quinta-feira, 15 de abril de 2010

Minha Casa, Minha Vida: valores de imóveis devem aumentar de 25% a 35%

Por: Gladys Ferraz Magalhães
15/04/10 - InfoMoney


SÃO PAULO - Os valores dos imóveis participantes da segunda fase do programa de habitação do governo federal, Minha Casa, Minha Vida, devem aumentar de 25% a 35% em relação aos atuais.
Ao menos esta foi uma das conclusões a que chegaram secretários de habitação de todo País, que participaram, na última terça-feira (13), da rodada paulista do FNSHDU (Fórum Nacional de Secretários de Habitação e Desenvolvimento Urbano).
De acordo com os secretários, o teto de investimento do programa, que nas regiões metropolitanas é de R$ 52 mil por unidade, deve aumentar 35% nas regiões metropolitanas, ficando em R$ 70 mil, 25% nos demais municípios, passando a R$ 53 mil, e ter valor mínimo de R$ 20 mil para municípios com até 50 mil habitantes.
“O valor do investimento do PMCMV nas nove principais regiões metropolitanas do país inviabiliza a construção de unidades. Em cidades como Rio e São Paulo, só o terreno custa mais que a cota imposta pelo programa”, disse o secretário de habitação de São Paulo, que assumiu a presidência do Fórum durante a reunião, Lair Krähenbühl.
Outras reivindicações
Segundo a assessoria de imprensa da secretaria paulista, os secretários pretendem enviar ao governo uma carta com sugestões de aperfeiçoamentos ao Minha Casa, Minha Vida 2. O documento deve ser enviado até o fim do mês de junho, quando se encerram as reuniões do Fórum.
Na carta, além do aumento no teto de investimento do programa, os secretários reivindicarão a prioridade no atendimento às populações moradoras de áreas de risco, maior concentração de recursos na faixa de zero a três salários mínimos e a implementação de linhas de crédito exclusivas para o poder público comprar áreas e instalar infraestrutra.
“Com terrenos dotados de infraestrutura e baratos, aliados a linhas de crédito para material de construção, podemos construir novos bairros, evitando a instalação e o crescimento de favelas”, disse Krähenbühl.

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