A Caixa Econômica Federal recebeu 405 propostas de empreendimentos para o programa "Minha Casa, Minha Vida", totalizando 73.901 unidades habitacionais e envolvendo R$ 4,7 bilhões, até a sexta-feira passada. Desses, porém, apenas 39 empreendimentos (menos de 10% do total de propostas), com 2.825 habitações, já estavam contratados até aquela data. Outros 37 empreendimentos tinham previsão de contratação para os próximos dias.
sexta-feira, 29 de maio de 2009
Greve atrasa programa, segundo construtoras
A Caixa Econômica Federal recebeu 405 propostas de empreendimentos para o programa "Minha Casa, Minha Vida", totalizando 73.901 unidades habitacionais e envolvendo R$ 4,7 bilhões, até a sexta-feira passada. Desses, porém, apenas 39 empreendimentos (menos de 10% do total de propostas), com 2.825 habitações, já estavam contratados até aquela data. Outros 37 empreendimentos tinham previsão de contratação para os próximos dias.
quinta-feira, 28 de maio de 2009
Índice que reajusta aluguel acumula variação de -1,14% em 2009
SÃO PAULO - A FGV (Fundação Getulio Vargas) divulgou, nesta quinta-feira (28), a variação do IGP-M (Índice Geral de Preços - Mercado) referente ao mês de maio (medido entre os dias 21 do mês anterior e 20 do mês atual). O índice, que é o principal balizador para o reajuste de aluguéis, acumula, nos cinco primeiros meses do ano, variação de -1,14%.
quarta-feira, 27 de maio de 2009
Imóvel sustentável ocupa novos espaços no mercado
SÃO PAULO - Ainda que a aplicação de normas sustentáveis eleve o custo dos empreendimentos de habitação em até 15%, algumas construtoras encontram espaço para implementar essas técnicas, mesmo em projetos de padrão médio e econômico, hoje alvo das empresas por conta dos incentivos do pacote habitacional anunciado pelo Governo Federal para reaquecer o setor.
terça-feira, 26 de maio de 2009
Senado paga ilegalmente ajuda com habitação
O Senado paga ilegalmente, há seis anos, auxílio-moradia para os senadores que não moram em apartamento funcional. Os gastos irregulares já somam cerca de R$ 11 milhões.
Colaborou MARIA CLARA CABRAL , da Sucursal de Brasília
segunda-feira, 25 de maio de 2009
Feirão da Caixa SP: mais de R$ 1,59 bilhão foram movimentados
No total, foram oferecidos 42.566 imóveis novos e outros 67,4 mil usados. De acordo com a Caixa, na edição do ano passado foram movimentados cerca de R$ 1,4 bilhão. Para o superintendente regional do banco, Válter Nunes, o aumento do volume de negócios efetuados é devido ao programa habitacional lançado pelo Governo.
O site que o banco lançou por conta do evento registrou 1,2 milhão de acessos. "Com a forte divulgação na mídia, as famílias que têm renda inferior a três salários mínimos optaram por se inscrever pela internet, junto às prefeituras que já aderiram ao programa Minha Casa, Minha Vida", afirma Nunes. "Quem veio ao Feirão efetivamente tinha interesse e renda para financiar".
Segundo Nunes, com os bons resultados, a expectativa é a de que, daqui para frente, o número de negócios aumente ainda mais. "O ritmo de vendas e de contratação de empréstimos foi forte e projeta a concretização de mais negócios para as próximas semanas".
Anote na agenda
Na primeira etapa do quinto Feirão, a Caixa realizou o evento entre 14 e 17 de maio em Belo Horizonte, Curitiba, Rio de Janeiro, Salvador e Uberlândia. Apenas na capital carioca, 8.579 negócios geraram receita de R$ 822,2 milhões. Destes, 1.281 contratos foram fechados no próprio evento, ao passo que 7.298 foram encaminhados.
Em 2008, o Feirão movimentou R$ 4 bilhões com 39 mil contratos, sendo 23 mil fechados no evento. O objetivo, segundo a Caixa é superar esse volume de contratações.
Na tabela abaixo, é possível observar o quanto o feirão movimentou em cada cidade onde o evento foi realizado:
Cidade Negócios Recursos (milhões) Visitantes
Belo Horizonte 5.398 R$ 408,2 55.239
Curitiba 2.420 R$ 184,0 34.106
Rio de Janeiro 8.579 R$ 822,2 112.758
Salvador 2.250 R$ 236,9 37.000
Uberlândia 1.755 R$ 175,9 23.100
Fonte: CEF
O Feirão também terminou no último domingo em Brasília, e ainda passará pelas cidades de Recife e Porto Alegre, entre os dias 5 e 7 de junho e, também, por Fortaleza, entre os dias 19 e 21 do próximo mês.
quarta-feira, 20 de maio de 2009
Vendas de imóveis em São Paulo caem 43% no 1º trimestre
Dados da Secovi-SP apontam, porém, que aumento de estoque no fim de 2008 'começa a ser compensado'
Chiara Quintão, da Agência Estado
Jornal O Estado de São Paulo
SÃO PAULO - As vendas de imóveis novos residenciais na cidade de São Paulo caíram 43% no primeiro trimestre, para 4.831 unidades, em comparação ao mesmo período do ano passado, quando foram comercializadas 8.478 unidades, segundo dados divulgados nesta quarta-feira, 20, pelo Sindicato das Empresas de Compra, Venda, Locação e Administração de Imóveis Residenciais e Comerciais de São Paulo (Secovi-SP).
No primeiro trimestre, as vendas de imóveis de três dormitórios corresponderam a 42% do total de unidades, os de dois dormitórios, a 36%, os de quatro dormitórios, a 21%, e de um dormitório, a 1%.
O Secovi-SP citou dados da Empresa Brasileira de Estudos do Patrimônio (Embraesp) que apontam lançamentos de 3.154 unidades na capital paulista no primeiro trimestre, 55% a menos que as 7.025 unidades do intervalo equivalente de 2008. O total vendido no trimestre superou o volume de lançamentos no período. O aumento de estoque registrado no fim de 2008 "começa a ser compensado com as vendas deste ano", conforme o Secovi-SP.
No mês de março, foram lançadas 1.561 unidades no município de São Paulo, acima das 1.211 de fevereiro e das 382 de janeiro. As vendas chegaram a 2.162 imóveis novos, ante 1.556 em fevereiro e 1.113 em janeiro, o que indica, segundo o Secovi-SP, que os efeitos da crise financeira internacional sobre o setor imobiliário "são cada vez mais tênues".
Conforme o Secovi-SP, sondagem realizada, no início de maio, com "parcela significativa de empresas do setor" estimou aumento de 20% a 25% do número de unidades negociadas no mês de abril em relação a março.
O Secovi-SP reiterou que, este ano, os lançamentos vão somar 28 mil unidades, mas revisou o volume de vendas projetado para mais de 29 mil unidades. O indicador vendas sobre oferta (VSO) esperado para o fim de 2009 passou a ser, portanto, de 12%, ante a projeção passada de 11%. A VSO foi de 13,8% em 2008 e de 16,2% em 2007. No primeiro trimestre, a média do indicador foi de 8%.
terça-feira, 19 de maio de 2009
Habitação: municípios têm papel importante no programa do Governo
SÃO PAULO - Desde que o programa habitacional do Governo foi lançado, a procura dos municípios pela adesão tem aumentado. A percepção é da secretária nacional de Habitação, Inês da Silva Magalhães.
Cidades
Data do Feirão
Rio de Janeiro
14 a 17 de maio
Belo Horizonte, Curitiba, Salvador e Uberlândia
15 a 17 de maio
São Paulo
21 a 24 de maio
Brasília
22 a 24 de maio
Porto Alegre e Recife
05 a 07 de junho
Fortaleza
19 a 21 de junho
Fonte: CEF
Além dos dez Feirões, também ocorrerão outras 62 feiras menores em 59 cidades, entre os dias 15 de maio e 28 de junho. Em todos é possível conhecer o imóvel, dar entrada nos papéis e fechar o negócio.
segunda-feira, 18 de maio de 2009
Mutuários do SFH terão audiência de conciliação até a próxima sexta-feira
SÃO PAULO - A partir desta segunda-feira (18) até a próxima sexta (22), o JEF/SP (Juizado Especial Federal de São Paulo) e suas Turmas Recursais promovem uma rodada de audiências de conciliação para processos envolvendo contratos do SFH (Sistema Financeiro de Habitação).Durante cinco dias, juízes federais se reunirão com mutuários e representantes da CEF (Caixa Econômica Federal) para terminar definitivamente com os litígios, por meio da realização de acordos.Vale lembrar que todas as partes foram intimadas previamente. Essa é uma oportunidade para mutuários renegociarem a dívida com o financiamento da casa própria.ProcessosEstão na pauta cerca de 201 contratos habitacionais firmados com a Caixa Econômica Federal, sendo 138 do JEF/SP e 63 processos das Turmas Recursais.As audiências serão realizadas no Fórum Pedro Lessa (Avenida Paulista, 1.682, 12º andar), entre 10h e 16h30
sexta-feira, 15 de maio de 2009
Projetos com conforto térmico podem valorizar imóvel na hora da venda
SÃO PAULO - De acordo com a arquiteta Ana Padilha, construir um imóvel pensando no conforto térmico pode valorizá-lo na hora da venda. Para isso, basta uma boa avaliação sobre a temperatura local e os materiais adequados.
quinta-feira, 14 de maio de 2009
Programa habitacional terá 480 moradias na zona leste de SP
O Conselho Municipal de Habitação aprovou ontem a doação de um terreno de 25 mil metros quadrados da Prefeitura de São Paulo para a construção do primeiro empreendimento do programa federal Minha Casa, Minha Vida na capital paulista.
quarta-feira, 13 de maio de 2009
Pacote habitacional dá fôlego a construtoras
As despesas comerciais subiram 25,1%, de R$ 18,8 milhões no primeiro trimestre de 2008 para R$ 23,5 milhões no mesmo período deste ano. As despesas comerciais representaram 9,3% do volume de vendas contratadas do período contra 7,7% de janeiro a março de 2008. "Deixamos a casa relativamente arrumada no começo do ano, mas vamos buscar mais eficiência", diz Mazzali.
A Tenda, contando com a continuidade na instabilidade econômica no primeiro trimestre, decidiu priorizar a venda de unidades em estoque. Começou o ano com um estoque de R$ 1,1 bilhão e de janeiro a março comercializou R$ 252 milhões. "Lançamento não é o foco agora; deve voltar a ser feito no segundo semestre."
terça-feira, 12 de maio de 2009
''Minha Casa'' ainda gera dúvidas entre as construtoras
Paula Pacheco
O programa "Minha Casa, Minha Vida", lançado pelo governo federal no fim de março, ainda provoca dúvidas entre as construtoras que esperam encontrar na baixa renda uma oportunidade de aumentar suas receitas.
segunda-feira, 11 de maio de 2009
Pacote deve estimular feirão de imóveis
sexta-feira, 8 de maio de 2009
Compra de imóvel à vista é maioria; financiamento com CEF atinge 40,57%
SÃO PAULO - Em março, a maior parte dos moradores da cidade de São Paulo comprou um imóvel usado à vista.
quinta-feira, 7 de maio de 2009
Pacote pode incluir outros bancos
Paula Pacheco
Apesar de festejado, o programa habitacional "Minha Casa, Minha Vida" ainda depende da aprovação do Congresso. O governo apresentou a proposta por meio de Medida Provisória - a 459/2009 - e o deputado federal Henrique Alves (PMDB-RN), relator do projeto, pretende entregar o relatório à Câmara na próxima semana para que seja votado ainda em maio.
quarta-feira, 6 de maio de 2009
Segmento de 0 a 3 mínimos será o grande desafio do Minha Casa, Minha Vida
SÃO PAULO - "O segmento de zero a três salários mínimos será o grande desafio para as empresas participantes do programa Minha Casa, Minha Vida". A afirmação é do presidente do Sinduscon-SP (Sindicato da Indústria da Construção Civil do Estado de São Paulo), Sérgio Watanabe, que participou, na última segunda-feira (4), de um workshop sobre o programa habitacional.
terça-feira, 5 de maio de 2009
Setor imobiliário e construção civil reagem em março
segunda-feira, 4 de maio de 2009
PAC da habitação turbinará negócios de apólice popular
A outra foi a iniciativa do corretor de seguros Alaor Silva, que consistiu na criação de um seguro de vida popular, com o objetivo de amparar as famílias dos trabalhadores, em caso de morte e acidentes. Com o pagamento de apenas R$ 10,00 por mês, a construtora poderia proteger cada um dos seus empregados com uma apólice de R$ 20 mil, dinheiro suficiente, na época, para se adquirir uma casa para a família enlutada. "As viúvas recebiam as indenizações em apenas 24 horas após do falecimento do marido, numa rapidez inédita no mundo", recorda o corretor.
Naquele primeiro ano, as construtoras da capital mineira inscreveram oito mil trabalhadores. Hoje, 20 anos depois, há quase 700 mil protegidos por aquela pequena idéia que ganhou o nome de Plano de Amparo Social e Imediato (Pasi).
A iniciativa atraiu o interesse da Mapfre, que incluiu o produto em seu portfólio e passou a assumir a garantia pelas indenizações não só em Minas, mas em todos os estados onde atua, além de estender para outros setores e contabilizar mais de 20 mil empresas conveniadas, como explica Bento Zanzini, diretor vice-presidente da área de vida e previdência da seguradora espanhola: "O Pasi é um produto de sucesso, pois atende a um custo muito baixo trabalhadores da construção civil, postos de gasolina, entidades de classe de sindicato que dificilmente conseguem encontrar seguro com cobertura adequada a seu perfil."
O potencial de negócio do Pais levou Alaor Silva a criar Asteca Desenvolvimento de Seguros, companhia que gerencia as atividades de mais de três mil corretores autônomos pelo País. Em 20 anos, as indenizações totalizaram R$ 80 milhões, que foram pagas a um tipo de gente que, anteriormente, nada recebia. Há 13 mil convênios vigentes, assinados com mais de 300 sindicatos brasileiros. A receita da Asteca alcançou R$36 milhões no ano passado e se espera crescimento de 15% em 2009.
A expectativa não é apropriada para uma época de crise, mas decorre do lançamento do programa Minha Casa, Minha Vida, por meio do qual o governo federal pretende construir um milhão de casas. De acordo com estimativas tradicionais da construção civil, cada nova casa demanda pelo menos um novo emprego.
Silva se mostra feliz com o sucesso da sua idéia não apenas por conta dos resultados comerciais, mas, sobretudo pela extensão do benefício a milhões de brasileiros, diz o corretor, que hoje tem seu negócio estabelecido num prédio de quase dois mil metros de área construída em Belo Horizonte. "As famílias passaram a receber seguros e também se criou um novo mercado para as empresas seguradoras, do qual a sua firma detém cerca de 25% do total. Temos menos de três milhões de trabalhadores segurados, num universo de 33 milhões de pessoas com carteira assinada", analisa.
Para Zanzini, da Mapfre, a expectativa também é de novos negócios na esteira do PAC da habitação do governo Lula. "Na medida em que o governo incentiva a construção civil, setor pioneiro do Pasi, evidentemente ampliam-se bastante os horizontes desse mercado. Novos empreendimentos vão atrais mais mão-de-obra, que por sua vez vai precisar de proteção e garantias", avalia Zanzini.
Nesses vinte anos não apenas os pedreiros e serventes da construção, mas os trabalhadores de todas as categorias foram inscritos no Pasi. As indenizações continuam sendo pagas em 24 horas, em qualquer lugar do país. Os benefícios foram aumentados com a inclusão da indenização de 50% do valor para morte da esposa e 25% em caso de morte de cada filho. Há também a indenização total para caso de acidentes de trabalho ou de doenças profissionais que impeçam o segurado de continuar trabalhando. Por fim, há a entrega de cestas básicas e cobertura de despesas funerárias para a família do segurado.
Nova parceria
A Asteca acaba de assinar acordo com a Federação das Indústrias de São Paulo (Fiesp), que vai recomendar o Pasi nos acordos dos seus 131 sindicatos patronais, que alcançam 140 mil empresas filiadas. A empresa também assinou contato, recentemente, com o Sindicato da Indústria do Açúcar e do Álcool de Minas Gerais, que recomendará a adoção do seguro nos acordos trabalhistas com as destilarias e usinas do estado, que têm mais de 80 mil funcionários.
Nesta semana, deverá ser assinado o acordo com a Confederação Nacional de Transportes (CNT), que aconselhará o mesmo procedimento nos acordos com mais de um milhão de motoristas, trocadores e demais funcionários de empresas de ônibus de todo o País.
(Gazeta Mercantil/Finanças & Mercados - Pág. 2)