segunda-feira, 31 de janeiro de 2011

Setor de construção civil prevê expansão para 2011

DE SÃO PAULO

Os empresários da construção civil apontaram uma expansão do nível de atividade no setor em dezembro, que deve continuar pelo primeiro semestre de 2011, de acordo com uma sondagem da CNI (Confederação Nacional da Indústria) divulgada nesta segunda-feira.

A pesquisa revela que essa expansão ocorreu de forma desigual, puxada principalmente pelas grandes empresas e pelo segmento de construção de edifícios. Executivos das empresas de menor porte, ou ligados à infraestrutura relataram queda no nível de atividade entre novembro e dezembro.

Para os próximos seis meses, os empresários mantém o otimismo, porém num nível abaixo do detectado pela pesquisa de um ano atrás. O índice de expectativas quanto ao nível de atividade, medido pela CNI, atingiu 61,9 pontos em janeiro deste ano, ante 70,6 pontos em janeiro de 2010.

Pela metodologia dessa pesquisa, qualquer leitura acima dos 50 pontos indica expansão.

A sondagem da CNI indica que os empresários enxergam dificuldades no quesito mão de obra, que atrapalham o crescimento do setor.

"Enquanto o item 'elevada carga tributária' perde importância (...), a falta de trabalhador qualificado foi assinalada por 68,4% das empresas", relata a CNI, no relatório.

Ainda assim, as respostas dos empresários à Confederação apontam que a demanda por novos trabalhadores cresceu no último trimestre de 2010. O índice que mostra a evolução do número de empregados bateu a marca 53,7 pontos em dezembro. Mais uma vez, as grandes empresas foram o destaque: as respostas pelos executivos desse segmento somaram 58,2 pontos.

A Sondagem da CNI é elaborada a partir de uma amostra de 375 empresas, desde as companhias de menor porte (186) até as grandes (49). O período de coleta das respostas foi feito entre 3 e 20 deste mês.

sexta-feira, 28 de janeiro de 2011

Inflação do aluguel acelera com atacado e varejo em alta

Taxa, muito usada no cálculo de reajustes de aluguel, acumula até janeiro aumento de 11,50% em 12 meses

28 de janeiro de 2011
8h 11

Alessandra Saraiva, da Agência Estado

RIO - A inflação medida pelo IGP-M subiu 0,79% em janeiro deste ano, após apresentar alta de 0,69% em dezembro do ano passado. A informação foi anunciada nesta sexta-feira, 28, pela Fundação Getúlio Vargas (FGV).

A taxa mensal ficou dentro das estimativas dos analistas do mercado financeiro consultados pelo AE-Projeções, que esperavam um resultado entre 0,68% e 0,88%, mas foi superior à mediana das projeções (0,75%).

A FGV anunciou ainda os resultados dos três indicadores que compõem o IGP-M de janeiro. O IPA-M subiu 0,76% no primeiro mês do ano, após apresentar alta de 0,63% em dezembro. Por sua vez, o IPC-M apresentou alta de 1,08% este mês, em comparação com a elevação de 0,92% em dezembro. Já o INCC-M registrou elevação de 0,37% em janeiro, após subir 0,59% em dezembro.

A taxa acumulada do IGP-M é muito usada no cálculo de reajustes de aluguel. Até janeiro, o indicador acumula aumento de 11,50% em 12 meses. O período de coleta de preços para cálculo do IGP-M de janeiro foi do dia 21 de dezembro a 20 de janeiro.

Setor agrícola

A inflação no setor agrícola ganhou força no atacado. Os preços dos produtos agrícolas subiram 1,27% em janeiro, em comparação com a alta de 1,15% em dezembro, no âmbito do IGP-M. De acordo com a fundação, ainda no atacado, os preços dos produtos industriais também aceleraram, com aumento de 0,57% em janeiro, em comparação com a elevação de 0,44% em dezembro.

Dentro do Índice de Preços por Atacado segundo Estágios de Processamento (IPA-EP), que permite visualizar a transmissão de preços ao longo da cadeia produtiva, os preços dos bens finais subiram 0,08% em janeiro, em comparação com a queda de 0,46% em dezembro. Por sua vez, os preços dos bens intermediários registraram aumento de 0,78% em janeiro, após apresentarem taxa positiva de 0,83% em dezembro. Já os preços das matérias-primas brutas apresentaram alta de 1,50% no primeiro mês do ano, em comparação com o aumento de 1,66% em dezembro.

Atacado

A inflação atacadista apurada pelo IPA-M acumula em 12 meses alta de 14,18% até janeiro segundo informou a Fundação Getúlio Vargas (FGV). Hoje, a FGV anunciou o IGP-M de janeiro - sendo que o IPA-M representa 60% do total do IGP-M.

De acordo com a fundação, os preços dos produtos agrícolas acumulam aumento de 27,02% em 12 meses no âmbito do IGP-M. Já os preços dos produtos industriais registraram elevação de 10,14% em 12 meses.

Dentro do Índice de Preços por Atacado segundo Estágios de Processamento (IPA-EP), que permite visualizar a transmissão de preços ao longo da cadeia produtiva, os preços dos bens finais subiram 6,26% em 12 meses até janeiro. Por sua vez, os preços dos bens intermediários tiveram aumento de 8,16% em 12 meses. Já os preços das matérias-primas brutas acumularam elevação de 35,66% em 12 meses, até janeiro.

A FGV informou ainda que, entre os produtos pesquisados no atacado, as altas de preços mais expressivas em janeiro dentro do IGP-M foram registradas em café em grão (9,30%); algodão em caroço (9,42%); e milho em grão (2,89%). Já as mais expressivas quedas de preço, no atacado em janeiro, foram apuradas em carne bovina (-5,17%); feijão em grão (-15,38%); e bovinos (-1,62%).

Varejo

No varejo, a inflação junto ao consumidor medida pelo IPC-M acumula alta de 6,18% em 12 meses até janeiro, segundo informou a Fundação Getúlio Vargas (FGV). Hoje, a FGV anunciou o IGP-M de janeiro - sendo que o IPC-M representa 30% do total do IGP-M.

Segundo a FGV, a aceleração na taxa do IPC-M, de dezembro para janeiro (de 0,92% para 1,08%) foi influenciada principalmente por taxas de inflação mais intensas em quatro das sete classes de despesa pesquisadas. É o caso de saúde e cuidados pessoais (de 0,48% para 0,53%); educação, leitura e recreação (de 0,42% para 2,75%); transportes (de 0,57% para 1,94%); e despesas diversas (de 0,44% para 0,95%).

Já as três classes restantes apresentaram desaceleração de preços. É o caso de alimentação (de 1,96% para 1,47%); habitação (de 0,43% para 0,22%); e vestuário (de 0,87% para 0,35%). Ao analisar a movimentação de preços no âmbito dos produtos pesquisados, a FGV informou que as altas de preço mais expressivas no varejo, no IGP-M de janeiro, foram registradas tarifa de ônibus urbano (3,89%); tomate (37,65%); e curso de ensino fundamental (5,96%). Já as mais expressivas quedas de preço foram apuradas em limão (-25,22%); feijão carioquinha (-16,33%); e passagem aérea (-8,06%).

Construção civil

A inflação na construção civil medida pelo INCC-M acumula alta de 7,42% em 12 meses até janeiro, segundo informou FGV. Hoje, a FGV anunciou o IGP-M de janeiro - sendo que o INCC-M representa 10% do total do IGP-M. De acordo com a fundação, a desaceleração de preços no setor, medida pela taxa do INCC-M, de dezembro para janeiro (de 0,59% para 0,37%), foi influenciada por perda de força na inflação da mão de obra (de 1,08% para 0,32%) no mesmo período.

Entre os produtos pesquisados na construção, a FGV informou que as altas de preço mais expressivas no setor foram registradas em vale transporte (4,87%); condutores elétricos (4,11%); e taxas de serviços e licenciamentos (2,85%). Já as mais expressivas quedas de preço foram apuradas em vergalhões e arames de aço ao carbono (-1,20%); metais para instalações hidráulicas (-0,15%); e tubos e conexões de ferro e aço (-0,17%).

quinta-feira, 27 de janeiro de 2011

Expectativas para 2011 é tema de Encontro Imobiliário

Da Assessoria de Imprensa do Sciesp

A UNISciesp abre o mês de fevereiro com o primeiro Encontro Imobiliário do ano. O auditório do Sindicato receberá no dia 1º às 19h30 o presidente do Creci- SP (Conselho Regional de Corretores de Imóveis do Estado de São Paulo) e vice-presidente do Cofeci (Conselho Federal dos Corretores de Imóveis), José Augusto Viana Neto que discorrerá sobre “As expectativas da profissão para 2011”.

Os Encontros Imobiliários são promovidos semanalmente no auditório do Sindicato e os corretores de todo Brasil podem acompanhar ao vivo pela TV O Corretor no site www.sciesp.org.br, visualizar os encontros anteriores e ainda assistir entrevistas com personalidades do mercado imobiliário.

Para o próximo dia 8, o tema será “Dicas para um campeão em vendas” com o Coordenador de Negócios Imobiliários da FAAP, Eduardo Coelho Pinto de Almeida. Participe da programação que o Sciesp preparou especialmente para você corretor.
 
Mais informações pelos telefones abaixo ou mande e-mail: inscrições@sciesp.org.br

quarta-feira, 26 de janeiro de 2011

Nova Lei do Inquilinato completa um ano em vigor

Da Assessoria de Imprensa
No último dia 25, completou um ano que entrou em vigor as alterações da Lei do Inquilinato, que trouxeram as inovações que deixaram a relação entre o locador e inquilino mais segura, consequentemente também para o corretor que faz a intermediação imobiliária e administração locatícia.
 
De acordo com um dos relatores da lei do inquilinato, o advogado e corretor de imóveis Márcio Bueno, o proprietário fica mais protegido em relação ao inquilino mau pagador, traz mais rigor com os inadimplentes, agilidade com os despejos e facilita a procura pelo fiador. “As alterações vieram para facilitar a vida de todos os envolvidos e agilizar os processos de despejo”, afirmou.
 
Bueno ressaltou que a alteração vale também para os contratos antigos e em relação às ações de despejo o judiciário economizou de dois a três meses em seus processos.
 
Uma das grandes dificuldades para a locação de imóveis era a de encontrar um fiador. Com as mudanças, a busca pela garantia ficou mais acessível, pois o fiador poderá se exonerar de suas responsabilidades ao final do contrato ou ainda, com a substituição do inquilino como é o caso na separação de casais. Anteriormente às novas regras o fiador ficava vinculado ao contrato durante todo o tempo em que o inquilino permanecesse no imóvel.
 
Assista na íntegra a entrevista concedida pelo especialista Márcio Bueno através da TV O Corretor, acessando do seu computador o endereço eletrônico http://www.sciesp.org.br/
 
O Sindicato disponibiliza de segunda à sexta-feira uma equipe de profissionais para orientar os corretores de imóveis, esclarecendo dúvidas sobre este assunto, e outros relacionados às transações imobiliárias e também o exercício da profissão.
 
Para mais informações ligue no telefone (11) 3889-5899 no ramal 534 ou mande um e-mail para jurídico@sciesp.org.br

sexta-feira, 21 de janeiro de 2011

Empresários fazem protesto

Laís Costa Marques
Da Redação/Gazeta Digital
Os comerciantes da Avenida Tenente Coronel Duarte (Prainha), articulam um movimento em protestos às desapropriações que deverão ocorrer na região em virtude da construção da terceira faixa destinada ao Bus Rapid Transit (BRT). Cerca de 50 locatários de imóveis na região se reúnem para estudar uma maneira de reivindicar mudança no traçado das obras ou indenizações. A partir de segunda-feira (24) a Prainha estará de luto para chamar a atenção da população.

A empresária Dilma Gaião, proprietária da Utilíssima, questiona o futuro de sua empresa e até de seus funcionários, que estão assustados com a possibilidade de ficarem sem emprego. Segundo a empresária, os proprietários dos imóveis nada podem fazer e eles, os locatários, não têm para onde ir caso sejam despejados. "Como é que vou me instalar, de uma hora para outra, em outro ponto. Cuiabá não tem locais disponíveis e minha clientela está formada nesta região, foram quase 5 anos para ter lucro".

A proprietária da papelaria Coxipó Marilene Guimarães, que há 25 anos está no local, diz que é preciso encontrar uma alternativa que contemple a todos. "Sou a favor do desenvolvimento, desde que isso não signifique o fechamento de empresas e o desemprego de muitos". Marilene possui na unidade da Prainha 25 funcionários e paga em torno de R$ 6,5 mil de aluguel. A proprietária do imóvel, diz a empresária, está preocupada com a situação e planeja vir à Capital para ter mais informações sobre assunto.

A comissão de empresários se reuniu com o presidente da Agência Estadual para Execução dos Projetos da Copa do Pantanal (Agecopa), Yênes Magalhães, para expor a preocupação sobre o futuro das empresas. Segundo Magalhães, ainda não há o que se conversar porque os projetos só ficam prontos no fim deste mês e até lá não se sabe ao certo quais os locais a serem desapropriados. "Mesmo depois de definidos (os locais), será o secretário extraordinário de Estado para Assuntos da Copa e do Programa de Aceleração do Crescimento (PAC), Djalma Mendes, quem deverá realizar as negociações". Mendes foi procurado pela reportagem, mas não pode atender porque estava em reunião.

Em encontro com o governador Silval Barbosa (PMDB) durante a inauguração da sede da Agecopa nesta quinta-feira (20), os comerciantes ouviram que o "bem coletivo terá que prevalecer". Além dos antigos comerciantes, empresários que estão chegando na região estão questionando até a liberação do Alvará para a abertura do estabelecimento. Isso porque a autorização para este ano foi concedida e logo haverá desapropriações. Rocélio Rigo inaugura sua loja em duas semanas e está sem saber do futuro. "Como puderam me autorizar o investimento sendo que em breve vão me tirar daqui. Estou conversando com o proprietário do imóvel para decidir o que fazer". Hoje (21) os empresários locatários de imóveis se reúnem novamente. Na segunda-feira (24) as lojas estenderão uma faixa preta na fachada em protesto contra às desapropriações.

quarta-feira, 19 de janeiro de 2011

Movimento para isenção de IPI do Sindicato é pioneiro, diz Fenaci

Da Assessoria do Sciesp

O presidente da Fenaci (Federação Nacional dos Corretores de Imóveis) Carlos Alberto Schmitt de Azevedo destacou nesta semana como pioneira a iniciativa do movimento em forma de abaixo-assinado realizado pelo Sciesp que propõe a alteração do projeto de lei 8.989, acrescentando o inciso V para a isenção do IPI (Imposto Sobre Produtos Industrializados) na compra de automóveis para o exercício da profissão. “Esta iniciativa do Sindicato é memorável e pioneira no movimento sindical do país, pois vai de encontro com a vontade de muitos corretores há anos”, pontuou.

De acordo com Azevedo, o exemplo do Sindicato foi levado na última reunião do Conselho Deliberativo da Federação e sugerido para os demais sindicatos de corretores de imóveis de todos os estados brasileiros para que busquem o mesmo caminho do Sciesp.

Ele ainda frisou, que a aprovação do projeto trará reflexos na indústria automobilística com uma maior procura pelo produto e ainda com um aquecimento nas intermediações e incentivo de inserção de novos corretores no mercado imobiliário. “A indústria imobiliária ficará mais fortalecida porque terá condições de instrumentalizar o corretor de imóvel, desta forma vai dar mais uma ferramenta ao corretor gerando um maior volume de vendas e emprego.”

O Sindicato disponibiliza o abaixo-assinado para a participação de todos os brasileiros em sua sede social, nas Agências Regionais e ainda no site www.sciesp.org.br. Mais informações pelo telefone abaixo ou pelo e-mail juridico@sciesp.org.br

Índice que reajusta aluguel acumula alta de 11,33% nos últimos 12 meses

DE SÃO PAULO

A inflação mensurada pelo IGP-M (Índice Geral de Preços -- Mercado), usado como referência na maioria dos contratos de aluguel, desacelerou na segunda leitura de janeiro com variação de 0,63%, ante a alta de 0,75% no mesmo período de dezembro. No acumulado dos últimos doze meses, a variação registrada foi de 11,33%.

O IGP-M é calculado com base nos preços coletados entre os dias 21 do mês anterior e 20 do mês de referência. Os dados foram divulgados nesta quarta-feira pela FGV (Fundação Getulio Vargas).

O IPA (Índice de Preços ao Produtor Amplo) apresentou variação de 0,60%, no segundo decêndio de janeiro. No mesmo período do mês anterior, a variação foi de 0,77%. A taxa de variação dos bens finais avançou de 0,18% para 0,25%. A maior contribuição para esta aceleração teve origem no subgrupo alimentos in natura, cuja taxa passou de -8,68% para -0,45%.

A taxa de variação do grupo bens intermediários passou de 0,87%, em dezembro, para 0,57%, em janeiro. O destaque coube ao subgrupo materiais e componentes para a manufatura, cuja taxa passou de 1,21% para 0,63%.

O índice referente a matérias-primas brutas teve sua taxa de variação reduzida de 1,34% para 1,03%. Os itens que mais contribuíram para este movimento foram: aves (6,08% para 1,69%), suínos (4,18% para -6,97%) e soja (em grão) (2,56% para 1,14%). Em sentido oposto, destacam-se: minério de ferro (-3,43% para -1,48%), laranja (-3,02% para 8,60%) e café (em grão) (3,42% para 7,94%).

O IPC (Índice de Preços ao Consumidor) registrou variação de 0,85%, no segundo decêndio de janeiro, ante 0,81%, no mesmo período do mês anterior. Quatro das sete classes de despesa componentes do índice registraram acréscimos em suas taxas de variação, com destaque para os grupos: educação, leitura e recreação (0,36% para 1,54%) e transportes (0,51% para 1,24%). Nestas classes de despesa, as maiores contribuições partiram dos itens: cursos formais (0,00% para 2,26%) e tarifa de ônibus urbano (0,26% para 2,26%), respectivamente.

Também apresentaram acréscimos em suas taxas de variação os grupos despesas diversas (0,33% para 0,72%) e saúde e cuidados pessoais (0,49% para 0,51%). Nestas classes de despesa, vale mencionar o comportamento dos preços dos itens: mensalidade para TV por assinatura (0,26% para 1,67%) e artigos de higiene e cuidado pessoal (0,57% para 0,69%), respectivamente.

Em sentido oposto, apresentaram decréscimos em suas taxas de variação os grupos: alimentação (1,66% para 1,33%), habitação (0,39% para 0,23%) e vestuário (0,98% para 0,59%). Os itens que mais influenciaram a desaceleração destas classes de despesa foram: carnes bovinas (5,94% para -0,35%), aluguel residencial (1,02% para 0,16%) e roupas (1,32% para 0,68%), respectivamente.

O INCC (Índice Nacional de Custo da Construção) apresentou, no segundo decêndio de janeiro, taxa de 0,38%. No segundo decêndio de dezembro, a taxa foi de 0,51%. O índice relativo a materiais, equipamentos e serviços registrou variação de 0,34%. No mês anterior, a taxa havia sido de 0,11%. O índice que representa o custo da Mão de Obra registrou taxa de 0,43%, no segundo decêndio de janeiro. Na apuração referente ao mesmo período do mês anterior, o índice variou 0,94%.

terça-feira, 18 de janeiro de 2011

Uso do cartão de crédito reduz emissões de cheques sem fundo para menor percentual desde 2004

Marli Moreira


Repórter da Agência Brasil

São Paulo - A substituição crescente dos cheques pelos cartões de crédito levaram a uma queda expressiva nas devoluções desses documentos por falta de provisão do correntista, em 2010, segundo o Indicador Serasa Experian de Cheques Sem Fundo. Do total de pagamentos feitos com cheques (1,120 bilhão de documentos), 1,76% não tinha fundos, o correspondente a 19,7 milhões - o mais baixo nível desde 2004, quando a taxa atingiu 1,58%.

De janeiro a dezembro de 2009, foram devolvidos 2,15% dos cheques emitidos, um volume de 26,5 milhões de documentos sem fundo. No ano passado, o estado do Amapá liderou com 10,79%, enquanto São Paulo apresentou o menor índice de devolução (1,32%).

Por meio de nota, a Serasa informou que na análise dos economistas a redução “é resultado da preferência do consumidor por formas de financiamento com prazos mais longos que o pré-datado e com possibilidade de fazer pagamentos mínimos, como no cartão de crédito”.

Esses analistas apontaram que as devoluções cresceram apenas nos dois últimos meses do ano passado, período em que o consumidor evitou atingir o limite do cartão de crédito. Para o primeiro trimestre deste ano, os economistas da Serasa preveem maior risco de inadimplência com cheques em razão do aumento das despesas tradicionais dessa época: pagamento do Imposto Predial e Territorial e Urbano (IPTU) e do Imposto sobre a Propriedade de Veículos Automotores (IPVA) e despesas escolares.

Edição: Lílian Beraldo

segunda-feira, 17 de janeiro de 2011

Biblioteca Francisco Mesquita informatizada

A Biblioteca Francisco Mesquita, localizada na sede do Sindicato, inova em 2011 disponibilizando computadores de última geração com acesso ilimitado a internet para corretores de imóveis associados e alunos da Ebrae e UNISciesp.

Além desta novidade a biblioteca conta ainda com um acervo de obras de renomados autores relacionadas ao mercado imobiliário, grandes clássicos da literatura e principais periódicos.

Neste ano a biblioteca completa 20 anos de história. Na gestão do ex-presidente do Sciesp, Rubens Coelho em 1991, os profissionais da intermediação imobiliária envidaram esforços para a sua inauguração e prestar homenagem a um dos fundadores do jornal O Estado de São Paulo, o jornalista Francisco Mesquita, que com seu trabalho contribui para o desenvolvimento cultural da sociedade em geral.

Todos os investimentos realizados fazem parte dos novos projetos da atual diretoria que busca o desenvolvimento da categoria na área da cultura, educação e tecnologia. O Sciesp se preocupa em investir de forma permanente em ferramentas em prol dos profissionais da intermediação imobiliária, para que obtenham conhecimentos a favor da evolução profissional.

“A leitura e o constante aprendizado são fatores preponderantes para o sucesso profissional. Estamos convictos de que desta forma o profissional da intermediação imobiliária e as futuras gerações trilharão sempre um caminho de sucesso,” finaliza Alexandre Tirelli, presidente do Sciesp.

A biblioteca Francisco Mesquita funciona de segunda à sexta-feira das 12h às 21h. Dúvidas e sugestões mande um e-mail para biblioteca@sciesp.org.br

Quanto custa morar perto da faculdade e longe de casa

FONTE: R7.com
São Paulo - Depois de vencer as provas do vestibular, estudantes que ingressam em faculdades distantes das suas cidades de origem enfrentam a segunda batalha: encontrar acomodação. Nesta época do ano, cidades de São Paulo, como Piracicaba, São Carlos e outras tantas, em lugares que são sedes de faculdades e universidades concorridas têm, em média, aumento de 35% a 40% na demanda por locação de quitinetes, apartamentos e casas.

Antes de tudo, o estudante que procura acomodação deve estar seguro quanto ao tipo de moradia que o acolherá adequadamente. Para os que são disciplinados nas práticas do cotidiano, dividir a casa com outras pessoas é complicado, e pode trazer problemas que, acumulados, acabam até mesmo por interferir no bom aproveitamento dos estudos. Em alguns casos, a economia proporcionada pela divisão das despesas pode resultar em ônus para o conforto. Pesar cuidadosamente este tipo de implicação é o primeiro passo para evitar problemas futuros.
O segundo passo é avaliar, em conjunto com a família, qual o valor do aluguel que pode ser assumido, sem impactar o orçamento. Finalmente, chega a hora de procurar o imóvel. Recorrer às redes sociais é uma prática cada vez mais comum, em especial quando a opção é por moradia compartilhada.

Tássia Alves morou em quitinete durante quatro anos, e no último ano do curso de jornalismo em Campinas, SP, mudou para um apartamento. Para encontrar alguém com quem compartilhar as despesas, ela recorreu ao orkut. “Essas ferramentas de relacionamento online podem ser muito úteis na hora de procurar um lugar ou alguém para dividir um quarto, pois através delas podemos analisar o perfil das pessoas e saber se encaixa ao nosso”, conta.

Quem optou por dividir o apartamento com Tássia teve sorte, mas mergulhar nas redes sociais sem os devidos cuidados pode trazer complicações. Antes de detalhar informações pessoais e familiares para um desconhecido é altamente conveniente saber exatamente com quem se está negociando. Pode não tratar-se de veterano, nem de calouro.

Recorrer a uma imobiliária local tradicional diminui os riscos de surpresas desagradáveis, e também os desgastes da procura “às cegas”. No caso de compartilhamento, as imobiliárias têm vagas cadastradas, e condições de fornecer informações sobre o histórico de ocorrências - auxílio adicional para quem pretende compartilhar a moradia.

“Como a maioria dos jovens não conhece o município, o consultor de locação vai em companhia do cliente mostrando o caminho, apresentando a cidade, comentando sobre os benefícios de morar em determinado bairro”, explica André Luis de Souza Junior, proprietário da imobiliária Ato, localizada em Piracicaba, SP, cidade que sedia a Escola Superior “Luiz de Queiroz” (Esalq) e a Universidade Metodista de Piracicaba (Unimep), entre outras.

Souza Junior diz que a Ato procura manter vasta lista de opções de locação para estudantes, desde quitinetes até apartamentos e casas com três dormitórios, “todos localizados estrategicamente próximo às principais faculdades de Piracicaba”, garante.

Quanto à fiança locatícia, dificuldade é coisa do passado, diz Souza Júnior: “Sabemos que apresentar fiador é sempre um problema para qualquer estudante, pois a maioria vem de outras cidades, por isso trabalhamos em parceria com a Porto Seguro Aluguel e Sul América Capitalização, que asseguram a garantia locatícia, sem a necessidade de envolver outras pessoas”, explica.
Os principais bancos do país ofertam o seguro garantidor do aluguel, já adotado em todas as cidades brasileiras. A seguir, preços de locação em algumas das cidades paulistas onde estão sediadas as faculdades e universidades mais concorridas, no estado de São Paulo.

As variações de preço dependem do bairro de localização; do acabamento do imóvel, do estado de conservação e da disponibilidade de garagem. Quando se trata de casa com um dormitório, em algumas cidades, quando existe oferta, a grande maioria é nos fundos de residências habitadas, como ocorre em Campinas. Diferente é em São Carlos, onde a maioria das casas para locação é de unidades autônomas, porém a oferta é escassa para esse tipo de imóvel.

As práticas de mercado diferem. Por exemplo: em São Bernardo do Campo, os valores apontados incluem Imposto Predial e Territorial Urbano (IPTU), condomínio e água. Em São Carlos e na maioria das cidades, os valores não incluem o imposto, a taxa condominial e nem contas de consumo doméstico.

Em São José do Rio Preto, até onde a pesquisa chegou, não existe uma cultura de “imóveis para estudantes”. Para esta cidade, os valores informados na tabela acima são os praticados pelo mercado tradicional de locação.

sexta-feira, 14 de janeiro de 2011

Entregas da 1a fase do 'Minha Casa, Minha Vida' terminam em 2012

13 de janeiro de 2011
17h 21
VIVIAN PEREIRA - REUTERS

SÃO PAULO - Uma em cada quatro moradias contratadas dentro da primeira edição do programa do governo federal "Minha Casa, Minha Vida" foi entregue até o fim de 2010.

Do total de 1 milhão e 3 mil unidades contratadas de abril de 2009 a dezembro de 2010, 247.257 habitações foram entregues, conforme dados da Caixa Econômica Federal fornecidos à Reuters. Diante dos números, a expectativa é que a primeira fase do programa habitacional seja completamente concluída em 2012.

No último dia 29, o governo divulgou o balanço do "Minha Casa, Minha Vida", mas não detalhou quantas das unidades contratadas haviam sido concluídas e entregues.

O programa-- criado com intuito de reduzir o déficit habitacional do país e destinado a famílias com renda mensal de até 10 salários mínimos-- foi lançado no final de março de 2009 com subsídios de 34 bilhões de reais.

Na ocasião do lançamento, o então presidente Luiz Inácio Lula da Silva chegou a pedir que não fossem cobrados prazos para execução das obras.

"Vender é mais fácil que executar... Imóvel não é commodity e muitos desconhecem o processo construtivo", disse o presidente do SindusCon-SP, sindicato da construção civil, Sergio Watanabe.

Além do ciclo longo, a construção civil enfrenta gargalos burocráticos para aprovações e contratações antes do início efetivo da obra. Atualmente, o ciclo do setor vai de 12 a 24 meses, sem contar o período para regularização do imóvel, que pode chegar a 90 dias.

"O governo divulgou só os grandes números, ainda sem dados detalhados. Em linhas gerais, o programa foi positivo por trazer nova dinâmica ao setor, o que deve se perpetuar", afirmou a economista da FGV Projetos, divisão da Fundação Getúlio Vargas, Ana Maria Castelo.

Conforme estimativas do SindusCon-SP, as entregas do total de unidades contratadas na primeira etapa do "Minha Casa, Minha Vida" devem ser finalizadas em 2012, sendo que o maior volume ficará concentrado no último ano.

"Entregar mais de 200 mil unidades (até o fim de 2010) não é pouca coisa. Está dentro da normalidade se considerados os gargalos do setor", disse Watanabe.

A principal questão envolvendo metas, na visão do presidente do sindicato, está voltada às cotas que cada município tinha de contratar para a população que ganha até três salários mínimos.

"Nas grandes cidades, a meta para essa faixa de renda não foi cumprida, principalmente pelos valores estipulados para os imóveis, somados à escassez de terrenos adequados para construção", afirmou o presidente do SindusCon-SP.

Segundo Watanabe, o município de São Paulo, por exemplo, tinha cota de 75 mil unidades a contratar na etapa pioneira do "Minha Casa, Minha Vida", "mas provavelmente não fez nem 20 mil até três salários e é a cidade com maior déficit habitacional nominal do país".

Na capital paulista, o valor do imóvel estipulado pelo governo para essa faixa de renda é de 52 mil reais.

Em março de 2010, o governo federal apresentou o "Minha Casa, Minha Vida 2", com previsão de 2 milhões de moradias até 2014 e subsídios acima de 70 bilhões de reais. Três quintos das habitações serão destinadas a famílias com renda de até três salários mínimos por mês.

"A segunda fase (do programa) precisa ser aperfeiçoada para a produtividade aumentar... Isso inclui não só a discussão de valores, mas também a verticalização das construções", disse Ana Maria, da FGV projetos.


FONTE: ESTADAO.COM.BR

quinta-feira, 13 de janeiro de 2011

Universitários aquecem mercado imobiliário na região do Campus

Procura por imóveis cresce até 40% nesse período; dica para quem quer alugar um imóvel próximo as universidades é não deixar para última hora


Erica Rueda

Agência BOM DIA

Recém-formada, a professora de dança Carmelita Croce, que há seis anos veio de Botucatu estudar em Marília, está entre os responsáveis pelo aumento na busca por um imóvel para alugar perto do campus universitário. “Muita gente está procurando. Tem apartamento que fica vago em um dia e já é alugado novamente. Tem que ficar esperto já que aqui é mais barato”, diz Carmelita, que há duas semanas corre atrás de um lugar para morar.

Assim como a professora, a maioria dos estudantes que chegam a cidade procuram por apartamentos ao redor das faculdades. “Eles querem algo que fica próximo devido a locomoção e ao custo baixo. Facilita muito mais a vida deles”, explica Priscila Rodrigues da Silva, atendente de locação.

De acordo com a atendente, o movimento de estudantes na imobiliária começou a aumentar essa semana. “A tendência é que a partir da próxima o fluxo de pessoas seja ainda maior em razão da volta às aulas no início de fevereiro”. Ela diz que a procura já aumentou em torno de 40%.

Em relação a janeiro do ano passado, a demanda agora é grande mas a oferta pequena, conforme explica o atendente de locação Luís Henrique de Brito. Assim, a dica é não deixar a busca para a última hora. “Quanto mais rápido eles puderem dar uma olhada, melhor para escolher o imóvel com calma. Tem que prestar atenção na qualidade dos imóveis, localização e valores”, orienta.

quarta-feira, 12 de janeiro de 2011

Preços da habitação ficam 5% mais caros em 2010

Por: Gladys Ferraz Magalhães

11/01/11 - 15h19

InfoMoney


SÃO PAULO – Em 2010, os preços de itens de habitação ficaram 5% mais caros que um ano antes, segundo dados divulgados pelo IPCA (Índice de Preços ao Consumidor Amplo) do IBGE (Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística).

Dentre os itens que mais contribuíram para o aumento do grupo, estão o aluguel e o condomínio, que subiram 7,42% e 7,11%, respectivamente, no período analisado.

Considerando somente o mês de dezembro, na comparação com o penúltimo mês do ano passado, os itens de habitação ficaram 0,49% mais caros, com o aluguel residencial subindo 0,73% e o condomínio, 1,04%.

Cidades

No ano, os consumidores que sentiram mais os aumentos na habitação foram os de Belém e Curitiba, onde os preços aumentaram 9,15% e 7,42%. No mês, entretanto, as altas nos preços do grupo Habitação pesaram mais para os moradores de Belo Horizonte (0,91%) e Rio de Janeiro (0,81%), conforme é possível observar na tabela a seguir:





Variação de preços da Habitação


Capital               Dezembro       Acumulado do ano de 2010


Rio de Janeiro     0,81%                           6,22%


Porto Alegre       -0,04%                           3,13%


Belo Horizonte    0,91%                            3,56%
              
Recife                  0,66%                           -0,43%


São Paulo            0,51%                             5,04%


Distrito Federal   0,29%                            6,53%


Belém                  -0,72%                            9,15%


Fortaleza              0,55%                             5,37%


Salvador              0,16%                              5,10%


Curitiba               0,61%                              7,42%


Goiânia                0,39%                              4,44%


Nacional             0,49%                                 5%

Fonte: IBGE

terça-feira, 11 de janeiro de 2011

Veja em quais casos o imóvel está isento de IPTU em São Paulo

Por: Equipe InfoMoney


11/01/11 - 10h30

InfoMoney

SÃO PAULO - Todo começo de ano, os paulistanos recebem em casa o boleto para pagamento do IPTU (Imposto Predial Territorial Urbano). Neste ano, o documento começa a ser enviado pela Prefeitura de São Paulo no próximo dia 14. Alguns cidadãos, porém, têm isenção do imposto e devem ser notificados. Você sabe quem está livre do pagamento?

De acordo com a Lei 11.614/94, aposentados, pensionistas e beneficiários de renda mensal vitalícia têm isenção do imposto. Para poder contar com o direito, por sua vez, deve-se fazer pedido de requerimento anual, em formulário próprio, fornecido gratuitamente na Praça de Atendimento da Subprefeitura mais próxima*.

Além de estar nas condições acima, a pessoa não pode possuir outro imóvel no município, deve residir na construção isenta de IPTU, ter rendimento mensal que não ultrapasse três salários mínimos no exercício que se refere ao pedido e ter imóvel que não faça parte do seu patrimônio.

Caso tenha o pedido atendido e feito o recadastramento, o proprietário isento deve receber o comunicado sobre o benefício a partir desta terça (11).

Por atividade

Outro critério de isenção do IPTU é pela atividade a que se destina o imóvel. Entidades culturais estão neste grupo. A primeira solicitação de isenção deve ser feita na Prefeitura (Rua Pedro Américo, 32, Edifício Andraus - Centro) e as posteriores devem ser renovadas por meio de formulário específico fornecido no mesmo local.

Dentre os requisitos para o não-pagamento, está o fato de o imóvel ser integrante do patrimônio da entidade. Além disso, a entidade não deve distribuir parcelas de rendas a título de lucro, deve aplicar integralmente no país seus recursos na manutenção dos objetivos institucionais e manter escrituração de receitas e despesas em livros.

As sociedades amigas de bairros e agremiações desportivas, desde que o imóvel seja patrimônio da entidade ou usado exclusivamente como sede, também têm isenção, mediante requerimento de formulário na Prefeitura.

Outras isenções

Também estão isentos de IPTU imóveis usados para fins educacionais - cedidos em comodato ao município, Estado ou União -, da associação de ex-combatentes e que servem de moradia de ex-combatente ou viúva de soldados que lutaram na 2ª Guerra Mundial, imóveis destinados aos consulados e aqueles pertencentes ao patrimônio da CDHU.

Todos os imóveis com valor venal até R$ 73.850 também estão isentos, desde que não sejam terrenos. Também têm direito ao benefício os imóveis com valor venal acima de R$ 73.850 até R$ 97.857, usados apenas como residência e de padrão A, B ou C, dos tipos 1 e 2 – que, por sua vez, podem ser consultados em tabela anexa à lei 10.235/1986, disponível no site da prefeitura **. Neste casos, a não-cobrança é automática, calculada e concedida no lançamento para apenas um imóvel por proprietário.

Já nas residências acima de R$ 97.857 e abaixo de R$ 1195.175, haverá desconto de R$ 39.035 no valor venal, usado para o cálculo do IPTU, concedido automaticamente pela Prefeitura.

*www.prefeitura.sp.gov.br/cidade/secretarias/subprefeituras/subprefeituras/telefones_e_enderecos/index.php?p=8830

**ww2.prefeitura.sp.gov.br//arquivos/secretarias/financas/legislacao/Lei-10235-1986.pdf

segunda-feira, 10 de janeiro de 2011

Secretário da Habitação Silvio Torres assume a presidência da CDHU

Na presidência da Companhia, Silvio Torres pretende acelerar os programas de atendimento habitacional e investir na regularização de imóveis no Estado

Assessoria CDHU

O secretário Estadual da Habitação, Silvio Torres, assumiu hoje, 10 de janeiro, o cargo de presidente da Companhia de Desenvolvimento Habitacional e Urbano (CDHU). A posse ocorreu durante reunião do Conselho de Administração, que aprovou a indicação de seu nome para presidir a Companhia. Ele recebeu o cargo do presidente em exercício e Diretor Técnico, João Abukater Neto.

Silvio Torres ressaltou a responsabilidade que assume ao acumular, como seu antecessor, a Secretaria Estadual da Habitação e a CDHU. "Os problemas e as missões quer assumimos são bastante complexas. Temos a incumbência dada pelo governador Geraldo Alckmin de acelerar as obras e buscar atender à enorme carência habitacional do Estado. Para tanto, vamos dar seqüência aos principais projetos em andamento e também estreitar a parceria com os municípios para promover a regularização de núcleos habitacionais construir mais moradias populares". Ele citou, como exemplo, o Programa da Serra do Mar, além das ações de urbanização e remoção de favelas e cortiços, que merecerão o empenho da Companhia.

O novo Secretário Estadual da Habitação e presidente da CDHU foi prefeito de São José do Rio Pardo, deputado estadual e quatro vezes eleito deputado federal. Foi também presidente da Fundação CEPAM (Centro de Estudos e Pesquisas de Administração Municipal).

Alta no índice que reajusta contratos de aluguel estimula negociação

FOLHA DE SP
 
Os inquilinos brasileiros estão enfrentando aumentos salgados no valor dos aluguéis. O IGP--M (Índice Geral de Preços -- Mercado), que serve de referência para o reajuste da maioria dos contratos de locação no país, fechou 2010 com uma alta de 11,32%, a maior desde 2004.

A advogada da ProTeste Polyanna Carlos Silva explica que, se o reajuste pelo índice está previsto no contrato, o locador tem todo o direito de aplicar a taxa. A única opção é tentar negociar.

Silva lembra que, em 2009, o IGP-M teve variação negativa de 1,72%. Quem aceitou não reduzir o valor do aluguel naquela época terá um bom argumento para negociar neste ano, observa.

Como o início de ano é um período de muitos gastos extras, ela sugere também ao locatário que estiver com o orçamento apertado que negocie o adiamento ou o parcelamento do reajuste que seria aplicado já neste mês.

Se está previsto no contrato o reajuste, a mudança do valor é feita automaticamente. Por isso, quem quiser negociar precisa procurar o dono do imóvel ou a administradora com antecedência.

Antes disso, a ProTeste orienta o inquilino a pesquisar em sua região qual o valor cobrado por imóveis do mesmo padrão. Se o preço estiver acima da média, há mais chance de conseguir reduzir.

DIÁLOGO

O consultor de locação do Secovi-SP (sindicato da construção), Cícero Yagi, observa que o relacionamento entre inquilinos e proprietários tem melhorado bastante e que hoje há mais abertura para negociação.

"A cultura do diálogo se consolidou. Hoje, os conflitos são mais raros", afirma.

Apesar disso, ele lembra que a conjuntura é mais favorável aos donos de imóveis. Com a alta da renda, mais pessoas estão buscando casas para alugar sozinhas.

Ao mesmo tempo em que a demanda tem crescido, a oferta de imóveis para alugar diminuiu nos últimos anos em São Paulo. Segundo Yagi, 50% dos imóveis da capital paulista eram destinados à locação há 60 anos. Esse índice caiu para 20% em 2000.

Essa combinação de aumento da procura com queda dos imóveis disponíveis acaba pressionando os preços.

"Na época da inflação alta, o governo interferia no aluguel, o que levou muita gente a vender imóvel para investir no mercado financeiro. Hoje, com o aumento da demanda e a tendência de queda nos juros, as pessoas estão voltando a investir em imóveis."

A boa notícia para os inquilinos é que, após a forte alta de 2010, o IGP-M deve ter uma variação mais modesta neste ano. O mercado acredita que a taxa em 12 meses estará em 5,6% em dezembro.

sexta-feira, 7 de janeiro de 2011

'Minha Casa, Minha Vida' usa apenas 22% de verba do Orçamento

Gustavo Patu Sheila D'Amorim

Folha de SP/ DE BRASÍLIA

Uma das principais vitrines da campanha da presidente Dilma Rousseff, o programa habitacional "Minha Casa, Minha Vida" desembolsou no ano passado pouco mais de um quinto do total disponível no Orçamento.

Os dados, fechados ontem no sistema de acompanhamento dos gastos do governo, ajudam a dimensionar o atraso no cronograma oficial --no mês passado, o governo anunciou ter fechado 1 milhão de contratos de financiamento imobiliário, mas sem detalhes quanto ao andamento das obras.

Quando lançou o programa, durante a crise econômica de 2009, foi prometida a construção desse número de moradias, sem prazo definido. Segundo balanço obtido pela Folha, atualizado até 27 de dezembro, apenas 230 mil casas e apartamentos foram efetivamente entregues.

O desempenho do "Minha Casa" comprometeu os resultados totais do PAC (Programa de Aceleração do Crescimento), que reúne os investimentos considerados prioritários pelo governo.

Destinada a financiar a construção e a aquisição de moradias para famílias com renda de até R$ 4.650 mensais, a iniciativa foi contemplada com R$ 7,3 bilhões na lei orçamentária de 2010. Desse total, apenas R$ 1,6 bilhão (22%) foi gasto de fato.

O restante do PAC, composto majoritariamente por obras públicas em rodovias, ferrovias, portos, saneamento e urbanismo, teve taxa de execução de 82%. Com o "Minha Casa", a execução total caiu para menos de 70%.

Procurada pela Folha, a Caixa, principal agente do programa, afirmou que considera as metas cumpridas em razão das unidades contratadas, independentemente da execução orçamentária.

Embora tenha papel decisivo no programa, o dinheiro do Orçamento --ou seja, da arrecadação de impostos-- não é utilizado diretamente nos financiamentos para aquisição de moradias.

A maior parte dos recursos é repassada para bancos ou fundos públicos, para permitir a concessão de financiamentos com juros abaixo dos do mercado. Em outras palavras, são subsídios liberados em benefício dos tomadores de empréstimos, à medida que os contratos avançam.

A Caixa disse não ter dados disponíveis para avaliar a relação entre a baixa execução orçamentária e o estágio dos contratos.

O balanço obtido pela reportagem aponta que, até o dia 27, a contratação somava pouco menos de 940 mil moradias. As mais de 60 mil restantes, portanto, deveriam ser contratadas nos últimos quatro dias do ano.



quinta-feira, 6 de janeiro de 2011

Defesa Civil decreta alerta para deslizamento em 8 regiões de SP

Outras 17 regiões estão em estado de atenção. Medida faz parte de plano preventivo.

G1.com

A Defesa Civil decretou na manhã desta quinta-feira (6) estado de alerta para deslizamento em oito regiões de São Paulo. Na Zona Norte, estão as regiões do Jaçanã, Casa Verde e Pirituba. Na Zona Leste, São Mateus está em alerta. As regiões do Butantã e da Lapa (Zona Oeste), Ipiranga e M’ Boi Mirim (Zona Sul) também estão na lista de regiões com risco de escorregamento.

Outras 17 regiões estão em estado de atenção para deslizamento. Na Zona Norte, estão Perus e Santana. Já na Zona Leste estão Freguesia do Ó, Vila Prudente, Aricanduva, São Miguel Paulista, Penha, Cidade Tiradentes, Itaim Paulista, Ermelino Matarazzo, Guaianases, Itaquera. Na Zona Sul, estão as regiões de Jabaquara, Santo Amaro, Cidade Ademar, Parelheiros e Capela do Socorro.

A medida faz parte do Plano Preventivo de Defesa Civil que usa como base a previsão meteorológica feita pelo Centro de Gerenciamento de Emergências da Prefeitura de São Paulo.

Mapeamento do Rio aponta 18 mil imóveis em áreas de alto risco

Prefeito diz que objetivo é fazer obras de contenção e não reassentamentos.

Líderes comunitários serão capacitados por curso da Defesa Civil.

Carolina Lauriano Do G1 RJ

Um mapeamento das encostas do Rio, realizado pela Geo-Rio, aponta que cerca de 18 mil imóveis, de 117 comunidades, correm alto risco de deslizamento. O estudo, inédito na cidade, foi apresentado nesta quinta-feira (6) e mostra o levantamento geotécnico de 196 comunidades.

“Depois das chuvas de abril vieram várias indagações. A vida inteira a gente ouve que a Geo-Rio tem mapeamento, mas o mapeamento era pouco estruturado”, afirmou o prefeito do Rio, Eduardo Paes. Segundo ele, ainda não é possível identificar o número de famílias em risco, já que o mapameanto foi feito do alto, de helicóptero, com imagens aéreas.

Regiões com mais risco

O mapeamento, que utilizou novas tecnologias como levantamento a laser dos terrenos, teve início após as chuvas de abril de 2010 e foi concluído na última semana. A área mais crítica da cidade é o Maciço da Tijuca. Toda essa região foi mapeada, assim como as adjacências, o que abrange 52 bairros das Zonas Norte, Sul, Oeste e Centro do Rio.

As 10 regiões que mais correm risco de escorregamento em encostas, de acordo com o estudo são: Rocinha, com a estimativa de 1.655 imóveis em risco; Morro do Alemão, com 1.025 casas em risco; Morro do Borel (990); Barão, na Praça Seca (740); Morro do Urubu, em Pilares (545); Bispo, no Rio Comprido (480); Joaquim de Queiróz, no Alemão, (460); Morro dos Macacos, em Vila Isabel, (380); Morro do Vidigal (370); e o Morro da Formiga, na Tijuca (370).

O levantamento também engloba áreas formais da cidade, já que o Maciço da Tijuca tem acesso através de bairros como Cosme Velho, Laranjeiras, Humaitá, Jardim Botânico, São Conrado, Boa Vista, Barra da Tijuca e Santa Teresa. A prefeitura informou que nesses casos, por serem área particular, os proprietários do terreno em área de risco serão notificados a executar o projeto sugerido pela Geo-Rio.

O prefeito disse ainda que o mapeamento permite que a cidade tenha uma previsão mais adequada neste verão. “Vai permitir que a cidade faça políticas públicas mais sérias e faça com que a cidade, não imediatamente, mas que a gente possa parar de sofrer todo ano com aquilo que a cidade sofre, com pessoas morrendo em qualquer chuvinha”, disse Paes.

No estudo, o texto diz que são 21 mil imóveis em alto risco de deslizamento, porém a prefeitura afirmou que cerca de 3 mil dessas moradias já passaram por obras de contenção durante o ano de 2010 e já não correm mais riscos. Para o ano de 2011, estão planejadas obras em cerca de 2.500 moradias.

Estudo será entregue à Dilma

Paes ressaltou que essas famílias que correm risco de perder suas casas atualmente não serão necessariamente removidas. O principal objetivo, segundo o prefeito, é realizar obras para permitir que essas pessoas permaneçam em suas casas. “Se não tiver jeito, aí sim será feito o reassentamento”, afirmou.

Entretanto, já há previsão de reassentamento na comunidade do Chapéu Mangueira, no Leme, na Zona Sul. De acordo com Paes, um prédio será construído, através do projeto Morar Carioca, para famílias que estão desabrigadas. “Mas a absoluta maioria é de não reassentamento”, afirmou o prefeito.

Paes também disse que levará o estudo à presidente Dilma Rousseff para solicitar verbas para as novas obras. O valor, no entanto, ainda não foi definido.

Presidentes de associações terão novas responsabilidades

Nesta manhã, o prefeito se reuniu com 85 lideranças de 117 comunidades para entregar um relatório fotográfico da área de alto risco do local, um manual de orientação da Defesa Civil e ainda um celular para falar diretamente com a Defesa Civil e ainda receber alertas.

As mensagens avisarão sobre a previsão de chuvas e darão alerta de riscos de desabamento, para que os moradores sejam deslocados para pontos de apoio.

De acordo com a prefeitura, a partir da próxima semana mais de 1.200 pessoas, a maioria líderes comunitários, serão treinadas e capacitadas pela Defesa Civil.

Roberta Ferreira, presidente da associação de moradores do Morro do Borel, na Tijuca, Zona Norte do Rio, disse que está otimista com a nova responsabilidade. “Passei o perrengue dessas chuvas, no Borel foram 200 famílias desabrigadas. A gente tem que prevenir esses acontecimentos, vamos avisar com altos falantes e vamos nos preparar para quando a chuva vier não ter mortes”, afirmou.

Segundo ela, o Borel te 20 mil moradores. No período das chuvas de abril de 2010, três pessoas morreram em deslizamentos.

quarta-feira, 5 de janeiro de 2011

Venda de imóveis cresce 36,6% em nove meses no Grande ABC

Por: Equipe InfoMoney

04/01/11 - 14h33

InfoMoney



SÃO PAULO - As vendas de imóveis no Grande ABC, em São Paulo, cresceram 36,6% entre janeiro e setembro do ano passado, na comparação com o mesmo período de 2009.

De acordo com levantamento realizado pela Acigabc (Associação dos Construtores, Imobiliárias e Administradoras do Grande ABC), em parceria com o Secovi-SP (Sindicato da Habitação), nos nove primeiros meses de 2010, foram lançadas 6.124 unidades na região.

"A economia vive um momento muito bom, com aumento significativo das renda da população e diminuição do desemprego. Além disso, com o avanço da expectativa de vida e famílias com menos filhos, sobram mais recursos e o mercado consumidor fica cada vez mais forte", explicou o vice-presidente do interior do Secovi-SP, Flavio Amary.

Além disso, segundo Amary, hoje as pessoas procuram imóveis mais cedo. "Jovens casais conseguem juntar as rendas e comprar seu próprio imóvel. E há também muitas pessoas que preferem casar mais tarde, porém procuram apartamentos pequenos para morar sozinhas", disse o vice-presidente.

Expectativa

A expectativa é de que o mercado continue no mesmo ritmo nos próximos anos. "Para falar sobre o futuro do mercado imobiliário, deve-se analisar duas ciências: a economia e a demografia", afirmou Amary.

Para o presidente do Secovi-SP, João Crestana, somando as unidades lançadas no Grande ABC ao deficit habitacional existente no País, nos próximos 12 anos, deverão ser construídas entre 24 milhões e 25 milhões de moradias.

Entre os motivos do bom momento do setor, Crestana citou a facilidade de linhas de crédito e a melhora das condições sociais. "Nos últimos anos, cerca de 30 milhões de pessoas entraram para a classe média e a renda per capita aumentou", disse o presidente do Secovi-SP.

Grande ABC

O Grande ABC tem 2,5 milhões de habitantes e detém uma das maiores economias do Brasil.

De acordo com o IBGE (Insituto Brasileiro de Geografia e Estatística), a região tem o quarto maior PIB (Produto Interno Bruto) brasileiro, perdendo apenas para São Paulo, Rio de Janeiro e Brasília.

Câmara estuda proibir venda de vagas a pessoas de fora do condomínio

Por: Equipe InfoMoney


05/01/11 - 12h19

InfoMoney

SÃO PAULO – Os proprietários de imóveis residenciais ou comerciais podem ser proibidos de venderem suas vagas de garagem a pessoas de fora do condomínio em que moram.

A Câmara do Deputados analisa o Projeto de Lei 7803/10, do senador Marcelo Crivella (PRB-RJ), que trata sobre a questão. Pelo texto, entretanto, o aluguel das garagens poderá ser permitido, caso haja autorização na convenção de condomínio.

De acordo com informações da Agência Câmara, Crivella argumenta que a medida trará mais segurança, ao impedir que pessoas estranhas frequentem o prédio.

Processos

A proposta ainda será analisada pelas comissões de Desenvolvimento Urbano e de Constituição e Justiça e de Cidadania.