quarta-feira, 1 de setembro de 2010

Efeito Rodoanel Sul estimula oferta e sobe preço do m2 em Diadema

31/08/10Diadema, SP


 Em Diadema, a 18 quilômetros do centro urbano da capital do estado, na Região do ABCD paulista, é marcante o efeito da construção do trecho Sul do Rodoanel sobre o mercado imobiliário. Bem posicionada no percurso para o Porto de Santos (que fechou o primeiro semestre com exportação recorde de 44,8 milhões de toneladas de grãos e de industrializados), e favorecida pela nova dinâmica de tráfego, Diadema vive demanda por novos endereços, tanto industriais, como residenciais. Em conseqüência, valoriza o preço do metro quadrado dos terrenos disponíveis.

Em relação à valorização, além do trecho Sul do Rodoanel há outro fator de peso. Diadema possui área de somente 30,65 km2, número bem próximo ao do perímetro da zona central da cidade de São Paulo (31 km2); e 5% da praticamente vizinha zona Sul paulistana - que totaliza 607 km2.

Não é exato dizer que em Diadema são escassos os espaços para novas construções. A densidade demográfica, de 12.6l9,2 habitante por km2 (na capital, 7.233,6 hab/km2) é um dos fatores a indicar que o município tem espaço para novos projetos, situação que não vai perdurar, conforme recentes dados da prefeitura local.

De acordo com a municipalidade, durante 2009 deram entrada ali, na média, dez projetos/mês, para a construção de prédios comerciais e industriais. Entre janeiro a julho deste ano, a média subiu para 20 projetos/mês. Para prédios residenciais, a média de projetos que deram entrada para aprovação, de dois ao mês durante o ano anterior, subiu para cinco nos setes meses de 2010.

Segundo as imobiliárias que operam na cidade, nas áreas industriais o preço do metro quadrado dobrou. Onde, há dois anos, o metro quadrado de área de terreno custava R$ 100, hoje está na faixa de R$ 200. Para áreas antes valoradas em R$ 250/m2, o preço atual é R$ 500/m2.
Modelos voltados ao segmento industrial - Fazer frente à topografia irregular da cidade e às restrições de zoneamento é um componente que pesa. Neste aspecto, a solução aparece na forma de condomínios industriais, construídos para locação de espaços.

Concentrador de logística e de serviços, os condomínios industriais em Diadema têm exemplos de sucesso. Irmão mais velho da tendência que agora se mostra por inteiro no município, o Condomínio Forjas, construído pela Retha, mantém ocupação plena desde o lançamento, há dez anos. A construtora encaminhou à prefeitura projeto para novo empreendimento do gênero, prevendo construí-lo até 2012.

Com igual apelo, a Racec Participações avança o processo para construir o Acta Casa Grande. Há quem, ao invés de construir, prefere recuperar edifícios existentes, como fez a Papaiz, que investiu R$ 30 milhões para readequar espaços anteriormente ocupados por fábricas e implantar o Centro Industrial e Comercial Angela Papaiz, totalmente absorvido por locações desde 2009.

A investida no segmento residencial - No segmento residencial, uma das construtoras a marcar presença em Diadema é a Sergus Engenharia, com produto em comercialização pela Coelho da Fonseca. No centro de Diadema, em terreno de 11 mil m2, lança uma Chácara (nome do condomínio) vertical, acalentando a esperança de que os futuros condôminos cuidarão bem do pomar, para saborear frutas colhidas bem à porta de casa.

A Sergus não é de brincar em serviço e nem de dar ponto sem nó. Construtora séria e bem-sucedida, discreta nas ações e eficiente nas realizações, tem como prática decidir por um empreendimento somente depois de muito estudar o mercado. Assim, seu modelo para Diadema tem grande chance de representar boa parcela do perfil do segmento residencial para a nova demanda da cidade: apartamentos com três dormitórios (um é suíte) e área útil de 68 m2.

FONTE: PORTAL R7.COM/ IMÓVEL WEB

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