quarta-feira, 10 de junho de 2009

No Sudeste, construir ficou mais caro em maio: R$ 745,64 por metro quadrado

Por: Gladys Ferraz Magalhães
10/06/09
InfoMoney

SÃO PAULO - Os consumidores do Sudeste foram os que mais desembolsaram na hora de construir um imóvel no mês passado. Pesquisa do IBGE (Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística), divulgada nesta quarta-feira (10), revela que o custo do metro quadrado na região chegou a R$ 745,64, incluindo materiais e mão-de-obra, enquanto que o custo médio nacional atingiu R$ 699,15 no quinto mês do ano.
Em seguida estão as regiões Norte, com valor de R$ 689,88; Sul, com metro quadrado a R$ 679,60; e Centro-Oeste, com R$ 664,27. Os moradores do Nordeste, por sua vez, são os que pagaram menos na hora de construir no mês passado: R$ 655,03.
Altas
A região Sudeste foi a que apresentou maior alta em relação a abril. Em maio, os moradores da região gastaram com a construção 2,16% a mais do que no mês anterior. Os brasileiros da região Centro-Oeste também sentiram a alta dos custos que, no quinto mês do ano, subiram 1,59%.
Os sulistas pagaram 0,81% a mais para construir, enquanto que os que vivem no Norte do País desembolsaram 0,61% mais. Os nordestinos foram os que menos sentiram a alta nos preços, que variaram 0,26% na região, no mês passado.
A variação média nacional ficou em 1,30% no quinto mês do ano.Por estadoAnalisando os dados por estado, o Acre disparou em maio, com alta de 5,61%. No acumulado de doze meses, o estado também foi destaque, visto que registrou a maior alta, de 15,34%, nos custos do metro quadrado de construção, seguido pelo Amazonas com 14,17%.
No mês passado, o estado que ganhou o prêmio de metro quadrado mais caro foi o Rio de Janeiro. Para se construir lá, foi preciso desembolsar R$ 787,34. No mesmo mês, o valor médio no Rio Grande do Norte foi o menor: R$ 609,92.
Análise
O Índice Nacional da Construção Civil engloba o preço dos materiais, que ficaram 0,13% mais caros em maio, apontando um recuo de 0,11 ponto percentual sobre abril (0,24%), sendo esta a menor variação desde junho de 2007.
A mão-de-obra, por usa vez, apresentou forte aceleração, passando de 0,43% para 2,94%, entre abril e maio, como reflexo dos reajustes salariais ocorridos no período.

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