quarta-feira, 5 de janeiro de 2011

Venda de imóveis cresce 36,6% em nove meses no Grande ABC

Por: Equipe InfoMoney

04/01/11 - 14h33

InfoMoney



SÃO PAULO - As vendas de imóveis no Grande ABC, em São Paulo, cresceram 36,6% entre janeiro e setembro do ano passado, na comparação com o mesmo período de 2009.

De acordo com levantamento realizado pela Acigabc (Associação dos Construtores, Imobiliárias e Administradoras do Grande ABC), em parceria com o Secovi-SP (Sindicato da Habitação), nos nove primeiros meses de 2010, foram lançadas 6.124 unidades na região.

"A economia vive um momento muito bom, com aumento significativo das renda da população e diminuição do desemprego. Além disso, com o avanço da expectativa de vida e famílias com menos filhos, sobram mais recursos e o mercado consumidor fica cada vez mais forte", explicou o vice-presidente do interior do Secovi-SP, Flavio Amary.

Além disso, segundo Amary, hoje as pessoas procuram imóveis mais cedo. "Jovens casais conseguem juntar as rendas e comprar seu próprio imóvel. E há também muitas pessoas que preferem casar mais tarde, porém procuram apartamentos pequenos para morar sozinhas", disse o vice-presidente.

Expectativa

A expectativa é de que o mercado continue no mesmo ritmo nos próximos anos. "Para falar sobre o futuro do mercado imobiliário, deve-se analisar duas ciências: a economia e a demografia", afirmou Amary.

Para o presidente do Secovi-SP, João Crestana, somando as unidades lançadas no Grande ABC ao deficit habitacional existente no País, nos próximos 12 anos, deverão ser construídas entre 24 milhões e 25 milhões de moradias.

Entre os motivos do bom momento do setor, Crestana citou a facilidade de linhas de crédito e a melhora das condições sociais. "Nos últimos anos, cerca de 30 milhões de pessoas entraram para a classe média e a renda per capita aumentou", disse o presidente do Secovi-SP.

Grande ABC

O Grande ABC tem 2,5 milhões de habitantes e detém uma das maiores economias do Brasil.

De acordo com o IBGE (Insituto Brasileiro de Geografia e Estatística), a região tem o quarto maior PIB (Produto Interno Bruto) brasileiro, perdendo apenas para São Paulo, Rio de Janeiro e Brasília.

Nenhum comentário:

Postar um comentário

Faça Parte da Equipe Sciesp, Comente!