quinta-feira, 16 de abril de 2009

Construção civil lança agência para cuidar de financiamentos habitacionais

Por: Equipe InfoMoney
16/04/09
InfoMoney

SÃO PAULO - Será lançado nesta quinta-feira (16), um plano de criação de uma Agência Nacional de Habitação, que regulamentaria e controlaria os financiamentos de imóveis. A proposta foi sugerida na última quarta-feira (15) pelo setor de Construção Civil.
"Seria uma agência nacional de habitação ligada ao Ministério das Cidades, para poder desenvolver especificamente toda essa linha de financiamento com recursos do FGTS (Fundo de Garantia do Tempo de Serviço) e da poupança", afirmou o presidente do Sinduscon - RJ (Sindicato da Indústria da Construção Civil do Rio de Janeiro), Roberto Kauffman, de acordo com a Agência Brasil.
Apesar de pretender ficar ligada ao Ministério das Cidades, a agência, segundo Kauffman, será específica. "A gente acha que funcionaria melhor, porque o Ministério das Cidades tem uma série de outras funções. E a gente quer, especificamente, uma agência para cuidar da parte dos financiamentos habitacionais de média e baixa renda", disse.
Segundo ele, o plano será lançado na Fiesp (Federação das Indústrias de São Paulo) e na Firjan (Federação das Indústrias do Rio de Janeiro) pela Cúpula Empresarial do Fórum Nacional.
Um programa bem alinhado
O presidente da Sinduscon acredita que o programa habitacional Minha Casa, Minha Vida está bem alinhado com as pretensões do setor, em termos de "linhas de financiamento intensas para habitação de interesse social".
Para ele, o programa "vai ser um alento muito grande para o setor e vai proporcionar que empresas de pequeno e médio portes do Brasil possam atuar".
Programa AmpliadoDesde seu lançamento oficial, o programa habitacional do Governo já passou por algumas alterações antes de ser regulamentado pelo presidente Lula.
O plano, que antes beneficiaria apenas municípios com menos de 100 mil habitantes, agora atenderá todas as cidades de todos os estados brasileiros.
O programa de habitação rural, que faz parte do plano, também mudou suas regras. Foram acrescentadas mais duas faixas de rendas.
Agora, para participar, o agricultor deve ter renda anual e bruta de até R$ 10 mil, entre R$ 10 mil e R$ 22 mil e acima de R$ 22 mil limitando-se a R$ 60 mil.

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