SÃO PAULO - Os empréstimos, negócios e transferências ligados a imóveis rurais poderão ser feitos com maior agilidade agora, com a emissão pela internet do Certificado de Cadastro de Imóvel Rural (CCIR). O documento é exigido pela área de crédito dos bancos ou pelos serviços cartoriais que precisam da comprovação de dados do Sistema Nacional de Cadastro Rural.
terça-feira, 15 de dezembro de 2009
Certificado de de Imóvel Rural já sai pela internet
SÃO PAULO - Os empréstimos, negócios e transferências ligados a imóveis rurais poderão ser feitos com maior agilidade agora, com a emissão pela internet do Certificado de Cadastro de Imóvel Rural (CCIR). O documento é exigido pela área de crédito dos bancos ou pelos serviços cartoriais que precisam da comprovação de dados do Sistema Nacional de Cadastro Rural.
segunda-feira, 14 de dezembro de 2009
Demanda por condomínios logísticos cresce até 40%
sexta-feira, 11 de dezembro de 2009
Nova Lei do Inquilinato é sancionada com vetos
O presidente Luiz Inácio Lula da Silva sancionou, com cinco vetos, a nova Lei do Inquilinato, que facilita o processo de despejo para imóveis residenciais e comerciais, adotando rito sumário, em casos de atrasos do pagamento ou rompimento do contrato. Os vetos procuram evitar que a lei crie problemas para os inquilinos de imóveis comerciais. Um dos dispositivos vetados criava grandes dificuldades para empresas que fizessem qualquer mudança societária, já que exigia a anuência dos donos dos imóveis alugados a essas alterações.
quinta-feira, 10 de dezembro de 2009
Unidades de dois quartos têm 53% da preferência
Imóveis de dois quartos são os preferidos pela maioria dos moradores da região metropolitana de São Paulo, de acordo com pesquisa do Ibope Inteligência, divulgada ontem. Essa é a característica desejada para 53% dos 1.700 entrevistados, com idade entre 25 e 65 anos e renda familiar superior a R$ 1.700.
A pesquisa mostrou também que 27% das famílias de São Paulo das classes A, B e C têm intenção de comprar um imóvel, independentemente do número de quartos da casa ou apartamento.
Hoje, 40% dos entrevistado moram em imóveis alugados e 12% dividem a moradia com os parentes. Dos que pretendem comprar, somente 9% querem o bem na planta. O restante prefere unidades prontas, usadas ou recém-construídas.
Segundo o estudo, a escolha entre casa ou apartamento varia conforme o poder aquisitivo. O interesse em comprar um apartamento foi maior para quem tem renda mais alta - classes A (49%) e B (44%). Para essas pessoas, o principal motivo é a preocupação com a segurança: 81% dos que preferem apartamento deram essa justificativa. Apenas 20% dos entrevistados da classe C mostraram interesse em comprar apartamento. Para eles, a necessidade de mais espaço e liberdade são apontadas como as maiores razões para compra de uma casa.
quarta-feira, 9 de dezembro de 2009
Entrevista: Maria Cristina Caldeira Dias
Fotos:
Corretores recebem "mimo" da diretoria Sciesp por
Corretores assistindo a conferência "Seguro Fiança"
terça-feira, 8 de dezembro de 2009
ACSP: consumidor ainda está menos à vontade para comprar casa e carro
SÃO PAULO - Em novembro, de acordo com o INC ACSP (Associação Comercial de São Paulo) na última segunda-feira (7), os consumidores ainda demonstram se sentir menos à vontade para comprar um carro ou uma casa.
segunda-feira, 7 de dezembro de 2009
Acordos de contratos habitacionais são maioria nos mutirões de conciliação
07/12/09
SÃO PAULO - Nesta semana, os três maiores tribunais do Poder Judiciário brasileiro em número de processos - o TRF3 (Tribunal Regional Federal da 3ª Região), o TRT2 (Tribunal Regional do Trabalho da 2ª Região) e o TJ/SP (Tribunal de Justiça do Estado de São Paulo) - promoverão a Semana Nacional da Conciliação, em São Paulo.
Até agora, a Justiça Federal registrou que 70% dos processos solucionados nos mutirões de audiência de conciliação eram do SFH (Sistema Financeiro de Habitação). Já na área previdenciária, o número de acordos varia entre 35% e 45%.
Nesta edição da Semana Nacional da Conciliação, o objetivo é solucionar 70 mil processos e desafogar o volume de ações que aguardam julgamento na capital e nas Subseções do interior.
São Paulo
Serão atendidos em São Paulo processos referentes a contratos habitacionais entre mutuários e a Caixa Econômica Federal e questões relacionadas ao INSS (Instituto Nacional de Seguridade Social), como aposentadoria, por exemplo.
"Em São Paulo, é a segunda edição do grandioso evento, porque daremos um fim definitivo a milhares de processos. A conciliação é a forma mais ágil e mais humana de se acabar com os litígios", disse a presidente do TRF3, desembargadora federal Marli Ferreira.
Evento
A Semana Nacional da Conciliação será realizada do dia 7 a 11 de dezembro no Salão de Atos Tiradentes do Memorial da América Latina, que fica na avenida Auro Soares de Moura Andrade, 664. O acesso ao local é facilitado pela ligação direta com a Estação Barra Funda do Metrô.
sexta-feira, 4 de dezembro de 2009
Caixa bate recorde em crédito para casa própria
Renée Pereira
Jornal O Estado de São Paulo
A Caixa Econômica Federal bateu novo recorde na concessão de empréstimos imobiliários em 2009. Até novembro, o banco havia aprovado R$ 39,3 bilhões em novos contratos, quase o dobro (93%) do verificado em todo o ano passado. No total, foram financiadas 756.507 unidades - o que representa uma média de 3.333 unidades contratadas por dia, comemorou o vice-presidente da instituição, Jorge Hereda. "A expectativa é terminar o ano com R$ 41 bilhões concedidos. Esse valor está bem acima dos R$ 27 bilhões previstos inicialmente."
Na avaliação dele, dois fatores contribuíram para o "excelente" desempenho da carteira de financiamento imobiliário neste ano. Por mais estranho que possa parecer, a primeira delas foi a exatamente a crise que estourou em 2008 e provocou uma escassez de crédito no mercado. A partir de setembro (auge da crise mundial), explicou o executivo, os bancos privados seguraram o crédito, enquanto a procura pelo produto continuou elevada. "Desde então, passamos a carregar o mercado imobiliário nas costas."
Outro fato relevante foi a criação do programa federal Minha Casa Minha Vida, destacou Hereda. "O lançamento do plano habitacional deu confiança para as pessoas voltarem a comprar e as empresas, construírem novos empreendimentos." Cerca de 28% do volume emprestado pela Caixa até novembro (ou R$ 11,17 bilhões) refere-se a contratos do Minha Casa Minha Vida. No total, foram financiadas 176.379 unidades - distante das 400 mil unidades prometidas no lançamento do programa para 2009.
Mas Hereda acredita que a partir de agora o programa vai deslanchar. No início, explica o executivo, havia o problema da falta de projetos e parcerias com Estados e municípios. Hoje vários entraves foram superados e o processo está andando mais rapidamente. Até novembro, a Caixa havia recebido 2.763 projetos, para 567.153 unidades, num total de R$ 34,42 bilhões. "Esses são casos, cuja viabilidade foi confirmada, e que estão dependendo de documentação", destaca o vice-presidente do banco. Outros 1.094 proposta, de 271.128 unidades, ainda estão em prospecção.
"A velocidade que estamos verificando no processo nos permite dizer que até julho do ano que vem teremos concluído a análise de 1 milhão de moradias e todas contratadas até dezembro", prometeu Hereda, durante a apresentação dos resultados de financiamento em 2009. Com o resultado até novembro, o total da carteira de crédito imobiliário somou R$ 60,63 bilhões, com prazo médio de 12 anos. O índice de inadimplência, referente a atrasos acima de 90 dias, subiu de 1,9% em setembro para 2,1% em outubro.
Mas Hereda acredita que esse "pequeno" avanço deve-se à greve dos funcionários da Caixa, que prejudicou o acerto de contas. "Algumas cobranças foram regularizadas em novembro. Além disso, esse aumento não é significativo."
quinta-feira, 3 de dezembro de 2009
Financiamentos imobiliários realizados pela Caixa aumentam 93% em 2009
Ao todo, já foram financiados R$ 39,3 bilhões para 756,5 mil famílias.
Laura Naime
Do G1, em São Paulo
O volume de crédito para financiamento imobiliário contratado pela Caixa Econômica Federal alcançou nível recorde ao crescer 93% até 30 de novembro deste ano em comparação com mesmo período do ano anterior, de acordo com o próprio banco.
Os dados foram apresentados pela instituição na manhã desta quinta-feira (3) em São Paulo. O valor alcança R$ 39,3 bilhões; destes, R$ 11,17 bilhões referem-se a contratações do programa "Minha Casa, Minha Vida", do governo federal.
A meta do banco é chegar em R$ 40 bilhões até o fim do ano.
Segundo a Caixa Econômica, 756,507 mil famílias foram beneficiadas. Desse total, 42% tem renda de até 5 salários mínimos. O valor médio do financiamento é de R$ 69 mil. O total de imóveis financiamento com recursos do FGTS cresceu 46% em relação ao mesmo período de 2008. Essa modalidade foi responsável por um volume de R$ 14,9 bilhões. Com recursos próprios, a Caixa emprestou R$ 20,3 bilhões, o que representa um crescimento de 119%.
Até 30 novembro, o banco disse ter recebido 2,763 mil propostas de financiamento de empreendimentos pelo programa “Minha Casa Minha Vida”, que correspondem a 567 mil moradias. Se forem efetivadas, o valor contratado deverá alcançar R$ 34,42 bilhões .
Segundo o banco, 322,3 mil são propostas para o público com renda de até três salários mínimos, 138 mil para o segmento de três a seis salários mínimos e 106,7 mil para a faixa de seis a dez salários mínimos.
Até o fechamento do balanço, foram contratadas 176,379 mil residências.
'Ano bom'
De acordo com o vice-presidente Jorge Hereda, o próximo ano deve ver uma expansão ainda maior do financiamento imobiliário, em especial do programa “Minha Casa, Minha Vida”.
“Estamos hoje com R$ 17 bilhões contratados (no programa). Deve ter em torno de R$ 40 bilhões para ser contratado em 2010. Até o fim do ano que vem, devemos ter 1 milhão de unidades contratadas”.
”Estamos muito tranqüilos. As condições já estão dadas, não temos motivo para não comemorar”, afirma o executivo. Na avaliação de Hereda, o setor de crédito imobiliário como um todo deve ter “um ano bom, até porque os bancos estão voltando (ao financiamento imobiliário)”, disse.
Posição da Caixa no mercado
Segundo Hereda, 74% do financiamento imobiliário do país em valor é da Caixa. Em número de unidades financiadas, essa porcentagem sobe para 84%.
“Só em “minha Casa, minha vida”, fizemos mais do que todo o mercado fez (anualmente) nos últimos quatro anos. Desde a crise, a gente carrega o mercado nas costas”, disse.
quarta-feira, 2 de dezembro de 2009
Entrevista: Romeu Chap Chap
Fotos:
Diretoria reunida com Romeu Chap Chap
Auditório Newton Bicudo lotado ao receber o conferencista
Romeu Chap Chap
Paulo Nathanael, reitor da UNISciesp; Alexandre Tirelli,
vice-presidente do Sciesp; Romeu Chap Chap; Odil de Sá,
presidente do sindicato; Clovis Rocha, presidente
do Conselho Consultivo da entidade.
Aida Maria Marques, diretora do sindicato; o conferencista;
e Isa Santos, tesoureira geral do Sciesp
terça-feira, 1 de dezembro de 2009
Crédito para incorporadoras dá salto de 39%
SÃO PAULO - O financiamento imobiliário, um dos alicerces da expansão do crédito no País em 2009, também está obtendo crescimento no setor de incorporação e construção. Segundo dados de mercado, o setor cresceu, neste ano, cerca de 39%, de aproximadamente R$ 23 bilhões em janeiro a um saldo total perto de R$ 32 bilhões em outubro, com R$ 9,4 bilhões em negócios no ano. Apostando no setor, o grupo Santander Brasil, chegou a um volume de negócios de R$ 3,2 bilhões neste ano, chegando à liderança do mercado, com 34% de participação.
Segundo a superintendente de Crédito Imobiliário para Pessoas Jurídicas da instituição, Alda Lucia Rosselli, já há uma retomada de crescimento depois de um período mais agudo de crise. "O mercado imobiliário brasileiro praticamente recuperou o ritmo de negócios de antes da crise. As incorporadoras retomaram seus projetos", analisa.
Como exemplo da recuperação do setor, a executiva diz que a instituição fechou um negócio de R$ 118 milhões com a incorporadora Syene para um projeto habitacional em Salvador.
O banco ainda vê possibilidade de fortalecer suas operações em outras regiões do País. Atualmente, os mais de 600 empreendimentos financiados estão localizados, majoritariamente, nas Regiões Sudeste, Sul e Nordeste. "Mas [a instituição] observa tendência de crescimento no centro-oeste, mais precisamente em Brasília, Campo Grande e Cuiabá, onde também atua", disse o banco, em comunicado.
O banco diz ainda ter sido responsável por 40% dos financiamentos para construção de imóveis em outubro. A posição privilegiada é creditada à velocidade na contratação nesses tipos de planos de financiamento. "Temos empreendido diversas iniciativas para estreitar ainda mais o vínculo com empresários, como oferecer especialistas para assessorá-los e aos clientes finais. Além disto, estamos promovendo constantes eventos para manter um canal próximo e aberto ", explica Rosselli.
Financiamento habitacional
Dados do Banco Central indicam que o crédito imobiliário chegou a R$ 85,263 bilhões em outubro, um crescimento de 34,8% no ano. O saldo dos imóveis financiados pelo Sistema Brasileiro de Poupança e Empréstimo teve um crescimento de 43,5% no ano, a estoque de R$ 81,043 bilhões.
Segundo o BC, nesses dados não estão incluídos números de financiamentos à construção e incorporação imobiliária.
Nesse mercado, a Caixa Econômica Federal tem uma participação de 74,09%, com um saldo de R$ 62,8 bilhões ao fim de setembro. Durante divulgação de resultados trimestrais, a instituição revelou projetar ganho de market share no segmento em 2010, com uma previsão de crescimento inicial na casa dos 40%.
O Bradesco também quer ampliar sua presença no setor, com uma expansão que pode chegar a 70% no próximo ano, sobre a de dezembro de 2009, uma vez que a instituição planeja destinar R$ 6 bilhões a esse tipo de empréstimo. O saldo atual dessa carteira, somadas pessoa física e jurídica, é de R$ 7,2 bilhões, com projeção de chegar a R$ 8,5 bilhões ao fim deste ano. O total liberado no ano pode chegar a R$ 4,5 bilhões, por conta de um primeiro trimestre mais fraco decorrente da crise econômica. No ano, até setembro, a instituição tinha concedido R$ 3,1 bilhões em novos negócios imobiliários.
O Bradesco elegeu ainda o setor como um dos principais impulsionadores do crescimento do banco nos próximos anos. Isso porque o departamento econômico da instituição calcula uma representatividade do setor de 11,7% do Produto Interno Bruto (PIB) em cinco anos, ante uma participação atual inferior a 3%.
segunda-feira, 30 de novembro de 2009
Prefeitura deixa de arrecadar R$ 400 milhões em IPTU por problemas com lançamentos
sexta-feira, 27 de novembro de 2009
Índice que reajusta aluguel acumula variação de -1,46% em 2009
quinta-feira, 26 de novembro de 2009
Entrevista: Alexandre Thiollier Filho
quarta-feira, 25 de novembro de 2009
Entrevista: Joaquim Ribeiro
Fotos:
segunda-feira, 23 de novembro de 2009
Home office dá personalidade à casa e traz agilidade ao dia a dia
Mas hoje em dia o espaço para escritório é presença quase obrigatória nos projetos arquitetônicos de casas e apartamentos. “Em breve, ele será tão essencial quanto o banheiro e os quartos. Muitos prédios já estão saindo da planta com home office”, salienta a arquiteta Ana Carolina M. Tabach, diretora de projetos da C + A Arquitetura e Interiores.
Adaptar a casa para o trabalho requer planejamento. É preciso se ater a uma série de questões, como organização, iluminação e materiais (leia mais ao lado). “Seja qual for o propósito de transformar a morada em um substituto do escritório, ou na extensão dele, é muito importante criar um espaço funcional, aconchegante e livre de improvisos”, ensina a arquiteta.
Se unir casa e trabalho já é difícil, misturar casa, trabalho, casamento, filho e cachorro é mais ainda. A solução encontrada pela figurinista Teka Paes de Carvalho, de 31 anos, e pelo designer Marko Brajovic, de 35, foi reformar o terceiro andar da casa e transformá-lo em um escritório acoplado. As paredes dos três antigos quartos foram derrubadas e o ambiente hoje abriga o ateliê de Teka.
“A vantagem do projeto é que temos uma escada que leva ao escritório sem passar pela casa”, explica a figurinista, ressaltando a separação entre os dois ambientes. “Quando desço é como se saísse do escritório e chegasse em casa rapidamente”, comenta. “Tenho mais tempo para ficar com minha filha, de 3 meses, almoço em casa e participamos mais do trabalho um do outro.” Para abrigar o escritório de Marko, a varanda desse terceiro andar foi fechada com vidro e foi instalada uma extensa bancada que comporta até sete pessoas ao mesmo tempo.
Enquanto alguns dão maior ênfase à instalação do home office e executam grandes reformas, outros adaptam a casa dentro de um orçamento menor, como fez a arquiteta Regina Strumpf. “A única alteração que fiz quando decidi trabalhar em casa foi colocar a mesa ao lado da janela para olhar a jabuticabeira e a água da piscina, que inspiram e acalmam”, diz. A desvantagem de não ter um ambiente exclusivo para o trabalho é o uso coletivo da sala, que acaba tirando parte da concentração de Regina. “O espaço também funciona como sala de TV da família e muitas vezes me desconcentro.”
Mas, mesmo assim, a arquiteta, que durante anos foi diretora da loja de tecidos Formatex, adora trabalhar em casa e não se imagina mais em uma grande empresa. Usufruindo o máximo possível da tecnologia, ela mantem até uma estagiária à distância. “Trabalhamos muito bem separadas, nos falamos pelo telefone e pela internet, fazemos reuniões uma vez por semana e saímos juntas para acompanhar as obras”, conta.
Assim como Regina, Flávia Pegorin, de 34 anos, não pretende parar de trabalhar em casa. A jornalista, que decidiu trocar a redação pela própria casa quando estava no quinto mês de gestação, diz que se adaptou muito bem à nova rotina. Primeiro, queria um bom quarto de trabalho, com uma prateleira grande, mas depois percebeu que o quarto ficava muito isolado da casa e não recebia luz natural. “Comprei uma escrivaninha, pintei a parede e mudei o escritório para a sala. Agora fico em um lugar onde bate sol e que tem a minha cara.” De qualquer forma, o escritório de Flávia é portátil. “Às vezes pego meu computador, com internet móvel, e vou trabalhar em um café.
O executivo Lysandro Trotta, de 32 anos, cumpre seu expediente em casa e dirige uma empresa com 20 funcionários – em que todos fazem home office. Para ele, o importante é criar de fato um ambiente profissional. “Coloquei até uma plaquinha de ferro na porta com o nome da empresa.”
A juíza Caren Cristina Fernandes, de 37 anos, não abre mão de ir ao fórum. “Gosto do ambiente de trabalho e, todas as tardes, presido audiências”, conta. Mesmo assim, ter um espaço de trabalho em casa é fundamental, ela admite. E como o trabalho de Caren se estende até a noite e nos fins de semana, a solução foi construir um espaço funcional em sua morada. “Precisava de um lugar para abrigar os livros, fazer despachos e elaborar sentenças.” Seu home office foi projetado ainda na planta. “Fiz essa exigência no projeto do apartamento”, explica.
Seja como for, é possível tornar o ambiente profissional doméstico mais efetivo – se bem planejado – sem perder as vantagens de trabalhar onde se mora.
MANUAL DO HOME OFFICE:
1) Arrumar a casa é o primeiro passo para a montagem do escritório doméstico. Jogar fora coisas que não são mais usadas costuma liberar de 15% a 20% de espaço útil
2) Projetos de home office são elaborados de acordo como perfil de cada cliente – se ele vai realmente trabalhar em casa ou utilizar o escritório esporadicamente. É importante o arquiteto saber se o profissional mora sozinho, se tem filhos pequenos, se pretende dividir o espaço com assistentes ou se vai receber clientes e fornecedores
3) Após a definição do melhor local disponível na casa ou no apartamento, é preciso verificar as instalações elétricas, pois serão necessárias tomadas e pontos extras para telefone e conexão de banda larga
4) O projeto arquitetônico do home office tem de prever a acomodação de todos os recursos tecnológicos que o profissional vai usar – computador, fax, impressora e telefone – e estar pronto para futuras expansões
5) Falta de espaço não é desculpa para deixar de organizar o ambiente de trabalho. Em 3 m², por exemplo, é possível instalar uma bancada confortável, armário, prateleiras ou nichos e um gaveteiro sob a bancada
6) É importante optar pela fiação camuflada
7) É possível economizar energia com uma janela ampla, mas deve-se evitar instalar a bancada do computador contra a abertura – o reflexo da luz no monitor é prejudicial
Para dar o acabamento geral, é importante escolher materiais de aparência leve e que sejam fáceis de limpar, como laminado melamínico no tampo da bancada
9) Móveis para escritório podem ser ergonômicos e de fácil manutenção. Mesas com desenho em ‘C’ ou ‘L’ evitam deslocamentos na cadeira. Bordas arredondadas não machucam o corpo e tampos opacos não refletem a luz
10) O ideal é que se tenha à disposição apenas o essencial para desempenhar as tarefas. Uma boa opção é instalar um painel magnético para lembretes e recados
quinta-feira, 19 de novembro de 2009
Susep publica regulamentação de seguro habitacional
site: InfoMoney
SÃO PAULO - A regulamentação do seguro habitacional está em vigor a partir desta quinta-feira (19), com a publicação no Diário Oficial da União da Resolução 205 da Susep (Superintendência de Seguros Privados).
O seguro habitacional, já praticado pelo mercado, tem por objetivo a quitação de dívida do segurado correspondente ao saldo devedor que está para vencer na data do sinistro, relativa a financiamento para aquisição ou construção de imóvel, em geral, e/ou reposição do imóvel, na ocorrência de sinistro coberto.
A modalidade poderá ser operada por sociedades seguradoras autorizadas a trabalhar com seguros de pessoas ou por sociedades seguradoras autorizadas a operar com seguros de danos, sendo que o seguro habitacional abrangerá duas modalidades, o do sistema financeiro de habitação e o das apólices do mercado.
No mercado
Os seguros de mercado deverão garantir cobertura mínima de risco de morte e invalidez permanente do segurado, bem como danos físicos ao imóvel, de acordo com a operação de financiamento de imóvel contratada.
Entre os danos ao imóvel que o seguro deve cobrir, estão os causados por incêndio, raio ou explosão, vendaval, desmoronamento total e parcial (entendido a destruição ou desabamento de paredes, vigas e outros elementos estruturais), ameaça de desmoronamento comprovada, destelhamento e inundação ou alagamento, decorrentes de chuvas.
A regulamentação proíbe a contratação de mais de um seguro para o mesmo financiamento.
quarta-feira, 18 de novembro de 2009
60% vão pagar mais IPTU em 2010
Para casas e apartamentos, a revisão da PGV enviada ontem à Câmara pelo prefeito Gilberto Kassab (DEM) aumenta o valor do m² construído em até 90% - um dos fatores que serão usados para calcular o novo valor venal. Os outros dois fatores que serão embutidos no cálculo - o valor do m² do terreno e o fator de depreciação do imóvel - não foram detalhados, o que dificulta o cálculo rua por rua.
Entrevista: Maria de Fátima
Confira abaixo a entrevista:
Fotos:
A conferencista durante explanação
terça-feira, 17 de novembro de 2009
Medida propõe legalizar imóveis ocupados pela classe média
segunda-feira, 16 de novembro de 2009
Seguros: prestação e crédito imobiliário deve cair até 20% com novas regras
sexta-feira, 13 de novembro de 2009
Acordo define vetos na nova Lei do Inquilinato
As exclusões que serão sugeridas a Lula referem-se ao aluguel comercial
quinta-feira, 12 de novembro de 2009
Plano habitacional já melhora o resultado das construtoras
quarta-feira, 11 de novembro de 2009
Entrevista: Edson Simões
Corretor, participe. Deixe seu comentário, dúvidas e sugestões a respeito do assunto.
terça-feira, 10 de novembro de 2009
Seguro da casa própria terá mais opções
A partir de agora, seguradoras de vida já estão autorizadas a fazer seguro habitacional Conforme noticiou ontem O GLOBO, foi publicado no Diário Oficial da União de ontem decreto presidencial que acaba com a reserva de mercado que obrigava os mutuários da casa própria a contratarem o serviço das seguradoras (de bens) dos próprios bancos onde tomavam o financiamento imobiliário. A tendência, com isso, é que o seguro fique mais barato. O governo aguarda agora uma resolução da Superintendência de Seguros Privados (Susep) com as coberturas mínimas obrigatórias, em fase final na consultoria jurídica do órgão, para anunciar as novas regras do Conselho Monetário Nacional (CMN) que vão orientar os bancos - o que deve ocorrer nos próximos 20 dias.
Segundo um técnico do governo, além de fixar como coberturas mínimas morte, invalidez e danos ao imóvel, a norma da Susep vai determinar que o seguro tem que cobrir todo o prazo do contrato habitacional. As seguradoras poderão pedir uma declaração do estado de saúde do mutuário, mas não poderão exigir prazo de carência.
Outra novidade é que o seguro habitacional vai cobrir também danos ao imóvel por inundações ou alagamentos, decorrentes de chuva, e não apenas incêndio, como ocorre atualmente.
Pelas novas normas, os bancos terão de oferecer aos mutuários mais de uma alternativa de seguro habitacional: da sua seguradora e de uma empresa independente. Terão ainda que cobrir a oferta, caso os interessados encontrem uma proposta mais em conta no mercado.
A mesma possibilidade será ampliada aos mutuários com contratos antigos, que poderão procurar a instituição onde fizeram o financiamento habitacional e renegociar o valor do seguro, que, dependendo da idade (acima de 61 anos), chega a representar até 35% do valor da prestação.
AÇÕES NA JUSTIÇA VIAM PRÁTICA COMO VENDA CASADA - Já há na Justiça várias ações dando ganho de causa aos mutuários, inclusive no Superior Tribunal de Justiça (STJ). Nesses casos, tem pesado o entendimento de que a operação - em que o mutuário faz o empréstimo com determinado banco e contrata o serviço com a seguradora da própria instituição - configura uma venda casada, o que é considerado ilegal.
Segundo uma fonte do governo, a norma do CMN não vai citar expressamente que as mudanças vão afetar os contratos antigos, pois isso obrigaria os bancos a renegociarem mesmo os contratos dos mutuários que não solicitassem reformulação e poderia gerar ações judiciais de seguradoras contra a União. O texto, porém, abre a possibilidade para que os mutuários, por iniciativa própria, possam buscar no mercado seguros mais baixos e renegociar seus contratos.
A norma vai exigir que, na primeira contratação, o mutuário permaneça na mesma seguradora por 12 meses. Depois desse prazo, poderá contratar o serviço de outra empresa Será permitido aos bancos cobrar uma taxa de até cem reais para analisar cada troca proposta.
segunda-feira, 9 de novembro de 2009
Caixa quer crescer 40% em crédito imobiliário
Jornal DCI
SÃO PAULO - Apesar dos esforços de Itaú Unibanco e Bradesco para ampliar sua carteira de crédito imobiliário no próximo ano, a Caixa Econômica Federal (CEF) pretende ampliar sua participação nesse mercado em 2010. A instituição pública hoje detém um market share de 74,09% no financiamento habitacional, com um saldo de R$ 62,8 bilhões ao fim de setembro, e projeta um crescimento de pelo menos 40% em 2010 nesse segmento de crédito, que deverá ser o principal responsável pela expansão dos estoques totais do banco.
Segundo o vice-presidente de Controle e Risco da CEF, Marcos Vasconcelos, o ganho de participação em 12 meses, até setembro deste ano, foi de 5,1 pontos. "Claro que o ritmo de ganho de market share deverá diminuir por conta do aumento da concorrência, mas iremos brigar para ampliar participação, continuando a oferecer as melhores condições para os clientes", diz. O executivo ainda considera "saudável que outras instituições entrem com mais força nesse mercado".
Apesar de já projetar o crescimento relativo, Vasconcelos preferiu não adiantar qual o volume destinado a novos financiamentos habitacionais no próximo ano. "Ainda não temos esse valor fechado."
Durante divulgação de resultados, na semana passada, executivos do Itaú e do Bradesco afirmaram que pretendem expandir sua carteira de crédito imobiliário.
Para o primeiro, o financiamento habitacional deverá ser o destaque do crescimento no próximo ano, com um aumento entre 30% e 35%, sobre consolidado de 2009. Atualmente, a instituição possui um estoque de R$ 7,8 bilhões na linha.
Já o Bradesco pode crescer pelo menos 70% na modalidade em 2010, sobre dezembro de 2009, uma vez que a instituição planeja destinar R$ 6 bilhões para esse tipo de empréstimo no próximo ano. O saldo atual dessa carteira, entre pessoa física e jurídica, é de R$ 7,2 bilhões, com projeção de chegar a R$ 8,5 bilhões ao fim deste ano.
Durante apresentação de resultados, o vice-presidente executivo do Bradesco, Domingos Abreu, considerou que a instituição está concedendo R$ 1,3 bilhão por trimestre na linha, e assim seria possível fazer ao menos R$ 1,5 bilhão no ano que vem.
No segundo e terceiro trimestres de 2009, o Bradesco concedeu aproximadamente R$ 1,3 bilhão de crédito imobiliário. O total liberado no ano pode chegar a R$ 4,5 bilhões, por conta de um primeiro trimestre mais fraco devido à crise econômica. No ano, até setembro, a instituição tinha concedido R$ 3,1 bilhões em novos negócios imobiliários.
O Bradesco elegeu ainda o setor como um dos principais impulsionadores do crescimento do banco nos próximos anos. Isso porque o departamento econômico da instituição calcula uma representatividade do setor de 11,7% do Produto Interno Bruto (PIB) em cinco anos, ante uma participação atual inferior a 3%.
Resultado
A CEF obteve lucro de R$ 869,9 milhões no terceiro trimestre de 2009, 20,4% a mais que no mesmo período de 2008 e 23% superior ao do segundo trimestre deste ano. No acumulado em nove meses, até setembro, o resultado foi 38% inferior ao do mesmo período de 2008. Segundo o vice-presidente Marcos Vasconcelos, a queda no ano se deve a lucros extraordinários no primeiro semestre do ano passado e impacto negativo de provisões feitas no primeiro semestre deste ano, relativas principalmente a causas trabalhistas e planos econômicos.
Ainda no terceiro trimestre, os ativos totais da instituição chegaram a R$ 341,9 bilhões e o patrimônio líquido foi de R$ 12,3 bilhões, evolução de 23,9% e de 1,1%, respectivamente. Já o saldo total das operações de crédito atingiu R$ 113,8 bilhões, 61,9% a mais do que em 2008.
A política de manter a expansão da carteira, mesmo durante o período mais agudo da crise, levou a instituição a ganhar market share em todos os segmentos. Segundo Vasconcelos, em setembro de 2009, em relação ao mesmo mês do ano passado, a carteira de pessoa jurídica havia passado de 2,17% para 4,21%, tendo a maior alta nos estoques no período, de 109%. A área de pessoa física passou de uma participação de mercado de 3,38% para 4,53%, enquanto a habitacional chegou a 74,09%, ante 68,9 no ano passado. No total, a instituição passou de um share no mercado de crédito de 6% para 8,31%. "Para o próximo ano, projetamos um piso de crescimento de 30%, puxado pelo crédito imobiliário", afirma Vasconcelos.
Ainda segundo ele, a inadimplência da instituição se manteve estável, tendo o índice das empresas caído de 2,8% para 2,1%, "com tendência a se estabilizar neste patamar", a pessoa física ido de 5,3% para 5,2% e o habitacional subido de 1,8% para 2%. "Não é possível zerar completamente a inadimplência, faz parte dos negócios, porém estamos conseguindo mantê-la em níveis baixos e controlados."
A instituição não realizou provisionamento adicional para crédito de liquidação duvidosa.
Responsável por três quartos do volume de financiamento imobiliário concedido no País, a Caixa Econômica Federal pretende ampliar ainda mais essa participação em 2010. A Caixa tem uma fatia de 74,09% do total de financiamentos habitacionais, com um saldo de R$ 62,8 bilhões ao fim de setembro, e projeta um crescimento de pelo menos 40% em 2010 nesse segmento de crédito.
Segundo o vice-presidente de Controle e Risco da CEF, Marcos Vasconcelos, o ganho de participação em 12 meses, até setembro deste ano, foi de 5,1 pontos. "Claro que o ritmo de ganho de market share deverá diminuir por conta do aumento da concorrência, mas nós vamos brigar para ampliar a nossa participação, continuando a oferecer as melhores condições para os clientes", afirma. O Itaú Unibanco pretende crescer até 35% neste tipo de crédito em 2010, enquanto o Bradesco quer conceder mais R$ 6 bilhões em empréstimos para compra da casa própria.
sexta-feira, 6 de novembro de 2009
Entrevista: José Roberto Graiche Junior
Corretor, participe. Deixe seu comentário, dúvidas e sugestões a respeito do assunto.
quinta-feira, 5 de novembro de 2009
Entrevista: Jaques Bushatsky
Corretor, participe. Deixe seu comentário, dúvidas e sugestões a respeito do assunto.
Confira abaixo a entrevista:
quarta-feira, 4 de novembro de 2009
Entrevista: Antonio Carlos Pela
Corretor, participe. Deixe seu comentário, dúvidas e sugestões a respeito do assunto.
Confira abaixo a entrevista:
Fotos:
O conferencista durante o encontro
Clóvis Rocha, Presidente do Conselho Consultivo
do Sciesp e Antonio Carlos Pela
segunda-feira, 2 de novembro de 2009
Entrevista: José Augusto Viana Neto
Corretor, participe. Deixe seu comentário, dúvidas e sugestões a respeito do assunto.
Confira abaixo a entrevista:
"A atual lei tem algumas imperfeições que trazem dificuldades para o mercado."
"A alteração que está sendo proposta tem pontos extremamente avançados que tiram o protecionismo ao locatário que tem na lei atual”
“O reflexo da alteração desta lei no mercado terá um aspecto muito positivo.”
sexta-feira, 30 de outubro de 2009
Entrevista Marcio Bueno
A TV O Corretor entrevista Marcio Antonio Bueno, corretor de imóveis, advogado especializado em direito imobiliário e membro da comissão de elaboração da lei do inquilinato nº8245 de 18 de outubro de 1991 para falar da possível alteração desta lei.
Corretor, participe. Deixe seu comentário, dúvidas e sugestões a respeito do assunto.
Confira abaixo o vídeo da entrevista:
quinta-feira, 29 de outubro de 2009
Nova lei dá mais poderes a dono de imóvel
Políticos dizem que o objetivo de nova legislação é reduzir o número de imóveis fechados por causa das normas atuais
FOLHA SP DA SUCURSAL DE BRASÍLIA
Os proprietários de imóveis terão mais facilidade para despejar o locatário, segundo projeto aprovado no Senado.
As mudanças feitas na chamada Lei do Inquilinato dão mais segurança aos proprietários na hora de alugar o imóvel.
O texto permite a realização de contratos sem fiador ou multa. Contudo, nos casos de falta de pagamento, poderá haver despejo sumário do locatário. Foram estabelecidas também novas regras para uso de fiador e definido o responsável pelo aluguel quando um casal se separa -no caso, a pessoa que seguir morando no imóvel.
O projeto foi apresentado pelo deputado José Carlos Araújo (PDT-BA) em 2007, sob a justificativa de que era preciso adequar legislação de 1991 às mudanças determinadas pelo Código Civil de 2002.
Como já havia sido aprovado em comissões da Câmara, em 5 de maio, e do Senado, ontem, sem a necessidade de passar pelo plenário, o projeto de lei vai ser submetido à sanção do presidente da República.
O texto aprovado estabelece novas situações em que o juiz poderá conceder liminar (sentença provisória) determinando o despejo: necessidades de reparação urgente no imóvel, estabelecidas por autoridades pública; quando o inquilino não apresentar novas garantias em até 30 dias após notificação; um mês após fim do contrato quando o proprietário informar o inquilino não residencial de que não pretende renová-lo.
Além disso, a lei autoriza o uso de despejo sumário. Isso poderá estar previsto em contratos que exijam menos formalidades, como a existência de fiador ou de seguro. Nesses casos, quando o fiador não pagar o aluguel, poderá ser despejado imediatamente. Hoje, a retomada de um imóvel leva em média 14 meses.
Hoje, quando o inquilino atrasa o pagamento por mais de dez dias, o dono do imóvel tem de entrar com duas ações na Justiça (uma de execução da dívida e outra de despejo) para tentar desocupar o imóvel, caso não chegue a um acordo. Agora, diz Gilvan João da Silva, diretor do Secovi-DF, o procedimento será mais rápido: bastará comprovar na Justiça o atraso para conseguir o despejo.
Comprovação de renda
Ao mesmo tempo em que autoriza a dispensa de fiador, a nova lei endurece as regras nos contratos em que ele é usado. Agora o proprietário poderá pedir uma nova comprovação de renda do fiador no momento da renovação de contrato.
O proprietário poderá também exigir um novo fiador caso aquele que estiver no contrato se encontre em regime de recuperação judicial -isso vale para empresas que estão em dificuldade financeira.
Pelo projeto aprovado, o dono do imóvel pode não renovar o contrato com o atual locatário caso receba uma oferta melhor. Quando um casal se separa, o responsável pelo pagamento do aluguel é aquele que continua morando no imóvel.
Ainda no que se refere ao fiador, outra mudança importante é que ele poderá desistir de participar do contrato. Nesse caso, o locatário terá de encontrar um novo fiador em 120 dias.
"Pela atual legislação, o fiador tem de cumprir o contrato até o fim. Isso é péssimo, principalmente quando há desentendimentos com o locador", afirmou o deputado José Carlos Araújo (PDT-BA), que é o autor do projeto.
Segurança
Ele concorda que o objetivo da proposta é dar mais segurança aos proprietários. "A gente vê reclamação de todos os cantos. Um conhecido meu tem 80 apartamentos fechados porque não confia na lei. Agora, isso vai mudar", disse Araújo.
O projeto foi relatado pela senadora Ideli Salvatti (PT-SC) no Senado. "Nosso objetivo é facilitar o aluguel de imóveis. Hoje em dia, há 3 milhões de imóveis desocupados. Os proprietários não se sentem seguros para alugar", disse. Há 7 milhões de contratos no país.
Outra mudança refere-se ao pagamento de multa no caso de devolução do imóvel. "Durante o prazo estipulado para duração do contrato, não poderá o locador reaver o imóvel alugado", determina a lei. "O locatário, todavia, poderá devolvê-lo, pagando a multa pactuada, proporcionalmente ao período de cumprimento do contrato, ou, na sua falta, a que for judicialmente estipulada", diz a lei.
quarta-feira, 28 de outubro de 2009
Entrevista: Célia Leão
Data: 27 de outubro de 2009
Palestrante: Célia Leão, deputada e advogada
Confira abaixo a entrevista com a conferencista:
Fotos do evento:
Célia Leão durante o encontro
Aida Maria Marques, Angelita Esnarriaga, Heloisa Marques
e Isa Santos com a conferencista
Paulo Nathanael e Alexandre Tirelli com a conferencista Célia Leão
terça-feira, 27 de outubro de 2009
Vendas de imóveis usados em São Paulo crescem 14% até setembro
Por: Gladys Ferraz Magalhães
27/10/09
InfoMoney
SÃO PAULO - A venda de imóveis usados no estado de São Paulo registrou alta de 14% de janeiro a setembro deste ano, na comparação com o mesmo período do ano passado, segundo indicou pesquisa da empresa de administração imobiliária Lello.
Somente em setembro, ainda segundo a administradora, houve pico de 57% no total de negócios envolvendo casas e apartamentos no estado.
Financiados
Entre os meios de pagamento, o financiamento foi o responsável pela maior parte dos negócios, 38%, contra 40% no ano passado.
"Com a queda progressiva nas taxas de juros dos bancos, a tendência é de que a participação dos financiamentos cresça ainda mais. O mercado imobiliário está aquecido e os prognósticos para 2010 são bastante favoráveis", avalia a gerente de locação e vendas da Lello Imóveis, Roseli Hernandes
A região da Mooca foi a que mais teve negócios realizados por meio do empréstimo bancário, respondendo por 40% do total. Em seguida ficaram Santana (21%), Perdizes (18%), Tatuapé (16%) e Jardins (5%).
segunda-feira, 26 de outubro de 2009
Entrevista: Antonio Gustavo Rodrigues
Confira abaixo o vídeo da entrevista:
Sciesp: Como você analisa o processo de lavagem de dinheiro dentro do mercado imobiliário?
Antonio Gustavo: Bom, o mercado imobiliário, como vários outros setores da economia brasileira, pode ser vítima da lavagem de dinheiro então, o que se espera é que os empresários e as pessoas de bem tomem medidas e precauções necessárias para evitar que sejam utilizadas. Esse é o princípio básico, vale tanto para o setor imobiliário como para tantos outros como: financeiros, bancos e corretoras.
O lavador de dinheiro quer ocultar a origem lícita do seu capital então, se ele consegue comprar um imóvel, em um momento futuro no qual ele venderá este imóvel, ele estará dando origem lícita ao imóvel. Então, aquele dinheiro, que provavelmente é proveniente do tráfico de drogas, que fica até ruim de explicar, no momento em que ele é colocado em transações legítimas no meio dos processos, vão se criando explicações legais e com isso, se da uma aparente legitimidade para esse dinheiro na economia. Então, na verdade o lavador não faz bem nenhum para a sociedade, porque na verdade está alimentando este câncer que esta atacando a sociedade.
Sciesp: Como o sindicato dos corretores de imóveis pode ajudar?
Antonio Gustavo: bom, o fator principal é que as pessoas tenham consciência do papel delas. Se você tem uma empresa, uma empresa de bandido, essa empresa de bandido é problema da policia. O que nos temos que fazer, é com que as pessoas de bem não deixem que as suas empresas sejam utilizadas. Isso não quer dizer que ele não possa fazer o negócio, pode sim, mas o que se espera é que ele informe que certa transação tem algumas características fora do normal. Veja bem, não estou falando de transações ilegais, são transações estranhas como pro exemplo: uma pessoa que aparentemente não tem dinheiro e está comprando um imóvel. Então, o fato de fornecer este tipo de informação ele está ajudando um sistema que começa a proteger os interesses da sociedade, começa a identificar estes casos e ao informar para a polícia e ao ministério público, e ajuda a identificar alguns criminosos que estão escondidos na sociedade. Então, a partir da movimentação financeira ou imobiliária, você identifica alguém que quando a polícia vai investigar descobre que era um bandido. Então, você acaba tirando, com esta atitude, um bandido da sociedade.
sexta-feira, 23 de outubro de 2009
Minha Casa, Minha Vida deve ter contratação concluída no ano que vem, diz Cbic
Por: Gladys Ferraz Magalhães
23/10/09
InfoMoney
SÃO PAULO - O programa habitacional do governo federal, Minha Casa, Minha Vida, deve ter a contratação da construção de 1 milhão de moradias concluídas até o final do ano que vem, segundo prevê o vice-presidente da Cbic (Câmara Brasileira da Indústria da Construção), José Carlos Martins.
Martins também disse, conforme publicado pela Agência Brasil, que grande parte das casas do programa devem ser entregues até o final de 2011 e somente uma parte residual ficará 2012.NúmerosLançados em abril deste ano, até agora a Caixa já contratou mais de 89 mil unidades por todo o País e avalia a viabilidade técnica de mais de 355 mil novas moradias projetadas.
Os números, apresentados pelo vice-presidente do banco, Jorge Hereda, e pela superintendente da Caixa, Bernadete Coury, deixaram Martins otimista."Nos deixa mais otimistas quanto ao andamento dos financiamentos, embora haja todo um processo burocrático, um arcabouço legal, que impede maior agilidade (...) Sentimos a disposição dos dirigentes da Caixa no sentido de acelerar as contratações".