quinta-feira, 14 de janeiro de 2010

Aumento da oferta de crédito garante realização do famoso sonho da casa própria

por Flávia Monteiro
Fonte: O Globo

É preciso estar atento aos fatores de valorização de um imóvel
O fantasma da crise financeira global foi se dissipando, ao mesmo tempo em que o mercado imobiliário era inundado por crédito novo. Resultado: tem muita gente conseguindo, finalmente, realizar o famoso sonho de trocar o aluguel pela casa própria. Segundo a Associação Brasileira das Entidades de Crédito Imobiliário e Poupança (Abecip), foram 310 mil imóveis financiados só com recursos da poupança no país no ano passado - aproximadamente 12% deles estão no Rio.
Para quem está planejando a aquisição da casa própria em 2010, os analistas do setor lembram que é preciso estar atento aos fatores de valorização de um imóvel, como transporte, comércio, serviços e até mesmo aos índices de violência da região. O comprador precisa considerar que, provavelmente, não vai morar no mesmo local a vida toda:
- Hoje, as pessoas se mudam com mais facilidade. Casam-se, separam-se, trocam de cidade, de país. E, se um dia, for necessário vender o imóvel, o dono precisa recuperar o dinheiro investido. Muita gente se apaixona por um imóvel, pelo tamanho, pela planta, mas não avalia seu potencial de valorização - afirma o planejador financeiro Ricardo Kenji, professor da Fundação Instituto de Pesquisas Contábeis, Atuariais e Financeiras (Fipecafi).
Para quem vai comprar a crédito, o ideal, segundo os especialistas, é dar pelo menos 30% a 40% do valor do imóvel como entrada. O prazo máximo recomendado é de 15 anos. Mesmo com as condições atuais - mais vantajosas - é importante lembrar que, quanto menores a quantia e o prazo do financiamento, menores também os gastos com juros. As taxas variam bastante de banco para banco, por isso, deve-se ir a campo pesquisar a instituição que ofereça a melhor opção.
Além do valor da entrada, há outros gastos ligados à compra da casa própria, como o Imposto sobre Transmissão de Bens Imóveis (ITBI). Normalmente, o comprador paga mais cerca de 5% a 10% do valor do imóvel. Além disso, devem ser levados em conta gastos com obras e decoração. Se o apartamento for novo, há instalações a serem feitas, como vidro para box e aquecedor de água, entre outros. Se for usado, pode ser preciso fazer reforma. Em ambos os casos, o custo pode superar 10% do valor do imóvel.
Fonte: zap imoveis

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