O desembargador de justiça, Antonio Mathias Coltro, será homenageado pelo Sciesp no dia 02 de outrubro, a partir das 9h00, com a outorga do título "Corretor Honorário - 2009".
Confira a entrevista com o homenageado:
Antônio Carlos Mathias Coltro
O Corretor de Imóveis e Secretário Municipal do Trabalho e Emprego de São Paulo, Marcos Cintra, será homenageado pelo Sciesp no dia 02 de outrubro, às 9h00, com a outorga do título "Corretor Emérito - 2009".
Confira a entrevista com o homenageado:
Marcos Cintra
No mesmo período do mês anterior, houve baixa de 0,46%.
Resultado foi impulsionado pela pressão dos preços no atacado.
Do G1, em São Paulo
A inflação medida pelo Índice Geral de Preços - Mercado (IGP-) subiu 0,41% na segunda prévia de setembro, segundo informou a Fundação Getúlio Vargas (FGV) nesta terça-feira (22). O resultado foi impulsionado pelo aumento da variação dos preços ao atacado.
No mesmo período de agosto, o índice, que é usado como base para reajuste da maioria dos contratos de aluguel, apontou deflação de 0,46%. Na primeira medição de setembro, houve alta de 0,28%.
No ano, o IGP-M acumula queda de 1,62%; em 12 meses, queda de 0,4%.
Para a elaboração da segunda prévia do IGP-M, a FGV monitorou preços entre os dias 24 de agosto e 10 de setembro.
Entre os componentes, a principal aceleração foi do Índice de Preços por Atacado (IPA), que subiu 0,55% ante queda de 0,78% na segunda prévia de agosto.
O Índice de Preços ao Consumidor (IPC) teve variação positiva de 0,25% na segunda leitura de setembro, ante elevação de 0,10% na de agosto.
O Índice Nacional de Custo da Construção (INCC) caiu 0,04%, ante alta anterior de 0,20% no dado anterior.
Jornal DCI
SÃO PAULO - De janeiro a agosto deste ano houve um crescimento de 20% no número de locações de imóveis com três dormitórios intermediadas pela administradora Lello, na comparação com o mesmo período do ano passado. Segundo análise da empresa, esse percentual é fruto da escassez de imóveis de um e dois dormitórios para locação na capital paulista.
Segundo o levantamento da empresa, a alta foi superior aos 12,5% de crescimento no total de unidades residenciais alugadas no período. Os imóveis mais procurados continuam sendo apartamentos de um e dois dormitórios, com uma vaga na garagem e valor de aluguel entre R$ 1 mil e R$ 1,5 mil.
"As pessoas estão começando a optar por imóveis de três dormitórios em regiões mais distantes, o valor de cujo aluguel se assemelha ao de dois dormitórios nos bairros mais centrais", explicou Roseli Hernandes, gerente de Locação e Vendas da Lello Imóveis, em comunicado enviado ontem. Segundo ela, a flexibilização do perfil do imóvel desejado pode ser alternativa para que o candidato a inquilino evite ter de esperar meses para fechar negócio.
"O cenário aquecido do mercado de locação se deve ao fato de que houve, nos últimos anos, expressiva ascensão do poder aquisitivo da classe C. Mais jovens casais e pessoas preferem a locação como alternativa para ficarem próximos do local de trabalho ou no mesmo bairro de seus familiares", conclui Roseli.
Pedro Souza
Jornal DCI
SÃO PAULO - A crise da economia mundial está em sua fase final se depender do otimismo que paira sobre o setor da construção civil brasileiro. Segundo o diretor de Relações com Investidores da Rodobens Negócios Imobiliários, Luciano Guagliardi, a crise financeira teve o seu fim no mercado brasileiro da construção com a entrada do programa federal "Minha Casa, Minha Vida", no dia 13 de abril. "Isso foi o divisor de águas para o setor", afirma o executivo. Ele explica que para aproveitar o cenário, a Rodobens pretende direcionar 90% dos seus negócios ao segmento econômico e a estratégia é preservar o capital dos acionistas.
Já algumas das grandes empresas do setor aproveitam o terreno fértil e, em menos de três semanas, protocolaram pedidos de ofertas primárias de ações ordinárias, que somadas, pretendem captar cerca de R$ 2 bilhões.
A primeira a aproveitar o gancho foi a MRV Engenharia e Participações. A companhia protocolou, em maio, a distribuição primária de ações com pretensão de capitalizar entre R$ 350 milhões e R$ 450 milhões. Nas últimas três semanas, a Multiplan Empreendimentos Imobiliários fez pedido de oferta primária de R$ 650 milhões. A PDG Realty apresentou ao mercado o pedido para capitalizar cerca de R$ 750 milhões. A Rossi Residencial protocolou distribuição de aproximadamente R$ 600 milhões. E, por fim, foi a vez da Brookfield Incorporações, ofertando entre R$ 500 e 700 milhões.
Conforme Guagliardi, cada empresa apresenta o seu ciclo para arrecadar recursos. "Nós pretendemos captar nossos recursos com nossos produtos", diz. Segundo o executivo, o ciclo natural de uma empresa de capital aberto é, após alguns anos depois de seu IPO, utilizar ferramentas pra arrecadar recursos. "Esse é um ciclo normal para as empresas continuarem a crescer. E o programa federal é um gancho para tal", completa.
Oportunidades
"Agora o cenário está mais claro", afirma o diretor de Economia do Sindicado da Indústria da Construção de São Paulo (Sinduscon-SP), Eduardo Zaidan. Em relação às ofertas primárias de ações ordinárias, ele diz que é necessário ter conhecimento do objetivo das empresas para esses recursos, mas esta confiante. "O mercado nunca desapareceu, e agora existe mais oportunidade de investimento nele."
O diretor comenta que a crise interrompeu o processo de expansão de várias empresas. Mas durante o segundo trimestre, foi nítido que "os músculos do mercado imobiliário começaram a se flexionar".
Novos números
Conforme pesquisa divulgada pelo Instituto Brasileiro de Geografia Estatística (IBGE) sobre o Índice Nacional da Construção Civil do mês de agosto, a demanda do mercado da construção pode estar aumentando. Até agosto, já há uma alta acumulada de 4,3% nos custos. O resultado fica abaixo do registrado no mesmo período de 2008, quando o acréscimo foi de 7,72%. Mas na época, a crise financeira mundial era apenas boato, tendo em vista que a sua precursora, a concordata do banco de investimento Lehman Brothers, aconteceu apenas no dia 15 de setembro.
Simão está confiante em relação aos resultados do setor até o final de 2009. "Esperamos que o mercado imobiliário, mesmo com os três primeiros meses do ano abalados pela crise, chegue ao resultado igual ou superior ao de 2008", afirma.
Ele ressalta que o aumento da velocidade da construção das unidades econômicas gera uma aceleração nas vendas, fator que acarreta uma "melhora do mercado".
Para Simão, o objetivo do governo de acabar com o déficit imobiliário nacional, que chega aos 7,5 milhões de moradias, sustentará o setor da construção.
Quem mora nos bairros do Morumbi e Moema, ambos na zona sul da capital paulista, paga o valor de condomínio mais alto da cidade, com média de R$ 637 por mês. “As duas regiões concentram condomínios de alto padrão, sendo que muitos têm vários blocos, com extensas áreas de lazer”, explica Angélica Arbex, gerente de marketing da Lello Condomínio, que foi responsável pelo levantamento.
A despesa mensal dos condomínios, segundo Angélica, não significa necessariamente que o valor das quotas condominiais das regiões que têm mais gastos serão os mais altos. “Isso depende do número de unidades que cada empreendimento possui”, afirma.
O quadro de funcionários é a principal explicação para as oscilações de despesas. A pesquisa mostra que 40% do dinheiro arrecadado por meio das cotas mensais vai para a folha de funcionários. “Esse é um porcentual equilibrado para este tipo de gasto”, diz.
Outros 25% da verba são para água, luz e gás, enquanto 15% são destinados para manutenção geral (elevadores e instalações elétricas). Já as despesas administrativas, como pagamento da empresa administradora, banco, seguro e impostos, cobrem 15% dos recursos. Os outros 5% são para um fundo de reserva, geralmente para casos de inadimplência.Além do controle no quadro de funcionários, Angélica sugere o uso racional da água para quem quer economizar um trocado com o pagamento do condomínio.
PREÇO ALTO - Quem mora nos bairros do Morumbi e Moema paga, em média, R$ 637 de condomínio por mês, o valor mais alto da cidade;
Em seguida vêm os moradores do Jardins, que desembolsam mensalmente R$ 631;
Na sequência estão Perdizes com R$ 548, Tatuapé com R$ 463 e Santana com R$ 444;
Por fim, aparecem Vila Mariana com R$ 425 e Mooca com R$ 407 .
Lei quer aumentar concorrência no setor para baratear apólices
As empresas de planos de seguro de vida serão autorizadas a oferecer também seguros imobiliários, o que hoje é proibido pela legislação brasileira. Um decreto do governo deverá ser editado ainda este mês liberando as empresas. O objetivo é aumentar a competição no setor e reduzir o preço dos seguros.
O secretário adjunto de Política Econômica do Ministério da Fazenda, Dyogo Henrique de Oliveira, antecipou à Agência Estado que o decreto sairá com a regulamentação do artigo 79 da lei nº 11.977, que criou o programa habitacional "Minha Casa, Minha Vida".
Para forçar uma queda nos preços dos seguros, o artigo obrigará os bancos a oferecer aos tomadores de crédito imobiliário apólices de seguro imobiliário emitidas por, pelo menos, duas seguradoras diferentes. A regulamentação deverá ser aprovada na próxima reunião do Conselho Monetário Nacional (CMN), no fim do mês. A lei brasileira exige que o tomador de um financiamento imobiliário contrate um seguro para cobertura dos riscos de morte e invalidez permanente do mutuário e de danos físicos ao imóvel.
Oliveira explicou que o seguro imobiliário é um produto híbrido - com cobertura ao mesmo tempo de danos e de vida - e que, portanto, não faz sentido proibir as empresas dedicadas a seguros de vida de oferecer o serviço.
O seguro habitacional tem hoje grande peso, de acordo com o perfil do mutuário, no valor total do financiamento imobiliário. A portabilidade do seguro imobiliário também deverá ser autorizada na regulamentação.
Oliveira disse que, mesmo com a resistência das instituições financeiras, está mantida a posição de exigir que os bancos públicos e privados que operam com crédito imobiliário ofereçam nas suas agências dois tipos de seguros aos mutuários. Uma das seguradoras pode até ter a participação acionária da instituição, mas na outra isso não será permitido.
Essa proibição societária, antecipada há duas semanas pela Agência Estado, desagradou a muitos bancos que já estavam em negociações avançadas para se associar a seguradoras. O mutuário também poderá escolher uma terceira opção e apresentar a proposta ao banco no qual está contratando o financiamento habitacional.
Com essas medidas, um banco que tem atuação no mercado de seguro de vida, mas não é forte no financiamento imobiliário, poderá oferecer o produto a mutuários de outras instituições financeiras.
Para o diretor da Superintendência de Seguros Privados (Susep), Alexandre Penner, os mercados de seguro imobiliário e de seguros em geral tem perspectiva promissora no Brasil. "A estabilidade econômica é um cenário propício e fértil para o mercado de seguro se desenvolver. É por isso que a performance do mercado de seguro tem apresentado crescimento excelente. Acima de vários índices da economia", disse.
Segundo Penner, o setor doméstico de seguros foi um dos que menos se ressentiram da crise financeira.
Uma análise do mercado de usados nos últimos cinco anos feita pelo Conselho Regional dos Corretores de Imóveis de São Paulo (Creci) mostrou um aumento de preços generalizado dos negócios na cidade. Entre os dez mais valorizados, os campeões de aumento de preços são os apartamentos de médio padrão construídos há mais de 15 anos em zonas de classe média e média-baixa, com o Barra Funda, Ipiranga, Bosque da Saúde, Tatuapé, Santana, Santo Amaro e Itaquera.
As casas aparecem apenas duas vezes: as de padrão standard, o mais econômico, construídas há mais de 15 anos na Zona E, que concentra bairros da periferia da cidade, como Campo Limpo e Ermelino Matarazzo; e também as casas de médio padrão na Zona C, com o mesmo tempo de construção, que também foram as que mais aumentaram os preços.
“Isso não quer dizer que os apartamentos se valorizaram mais, mas que o volume de negócios se concentra nos apartamentos. Quem tem casa raramente se desfaz dela e, quando a coloca no mercado, ela tem preço maior”, explica José Augusto Viana, presidente do Creci-SP.
Ele afirma que a lista, apesar de mostrar uma tendência, já que verifica o comportamento em cinco anos, não deve ser usada como guia para negócios futuros. “O mercado imobiliário é muito dinâmico. Além disso, dependendo do período que o imóvel é colocado à venda, podem pesar questões locais, como aconteceu com o acidente na Linha Amarela do Metrô, em Pinheiros, que desvalorizou todos os imóveis do entorno e hoje não tem maiores influências.”
A lista, na verdade, serve como base para identificar quais imóveis são mais fáceis de serem revendidos. Ele considera, por região, a Zona Norte como o oposto da Zona Sul com relação ao aumento de preços, por suas restrições ambientais, que impedem grande volume de negócios, ao contrário da Zona Sul, que, lembra ele, tem áreas degradadas por causa do forte desenvolvimento imobiliário permitido. Já a Zona Oeste continua consolidada, gerando possibilidade de negócios, e a Zona Leste é uma aposta no futuro do mercado, que migra da classe média para média alta.
COMPLEMENTO – O mercado de novos também deve ser observado, pois é o principal fator de sucesso para o mercado de usados.Quanto maior a diferença de preço entre eles, maior procura pelos usados na região.
AS VALORIZAÇÕES:
138,67%
Apartamentos de médio padrão na Zona C com mais de 15 anos 125,27 %. Apartamentos de médio padrão na Zona A com mais de 15 anos
123,89%
Casas standard na Zona E com mais de 15 anos
115,27%
Apartamentos de médio padrão na Zona B com até sete anos
107,59%
Apartamentos de médio padrão na Zona D com mais de 15 anos
97,90%
Casas de médio padrão na Zona C com mais de 15 anos
92,37%
Apartamentos de médio padrão na Zona C com até sete anos
67,46%
Apartamentos standard na Zona D construídos entre 8 e 15 anos
66,29%
Apartamentos standard na Zona E entre 8 a 15 anos
60,49%
Apartamentos de médio padrão na Zona A com 8 a 15 anos