A queda nos preços no atacado puxou a deflação do IGP-M (Índice Geral de Preços - Mercado) em junho, fechando o mês com redução de 0,10%. No ano, o indicador usado para reajustar a maioria dos contratos de aluguel acumula deflação de 1,24% e, em 12 meses, apresenta leve alta de 1,52%.
terça-feira, 30 de junho de 2009
Inflação do aluguel tem queda de 1,2% no ano
A queda nos preços no atacado puxou a deflação do IGP-M (Índice Geral de Preços - Mercado) em junho, fechando o mês com redução de 0,10%. No ano, o indicador usado para reajustar a maioria dos contratos de aluguel acumula deflação de 1,24% e, em 12 meses, apresenta leve alta de 1,52%.
segunda-feira, 29 de junho de 2009
Cresce investimento de milionários de todo o mundo em imóveis
SÃO PAULO - Os milionários de todo o mundo destinaram uma maior parcela de seus investimentos para propriedades em 2008, na comparação com 2007, de acordo com pesquisa realizada pela Merrill Lynch.
sexta-feira, 26 de junho de 2009
Imobiliária de SP abre filial nos Estados Unidos
A Noxx Imobiliária Inteligente, de São Paulo, optou pela inovação e, mesmo com a crise, abriu uma filial nos Estados Unidos. "Para nós a crise se tornou um cenário de oportunidade incrível, especialmente na Flórida, que teve o maior decréscimo do preço dos imóveis", justificou Hermínio José Bonoldi Júnior, fundador da Noxx.
quinta-feira, 25 de junho de 2009
"Aluga-se": placa foi responsável por 25% dos negócios fechados em 2008
SÃO PAULO - "Aluga-se". Uma placa com essa informação foi responsável por 25% dos negócios imobiliários fechados em 2008. De acordo com levantamento da Lello Imóveis, empresa que administra condomínios na capital paulista, 45% dos candidatos a inquilinos afirmaram que procuraram as administradoras depois de terem visto a placa."As pessoas transitam diariamente pelas ruas, por diversas regiões da cidade, e as placas definitivamente são um chamariz importante para gerar interesse daqueles que buscam um imóvel para alugar", comenta a responsável pela área de marketing da empresa, Elaine Fouto.ResistênciaApesar da constatação de que a tradicional forma de anunciar a disponibilidade de um imóvel funciona, Elaine afirma que ainda há muitos proprietários que resistem em colocá-las porque preferem a discrição.No entanto, ela ressalta que tal resistência faz com que o imóvel demore um pouco mais para ser alugado, uma vez que as placas tendem a atrair um número maior de candidatos interessados em fechar o negócio.Classificados de jornais e sites também fazem com que as pessoas procurem mais informações sobre o imóvel. De acordo com o levantamento, esses meios são responsáveis por 44% dos contratos de locação fechados pela empresa.
quarta-feira, 24 de junho de 2009
Projeto regulariza 200 mil imóveis às margens da Billings
Eduardo Reina
A Lei Específica de Proteção da Represa Billings, que abastece 1,6 milhão de pessoas na Grande São Paulo, regulariza a posse em mais de 200 mil imóveis localizados às margens do manancial, onde aproximadamente 1 milhão de pessoas moram. Isso inclui áreas de invasões e muitas habitações precárias às margens da represa, que colocam em risco a vida dos habitantes e do próprio manancial. O texto, aprovado na Assembleia Legislativa, aguarda sanção do governador José Serra, o que deve ocorrer nas próximas semanas, segundo a Secretaria da Casa Civil. Com a publicação, as normas entrarão em vigor em seis meses.
terça-feira, 23 de junho de 2009
Duratex e Satipel criam empresa de R$ 3,3 bilhões
Mariana Barbosa e Chiara Quintão
A Duratex e a Satipel anunciaram ontem uma fusão que levará à criação da oitava maior empresa de painéis de madeira do mundo, com faturamento de R$ 3,3 bilhões. A nova companhia terá 45% da capacidade instalada de painéis de madeira do Brasil, com uma participação de mercado em torno de 40%. Juntas, Duratex e Satipel esperam conquistar mercados internacionais e ampliar a receita com exportações, que hoje representa apenas 5% do total.
Pelo formato anunciado, é a empresa menor, a Satipel, cujas ações são negociadas no Novo Mercado da Bovespa, que vai incorporar a Duratex, empresa controlada pela Itaúsa, a holding do banco Itaú. A Satipel fará um aumento de capital e mudará seu nome para Duratex S/A. A nova Duratex continuará, assim, negociando suas ações no Novo Mercado e será presidida por Henri Penchas, atual presidente da Duratex.
Os atuais acionistas da Duratex terão 75% da nova empresa. Os outros 25% ficarão com os acionistas da Satipel. Ao final da reestruturação societária, os controladores da Duratex terão 39,6% da nova empresa, os controladores da Satipel, 17%, e os demais acionistas, 43,4%.
Os sócios controladores - as famílias Setubal e Villela, pelo Itaú, e os Seibel, pela Satipel - se comprometeram a manter pelo menos 40% das ações negociadas no mercado para manter a liquidez dos papéis. Eles também se comprometeram a não vender suas respectivas participações por um prazo de 5 anos. "É uma forma de demonstrar nosso compromisso em perpetuar a empresa", afirmou Salo Davi Seibel, presidente do conselho da Satipel, que permanecerá na presidência do conselho da nova Duratex.
Para o presidente executivo da Duratex, o processo de fusão das duas empresas levará de seis meses a um ano, com ganhos de sinergia da ordem de "algumas dezenas de milhões de reais". Segundo Penchas, serão criados 14 grupos de trabalho para estudar e promover a integração de cada área ou departamento, como logística, suprimentos e tecnologia.
A Duratex faturou R$ 2,5 bilhões em 2008 e é líder na produção de painéis de MDF, chapas de fibra e pisos laminados, além de ser dona da marca de metais sanitários Deca. Já a Satipel, que faturou R$ 716 milhões, é líder em painéis de MDP. Segundo Penchas, os negócios são complementares e a união das empresas não deverá provocar problemas no Conselho Administrativo de Defesa Econômica (Cade). "Esse é um setor que tem nove empresas e não há restrições às importações."
As negociações começaram há cerca de três meses, quando Salo Seibel procurou os acionistas da Duratex. "Quando foi anunciada a fusão do Itaú com o Unibanco, achei que tínhamos tudo para dar certo também", disse Seibel.
Com o anúncio da associação entre a Duratex e da Satipel, as cotações dos papéis das duas empresas dispararam. Na avaliação do professor de Finanças da Fundação Dom Cabral, Haroldo Vale Mota, a operação é positiva para os minoritários das duas companhias, por causa da sinergia. "Duratex e Satipel vão ganhar musculatura para competir globalmente, ao formarem a maior empresa de painéis de madeira do Hemisfério Sul e uma das maiores do mundo", disse Mota.
Além disso, segundo Mota, No mercado interno, a produção em maior escala fará com que a nova empresa esteja mais preparada para atender com mais eficiência à demanda por painéis de madeira para a produção de imóveis para as classes C e D, impulsionada pelo programa "Minha Casa, Minha Vida".
segunda-feira, 22 de junho de 2009
Senado deve votar PL que beneficia construtoras do Minha Casa, Minha Vida
22/06/09 - InfoMoney
SÃO PAULO - A Medida Provisória 460/09, transformada no Projeto de Lei de Conversão 12/09, deve ser votada na próxima terça-feira (23) no Plenário do Senado. A proposta tranca a pauta da casa e tem prioridade nas votações.
Aprovada com várias modificações na Câmara dos Deputados, a Medida concede benefícios fiscais para construtoras de imóveis participantes do programa Minha Casa, Minha Vida.
Diferentemente do projeto original que restringia os benefícios tributários às obras já iniciadas em 31 de março deste ano, com as alterações da Câmara, as obras contratadas a partir da referida data também serão beneficiadas.
Tributos
A medida, contudo, só vale para as construções de até R$ 60 mil, sendo que para cada incorporação submetida ao regime especial de tributação, a incorporadora deverá pagar o equivalente a 6% da receita mensal recebida.
O percentual correspondente ao pagamento unificado dos tributos, que incluem o IRPJ (Imposto de Renda Pessoa Jurídica), PIS/Pasep, Cofins e CSLL (Contribuição sobre o Lucro Líquido), segundo publicado pela Agência senado, será igual a 1% da receita mensal obtida.
O pagamento dos impostos será considerado definitivo, não gerando, em qualquer hipótese, direito à restituição ou à compensação com o que for apurado pela construtora. Segundo o texto aprovado na Câmara, o pagamento unificado de impostos deverá ser feito até o 20º dia do mês subsequente ao que houver sido auferida a receita.
Outros benefícios
Além das habitações do programa Minha Casa, Minha Vida, a medida beneficia outros produtos. É o caso das cadeiras de rodas, próteses, que ganharão isenção da Cofins e do PIS/Pasep.
O projeto também permite a isenção de IPI (Imposto sobre Produtos Industrializados) na compra de carro novo por portadores de deficiência auditiva, com perda mínima de 41 decibéis nos dois ouvidos.
Outro beneficio é a redução de 3% para zero da alíquota da Cofins incidente sobre a receita bruta de venda das motocicletas de até 150 cilindradas. O incentivo, cujo objetivo é estimular o setor e evitar demissões, abrange as motos nacionais e importadas e tem validade para os meses de abril a junho de 2009.
Cigarro
O único amento previsto pela proposta recai sobre os cigarros. Para a base de cálculo da contribuição para o PIS/Pasep, o coeficiente multiplicado passa de 1,98 para 3,42, uma alta de 72%. Já a base de cálculos para a Cofins fica em 291,69%, ante os 169% cobrados anteriormente.
O aumento que tem como objetivo não só combater o tabagismo, mas também compensar a renúncia fiscal decorrente das reduções de impostos contidas na medida, entram em vigor a partir de 1º de julho de 2009.
sexta-feira, 19 de junho de 2009
Seguro habitacional entra no "Minha Casa"
jornal DCI
Todos os consumidores poderão ter a cobrança. A mensalidade mínima de R$ 50, hoje, pode passar a ser de R$ 55 para quem tem renda mensal de até três salários mínimos. Para entrarem em vigor, as regras ainda precisam ser aprovadas pelo presidente Lula. O Senado e a Câmara já autorizaram.
Até agora, por erro de redação do governo, todos os financiamentos do "Minha Casa, ..." têm seguro gratuito. Assim, quem já assinou um contrato da casa própria pelo programa conseguiu ser liberado da cobrança extra, que, nos financiamentos habitacionais da Caixa, custa até 34% da prestação.
A cobrança do seguro habitacional nos financiamentos feitos pelos bancos varia de acordo com o cliente e, quanto mais idade o mutuário tem, maior é o valor da prestação. Segundo a secretária nacional de Habitação, Inês Magalhães, o cálculo do seguro poderá variar de acordo com a renda do mutuário.
quinta-feira, 18 de junho de 2009
Secovi: valor do aluguel na cidade de São Paulo aumenta 11,1% em um ano
18/06/09
InfoMoney
SÃO PAULO - O valor do aluguel residencial na cidade de São Paulo registrou, nos últimos 12 meses terminados em maio, alta acumulada de 11,1%.
De acordo com a Pesquisa Mensal de Locação Residencial, divulgada pelo Secovi-SP (Sindicato da Habitação) nesta quinta-feira (18), o percentual é superior ao dos índices que medem o comportamento da inflação ao consumidor no período, como o IGP-M, da FGV (Fundação Getulio Vargas), que apresentou variação de 3,6% no período.
Preço varia por região
Vale lembrar que os dados da pesquisa estão disponibilizados em faixas de valores por metro quadrado, por número de dormitórios e por estado de conservação.
Para um imóvel de três quartos na Zona Norte, em bom estado, por exemplo, o aluguel do metro quadrado está entre R$ 10,95 e R$ 11,14; uma moradia de 90 metros quadrados teria, portanto, sua locação entre R$ 985 e R$ 1.003.
Variação mensal
Considerando o quinto mês de 2009, o valor do aluguel residencial na capital paulista subiu 0,3%, na comparação com abril.
De acordo com o levantamento, os aluguéis de imóveis com dois dormitórios foram os únicos que mantiveram o mesmo patamar de preços de abril. As unidades de três dormitórios apresentaram os maiores aumentos, de 0,8%, enquanto o aluguel das moradias de um dormitório teve incremento de 0,4%.
quarta-feira, 17 de junho de 2009
"Minha Casa": programa é aprovado pelo Senado; só falta a sanção de Lula
Por: Equipe InfoMoney
17/06/09
SÃO PAULO - Na noite da última terça-feira (16), o programa habitacional do Governo, "Minha Casa, Minha Vida", foi aprovado no Senado. Agora, a matéria será encaminhada para a sanção do presidente Luiz Inácio Lula da Silva.
A medida, prevista na MP (Medida Provisória) 459/09, prevê a construção de 1 milhão de unidades habitacionais para famílias com renda mensal de até dez salários mínimos.
O relator da matéria, senador Gim Argello (PTB-DF), havia recomendado a aprovação da medida, que passou pelo Senado sem emendas, mantendo as mudanças feitas pela Câmara dos Deputados, de acordo com a Agência Senado.
Projeto de Lei de Conversão
O que a casa aprovou foi o PLV (Projeto de Lei de Conversão) 11/09, que ditou mudanças na MP editada pelo Executivo. O projeto mudou a determinação de que apenas municípios de até 100 mil habitantes seriam beneficiados.
Com a mudança, agora qualquer cidade pode aderir ao programa. O projeto ainda inseriu no texto inicial que R$ 1 bilhão sejam destinados a municípios com população de até 50 mil habitantes, sendo que aqueles com renda de até três salários mínimos terão prioridade.
Faltam 6,5 milhões de casas em cidades
O déficit habitacional do país alcança 7,9 milhões de unidades, de acordo com dados do Ministério das Cidades. Aproximadamente 82% desse total, ou 6,5 milhões de moradias se concentram em áreas urbanas.
Segundo os dados, 99,1% desse déficit se concentra na população cuja renda não ultrapassa dez salários mínimos, foco do programa aprovado pelo Senado.
O "Minha Casa, Minha Vida" agrega programas habitacionais existentes, como o PNHU (Programa Nacional de Habitação Urbana) e o PNHR (Programa Nacional de Habitação Rural).
Regulamentação saiu na segunda
Na última segunda-feira (15), o Diário Oficial da União já havia publicado resolução de regulamentava o programa.
O documento esclarecia que o programa habitacional tem como objetivo tornar a moradia acessível para a população com renda mensal bruta de até R$ 1.395, organizada em cooperativas habitacionais ou mistas, associações e demais entidades privadas sem fins lucrativos.
Além disso, instituiu que pessoas físicas terão desconto variável na concessão de financiamento, de acordo com a capacidade de pagamento, sendo que a prestação será correspondente a 10% da renda familiar mensal bruta ou R$ 50, o que for maior.
terça-feira, 16 de junho de 2009
Setor de imóveis vê avanços em área comercial
SÃO PAULO - Aproveitando a onda de recuperação da construção civil, as empresas do setor anunciam novos passos de sua área comercial. A Rossi, por exemplo, vai inaugurar este mês um estande de vendas dentro do Shopping Continental, na cidade de Osasco. A intenção é atender a clientela interessada em adquirir unidades no Osasco Prime Center, complexo comercial que será ligado aos dois shoppings da região.
quarta-feira, 10 de junho de 2009
No Sudeste, construir ficou mais caro em maio: R$ 745,64 por metro quadrado
SÃO PAULO - Os consumidores do Sudeste foram os que mais desembolsaram na hora de construir um imóvel no mês passado. Pesquisa do IBGE (Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística), divulgada nesta quarta-feira (10), revela que o custo do metro quadrado na região chegou a R$ 745,64, incluindo materiais e mão-de-obra, enquanto que o custo médio nacional atingiu R$ 699,15 no quinto mês do ano.
Análise
terça-feira, 9 de junho de 2009
Com medidas do governo, empresários da construção ficam menos pessimistas
SÃO PAULO - Os empresários da construção civil estão menos pessimistas em relação ao desempenho da economia e de suas empresas, diante do atual cenário econômico desfavorável, em boa parte devido à série de medidas governamentais favoráveis ao setor, como a recente desoneração dos materiais de construção e o programa Minha Casa, Minha Vida.
Variação trimestral
Desempenho da empresa / 9,9%
Dificuldades financeiras / -4,2%
Perspectivas de desempenho / 28,3%
Perspectivas de evolução de custos / -4,9%
Condução da política econômica / 26,1%
Inflação reduzida / 14,6%
Crescimento econômico / 48,2%
segunda-feira, 8 de junho de 2009
Com juro em queda, imóvel volta a atrair
O engenheiro Patrick Matthias, que compra, reforma e revende imóveis com o objetivo de elevar o rendimento de suas economias
sexta-feira, 5 de junho de 2009
Aluguéis: renovar é mais vantajoso do que procurar novo imóvel, diz Secovi-SP
SÃO PAULO - Quem mora de aluguel sabe, quando chega o período de aniversário do contrato sempre surge a dúvida: continuar onde está ou procurar um novo imóvel? Segundo o Secovi-SP (Sindicato da Habitação de São Paulo), se a ideia é economizar, a primeira opção é a mais vantajosa.