o valor pago pelo consumidor.

Atualmente, são mais de 180 mil empresas autorizadas a emitir a NF-e na cidade.

Fonte: Folha.com

quarta-feira, 24 de novembro de 2010

Após duas altas, venda de casas usadas nos EUA recua 2,2% em outubro


Clarissa Mangueira, da Agência Estado


WASHINGTON - As vendas de imóveis residenciais usados nos Estados Unidos recuaram após dois meses de aumento, à medida que a economia do país continuou fraca e as preocupações sobre problemas em documentos de execuções de hipotecas afastaram os compradores. As vendas de residências usadas recuaram 2,2% em outubro, para uma taxa anual ajustada de 4,43 milhões de unidades, de acordo com a Associação Nacional de Corretores de Imóveis.

Os economistas ouvidos pela Dow Jones esperavam queda de 0,7% das vendas em outubro, para uma taxa anual de 4,50 milhões de unidades.

O declínio se seguiu a dois meses de alta, após as vendas de imóveis usados terem atingido a taxa mais baixa em 15 anos. As vendas de residências usadas cresceram 10% em setembro, para uma taxa de 4,53 milhões, segundo dados não revisados. Em agosto, as vendas subiram 7,3%.

As vendas de imóveis usados recuaram 25,9% em outubro, em comparação com as 5,98 milhões de unidades vendidas no mesmo período do ano passado.

Lawrence Yun, economista-chefe do NAR, prevê que cerca de 4,8 milhões de casas serão vendidas neste ano, o que corresponde a uma queda de 6,6% em relação ao ano passado.

O preço médio dos imóveis residenciais usados caiu 0,9% em outubro, para US$ 170.500, de US$ 172.000 no mesmo período de 2009.

Os estoques de imóveis residenciais usados recuaram 3,4% em outubro, para 3,86 milhões de unidades disponíveis para a venda. O volume representa 10,5 meses de oferta no atual ritmo das vendas, em comparação com 10,6 meses de oferta em setembro. As informações são da Dow Jones.

Fonte: Estadao.com.br

segunda-feira, 22 de novembro de 2010

Encontro Imobiliário - "Utilização das redes sociais a favor do seu negócio"

Cenário atual das redes sociais no Brasil.


Com a consolidação das mídias sociais no comportamento da sociedade, os consumidores passaram a ser mais exigentes, participativos e dinâmicos. Para as empresas é imprescindível ocupar espaços onde os consumidores se encontram, para garantir a visibilidade da marca.

A rede social é uma ferramenta poderosa para as empresas que não pretendem gastar no orçamento com campanhas publicitárias ou divulgação institucional.

A propaganda em redes sociais é uma opção que as empresas têm para mostrar seus produtos ou/e serviços, além de consolidar a marca perante o mercado. É uma oportunidade para os consumidores verem e opinarem sobre os seus produtos e serviços. Dessa forma, conquistando e fidelizando os clientes, uma vez que é um veículo de aproximação e interação entre a empresa e o seu publico alvo.

Segundo Philip Kotler "Um número crescente de consumidores de todas as idades está entrando no Facebook, no Twitter e no Linkedin criando grandes redes sociais. As pessoas estão procurando informações sobre experiências de produtos e serviços de outros consumidores. Um brasileiro que esteja pensando em comprar um carro recém-lançado provavelmente dará mais valor à opinião de seus amigos do que aos anúncios. Muitas conversas nas redes sociais incluem opiniões favoráveis e desfavoráveis a respeito das marcas. Toda companhia agora está em um aquário com muitas pessoas discutindo os méritos de seus produtos e de suas marcas. Com isso, as empresas que não têm qualidade não sobreviverão. Já as fortes ficarão ainda melhores e as fracas se afogarão num mar de discussões negativas".
 
  "UTILIZAÇÃO DAS REDES SOCIAIS A FAVOR DO SEU NEGÓCIO"



Encontro Imobiliário

Data: 23/11/2010
Horário:19h30

Local: Rua Pamplona, 1200 - Edifício Corretor de Imóveis - Jd. Paulista - São Paulo - SP




Não perca o Encontro Imobiliário dessa terça dia 23 de outrubro com o tema: "Utilização das redes sociais a favor do seu negócio" Vagas limitadas!

Comunicação e Marketing Sciesp

Senado rejeita proposta de gratuidade no registro de imóveis para baixa renda

Por: Equipe InfoMoney

19/11/10 - 13h05

InfoMoney


SÃO PAULO - A proposta que garante às famílias de baixa renda a gratuidade do registro da escritura pública de seu único imóvel residencial foi rejeitada pela CCJ (Comissão de Constituição, Justiça e Cidadania) na quarta-feira (17).

De acordo com informações da Agência Senado, os senadores argumentaram que os cartórios teriam dificuldade em comprovar o direito ao benefício pelas famílias.

“Vai ser muito difícil fiscalizar isso. É melhor que o Estado ofereça subsídios ao financiamento de moradias populares, onde o custo do registro do imóvel já está embutido”, avaliou o senador Aloizio Mercadante (PT-SP).


Senadores



Além de Mercadante, os senadores Demóstenes Torres (DEM-GO), Romero Jucá (PMDB-RR) e Antonio Carlos Júnior (DEM-BA) também foram contrários à proposta.

Antonio Carlos Júnior ainda reformulou o parecer pela aprovação, na forma de substitutivo, elaborado pelo senador Eduardo Azeredo (PSDB-MG) à PEC 55/05.



quinta-feira, 11 de novembro de 2010

Setor discute rumos em evento em SP

Daniel Junqueira

SÃO PAULO - Lideranças do mercado imobiliário mundial se reuniram ontem (10) na cidade de São Paulo para discutir caminhos para o setor no País, que tem atraído investidores estrangeiros. O "Brazil GRI 2010", realizado pelo Global Real Estate Institute (GRI), juntou representantes do setor público e privado, além de líderes de empresas do segmento do mundo inteiro.

Entre os temas discutidos esteve o futuro do mercado imobiliário no Brasil. Mesmo com a alta dos últimos anos, o setor deve encontrar dificuldades principalmente na área de habitação. Com um déficit habitacional de cerca de 6 milhões de famílias, o País pode enfrentar problemas como falta de material de construção e falta de mão-de-obra.

O programa "Minha Casa, Minha Vida", do governo federal, também foi tema de debate. A aquisição de terrenos para construção de moradias para o programa encontra dificuldades em algumas regiões do País, devido à alta do preço do metro quadrado. Assim, representantes do setor acreditam que será necessário um reajuste no teto de casas que fazem parte do programa, que atualmente é de R$ 130 mil, para se adaptar à realidade de alguns pontos do Brasil.



Outros temas debatidos foram relacionados à investimentos estrangeiros e locais no mercado imobiliário, expansão de investimentos e incorporações para além do eixo Rio-São Paulo e o crescimento dos investimentos em habitação de classes média e alta.

Fonte: DCI

quarta-feira, 10 de novembro de 2010

Financiamentos de imóvel com recurso da poupança crescem 70% neste ano

Por: Evelin Ribeiro

09/11/10 - 16h23

InfoMoney

SÃO PAULO - O volume de empréstimos para a compra de imóvel com recursos da poupança cresceu 70% de janeiro a setembro, frente ao mesmo período do ano passado, para R$ 39,4 bilhões. Desde agosto o montante acumulado em 2010 já supera a totalidade de empréstimos do ano de 2009.

De acordo com dados da Abecip (Associação Brasileira das Entidades de Crédito Imobiliário e Poupança), considerando apenas o mês de setembro, na comparação com o nono mês de 2009, foi registrado crescimento de 49% do valor contratado, uma vez que, em setembro deste ano, o volume foi de R$ 5,36 bilhões.

Unidades financiadas


Nos nove primeiros meses do ano, 304 mil imóveis foram financiados com recursos da poupança, um volume 45% superior ao registrado no mesmo período de 2009.

Somente em setembro, foram 40,3 mil unidades adquiridas por meio de recursos da poupança, 33% acima dos números do mesmo período de 2009.

Em relação ao resultado da poupança no nono mês do ano, os dados mostraram a captação líquida (depósitos menos saques) de R$ 3,76 bilhões, com o saldo atingindo R$ 285 bilhões.

terça-feira, 9 de novembro de 2010

Consórcios de imóveis crescem 7,8% e somam 568 mil participantes

Por: Evelin Ribeiro

08/11/10 - 15h01

InfoMoney


SÃO PAULO – O número de participantes no consórcio imobiliário cresceu 7,8% em setembro, na comparação com o mesmo mês do ano passado, atingindo 568,0 mil pessoas.

De acordo com dados da Abac (Associação Brasileira de Administradoras de Consórcios), nos nove primeiros meses do ano, as contemplações aumentaram 4,2%, na comparação com o mesmo período de 2009, chegando a 50,0 mil.

De janeiro a setembro deste ano, a comercialização de novas cotas atingiu 169,6 mil, o que representa uma alta de 10,6%, em relação a igual período do ano passado.

FGTS

Segundo a Abac, de março a outubro de 2010, 2.659 participantes utilizaram o FGTS (Fundo de Garantia do Tempo de serviço) para quitação ou amortização de parcelas de consórcio, num total de R$ 45,2 milhões.

Geral

Considerando todos os grupos - veículos, imóveis, bens móveis duráveis e serviços -, o número de participantes ativos no sistema de consórcio chega a mais de 3,95 milhões em 2010, o que representa uma alta de 5,9% em comparação com o ano passado.

As vendas de novas cotas cresceram 6,2%, no acumulado do ano, chegando a 1,55 milhão, enquanto as cotas contempladas somaram 731,9 mil no mesmo período.

segunda-feira, 8 de novembro de 2010

FGTS pode ser usado para abater dívida de imóvel

Prática é pouco comum, mas especialistas afirma que em alguns casos vale a pena


07 de novembro de 2010
19h 48

Roberta Scrivano, do Economia & Negócios

SÃO PAULO - Usar o saldo do Fundo de Garantia por Tempo de Serviço (FGTS) para dar entrada na compra de um imóvel é prática comum no mercado nacional. Poucos sabem, no entanto, que também é possível utilizar esses recursos para quitar prestações do financiamento imobiliário, pagar parcelas em atraso e até para liquidar totalmente a dívida.

Segundo especialistas, todas as alternativas são interessantes, mas é preciso analisar cada situação individualmente antes de optar por alguma delas. "Na agência da Caixa Econômica, eles auxiliam o cliente a tomar a melhor decisão fazendo cálculos", diz Mário Avelino, presidente do Instituto FGTS Fácil.

Teoricamente, a alternativa que possibilita a liquidação ou amortização do saldo devedor é mais vantajosa, uma vez que o cliente antecipará o pagamento e terá desconto nos juros do financiamento. "Às vezes, o cliente não tem crédito de FGTS suficiente para quitar o saldo devedor, mas apenas para pagar algumas prestações. Neste caso, ele opta pela segunda alternativa", diz José Maria Leal, superintendente Nacional de FGTS da Caixa Econômica Federal.

Além do saldo insuficiente, há algumas regras da Caixa que impedem determinados clientes de usufruir dessas opções. Por exemplo: para quitar a dívida com o banco, o cliente não pode ter nenhuma prestação do financiamento atrasada.

Já para programar a quitação das parcelas, o trabalhador precisa ter um volume de saldo suficiente para garantir o pagamento de, no máximo, 80% do valor da parcela pelos próximos 12 meses. "Não é possível pagar 100% do valor da parcela com esses recursos", reforça José Maria Leal, da Caixa.

Até o fim de agosto deste ano, a Caixa registrou mais de 650 mil saques do FGTS para aplicação em moradia. No total, foram movimentados R$ 4,6 bilhões. Segundo o superintendente do banco estatal, "a maior parte desse volume" é utilizada para dar entrada no primeiro imóvel.

A Associação Nacional dos Mutuários (ANM), instituição que auxilia proprietários de imóveis com dificuldades ou dúvidas sobre financiamentos, confirma que há um grande desconhecimento da população sobre as possibilidades de usar o FGTS na quitação das dívidas imobiliárias.

Segundo a associação, pelo menos 300 ações judiciais tiveram determinação de pagamento da dívida com o saldo do FGTS dos inadimplentes durante 2009. "O desconhecimento da população sobre os usos do FGTS é tamanho que temos de ir à Justiça resolver formalmente questões simples como essas", afirma Thais Asprino, advogada especialista em mercado imobiliário do escritório Augusto, Asprino & Camazano.



Fundo de investimento



Avelino, do FGTS Fácil, lembra que, em breve, deve estar disponível no País a possibilidade de aplicar os recursos do FGTS em um fundo de investimento que reunirá os projetos do Programa de Aceleração do Crescimento (PAC). "Os trabalhadores devem ficar atentos à essa opção porque será muito vantajosa."

A liberação dessa possibilidade depende da Comissão de Valores Mobiliários (CVM). Consultada pela reportagem, a CVM afirmou que esse processo "deve passar para uma fase de elaboração de uma norma. Depois de elaborada e aprovada internamente, a norma deve passar por um período de audiência pública" para, depois entrar em vigor.

O diretor do FGTS Fácil lembra que nos últimos dez anos, o FGTS acumulou rendimento de apenas 65%. "Enquanto isso, as ações da Petrobrás que foram compradas há uma década com os recursos de trabalhadores renderam mais de 600%", diz, para demonstrar como a rentabilidade do FGTS é baixa e o quão vantajoso é aplicar esse recurso em outro investimento.

Fonte:  Estadao.com.br

sexta-feira, 5 de novembro de 2010

Segunda fase do Minha Casa, Minha Vida terá moradias com energia solar

Por: Gladys Ferraz Magalhães
04/11/10 - 17h29
InfoMoney



SÃO PAULO - A segunda fase do programa habitacional do governo federal Minha Casa, Minha Vida terá moradias com energia solar.

Segundo a secretária nacional de Habitação, Inês Magalhães, os novos empreendimentos destinados às famílias com renda máxima de três salários mínimos terão, obrigatoriamente, de contar com painéis solares para aquecer a água do chuveiro.

“O objetivo do aquecimento solar é, além da preservação da energia, também contribuir para a sustentabilidade econômica, barateando custo da energia, aliado a um processo de educação dessas famílias, que devem fazer um uso racional da água e da energia”, disse a secretária, conforme publicado pela Agência Brasil.

A medida é válida para as regiões Sul, Sudeste e Centro-Oeste do País e beneficiará cerca de 300 mil a 400 mil famílias.



Sustentabilidade


Ainda com o objetivo de garantir a eficiência de recursos, o Ministério das Cidades pretende estimular o reaproveitamento de água nas habitações da segunda fase do Minha Casa, Minha Vida. Neste caso, entretanto, o sistema de reuso da água não será obrigatório.

A segunda edição do programa entrará em vigor a partir de 2011 e terá 2 milhões de residências, das quais 1,2 milhão serão para famílias com renda máxima de três salários mínimos.

quinta-feira, 4 de novembro de 2010

BHG inicia construção de "hotéis econômicos" em Itaguaí

Sérgio Vieira, do R7
03/11/2010 às 14h30
 
O mercado imobiliário do Rio de Janeiro está em expansão cada vez maior desde que foi anunciada a Olimpíada e a Copa do Mundo na cidade. A “menina dos olhos” do momento é o setor hoteleiro, que precisa elevar em 8 mil o número de quartos disponíveis até junho de 2016, abertura dos Jogos Olímpicos.

Parte desse movimento começa a se tornar realidade com o anúncio da BHG (Brazil Hospitality Group). A empresa assinou um documento com a empresa AC Lobato para o desenvolvimento de um Hotel Tulip Inn em Itaguaí, no Rio de Janeiro, empreendimento que está sendo denominado como “hotel econômico”.

O município de Itaguaí é cortado pela Rodovia Rio-Santos, distante 80 km do Rio de Janeiro e está inserido no maior eixo de desenvolvimento econômico do Estado do Rio de Janeiro. A unidade terá padrão três estrelas limited services (com serviços limitados – fator determinante para que a construção recebesse o título de econômico) e será o primeiro hotel construído pela BHG, terceira maior rede hoteleira do Brasil.

A unidade de Itaguaí possuirá 189 quartos, restaurante com capacidade para cerca de 100 pessoas, além de estacionamento com 200 vagas.

Segundo o presidente da BHG, Pieter Jacobus F. van Voorst Vader, este investimento vai proporcionar a expansão do Porto de Itaguaí (futuro Porto Sudeste), a conexão com o Arco Metropolitano e os investimentos de empresas de grande porte como: CSN, Vale, LLX, Odebrecht e Petrobrás, que vão nortear o desenvolvimento da região pelos próximos anos.

- O empreendimento de Itaguaí terá novas características, que chamamos de ‘limited services”, uma forma de reduzir o valor da diária sem diminuir a qualidade do produto”. Este é o primeiro projeto dentro de um plano ambicioso da companhia de desenvolvimento e construção nos próximos cinco anos de mais de 4.000 quartos em 30 cidades que apresentam forte demanda e potencial de crescimento do turismo de negócios, como Itaguaí.

Um exemplo recente do potencial econômico da região é a implantação, em fase final, de um complexo siderúrgico da ThyssenKrupp CSA com investimento estimado em torno de € 4,5 bilhões. que contará com dois terminais portuários e poderá elevar em até 40% os níveis de exportações de aço do mercado nacional.

Fonte: R7.COM



quarta-feira, 3 de novembro de 2010

Investimento: imóveis dos EUA só se valorizarão dentro de 3 ou 5 anos

Por: Tabata Pitol Peres

02/11/10 - 17h42

InfoMoney

SÃO PAULO – Embora o momento seja propício para quem quer investir em imóveis no exterior, é preciso ter em mente que a valorização dos imóveis não acontecerá no curto prazo.

“Para os brasileiros que querem investir em um imóvel nos EUA esse é um ótimo momento. O setor imobiliário do país não está totalmente recuperado da crise, o que significa que os preços continuam desvalorizados e baratos. Além disso, com a valorização do Real frente ao dólar, os preços estão ainda mais atrativos. Porém, o momento é de recuperação e os preços podem demorar a subir, e isso deve ser considerado pelo investidor que pensa em comprar e vender mais tarde, por um valor mais alto”, alerta o presidente de Relações da NAR (National Association of Realtors) – entidade parceira do Secovi-SP -, Marco Fonseca.

Para Fonseca, essa valorização só acontecerá no médio prazo. “Eu diria que em um cenário otimista os preços começarão a subir dentro de três anos. Em um cenário mais realista 5. Para quem pode esperar esse tempo, esse sem dúvidas será um bom negócio”.



Cuidados



Para quem optar pela compra de um imóvel no exterior, é preciso ficar atento há alguns fatores. “Eu diria que, um dos mais importantes é a localização. Não adianta comprar algo barato em um lugar não valorizado”, explica.

E completa: “uma dica é conhecer a rede de escolas do local. Aqui as pessoas não escolhem onde irão estudar, é o governo quem as aloca na unidade mais próxima a sua residência, por isso as áreas próximas às escolas públicas, que costumam ser melhores que as particulares, são mais valorizadas. Além disso, estados no sul do país também são melhor vistos, por serem considerados lugares de acesso estratégico para a América Latina”.

Além das dicas, Fonseca afirma que contratar profissionais especializados para fecharem a negociação é quase essencial. “Até os americanos contratam especialistas na hora de comprar um imóvel. Para os brasileiros, que estão distantes, isso é quase fundamental. Ter um bom corretor, um advogado e um contador ajuda a não tomar decisões que possam trazer prejuízo. É como ir a um safári: você pode ir sozinho ou com um guia, mas de que forma se sente mais seguro?”, finaliza o executivo.

 

quinta-feira, 28 de outubro de 2010

Índice que reajusta aluguel desacelera em outubro, aponta FGV

DE SÃO PAULO

A inflação mensurada pelo IGP-M (Índice Geral de Preços -- Mercado), usado como referência na maioria dos contratos de aluguel, desacelerou em outubro ao subir 1,01%, ante a alta de 1,15% em setembro, de acordo com dados divulgados nesta quinta-feira pela FGV (Fundação Getulio Vargas).
No ano, a variação foi de 8,98%, enquanto nos últimos 12 meses foi de 8,81%. O IGP-M é calculado com base nos preços coletados entre os dias 21 do mês anterior e 20 do mês de referência.

O IPA (Índice de Preços ao Produtor Amplo) apresentou taxa de variação de 1,30%. No mês anterior, a taxa foi de 1,60%. O índice relativo aos bens finais variou 1,53%, em outubro. Em setembro, este grupo de produtos mostrou variação de 1,14%. Contribuiu para a aceleração o subgrupo alimentos in natura, cuja taxa de variação passou de 0,05% para 8,50%. Excluindo-se os subgrupos alimentos in natura e combustíveis, o índice de bens finais (ex) registrou variação de 0,83%. Em setembro, a taxa foi de 1,29%.

O índice referente ao grupo bens intermediários variou 0,21%. Em setembro, a taxa foi de 0,29%. O subgrupo materiais e componentes para a manufatura registrou decréscimo em sua taxa de variação, que passou de 0,26% para 0,06%, sendo o principal responsável pela desaceleração do grupo. O índice de bens intermediários (ex), calculado após a exclusão do subgrupo combustíveis e lubrificantes para a produção, variou 0,22%, ante 0,34%, em setembro.

No estágio inicial da produção, o índice de matérias-primas brutas variou 2,55%, em outubro. No mês anterior, o índice registrou variação de 4,08%. Os itens algodão (em caroço) (30,97% para 2,40%), minério de ferro (0,28% para -3,83%) e bovinos (5,85% para 4,28%) foram os principais responsáveis pela desaceleração do grupo. Ao mesmo tempo, registraram-se acelerações em itens como: soja (em grão) (3,07% para 5,04%), mandioca (aipim) (-1,52% para 13,31%) e leite in natura (-3,39% para -0,03%).

O IPC (Índice de Preços ao Consumidor) apresentou variação de 0,56%, em outubro. No mês anterior, a variação foi de 0,34%. Seis dos sete grupos componentes do índice apresentaram acréscimos em suas taxas de variação, com destaque para alimentação (0,56% para 1,23%). Nesta classe de despesa, vale mencionar os itens: arroz e feijão (-1,63% para 7,04%), hortaliças e legumes (-4,07% para -1,70%) e laticínios (-0,01% para 1,56%).

Também apresentaram avanços em suas taxas os grupos: despesas diversas (0,14% para 0,23%), habitação (0,22% para 0,28%), saúde e cuidados pessoais (0,39% para 0,45%), educação, leitura e recreação (0,17% para 0,22%) e transportes (0,11% para 0,15%). Nestas classes de despesa, as maiores contribuições partiram dos itens: cerveja (-0,91% para 1,67%), material para reparos de residência (0,40% para 0,88%), artigos de higiene e cuidado pessoal (0,31% para 0,79%), salas de espetáculo (0,19% para 1,63%) e álcool combustível (0,60% para 4,35%), respectivamente.

Em contrapartida, apresentou decréscimo em sua taxa de variação o grupo vestuário (0,72% para 0,67%). Nesta classe de despesa, o destaque foi o item roupas masculinas (1,40% para 0,26%).

O INCC (Índice Nacional de Custo da Construção) registrou, em outubro, variação de 0,15%, abaixo do resultado do mês anterior, de 0,20%. Os três grupos componentes do índice apresentaram desaceleração: materiais e equipamentos, de 0,36% para 0,26%, serviços, de 0,32% para 0,29%, e mão de obra, de 0,04% para 0,03%.

Fonte: Folha.com

quarta-feira, 27 de outubro de 2010

Eugenio Marketing Imobiliário lança parceria com a Burti para premedia e produção gráfica

A agência agregará novas tecnologias e mais agilidade a seu processo de produção gráfica, cujo volume ultrapassa 2,3 mil páginas por mês

 

A Eugenio Marketing Imobiliário fechou parceria com a Burti, empresa brasileira com soluções de tecnologia e impressão para o mercado de marketing, para premedia e produção gráfica. O objetivo da agência é agregar ainda mais inteligência e agilidade ao processo produtivo e reforçar o tripé qualidade, custos e prazos. Com a parceira, a Eugenio deixa a cargo da Burti os trabalhos de finalização, produção e art buyer das mais de 2,3 mil páginas de material promocional confeccionadas mensalmente. É a primeira vez que uma empresa brasileira disponibiliza este serviço ao setor imobiliário.

Entre as ações desenvolvidas estão diversas etapas da cadeia de elaboração das peças, como produção, finalização, controle, armazenamento e distribuição. Por meio do sistema VOTO, da Burti, que permite às agências a gestão de ativos digitais e do fluxo de trabalho, toda essa cadeia será automatizada, em ambiente online e colaborativo entre todos os profissionais envolvidos no desenvolvimento de campanhas.

“A Eugenio será a primeira empresa brasileira a implantar melhorias para os clientes do mercado imobiliário. Com a criação de novas ferramentas de tecnologia teremos mais agilidade no processo, além de aprimorarmos a qualidade na finalização do trabalho. Isso tudo gera incremento de receitas”, comenta Odemir Putini, vice presidente do Grupo Eugenio.

O vice-presidente executivo da Burti, Leandro Burti, destaca que ainda estarão disponíveis para a agência outros serviços da Burti como, por exemplo, a BurtiPix, com soluções voltadas à internet (websites, hotsites e banners, entre outros), bem como as soluções de interatividade da ITBN, que viabiliza ações de transmídia, com integração entre todos os meios. “As atividades realizadas pela Burti permitirão que a Eugenio concentre os esforços ainda mais em ações estratégicas, como a criação e o planejamento das campanhas”, enfatiza Burti.

Fonte: Portal da Propaganda

segunda-feira, 25 de outubro de 2010

Valorização imobiliária aumenta financiamentos na Baixada Santista

Agência Brasil
22/10/2010 18:53


SÃO PAULO – A valorização imobiliária na Baixada Santista aumentou em 69% os financiamentos da Caixa Econômica Federal na região litorânea de São Paulo entre janeiro e outubro deste ano.

A Caixa emprestou R$ 645 milhões, valor 69,1% maior que o investido no mesmo período de 2009, quando foram empenhados R$ 381,6 milhões na mesma região. Os dados foram divulgados hoje pela instituição, em Santos.

De acordo com a Caixa, em quantidade de contratações, o acréscimo é de 77%. Neste ano, foram financiados 11,5 mil imóveis, ante 6,5 mil no mesmo período de 2009. No Estado de São Paulo, o financiamento imobiliário chegou a R$ 15,3 bilhões em 2010, com 200 mil contratações.

Com relação ao Programa Minha Casa Minha Vida, foram investidos na região, desde março de 2009, R$ 502 milhões na construção de 5,4 mil casas para as famílias com renda de até 10 salários mínimos.

(Agência Brasil)

Fonte: Valor Econômico





sexta-feira, 22 de outubro de 2010

Minha Casa, Minha Vida sobe a R$ 39 bilhões

SÃO PAULO - O total de operações da Caixa Econômica Federal (CEF) nos moldes do programa habitacional "Minha Casa, Minha Vida", incluindo subsídios e financiamentos, somou R$ 39 bilhões até 15 de outubro deste ano. O valor refere-se à contratação de 686.313 unidades, o correspondente a 68,63% do total de um milhão de moradias previstas nesta etapa do programa.


Do total de unidades, 387.741 referem-se à faixa de até três salários mínimos de renda, 215.476 ao segmento de três a seis salários mínimos e 83.096 à fatia que contempla as famílias com renda de seis a dez salários mínimos.

Até 15 de outubro deste ano foram apresentados 6.095 projetos, o correspondente a 1.115.739 unidades. O valor total dos projetos é de R$ 66,8 bilhões.


Fonte: DCI

quinta-feira, 21 de outubro de 2010

Aluguel residencial tem alta recorde em São Paulo em setembro

21/10/2010 - 08h31

TATIANA RESENDE

DE SÃO PAULO



O mercado imobiliário aquecido levou a um aumento de 12,8%, na média, no valor do aluguel residencial na capital paulista nos últimos 12 meses até setembro.

A variação acumulada é a maior na série histórica do Secovi (Sindicato da Habitação) de São Paulo, iniciada em janeiro de 2006.

Considerando apenas setembro, o acréscimo foi de 1,7% ante agosto, com destaque para as moradias de um dormitório (2,4%).

Os dados levam em conta os contratos novos de locação. Para aqueles em andamento, com aniversário em agosto e atualização pelo IGP-M (Índice Geral de Preços - Mercado), mensurado pela FGV (Fundação Getulio Vargas), o aumento foi bem inferior (6,99%).

Para Hilton Pecorari Baptista, diretor da entidade, o movimento de alta vai durar pelo menos mais um ano e meio, mesmo com as facilidades no financiamento na compra da casa própria, porque há um público específico para a locação, como estudantes e profissionais que mudam de cidade, recém-casados e quem acaba de se separar.

O inquilino que conserva o imóvel e paga em dia, no entanto, pode tentar negociar um reajuste menor com o locador ao renovar o contrato. Para João da Rocha Lima Jr., professor titular de "real estate", núcleo que faz parte da Poli/USP, ainda é difícil administrar o aluguel residencial, já que a legislação é desequilibrada a favor do locatário, dificultando a retirada imediata do inquilino em caso de inadimplência.
Por isso, completa, os investidores ainda se concentram na locação comercial.
Apesar de estar perdendo espaço, o tipo de garantia mais utilizado ainda é o fiador, que respondeu por 47,5% dos contratos assinados em setembro.
Fonte: Folha de São Paulo

quarta-feira, 20 de outubro de 2010

Imóveis com dois dormitórios em SP foram os mais comercializados em agosto

Por: Equipe InfoMoney

20/10/10 - 08h00

InfoMoney

SÃO PAULO – Os imóveis com dois dormitórios na cidade de São Paulo foram os mais comercializados em agosto. No período, o segmento registrou 805 unidades vendidas, das 1.633 colocadas à venda pelas imobiliárias, alcançando participação de 49,1% no mercado.

De acordo com a Pesquisa Secovi sobre Mercado Imobiliário, divulgada na terça-feira (19), no período foram lançados 1.053 imóveis, sendo que 758 unidades negociadas eram de imóveis com dois dormitórios, o que corresponde a 72%.



Segmentos



Os demais segmentos registraram nível de venda bem abaixo do apresentado pelo de dois quartos. Os imóveis com três dormitórios tiveram em agosto 435 unidades comercializadas, representando 26,6% do total vendido.

Já em relação aos imóveis de quatro dormitórios, 351 unidades foram comercializadas, número que representa 21,4% das vendas de agosto.



Acumulado



De janeiro a agosto, o mercado de imóveis residenciais da capital paulista registrou a venda de 21.820 unidades vendidas, o que representa um crescimento de 8,9% frente aos 20.038 imóveis comercializados no mesmo período do ano passado.

Em relação ao volume de lançamentos, nos oito primeiros meses do ano, foram 17.781 unidades lançadas, alta de 25,5% em relação aos 14.167 imóveis residenciais produzidos no mesmo período de 2009.

Quando se trata de valor, de janeiro a agosto, o montante de negócios realizados chegou a R$ 8,3 bilhões, um crescimento de 29,2% na comparação com os oito primeiros meses de 2009, quando foram contabilizados R$ 6,4 bilhões.



terça-feira, 19 de outubro de 2010

Alta no número de construção de novas casas surpreende mercado nos EUA

19/10/2010 - 10h38

DE SÃO PAULO

O número de construção de casas novas (housing starts) no Estados Unidos subiu 0,3% em setembro, na comparação com o mês de agosto, segundo relatório do Departamento de Comércio norte-americano divulgado nesta terça-feira. Em agosto, o número de construção de novas residências era de 608 mil (revisado), enquanto em setembro o número subiu para 610 mil.

A alta surpreende positivamente o mercado que esperava algo em torno de 583 mil novas casas.

Em setembro de 2009, o número registrado foi de 586 mil. No comparativo do ano, a queda foi de 4,1%.

Já o número de permissões de construção de novas casas (building permits) nos Estados Unidos caiu 5,6% em setembro, caindo para 539 mil, ante as 571 mil de agosto (revisado). O consenso de mercado tinha expectativa de que o número ficaria em torno do 569 mil.

Em setembro de 2009, as permissões chegaram a 605 mil, queda de 10,9% acima do registrado no último mês pela economia americana.


Fonte: Jornal Folha de São Paulo




segunda-feira, 18 de outubro de 2010

Imobiliárias preferem a adoção do seguro-fiança

CAROLINE PELLEGRINO
COLABORAÇÃO PARA A FOLHA

17/10/2010 - 14h56


Além do fiador, outras modalidades de garantia conquistam espaço nos contratos de locação.

O seguro-fiança é a preferida por muitas imobiliárias, mas pesa no bolso do inquilino -custa cerca de 1,5 aluguel por ano, quantia que não é retomada pelo cliente.

"Para a imobiliária, a garantia é certa e o recebimento é rápido", afirma a dona da Ponto Chave Imóveis, Roseli Barbosa, 44.

"No caso do fiador, além da demora da ação de despejo e da execução, a garantia fica enfraquecida se o fiador vende o imóvel, morre ou dificulta a penhora afirmando que é bem de família."

O depósito caução também é opção para o locatário, mas ele precisa dispor de três aluguéis antecipados.

Para o advogado e diretor de legislação do inquilinato do Secovi-SP (sindicato do setor), Jaques Bushatsky, o uso predominante de fiadores em contratos de locação é mesmo motivado por não haver custos imediatos.

"É a modalidade mais utilizada, pois não envolve dinheiro na contratação", diz.

Números do sindicato mostram que, em agosto, o fiador foi adotado em 48% dos contratos de locação pesquisados pela instituição em imobiliárias paulistas.

O segundo tipo de instrumento jurídico garantidor mais requisitado foi o depósito caução, que representou 32% do total. O seguro-fiança foi utilizado em 20% das moradias locadas.

Na Lello Imóveis, que administra cerca de 9.000 imóveis, o fiador foi o mais utilizado nos contratos de locação em setembro (62%).

O seguro-fiança foi opção em 24% dos casos, a caução em dinheiro em 11% e tipos menos comuns, como carta-fiança emitida por um banco e a caução de imóveis, representaram 3%.

sexta-feira, 15 de outubro de 2010

Brasil Brokers faz parceria com HSBC para crédito imobiliário

15/10/2010 - 08h19
DE SÃO PAULO


A Brasil Brokers anunciou na madrugada desta sexta-feira parceria com o HSBC para financiamento imobiliário. O acordo tem prazo de cinco anos, podendo ser prorrogado por mais cinco. A instituição financeira pagará à companhia uma comissão por cada operação de crédito acertada durante a parceria.

"O HSBC realizará o pagamento em parcelas do valor de R$ 45 milhões para a Brasil Brokers a título de antecipação de comissões pelo prazo original do contrato", informou a Brasil Brokers em comunicado ao mercado.

No primeiro semestre, a Brasil Brokers teve vendas contratadas de R$ 7,2 bilhões. O grupo, mantém presença em 15 Estados do país e no Distrito Federal, contando com uma força de vendas de mais de 12 mil corretores. No Brasil, o HSBC está presente em 564 municípios com mais de 5,7 milhões de clientes.

 
Fonte: Jornal Folha de São Paulo

quinta-feira, 14 de outubro de 2010

Imóvel para faixa mais alta do "Minha Casa" sobe de preço e afeta programa


Samantha Maia
De São Paulo

13/10/2010


A forte valorização do mercado imobiliário tornou mais difícil encontrar imóveis abaixo de R$ 130 mil, valor teto do programa Minha Casa, Minha Vida , nas regiões metropolitanas. Apartamentos na cidade de São Paulo, que antes se enquadravam no programa, estão sendo vendidos hoje por preços acima do teto e deixando de servir ao público com renda até dez salários mínimos. No bairro Ipiranga, na zona sul da capital paulista, no fim do ano passado, os apartamentos de dois quartos do edifício Pinhal III foram vendidos por R$ 126 mil no lançamento. Hoje, as últimas unidades estão à venda por R$ 195 mil, uma valorização de 55%.

Fernando Leal, proprietário da consultoria GPI Imóveis, responsável pela comercialização do empreendimento, diz que a razão da elevação do preço é o aumento de custo. "Hoje não é possível construir um apartamento igual por menos que isso", diz.

No lançamento do programa habitacional, em abril de 2009, a maior preocupação das construtoras era a viabilidade de investir em imóveis para atender famílias com renda até três salários mínimos dentro do preço teto - cerca de R$ 50 mil. Hoje, nos grandes centros, porém, já se fala em dificuldade para atender todas as faixas, e o preço dos terrenos é o maior fator de pressão de custo.

O desempenho dos investimentos para as faixas mais altas do programa - de seis a dez salários mínimos - está, inclusive, aquém do voltado para a baixa renda. Segundo o mais recente balanço da Caixa Econômica Federal, de 27 de setembro, a efetivação dos contratos (assinatura de financiamento pelas famílias) alcançou 75% da meta no grupo de zero a três salários mínimos, 69% na faixa de três a seis salários, e 39% entre seis e dez mínimos. O número de propostas apresentadas para a faixa de zero a três salários mínimos ultrapassou em 54% a meta, enquanto para a faixa de três a dez mínimos, as propostas representam 79% da meta.

Construtoras relatam que já é quase impossível construir imóveis de até R$ 130 mil na cidade de São Paulo. "Está muito perto do limite na capital. Temos um lançamento previsto em São Paulo no Minha Casa, Minha Vida, mas deve ser um dos últimos", diz o diretor de marketing da construtora Cury, André Camargo. O empreendimento fica em Vila Prudente, zona leste de São Paulo. A empresa tem hoje 10,5 mil unidades em andamento pelo programa, das quais, 6,5 mil para o público com renda de três a dez salários mínimos.

Segundo o diretor da Cury, mesmo na periferia está complicado por conta da valorização do terreno, principal custo na construção. Em Itaquera, zona leste da capital, por exemplo, o aumento do preço em um ano foi de cerca de 35%, de acordo com a construtora. "Já não dá mais para construir apartamentos com três quartos dentro do preço-limite do programa", diz ele. Uma das saídas adotadas recentemente pela Cury para reduzir custos é enxugar a área de lazer.

A construtora MRV também tem dificuldades para desenvolver novos projetos até R$ 130 mil. "Teoricamente é possível construir dentro desse valor, mas na prática estamos no limite", diz Leonardo Corrêa, diretor-executivo da MRV.

Na região metropolitana de São Paulo, a valorização dos imóveis de dois quartos dentro do preço do programa foi de 11%, desde meados de 2009, segundo dados da Empresa Brasileira de Estudos de Patrimônio (Embraesp), especializada em consultoria imobiliária. O percentual está acima da inflação do período, de 4,5%.

"É um aumento significativo dentro desse perfil, justamente onde não deveria, já que o programa é para combater o déficit habitacional", diz Luiz Paulo Pompéia, diretor da Embraesp. Mesmo que o empreendimento tenha sido financiado pela Caixa como parte do Minha Casa, Minha Vida (aparecendo entre as propostas em análise no balanço da Caixa), se ele ultrapassa o valor de R$ 130 mil depois de lançado, o comprador não consegue mais adquirir utilizando os subsídios do governo.



FONTE: VALOR ECONÔMICO






quarta-feira, 13 de outubro de 2010

Antes degradada, região do Baixo Augusta vira alvo de construtoras

Nos próximos dois anos, eixo entre as Ruas Augusta e Frei Caneca vai receber 2,5 mil moradores; procura justifica m² a R$ 6 mil
11 de outubro de 2010
3h 38

Rodrigo Brancatelli e Paulo Saldaña - O Estado de S. Paulo


Até há pouco tempo símbolo da degradação urbana do centro de São Paulo, a região conhecida como Baixo Augusta virou o novo alvo do mercado imobiliário. São oito prédios residenciais em construção em um raio de 1,5 km entre as Ruas Bela Cintra, Manuel Dutra e Álvaro de Carvalho. O processo vai levar à região, ao longo dos próximos dois anos, mais de 2,5 mil moradores - número 450% maior do que nos sete anos anteriores.

Esse boom imobiliário na região é motivado em grande parte pelo rejuvenescimento desencadeado por quem agora ocupa suas calçadas toda noite. Nas Ruas Augusta e Frei Caneca, o democrático vaivém de baladeiros, cinéfilos, metaleiros, emos e estudantes de moda já ganhou a companhia do movimento frenético de caminhões, sacos de areia e betoneiras.

Com o aumento no número de restaurantes, cafés, bares e lojas no Baixo Augusta, os lançamentos vêm atender a uma demanda reprimida de pessoas que agora querem morar no centro. Uma tendência inédita desde o ápice do abandono do centro paulistano, na década de 1990. Para efeito de comparação, houve apenas um lançamento nesse perímetro nos últimos três anos.

Além de se inverter, essa tendência de ocupação da região é forte. Segundo levantamento exclusivo da Lopes Inteligência de Mercado, de todas as unidades lançadas na Bela Vista apenas 4,3% ainda estão disponíveis para a venda. Trata-se de um índice de sucesso de vendas sem comparação na cidade - até mesmo se comparado com outra áreas supervalorizadas e procuradas, como os Jardins e Higienópolis.

Liquidez. Ainda em fase de acabamento, as três enormes torres da construtora Trisul na Rua Frei Caneca estão praticamente liquidadas. Só há uma unidade à venda - as outras 323 foram comercializadas, e quase metade somente no lançamento, em 2008.

No fim do ano passado, um prédio da construtora Requadra na Rua Paim, travessa da Frei Caneca, teve absolutamente todas as 256 unidades vendidas em duas horas - o equivalente a dois apartamentos negociados a cada minuto. "A procura é enorme. Muita gente que demorava muito para chegar ao trabalho quer agora morar no centro, em uma região que tem tudo por perto", explica o administrador de carteira da empresa, Jackson Batista da Silva.

A Requadra já tem outro lançamento em um terreno vizinho, com 250 unidades. No próximo ano, lança mais uma torre na Rua Paim. "Os prédios vão ocupar áreas que antes eram um amontoado de cortiços. Vai valorizar muito", afirma Silva.

Em breve, o mesmo endereço ainda recebe um quarto empreendimento, da incorporadora AAM. A empresa já comprou uma série de imóveis na rua - em sua maioria, casas antigas e pequenos cortiços.

Preços. Essa forte procura por apartamentos na região já provoca uma valorização que se aproxima à das áreas mais nobres da cidade. Os novos empreendimentos que estão sendo erguidos por ali têm o preço do metro quadrado entre R$ 5,3 mil e R$ 6 mil, segundo a Empresa Brasileira de Estudos de Patrimônio (Embraesp). "Isso é o equivalente a bairros como a Vila Madalena, Brooklin e até Moema", diz Luiz Paulo Pompeia, diretor de estudos especiais da Embraesp.

A onda de valorização também alcança imóveis mais antigos. Um apartamento de dois dormitórios, que em 2005 custava R$ 150 mil, hoje vale mais que o dobro, cerca de R$ 350 mil. A expectativa do mercado agora é que esse fenômeno comece a se irradiar para o centro mais antigo, revitalizando assim ruas e prédios que estão praticamente abandonados na região.

sexta-feira, 8 de outubro de 2010

Sudeste ainda é a região mais cara para construir: R$ 798,44 por metro quadrado



Por: Camila F. de Mendonça

07/10/10 - 10h25

InfoMoney



SÃO PAULO - Moradores da região Sudeste foram os que mais desembolsaram na hora de construir um imóvel no mês passado. Pesquisa do IBGE (Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística), divulgada nesta quinta-feira (7), revela que o custo do metro quadrado na região chegou a R$ 798,44, incluindo materiais e mão de obra, enquanto que o custo médio nacional atingiu R$ 757,86 em setembro.

Em seguida estão as regiões Norte, onde o valor do metro quadrado alcançou R$ 770,99, Sul, com o metro quadrado a R$ 741,81, e Centro-Oeste, onde os custos atingiram R$ 741,41. Os moradores do Nordeste, por sua vez, foram os que pagaram menos na hora de construir no mês passado: R$ 707,24.

Em setembro, a maior variação mensal dos custos ficou com a região Norte, onde os custos ficaram 1,78% mais caros. Já a variação do Centro-Oeste foi a menor do mês, de 0,16%. Por sua vez, no Nordeste, o índice variou 0,21%; no Sudeste, 0,25%; enquanto no Sul a variação foi de 0,17%.



Por estado



Ao analisar os dados por estado, o Pará registrou a maior variação mensal, de 3,93%, devido aos reajustes salariais. Roraima também registrou uma variação elevada, de 2,30%.

Na outra ponta, as menores elevações ficaram com Mato Grosso do Sul, onde os custos registraram alta de 0,04%. Mato Grosso, Distrito Federal e Acre empataram com variação de 0,10% em setembro.

No acumulado do ano, Pernambuco (1,50%) e Rio Grande do Norte (2,39%) apresentaram os menores índices. Já Rondônia registrou aumento de 16,77% nos custos da construção em nove meses.

Com relação ao estado mais caro para se construir, o Rio de Janeiro, com R$ 838,45, aparece em primeiro lugar. Por outro lado, o Rio Grande do Norte registrou o menor custo, de R$ 653,25.


Índice



O Índice Nacional da Construção Civil engloba o preço dos materiais, que ficaram 0,41% mais caros em setembro, e da mão-de-obra, que apresentou variação de 0,27% no período analisado.