quinta-feira, 22 de abril de 2010

Capital terá imóveis populares

Cerca de três mil unidades devem ser construídas. Administração do condomínio será paga pelo estado
Jornal Diário SP


A capital paulista deverá ganhar mais três mil imóveis populares, em prédios de até dez andares, pelo programa “Minha Casa, Minha Vida”, que tem preços e condições especiais de crédito. As obras deverão ser concluídas até o fim de 2011 e vão beneficiar famílias com renda de até três salários-mínimos (até R$ 1.530).

Isso será possível se houver ampliação do teto de financiamento do programa, de R$ 52 mil para R$ 70 mil. A ampliação está sendo negociada entre os representantes do Fórum Nacional de Secretários de Habitação e Desenvolvimento Urbano e o Ministério das Cidades.

O prazo para a conclusão das regras da segunda fase do “Minha Casa Minha Vida” termina no dia 29 de junho. “Na capital, o custo do terreno gira em torno de R$ 50 mil por unidade. Se for aprovado o aumento do teto, será possível a construção de prédios, com o perfil do ‘Minha Casa Minha Vida’, de até dez andares em diversos bairros”, avalia o presidente do fórum e secretário de Habitação do estado de São Paulo, Lair Krähenbühl.

Segundo ele, a Secretaria Estadual de Habitação iria completar o subsídio necessário para a construção dos empreendimentos, além de subsidiar o condomínio nos quatro primeiros anos.

“É necessário um período de adaptação para que os moradores possam assumir a administração das despesas do condomínio. O estado, por quatro anos, vai pagar uma empresa para administrar as contas e também para preparar os moradores. É um trabalho social e de gestão”, diz o secretário.

Propostas em estudo
Segundo o Ministério das Cidades, que gerencia parte do programa “Minha Casa Minha Vida 2”, a alteração do teto de financiamento proposta pelos secretários de habitação será ponderada durante as negociações que irão definir as regras da segunda fase do programa.

Ainda de acordo com o ministério das Cidades, o programa certamente terá melhorias em relação à versão anterior e poderá contemplar a solicitação do fórum dos secretários de Habitação, que tem representantes de dez estados.“Seria um grande avanço”, diz Krähenbühl.

O programa tem como meta a construção de 1 milhão de moradias para famílias com renda de até dez mínimos.


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