terça-feira, 29 de novembro de 2011

Secretário de Desenvolvimento Urbano, Miguel Bucalem participa de reunião no Sindicato

Odil de Sá (Presidente Emérito Sciesp); Secretário Miguel Bucalem;
Alexandre Tirelli (Presidente Sciesp)
O Sindicato teve a honra de receber hoje, durante a reunião de diretoria, o secretário de Desenvolvimento Urbano de São Paulo, Miguel Luiz Bucalem. O secretário apresentou aos presentes o Plano São Paulo 2040, uma iniciativa da Prefeitura Municipal de São Paulo, liderada pela Secretaria Municipal de Desenvolvimento Urbano, e que tem o apoio de uma equipe técnica de especialistas por meio da Fundação de Apoio à Universidade de São Paulo. O objetivo do Plano é construir uma Visão Estratégica de longo prazo para o município de São Paulo, com análises e proposições focando um horizonte temporal para o ano de 2040 e terá objetivos intermediários para 2025.

O slogan “A cidade que queremos” revela a intenção da prefeitura em aprimorar o Plano junto ao o poder público, cidadãos, empresas e organizações, para que todos os setores possam contribuir com a transformação da cidade.

O seu objetivo é orientar uma ampla transformação da cidade, apontando para novas formas de organização social, econômica, urbana e ambiental, que se reflitam em melhores condições de vida para a população da Cidade. Procura, ainda, indicar caminhos para São Paulo reforçar a sua presença no contexto das grandes cidades mundiais, através do aprofundamento das funções de articulação entre a economia a brasileira e a economia internacional. Para tanto, o Plano oferece um referencial geral a partir do estabelecimento de uma Visão do Futuro Desejado para a cidade.

Diretores do Sindicato

Bucalem ressaltou os benefícios que, uma vez executado, o Plano São Paulo 2040 traria para o setor imobiliário, tendo em vista que ele é baseado em alguns eixos estratégicos, entre eles: desenvolvimento urbano, melhoria ambiental e oportunidade de negócios.

Como cidadão, você pode participar do Plano respondendo o questionário da Consulta Pública, no link abaixo:


Também há um Fórum aberto para discussão aberta. Para participar, acesse o link:




segunda-feira, 28 de novembro de 2011

Coluna Insitucional: Sindicato dos Corretores de Imóveis comemora o 69º aniversário


Autoridades no 69º Aniversário do Sindicato
O Sindicato dos Corretores de Imóveis no Estado de São Paulo celebrou no último dia 24, no Instituto de Engenharia, o seu 69º aniversário, os 13 anos de fundação da EBRAE (Escola Brasileira de Ensino à Distância) e 9 anos de atividade da UniSciesp (Universidade Corporativa do Sciesp). O evento contou com a presença de representantes das principais entidades do mercado imobiliário e autoridades dos poderes executivo, legislativo e judiciário.


Na ocasião, o Sindicato homenageou grandes personalidades que contribuíram para o fortalecimento e desenvolvimento da categoria e da sociedade. Dentre as homenagens, o Coronel Álvaro Batista Camilo, Comandante-Geral da Polícia Militar do Estado de São Paulo foi condecorado com a Medalha “O Conciliador”.

Comandate Geral da PM Coronel Alvaro Batista Camilo
 Durante a cerimônia, foi entregue o Título de Consultor Imobiliário para os corretores de imóveis que investem permanentemente no conhecimento profissional. As homenagens prosseguiram com o título “Corretor Emérito”, destinado aos corretores de imóveis que tenham alcançado o reconhecimento entre seus pares e da sociedade por colaborar para o fortalecimento da categoria. Elbio Fernández Mera, Pres. do Conselho da Fernandez Mera Negócios Imobiliários, ao receber o título prestigiou os corretores e as autoridades presentes com um discurso motivador.
Yvone e Tácito Bárbaro

O Sindicato não poderia deixar de prestar homenagem póstuma a Paschoal Bárbaro Neto, corretor de destaque e diretor da entidade. Seus filhos, Yvone e Tácito Bárbaro, receberam a homenagem das mãos do Presidente do Conselho Consultivo, Clóvis Cesar da Rocha e Adauto Rocchetto, Pres. Da ADESG São Paulo, e emocionaram a plateia com os agradecimentos.


Rosangela Martinelli representou as mulheres da categoria ao ser homenageada com o Título Corretor Emérito. Corretora de imóveis, advogada e educadora, recebeu o Título entregue pela Tesoureira Geral do Sindicato, Isaura Santos e o presidente da entidade. Rosangela sensibilizou a plateia com suas considerações e agradecimentos especiais à família e aos corretores de imóveis que auxiliaram sua trajetória profissional.
Início da contagem regressiva para o XXIV CONACI
Joaquim Ribeiro - Vice-presidente do Sciesp,
 Antonio Moser - Pres. Sindimóveis Santa Catarina e
 Alexandre Tirelli - Pres. Sciesp

 
Em seu discurso, o Presidente Alexandre Tirelli ressaltou a positividade do mercado brasileiro em relação às outras economias internacionais, destacando o crescimento do poder econômico local e as inúmeras possibilidades de negócios para os corretores de imóveis. O presidente agradeceu as autoridades presentes e iniciou a contagem regressiva para a realização do XXIV Conaci (Congresso Nacional dos Corretores de Imóveis), que será sediado na capital paulista em 2012.


quarta-feira, 16 de novembro de 2011

Notícia: No lugar do feeling entra o conhecimento

Fonte: Tribuna da Bahia

As mudanças experimentadas pelo mercado imobiliário, com a abertura do crédito para os consumidores em grande escala, trouxeram modificações importantes para o planejamento e desenvolvimento de novos empreendimentos imobiliários. Um público consumidor mais exigente, diante de uma oferta volumosa, criação de vetores de expansão da cidade e de novos bairros planejados demandam um conhecimento do mercado mais apurado.

Ou seja, materiais e técnicas construtivas avançadas, comportamento do consumidor em face de sua capacidade financeira e velocidade suficiente para não ser ultrapassado pelo concorrente.

Embora faltem estudos sobre a taxa de sucesso ou de insucesso de empreendimentos imobiliários, nos deparamos às vezes com concepções de empreendimentos cuja ideia, embora defendida com vigor e entusiasmo, não responde o que apontam as pesquisas de mercado. Às vezes a ideia pode até ser boa, mas o mercado não responde à altura, ou seja, houve uma superestimação do produto, ou talvez a localização do terreno não corresponda à expectativa estimada para a comercialização do empreendimento.

É indispensável o conhecimento técnico, através de pesquisa, do comportamento do público-alvo, para quem se destina o empreendimento, bem como da área onde ele será erguido. Expectativa quanto ao desejo de ter uma moradia com determinados atributos pode não combinar com a renda do consumidor e nem com o preço do terreno, dado que a região pode ser carente de áreas com viabilidade de negócio.

Esse é um ponto importante no desenvolvimento de empreendimentos imobiliários. O tão decantado feeling do passado, decididamente, desapareceu. É fundamental que haja, na hora da tomada de decisão da incorporação imobiliária, as premissas básicas que norteiam o casamento entre terreno e produto, do contrário o esforço de consecução do negócio pode ficar seriamente abalado.

Não há mais espaço para o comprador se adequar ao produto. No passado, quando a demanda era fraca, bem como a oferta, bastava apontar para determinado lugar e erguer o empreendimento. Sem concorrência, devido às dificuldade de se empreender, o consumidor praticamente ficava refém das poucas oportunidades que lhe eram oferecidas pelos incorporadores imobiliários.

Hoje o terreno demanda um produto compatível com aquilo que o mercado espera, não é possível colocar um produto excelente ou um produto de baixo nível num determinado terreno. Há de se ter um empreendimento com arquitetura arrojada num terreno que dê resposta condizente com a equação financeira do negócio e com a expectativa e renda do público-alvo.

Ou seja, há de se buscar na fase de desenvolvimento do planejamento do produto responder a perguntas capitais, tais como: onde vou colocar o meu produto, para que público-alvo e a que preço? Porém, a obtenção dessas respostas deixou de ser um mero exercício de ideias e sim de conhecimento e pesquisa de mercado, por profissionais qualificados.

Migração de renda dos consumidores, novas expectativas de vida, novos hábitos adquiridos, mobilidade social no seio das diversas categorias de profissionais, que formam o público a ser atingido, equação econômico-financeira do produto, envolvendo o terreno, e estratégia de marketing, formam o pool a ser estudado no lugar do feeling do negócio.

quarta-feira, 9 de novembro de 2011

Inserção Cultural - Novembro

Corretor de imóveis junte-se ao seu Sindicato para mais um dia de enriquecimento cultural. Faremos uma visita monitorada à exposição Plano Real. Os visitantes irão acompanhar dezoito anos de acontecimentos, partindo do dramático cenário econômico vivido pelo Brasil no início dos anos 80 até a estabilização econômica iniciada com o Plano Real em de 1994.

Garanta sua inscrição, as vagas são limitadas! Para se inscrever, ligue (11) 3889-5899 ramal 530 ou envie um e-mail para agendacultural@sciesp.org.br com nome completo, RG e telefone.

A inscrição é solidária, mediante doação de brinquedo, em benefício das crianças da Associação Maria Helen Drexel. Transporte incluso.

Data: 17/11/11
Local de saída: Sede Social Sciesp. Rua Pamplona, 1200, 1º andar - auditório.
Horário de saída: 15h
Traje: Esporte

terça-feira, 8 de novembro de 2011

Artigo: A difícil missão voltada à valorização dos grandes centros degradados

Por Reinaldo Bressani
1º Secretário Geral do Sindicato



A omissão, pela falta de uma intervenção governamental sistemática, pelas sucessivas gestões de governos que se furtaram ao rigor e à seriedade, a eles impostas constitucional e moralmente, quanto à condução do problema do uso e ocupação do solo urbano, vem agora atentando contra o que poderíamos chamar de processo de enobrecimento urbano (gentrificação).
Daí, como consequência da total falta de um gerenciamento adequado ao planejamento urbano voltado apenas e tão somente à condição de “regulador” do urbanismo, ações de efeitos transversos, maculadas quando aos seus propósitos sociais, transformam-se em medidas agravantes do problema e, ao final, se revestem de agentes de fomento da degradação dos grandes centros urbanos.

E quanto mais acentuado o problema, mais difícil a solução, pois que, em decorrência, agrava-se, ao lado da própria degradação devido ao uso e ocupação irregular do solo urbano, também a degradação social de sua população.

Em razão disso, quando algum gestor público, ainda que voltado a atender exclusivamente aos interesses da função social do uso do solo, por mais seriedade que demonstre na tentativa de sanar o problema, buscando a recuperação e o enobrecimento de determinada região degradada, ele terá certamente opositores ferrenhos, armados principalmente de argumentos fundados com fortes apelos sociais, quais: caráter excludente e privatizador de seu projeto; estratégia voltada a beneficiar interesses do mercado imobiliário; violência contra os direitos humanos; etc.

Lamentavelmente, essa sequência de políticas viciadas, perpetradas sistematicamente através dos tempos, cria uma aura fortíssima de descrédito capaz se abalar qualquer ação bem intencionada...Mesmo porque, em se tratando de ação política, jamais se poderá ter plena certeza quanto aos seus reais propósitos.