quarta-feira, 15 de julho de 2009

Consumidor ainda está pouco à vontade para comprar casa e carro, revela ACSP

Por: Roberta de Matos Vilas Boas

15/07/09
InfoMoney

SÃO PAULO - Em junho, de acordo com o INC (Índice Nacional de Confiança) divulgado pela ACSP ( Associação Comercial de São Paulo) na terça-feira (14), os consumidores ainda demonstram se sentir pouco à vontade para comprar um carro ou uma casa, apesar da melhora nos indicadores.

O estudo apresentou uma leve alta entre aqueles que se sentem mais à vontade, assim como registrou queda entre aqueles que se sentem menos à vontade, mas ainda demonstra receio dos consumidores.

Assim, a média dos que se sentem muito menos à vontade caiu pela terceira vez no ano, ao passar de 50 pontos em maio para 46 em junho. Já a média dos que estão muito mais à vontade ficou em 24 pontos no mês passado, com leve alta de dois pontos em relação ao índice da medição anterior (22 pontos).

Compras menores
Ainda segundo o estudo, o INC dos consumidores que se mostraram muito menos à vontade para realizar compras menores, como a de um fogão ou uma geladeira, passou dos 39 pontos registrados em maio para 36 pontos no sexto mês do ano.

Em contrapartida, a média dos brasileiros que afirmaram se sentir muito mais à vontade para comprar esse tipo de produto agora do que há seis meses teve alta de 35 para 38 pontos, entre maio e junho de 2009.

Região e classe social
Ao considerar as compras maiores, como as de um carro ou casa, a pesquisa aponta que a classe social que se mostrou mais à vontade foi a AB, com 42% das respostas, contra 33% da C e 17% da DE. A região Sudeste apresentou 34% da população declarando estar muito mais à vontade com as compras maiores. Norte/Centro-Oeste e Sul ficaram, respectivamente, com 33% e 25% cada. Na região Nordeste, o índice foi de 20%.

No caso dos itens para a casa, como fogão e geladeira, a maior disposição também veio da classe AB, que apresentou índice de 52%. Na C, o índice é de 46% e na DE, de 31%. Por região, a Norte/Centro-Oeste apresentou o maior percentual de pessoas muito mais à vontade para realizar este tipo de aquisição, de 48%.

Gastos com prestações
Por fim, o levantamento realizado pela Ipsos Public Affairs com mil pessoas revela que a média de gastos dos consumidores com prestações/crediários aumentou 25% entre maio e junho de 2009, passando de R$ 68 para R$ 85.

Na comparação com junho do ano passado, quando a média de gastos com prestações/crediários era de R$ 70, houve alta de 21,43%.

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